Depois do prêmio Dardos, fui indicado a um segundo selo, pelo Lucimauro (Lucimauro*Assembléia de Deus) a premiação "Butterfly Award: for the coolest blog I ever know" (para o blog mais legal que eu já vi). Agradeço de coração a esta indicação.
Na minha indicação a este prêmio, selo, cito blogs que, também têm um conteúdo saudável:
Práxis Cristã;
Point Rhema;
Sinergismo;.
Celebrai!;
Logo News;
Blog do JP;
Eliseu Antonio Gomes.
As regras para aceitar esta premiação:
1)Colocar este logo no seu blog;
2)Adicionar o link do blog que lhe ofereceu o prêmio;
3)Indicar no mínimo 7 outros blogs;
4)Adicionar no seu blog os links destes outros blogs que acabou de premiar;
5)Comunicar os premiados.
SEJA BEM VINDO. Este blog nasceu da vontade de poder compartilhar, pensamentos e reflexões sobre os acontecimentos atuais e a aplicação da Palavra de Deus a nossa vida.A escolha deste título para o meu blog, foi porque acredito que se não for para vivermos o Evangelho de Cristo conforme Ele viveu e ensinou, nada vale a pena. INDIQUE ESTE BLOG A MAIS ALGUÉM E DEIXE UM COMENTÁRIO JUNTO A MATÉRIA QUE PORVENTURA TENHA GOSTADO.
sábado, 11 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
O DRAMA DO SOFRIMENTO
Um dos livros mais antigos do mundo diz que “o homem nasce para as dificuldades, assim como as faíscas voam para cima”. (Jó 5:7).
Jamais estas palavras foram tão verdadeiras quanto hoje. O mundo todo está suspirando e sofrendo numa escala talvez desconhecida na história humana: os refugiados, os famintos, os “novos escravos”, os problemas psicológicos, os turbilhões emocionais, os casamentos desfeitos, as crianças rebeldes, o terrorismo, os reféns, as guerras e mais mil outras dificuldades que afligem todos os países do mundo. Não existe ninguém em canto algum, que esteja imune. Os ricos, os famosos, sofrem como os pobres e obscuros. Como disse o falecido ator Peter Sellers: “por trás da máscara de todos nós, palhaços, estão a tristeza e corações partidos”.
Parece que a raça humana, está se dirigindo para o clímax das lágrimas, mágoas e feridas acumuladas no decorrer dos séculos – o Armagedom!
O sofrimento é o destino comum das pessoas em toda a parte – tanto dos crentes quanto dos descrentes. Nós não buscamos tribulações deliberadamente na vida. Elas chegam. O sofrimento é um fato universal. Ninguém pode escapar das suas garras. A chuva cai sobre o justo e o pecador, diz o livro de Eclesiastes. Todos enfrentamos armagedons pessoais.
Algumas pessoas acreditam, erroneamente, que se tornar um cristão será um abrigo para as tempestades pessoais da vida. Uma história de muitos de nossos hinos religiosos rapidamente desfaz tal mito. Um grande número de nossos hinos e canções espirituais clássicos, foram compostos nas situações mais penosas da vida de seus autores.
Charlotte Elliot, escreveu “Assim como sou”, quando era uma inválida desamparada, Francês Ridley Havergal, autora de “Tome a minha vida” e muitos outros hinos, tinha uma saúde péssima. Fanny Crosby era cega e William Cowper tinha grande aflição mental, no entanto, apesar do sofrimento, nasceram lindas canções como “A salvo nos braços de Jesus” e “Deus age de uma maneira misteriosa”, respectivamente. Um livro muito amado por todos é o livro dos Salmos, onde muitos se identificam por achar nele consolo para a vida real. No entanto, muitos dos salmos foram escritos, durante períodos de crises pessoais e nacionais. O salmo 137, expressa a dor e a agonia de um povo banido de sua terra natal. Davi, o autor da maioria dos salmos, não só o herói que derrotou o gigante Golias, mas também um homem que viveu tristezas insuportáveis. Foi acusado injustamente de traição, obrigado a viver anos como fugitivo, dos seus filhos, sabe-se que alguns foram moralmente corruptos, alguns implacavelmente assassinados, um tentou um golpe de estado contra o próprio pai, outro morreu ainda bebê. Deus chamou Davi, de “um homem segundo o seu coração”. Embora fosse óbvio que Deus amava Davi, não o isentou do sofrimento.
Mesmo que nem sempre, possamos entender por que Deus permite que certas coisas aconteçam conosco, sabemos que Ele extrai o bem do mal, e o triunfo do sofrimento. Por isso, que uma das palavras que Deus mais repete na Bíblia é “não temas”. Saiba, que nada pode tocar o filho de Deus, sem Sua permissão. Então, temos que aprender tudo que Ele quer nos ensinar, utilizando todos os recursos de Deus ao nosso dispor e pedindo a Ele que faça com que tudo seja para o nosso bem e a Sua Glória. Descobri, que Deus nunca se esquece de nada. Ele conhece todas as coisas e se lembra do seu povo, de suas aflições, seus sofrimentos e de todas as suas necessidades. A única coisa que Ele esquece são os nossos pecados (Isaías 43:25).
Charles Spurgeon disse que o Senhor obtém seus melhores soldados nos píncaros da aflição. Segundo Merv Rosell, Deus podia ter deixado Daniel do lado de fora do covil do leão. Mas, Deus nunca prometeu-nos deixar de fora de situações difíceis. O que Ele prometeu foi acompanhar-nos em cada situação difícil e fazer com que saíssemos vitoriosos.
Jamais estas palavras foram tão verdadeiras quanto hoje. O mundo todo está suspirando e sofrendo numa escala talvez desconhecida na história humana: os refugiados, os famintos, os “novos escravos”, os problemas psicológicos, os turbilhões emocionais, os casamentos desfeitos, as crianças rebeldes, o terrorismo, os reféns, as guerras e mais mil outras dificuldades que afligem todos os países do mundo. Não existe ninguém em canto algum, que esteja imune. Os ricos, os famosos, sofrem como os pobres e obscuros. Como disse o falecido ator Peter Sellers: “por trás da máscara de todos nós, palhaços, estão a tristeza e corações partidos”.
Parece que a raça humana, está se dirigindo para o clímax das lágrimas, mágoas e feridas acumuladas no decorrer dos séculos – o Armagedom!
O sofrimento é o destino comum das pessoas em toda a parte – tanto dos crentes quanto dos descrentes. Nós não buscamos tribulações deliberadamente na vida. Elas chegam. O sofrimento é um fato universal. Ninguém pode escapar das suas garras. A chuva cai sobre o justo e o pecador, diz o livro de Eclesiastes. Todos enfrentamos armagedons pessoais.
Algumas pessoas acreditam, erroneamente, que se tornar um cristão será um abrigo para as tempestades pessoais da vida. Uma história de muitos de nossos hinos religiosos rapidamente desfaz tal mito. Um grande número de nossos hinos e canções espirituais clássicos, foram compostos nas situações mais penosas da vida de seus autores.
Charlotte Elliot, escreveu “Assim como sou”, quando era uma inválida desamparada, Francês Ridley Havergal, autora de “Tome a minha vida” e muitos outros hinos, tinha uma saúde péssima. Fanny Crosby era cega e William Cowper tinha grande aflição mental, no entanto, apesar do sofrimento, nasceram lindas canções como “A salvo nos braços de Jesus” e “Deus age de uma maneira misteriosa”, respectivamente. Um livro muito amado por todos é o livro dos Salmos, onde muitos se identificam por achar nele consolo para a vida real. No entanto, muitos dos salmos foram escritos, durante períodos de crises pessoais e nacionais. O salmo 137, expressa a dor e a agonia de um povo banido de sua terra natal. Davi, o autor da maioria dos salmos, não só o herói que derrotou o gigante Golias, mas também um homem que viveu tristezas insuportáveis. Foi acusado injustamente de traição, obrigado a viver anos como fugitivo, dos seus filhos, sabe-se que alguns foram moralmente corruptos, alguns implacavelmente assassinados, um tentou um golpe de estado contra o próprio pai, outro morreu ainda bebê. Deus chamou Davi, de “um homem segundo o seu coração”. Embora fosse óbvio que Deus amava Davi, não o isentou do sofrimento.
Mesmo que nem sempre, possamos entender por que Deus permite que certas coisas aconteçam conosco, sabemos que Ele extrai o bem do mal, e o triunfo do sofrimento. Por isso, que uma das palavras que Deus mais repete na Bíblia é “não temas”. Saiba, que nada pode tocar o filho de Deus, sem Sua permissão. Então, temos que aprender tudo que Ele quer nos ensinar, utilizando todos os recursos de Deus ao nosso dispor e pedindo a Ele que faça com que tudo seja para o nosso bem e a Sua Glória. Descobri, que Deus nunca se esquece de nada. Ele conhece todas as coisas e se lembra do seu povo, de suas aflições, seus sofrimentos e de todas as suas necessidades. A única coisa que Ele esquece são os nossos pecados (Isaías 43:25).
Charles Spurgeon disse que o Senhor obtém seus melhores soldados nos píncaros da aflição. Segundo Merv Rosell, Deus podia ter deixado Daniel do lado de fora do covil do leão. Mas, Deus nunca prometeu-nos deixar de fora de situações difíceis. O que Ele prometeu foi acompanhar-nos em cada situação difícil e fazer com que saíssemos vitoriosos.
domingo, 5 de outubro de 2008
CONVERTIDOS OU CONVENCIDOS?
Os americanos gostam muito de pesquisa de opinião. Recentemente um comentário sobre o livro: “O escândalo da consciência evangélica”, de Ronald Sider, no qual, a partir de dados estatísticos colhidos em pesquisas encomendadas aos institutos Gallup e Barna, além de levantamentos feitos por universidades, o autor traça um retrato da Igreja Evangélica nos Estados Unidos. E a conclusão é trágica. As pesquisas indicaram que o padrão de comportamento dos cristãos – não os nominais, mas aqueles que, afirmam ter nascido de novo e que participam regularmente de suas igrejas – não é em nada diferente daqueles que se declaram não-cristãos.
O índice de casos de divórcio e adultério e o uso de pornografia entre os adultos cristãos e os não-cristãos é o mesmo. O percentual de doações que os cristãos fazem em suas igrejas caiu ao mesmo tempo em que a renda per capita aumentou muitíssimo, o que mostra que o materialismo e o estilo de vida individualista entre eles não diferem muito do daqueles que se declaram sem religião. No grupo dos cristãos, a atividade sexual de adolescentes e jovens antes do casamento e o índice de doenças sexualmente transmitidas ficam apenas um pouco atrás do que a média nacional. Episódios de racismo, abusos e a violência doméstica também apresentam índices alarmantes entre o segmento que diz conhecer Jesus.
Diante destes dados, o referido livro, traz à luz a profunda hipocrisia do cristianismo e a completa irrelevância do testemunho da Igreja na América do Norte. Infelizmente, não temos pesquisas desta natureza aqui no Brasil, mas dá para arriscar, mesmo que empiricamente, dizer que nossa situação, não é nada melhor do que a deles No entanto, o problema maior, é um dado estatístico que aparece nessas pesquisas e diz que apenas 9% dos cristãos adultos e 2% dos cristãos adolescentes e jovens têm uma cosmovisão bíblica. Ou seja, quase 90% do chamado povo de Deus não interpretam a realidade, a cultura, o mundo, o trabalho, as relações, a sexualidade e outros aspectos da vida a partir de um fundamento bíblico – daí, não fica tão difícil entender porque os cristãos em nada diferem dos não-cristãos em seu testemunho ético e moral.
Minha preocupação, olhando para o cenário brasileiro, não é em relação a algum aspecto particular da conduta moral ou ética dos crentes, mas com a ausência de um fundamento bíblico, teológico e doutrinário para a vida e missão cristã. O marco inicial da vida cristã é nossa conversão a Cristo. Este é o evento que estabelece o ponto de partida da nova vida em Jesus. O apóstolo Paulo descreve tal evento com as seguintes palavras: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gálatas 2:20). É assim que ele resumidamente descreve o que aconteceu desde o dia em que o Salvador se revelou a ele no caminho de Damasco. Agora, Paulo reconhece que o “velho Saulo” já não vive mais, mas é Cristo que vive pelo poder do Espírito Santo nele. Trata-se de uma nova vida vivida agora pela fé e naquilo que Jesus fez por ele. Isto é o que chamamos de conversão.
Naquele momento em que o Senhor se revelou a ele, Paulo reconheceu que tudo que ele pensava ser certo, toda a sua religiosidade que fez dele um homem tão íntegro e responsável, na verdade estava levando-o para um caminho completamente oposto ao de Deus. Ele, que se julgava um grande amigo de Deus, fazendo o melhor que podia para preservar a pureza daquilo que cria ser a sua vontade, viu-se como um inimigo do Senhor ao ouvir de Cristo: “Sou Jesus, a quem você está perseguindo”.
Aquele encontro transformou radicalmente, e para sempre, a vida de Paulo. Ainda caído no chão, ouviu Jesus dizer a ele: “Agora, levante-se, fique em pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei”. Paulo ergueu-se para iniciar uma nova jornada, uma nova vida, uma nova missão. Depois de passar três anos na Arábia, ele volta para Jerusalém e inicia seu longo ministério, proclamando as boas novas do Evangelho de Cristo ao mundo.
Paulo tinha uma vida comum a muitas pessoas. Era um homem íntegro, zeloso e coerente com suas convicções, como alguns de nós. No entanto, quando Cristo se revelou como Filho de Deus e Salvador, ele se entregou completamente. As coisas velhas ficaram para trás; suas antigas ambições foram abandonadas, seus velhos princípios, valores e conceitos, também foram deixados para trás. Não era mais o mundo quem determinava o certo ou o errado, nem mesmo sua consciência tinha a última palavra – o que lhe importava era Cristo, sua palavra, sua cruz, sua ressurreição, sua vontade. Foi uma experiência que mudou a compreensão que Paulo tinha do mundo e dos seus valores, alterando radicalmente sua cosmovisão e estabelecendo novos paradigmas que iriam conduzir sua vida, seus valores, princípios e trabalho.
Temos perdido este conceito tão central e fundamental da conversão. Muitos não estão se convertendo a Cristo, mas sendo convencidos de uma religião. O Cristo que queremos servir não é mais aquele que se revela a nós, mas um que criamos a partir daquilo que nos interessa. A vida cristã não significa mais o “ser nova criatura”, mas permanecer sendo a mesma criatura, com um leve toque de verniz religioso. Não é mais a voz de fora que fala conosco, mas uma voz de dentro, um apelo nascido da vaidade, do medo, do egoísmo e dos desejos confusos e desordenados que povoam nossa natureza caída.
Precisamos recuperar o significado de dizer: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Precisamos voltar a viver pela fé no Filho de Deus, e não pelos impulsos da nossa natureza caída ou atraídos pelo fascínio de uma cultura que nega a cruz de Cristo.
O índice de casos de divórcio e adultério e o uso de pornografia entre os adultos cristãos e os não-cristãos é o mesmo. O percentual de doações que os cristãos fazem em suas igrejas caiu ao mesmo tempo em que a renda per capita aumentou muitíssimo, o que mostra que o materialismo e o estilo de vida individualista entre eles não diferem muito do daqueles que se declaram sem religião. No grupo dos cristãos, a atividade sexual de adolescentes e jovens antes do casamento e o índice de doenças sexualmente transmitidas ficam apenas um pouco atrás do que a média nacional. Episódios de racismo, abusos e a violência doméstica também apresentam índices alarmantes entre o segmento que diz conhecer Jesus.
Diante destes dados, o referido livro, traz à luz a profunda hipocrisia do cristianismo e a completa irrelevância do testemunho da Igreja na América do Norte. Infelizmente, não temos pesquisas desta natureza aqui no Brasil, mas dá para arriscar, mesmo que empiricamente, dizer que nossa situação, não é nada melhor do que a deles No entanto, o problema maior, é um dado estatístico que aparece nessas pesquisas e diz que apenas 9% dos cristãos adultos e 2% dos cristãos adolescentes e jovens têm uma cosmovisão bíblica. Ou seja, quase 90% do chamado povo de Deus não interpretam a realidade, a cultura, o mundo, o trabalho, as relações, a sexualidade e outros aspectos da vida a partir de um fundamento bíblico – daí, não fica tão difícil entender porque os cristãos em nada diferem dos não-cristãos em seu testemunho ético e moral.
Minha preocupação, olhando para o cenário brasileiro, não é em relação a algum aspecto particular da conduta moral ou ética dos crentes, mas com a ausência de um fundamento bíblico, teológico e doutrinário para a vida e missão cristã. O marco inicial da vida cristã é nossa conversão a Cristo. Este é o evento que estabelece o ponto de partida da nova vida em Jesus. O apóstolo Paulo descreve tal evento com as seguintes palavras: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gálatas 2:20). É assim que ele resumidamente descreve o que aconteceu desde o dia em que o Salvador se revelou a ele no caminho de Damasco. Agora, Paulo reconhece que o “velho Saulo” já não vive mais, mas é Cristo que vive pelo poder do Espírito Santo nele. Trata-se de uma nova vida vivida agora pela fé e naquilo que Jesus fez por ele. Isto é o que chamamos de conversão.
Naquele momento em que o Senhor se revelou a ele, Paulo reconheceu que tudo que ele pensava ser certo, toda a sua religiosidade que fez dele um homem tão íntegro e responsável, na verdade estava levando-o para um caminho completamente oposto ao de Deus. Ele, que se julgava um grande amigo de Deus, fazendo o melhor que podia para preservar a pureza daquilo que cria ser a sua vontade, viu-se como um inimigo do Senhor ao ouvir de Cristo: “Sou Jesus, a quem você está perseguindo”.
Aquele encontro transformou radicalmente, e para sempre, a vida de Paulo. Ainda caído no chão, ouviu Jesus dizer a ele: “Agora, levante-se, fique em pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei”. Paulo ergueu-se para iniciar uma nova jornada, uma nova vida, uma nova missão. Depois de passar três anos na Arábia, ele volta para Jerusalém e inicia seu longo ministério, proclamando as boas novas do Evangelho de Cristo ao mundo.
Paulo tinha uma vida comum a muitas pessoas. Era um homem íntegro, zeloso e coerente com suas convicções, como alguns de nós. No entanto, quando Cristo se revelou como Filho de Deus e Salvador, ele se entregou completamente. As coisas velhas ficaram para trás; suas antigas ambições foram abandonadas, seus velhos princípios, valores e conceitos, também foram deixados para trás. Não era mais o mundo quem determinava o certo ou o errado, nem mesmo sua consciência tinha a última palavra – o que lhe importava era Cristo, sua palavra, sua cruz, sua ressurreição, sua vontade. Foi uma experiência que mudou a compreensão que Paulo tinha do mundo e dos seus valores, alterando radicalmente sua cosmovisão e estabelecendo novos paradigmas que iriam conduzir sua vida, seus valores, princípios e trabalho.
Temos perdido este conceito tão central e fundamental da conversão. Muitos não estão se convertendo a Cristo, mas sendo convencidos de uma religião. O Cristo que queremos servir não é mais aquele que se revela a nós, mas um que criamos a partir daquilo que nos interessa. A vida cristã não significa mais o “ser nova criatura”, mas permanecer sendo a mesma criatura, com um leve toque de verniz religioso. Não é mais a voz de fora que fala conosco, mas uma voz de dentro, um apelo nascido da vaidade, do medo, do egoísmo e dos desejos confusos e desordenados que povoam nossa natureza caída.
Precisamos recuperar o significado de dizer: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Precisamos voltar a viver pela fé no Filho de Deus, e não pelos impulsos da nossa natureza caída ou atraídos pelo fascínio de uma cultura que nega a cruz de Cristo.
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