sábado, 21 de março de 2009

CAIO FÁBIO FALA SOBRE OS FALSOS PROFETAS



Neste vídeo de menos de 10 minutos, gravado em 2002, no Programa "E Tudo Mudou", na CNT, Caio Fábio começa respondendo uma pergunta sobre João Batista não ser Elias reencarnado e depois começa a falar sobre os falsos profetas. Particularmente gostei da forma bíblica como ele abordou o assunto. Responde dúvidas que sempre são feitas como: "O fulado de tal é um picareta, charlatão, estelionatário, mas orou e a pessoa foi curada", "Como é possível, alguém sem caráter, ser usado por Deus?", "Porque Deus permite isso acontecer?". Caio Fábio é autor de vários livros, cujos mesmos tiveram grandes vendagens. Foi Presidente de ongs evangélicas e de instituições representativa dos evangélicos como a AEVB nos anos 80 e 90. Atualmente é Mentor do Caminho da Graça e possui um site muito visitado na internet.

quinta-feira, 19 de março de 2009

A PONTE E O SACRIFÍCIO



Estamos chegando perto da Páscoa, e este vídeo nos remete com sua história, ao grande ato do Amor de Deus pela humanidade quando Ele entregou seu Filho, Jesus para morrer por todos (João 3:16). Esta é a maior mensagem de todos os tempos, por isso lembre-se: DEUS TE AMA, E A PROVA DISTO FOI A CRUZ DE CRISTO.

terça-feira, 17 de março de 2009

HOJE TEM CULTO DE DOUTRINA

Me lembro quando há alguns anos, quando um culto na semana, era chamado de culto de doutrina, ou culto da família, pois o culto de domingo é para pregar para os "pecadores" serem salvos, segundo esta concepção. Hoje aqui no blog, eu quero escrever sobre a maior doutrina, o maior dogma, que muitas vezes não é ensinado, nem vivido. O que era mais importante para Jesus segundo os Evangelhos.
Jesus é Aquele que pode viver tão diferentemente dos padrões vigentes, que pagou o preço de uma existência capaz de ser radicalmente relevante. Sim, Ele é Aquele que mostrava Seu brilho pessoal a poucos, na Transfiguração, mas que não teve vergonha de mostrar Sua dor e verdade humanas a todos, na Cruz!
Quando no meio de todas as tentações que nos assolam formos tentados a deixar o compromisso com a justiça, caindo ou no Moralismo hipócrita ou na indiferença assassina, devemos ter em mente que, para Jesus, a única maneira de viver e encarnar a Sua justiça neste mundo é mediante a vivência radical do amor.
Todos os outros dogmas estão abaixo do amor. Mais importante do que sacrifícios, cultos, Leis, morais, usos e costumes, é o amor, diz Mateus 23.1-23. Mais importante, que o sábado e a tradição, é o amor ao ser humano que está com fome e precisando “meter a mão” em espigas para se alimentar ( Mt. 12.1-8 ), ainda que isto implique, aos olhos dos homens, uma transgressão.
O amor ao ser humano tem de estar acima do amor por coisas, diz Mateus 6:26. É mais decisivo do que o serviço do culto, diz Lucas 10:30-37: O sacerdote passa e não pára, o levita segue e não se importa, é o samaritano quem se agacha para socorrer com amor.
A grande heresia é não amar e não manifestar o amor como vida e Graça para com o próximo!
O amor é mais importante do que o sacrifício, do que a oferta: Mateus 5:23 e 24 diz que antes de se oferecer uma oferta tem-se que sair à procura de relações quebradas, para restaurá-las em amor. Sempre que Jesus fala do amor de Deus, Ele também fala do amor ao próximo. Ele não esquizofreniza o amor. Não permite que seja possível amar a Deus, mas ser indiferente ao próximo; ou amar ao próximo dando a mão de Deus. São perspectivas interligadas e inseparáveis.
Em Marcos 12.31-33 ou Mateus 22.36-39, Jesus afirma peremptoriamente essas duas categorias. É também com base no amor ao próximo que se estabelece, por fim, o critério ômega do juízo (Mt.25.31-46). Naquele “dia” não se perguntará quais eram as suas doutrinas, nem como era a sua forma de batismo, nem qual era a sua religião, nem quantos trabalhos cristãos você fez, nem se perguntará pela sua estatística de “quantos você converteu para Deus na Terra”. Perguntar-se-á se você viu Jesus por aí, com fome, maltratado, com sede, preso, doente, lá numa esquina qualquer.
E as pessoas vão dizer.” Senhor, nós nunca te vimos assim!” E Ele vai dizer: “Sempre que vocês deixaram de atender a um ser humano nesse estado de degradação, de prisão, de dominação, de infelicidade, de angústia e de miséria, vocês deixaram de atender a mim.”
É uma pena que Mateus 25 não seja levado a sério por nós. “Não se esqueçam: é com base no amor ao próximo que se estabelecerá o critério final, o critério ômega do juízo”.

domingo, 15 de março de 2009

JESUS É MAIOR QUE A RELIGIÃO

"Ao longo de 2000 anos de história, duas forças, ora conflitantes, ora complementares, moldaram a Igreja Católica: a doutrina do amor e o amor pela doutrina. Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife, é sem dúvida um homem da segunda força. Ele reintera ponto por ponto as declarações que o transformaram na figura mais criticada no caso da menina de 9 anos, estuprada pelo padrasto que engravidou de gêmeos e fez um aborto legal. A excumunhão dos adultos envolvidos é exigida pelas leis da Igreja, diz dom José, que considera ter cumprido o seu dever. "Estou tranquilíssimo", repete nesta entrevista". Fonte: www.veja.com.br - Revista Veja, edição 2104, páginas amarelas).

Apesar do texto acima, fazer referência à Igreja Católica, sabemos que no meio protestante, também há suas "exclusões e disciplinas", muitas vezes injustas e sem misericórdia. Fiquei pensando o quanto distante está a "igreja" do que viveu e ensinou Jesus Cristo. No livro de Mateus no capítulo 12, versículos 1 ao 8, fala sobre uma passagem quando os discípulos de Jesus entraram em searas e foram vistos pelos fariseus pegando espigas e comendo em um dia de sábado. Os fariseu vêem e repreendem Jesus. O Mestre então faz três observações:

1 - A necessidade humana é mais importante do que as regulamentações religiosas. Jesus lembra então de Davi e os sacerdotes que, para matar a fome, transgrediram as leis cerimoniais. As leis cerimoniais da religião são menos importantes que a necessidade humana. A necessidade humana não relativiza as leis morais, mas relativiza as leis cerimoniais. O legalismo religioso é ridículo quando confrontado com a necessidade humana.

2 - As regulamentações religiosas estão a serviço da vida humana. " O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado". (Marcos 2:27). Os fariseus estavam indignados com a invasão dos campos de trigo pelos discípulos de Jesus e pela maneira duplamente irreverente desse ato, pois o episódio se dera num sábado, dia do descanso conforme a lei. Mas Jesus vem e diz: o sábado não precisa de descanso. Os homens sim. Não dá para dormir com fome. Os abastados podem programar seus sábados, mas os famintos não tem fim se semana. Eles apenas estão utilizando do dia do descanso, para resolver um problema mais sério: a fome! Depois de saciados, eles descansarão.

3 - A única coisa que faz a vida de fé ser digna de Jesus é a misericórdia. "Mas se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifícios, não teríeis condenado a inocentes". Mateus 12:7. Aqui Jesus diz que aos fariseus, que eles preferiam ver o sacrifício dos famintos a olhar para eles com misericórdia, matando-lhes a fome que os matava. O eco desse ensino de Jesus está no capítulo 13 de Corintios onde o apóstolo Paulo fala que se não tiver amor, nada aproveitará. O que passar disso é mero dogmatismo estúpido, que não agrada a Deus nem abençoa o próximo. Verdadeiramente Jesus é maior que a religião.