sexta-feira, 24 de julho de 2009

REGIS DANESE SE DEFENDE DAS ACUSAÇÕES



Regis Danese: "Eu fiz um pacto com Jesus"
Cantor explica polêmica sobre suposta mensagem subliminar na canção "Faz um Milagre em mim" e pactos malignos

O CD Compromisso, de Regis Danese, que traz a canção faz um "Milagre em mim", vendeu desde seu lançamento no primeiro semestre de 2008, mais de 1 milhão de cópias. A música saiu do cenário gospel e chegou a rádios e TV's seculares. "Como Zaqueu, eu quero subir..." recebeu versões em pagode, axé e forró, e está na boca do público nas igrejas, nas ruas, nos ônibus, e em muitos lugares no Brasil.

Vídeos publicados no Youtube recentemente afirmam que a canção, quando tocada ao contrário, traz uma mensagem subliminar satânica. Alguns blogs e sites confirmam que o cantor realizou pactos espirituais malignos. Brincadeira ou não, o tema é discussão de fóruns na internet e chegou ao Guia-me por meio do contato de internautas que pedem uma resposta do cantor e lamentam que nas igrejas em que congregam a canção não possa mais ser ministrada.

Em entrevista ao Guia-me, Regis afirmou ter conhecimento dos comentários e deixou uma mensagem a quem acompanha seu ministério e gosta de suas canções.

Guia-me: Regis, você tem conhecimento de vídeos e mensagens que afirmam que a canção "Faz um milagre em mim" traz uma mensagem subliminar satânica e que você teria feito pactos espirituais?

Regis Danese: É claro que tenho conhecimento, acho isto uma maldade.

Guia-me: Como você reage diante desses comentários? O que você pensa sobre isso?

Regis Danese: Ou é um satanista que inventou isto ou alguém frustrado que tem vontade de ser famoso e não conseguiu.

Eu fiz um pacto com Jesus Cristo quando entreguei minha vida para Ele, e selei este pacto quando me batizei. Uma música que está curando, salvando e trazendo libertação não pode servir de maldição porque a palavra de Deus é bem clara, uma fonte não pode jorrar água doce e salgada. Não tem como servir a dois senhores, ou você agrada a Deus ou agrada ao diabo. Estou tranqüilo porque quando falam mal de mim não estão falando mal de mim, mas sim do meu Deus que me chamou, ungiu e me escolheu. Tudo que está acontecendo na minha vida é um sonho, um projeto de Deus!

Guia-me: Você acha que esses comentários podem atrapalhar o propósito de Deus para a canção?

Regis Danese: Não. Está dando mais ibope. Enqüanto isso, as emissoras seculares estão tocando muito, programas seculares, e a Palavra de Deus está sendo pregada para quem realmente precisa ouvir e não crentes hipócritas, fariseus, nada pode impedir o agir de Deus em nossas vidas!

Guia-me: Em muitas igrejas, a canção não pode ser ministrada e os membros não podem nem mesmo ouvi-la. Gostaria que você comentasse o sucesso da canção e a reação das pessoas diante dele, e deixasse uma mensagem para o público sobre "Faz um milagre em mim" e seu ministério.

Regis Danese: Você que tem o Espírito Santo, ore e peça para Deus te mostrar se eu sou ou não um homem de Deus, se esta canção é de Deus ou não, tenho certeza que Deus vai te mostrar em nome de Jesus!

Eu, minha esposa, o Joselito, que é o compositor, nós oramos, jejuamos e pedimos para o Senhor operar milagres, curar, salvar e libertar. O diabo está furioso porque tem muita gente curada de câncer, paralítico andando, surdo ouvindo, muita gente voltando para Jesus. Outras entregando a vida para Jesus. O diabo está furioso. Faça você mesmo uma pesquisa na sua igreja de quantas pessoas foram abençoadas com esta canção. Reflita e deixe Deus falar contigo. Qualquer informação ao meu respeito, procure a igreja Assembléia de Deus de Uberlândia (MG). Meu pastor é Álvaro Sanches. Eu tenho igreja, tenho pastor, sou servo de Deus! Deus abençoe a todos em nome de Jesus!!

Fonte: Entrevista concedida a Adriana Amorim do site: guia-me.com.br

quinta-feira, 23 de julho de 2009

MEU TESTEMUNHO - parte 02

Sempre gostei de ler, quando criança era fã de gibis. Meu primeiro contato com as Sagradas Escrituras,foi quando ganhei um Novo Testamento de bolso, distribuídos pelos Gideoes Internacionais. Aos 11 anos, a primeira Bíblia completa (com o Velho e Novo Testamento) que tive acesso foi uma que ganhei de um casal Testemunhas de Jeová, que na época era de capa verde. Compramos também deles um livro ilustrado, onde aprendi as histórias dos personagens bíblicos. Guardo-o até hoje, seu título é “Meu livro de histórias bíblicas”. Depois de convertidos, já membros da Igreja Assembléia de Deus, ganhei uma Bíblia pequena, com zíper. Li ela toda em menos de 01 ano. Em 1983, aos 14 já tinha lido a Bíblia toda, então comecei a dar aulas para jovens na Escola Dominical. Os comentaristas da revista da CPAD, para jovens e adultos eram, Lawrence Olson, João de Oliveira (na época, já falecido), Gesiel Gomes e Eurico Bergstem. Vários pregadores passaram a vir pregar em nossa igreja, e eu gostava de ouví-los nomes como: Valdir Bícego, Hidekazu Takayama, Bernard Jonhson, Napoleão Falcão. Em 1988, aos 19 anos, passei a pregar não só em Uberlândia, mas em outras cidades e igrejas também, era chamado carinhosamente de “o pregador da juventude”. Comecei um curso de teologia em 1989, mas independente disso eu lia muitos livros evangélicos, dos autores, o meu preferido era Billy Graham. Vi os modismos evangélicos virem e irem. Assistia tudo de “camarote”, junto com o povão, sem participar dos bastidores. Embarquei na “Quarta Dimensão” de Paul (depois David) Yongg Cho, como no “Curai enfermos e Expulsai Demônios” de T.L. Osborn, nos anos 80, mas depois li com reservas o “Bom Dia Espírito Santo” de Benny Hinn, nos anos 90. Assim como também via com desconfiança, os supostos “arrebatamentos no espírito” e “dentes de ouro”. Li as ficções de Frank Pirett – Este Mundo Tenebroso, isso por volta de 1991/1992. Nesse período, um autor nacional, começou a chamar minha atenção, era um pastor presbiteriano, que tinha um programa na TV Manchete aos sábados – Caio Fábio D’Araújo Filho. Em 1993, fui separado a Evangelista, logo me casei, filiei na CGADB e também na recém fundada AEVB (interdenominacional), que vinha com uma proposta atraente. Passei a trabalhar com estudos em apologia e escatologia, ministrando em várias igrejas. Trabalhei muito com jovens também, sendo que a primeira vez que fui líder de jovens eu tinha 14 anos. Estive na liderança da UMADUC (União da Mocidade das Assembléias de Deus de Uberlândia e Campo) por seis mandatos, sendo quatro ainda solteiro e dois já casado, tendo a oportunidade de organizar e dirigir vários congressos de jovens. Em 1999, foi criado em nossa igreja, nossa secretaria local de missões – a SEMAP, Serviço de Missão aos Povos, sendo convidado para ser um dos membros da mesma. Passei então a pregar e ministrar em seminários de conscientização missionária por esse Brasil à fora. Em 2002, fui pastorear, sendo ordenado a pastor nesse mesmo ano. Minhas leituras, passaram a ficar mais diversificadas, mas isso, já vai ser outra postagem. Depois eu continuo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

JESUS E A INSTITUIÇÃO

Albert Nolan, religioso sul-africano famoso por seu livro Jesus Antes do Cristianismo (1976), diz o seguinte em seu livro recente Jesus Hoje: Uma Espiritualidade de Liberdade Radical (2006) da Editora Paulinas: “Seria errado pensar que Jesus rejeitava, pura e simplesmente, a instituição religiosa do seu tempo. Jesus respeitava a instituição como tal, respeitava a ‘cátedra de Moisés’ (Mt. 23.2), e até se pode dizer que ele amava todos os que faziam parte dela. No entanto, rejeitava completamente a forma como ela era usada e como dela se abusava para oprimir o povo (Mt. 23.3-4)… Jesus não era anarquista, no sentido de pensar que podia viver sem qualquer tipo de estrutura hierárquica.” (grifo meu) Eu concordo com ele. De fato, acho uma tremenda ingenuidade rejeitar pura e simplesmente a instituição e toda e qualquer forma de hierarquia.
Jesus é o cumprimento das Sagradas Escrituras, sem ser o cumprimento dos modelos religiosos dos seus dias. Nem sempre a religião tem algo a ver com a Palavra de Deus. Na maioria das vezes a igreja institucional evangélica se vê esquecida de que é possível cair na armadilha do farisaísmo judaico. Nesse caso a Palavra de Deus se volta para a igreja-instituição, a fim de julgá-la como Cristo condenou a religiosidade dos seus dias. Tenhamos em mente o seguinte: O compromisso de Deus é com a igreja que Cristo instituiu como expressão central e orgânica do seu Reino na História presente (Mateus 16:18), e não com a igreja que os homens instituíram para funcionar como seu feudo religioso e instrumento dos seus caprichos. A promessa de Jesus de que a sua Igreja seria invencível tem se cumprindo e cumprir-se-á sempre. Tenhamos todavia em mente que várias igrejas - instituições religiosas - sucumbiram à própria história.