sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A GUERRA GLOBO E RECORD E O CAMINHO DE JESUS

Estamos vendo mais uma vez, a guerra midiática entre a Globo e a Record. De um lado a Rede Globo, criada em 1965, e que desde os anos 70 lidera a audiência televisiva no país. Eu me lembro do ano de 1989, quando passei a simpatizar com a esquerda, mais para Brizola do que para Lula. Na época, eu e meus colegas, chamava-mos os Estados Unidos de “Império” e o Brasil de “Colônia”. A Globo, a gente via como “Emissora Estatal do Governo” e a Revista Veja a gente rejeitava, preferia a Isto É, mas à esquerda. Justamente, nesse mesmo ano de 1989, quando houve o debate entre Collor e Lula, e a Globo foi acusada de favorecer o primeiro, Edir Macedo comprou a TV Record, emissora criada em 1953. Na eleição presidencial daquele ano, a IURD, e grande parte dos evangélicos, votaram em Collor, com medo de Lula implantar o sistema socialista por aqui. Do lado de Lula, estavam os chamados “cristãos progressistas”. Em 1992, Macedo foi preso por alguns dias, depois de ter enchido o Estádio do Maracanã em um evento, que ficou famoso, quando os obreiros da igreja, enchiam sacolas de dinheiro das ofertas. A acusação para a sua prisão, era charlatanismo, curandeirismo e estelionato. Macedo foi solto, Collor facilitou a passagem da Record para o nome dos representantes da IURD. Pouco depois, naquele ano Collor teve o mandato cassado, por 441 deputados, dentre eles, os deputados da Universal. Em 1995, a briga ascendeu com a Globo exibindo a Minissérie “Decadência”, onde o ator Edson Celulari, interpretava um pastor corrupto. Macedo assumiu a carapuça e partiu para o ataque através do programa “25° Hora” da Record. Porém sua emissora na época era bem menor do hoje, e a Globo reinava soberana. Para complicar mais a coisa, um bispo da Universal, Von Helder, chutou a imagem da “padroeira” do Brasil em plena televisão. Foi um Deus nos acuda.
Doze anos depois em 2007, todo mundo viu em uma cerimônia suntuosa, o Bispo Macedo ser chamado de dono da Rede Record, na inauguração do canal “Record News”. Nesta cerimônia estavam presentes o Presidente Lula, e o governador de São Paulo José Serra. Hoje, Collor é senador por Alagoas, aliado de Lula e Sarney. A Tv Record é a segunda maior emissora do Brasil, tendo contratado vários ex-funcionários da Globo, como jornalistas, atores, diretores.

Pergunta-se o que os evangélicos tem haver com esta briga de emissoras? Quando a gente lê os Evangelhos no Novo Testamento, vemos algumas frases de Jesus, que bem que poderia ser aplicadas neste contexto. “Deixa os mortos enterrarem seus mortos, mas tu vai e prega o Reino de Deus”; ou “O meu Reino não é deste Mundo” e ainda “O Reino de Deus não vem com visível aparência, mas está em vós”. Jesus não veio implantar nenhum “império cristão”, propostas até houve, mas ele recusou, “Tudo isso te darei (se referindo aos reinos do mundo), se prostado me adorares” – disse-lhe o tentador.
Podemos considerar que a cruz de Cristo começa a ser carregada no episódio da tentação. Ali, o diabo propõe um caminho para Jesus ser o Messias. Um caminho que representou uma forma tentadora de ser o Messias. Transformar pedras em pães, saltar do alto do templo e ser amparado por anjos, e receber a autoridade política e financeira sobre os reinos e as nações. Se Jesus aceitasse a oferta do diabo, rapidamente teria uma multidão de admiradores, de gente faminta encontrando pão nas ruas e estradas, encantada com seu poder sobre os anjos e os seres celestiais e com seu governo mundial estabelecendo as novas regras políticas e econômicas. Seria o caminho mais rápido para implantar seu reino entre os homens.

Porém, o caminho de Deus não era este. O reino que ele oferece precisa nascer primeiro dentro de cada um. As mudanças não acontecem de cima para baixo nem de fora para dentro. É um reino que vem como uma pequena semente e leva tempo para crescer. Não é imposto, é aceito. Não se estabelece pela força do poder, mas pelo coração e mente transformados. O rei deste reino não permanece assentado no seu trono, mas desce e se torna um servo.

A cruz de Jesus não significou apenas o sofrimento final do seu ministério público. Ela representou uma escolha que o acompanhou por toda a sua vida e que culminou em seu sofrimento e morte. Quando Jesus nos chama para segui-lo, ele afirma que, se não tomarmos nossa cruz, não será possível ser seu discípulo. A razão para isto é clara. Se o caminho dele é o caminho do servo obediente, o nosso não pode ser diferente. Por isto, precisamos tomar nossa cruz, e ela deve representar também nossa escolha, que é a mesma que ele fez -- uma escolha pela renúncia e pela obediência ao Pai.

O apóstolo Paulo entende o chamado de Jesus para tomar a cruz e segui-lo quando afirma: “Eu estou crucificado para o mundo e o mundo está crucificado para mim”. O caminho do mundo ensina: “Ame seus amigos e seja indiferente com os outros”. O caminho de Jesus diz: “Ame os inimigos e ore por eles”. No caminho do mundo ser o maior e o melhor é o mais importante. No caminho de Jesus o melhor é ser o menor e o servo de todos.

Podemos achar que o caminho de Cristo é muito difícil, que amar os inimigos, orar pelos caluniadores, ser manso num mundo competitivo, humilde numa sociedade ambiciosa, não é só difícil -- é impossível. Concordo, por isto o chamado é para tomar a cruz. A cruz significa renúncia, sofrimento e morte.

As opções estão diante de nós diariamente. Todos os dias somos levados ao monte da tentação. Todos os dias o diabo nos oferece suas ofertas e seu caminho, e Deus, pela sua palavra, nos revela seu caminho. Todos os dias temos de fazer nossas escolhas. Tomar nossa cruz é aceitar o caminho de Cristo, e neste caminho experimentamos uma espiritualidade verdadeira.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O VIRUS HN1 (GRIPE SUÍNA) E A “PESTE” DE CAMUS

A cidade onde eu moro tem mais de 600 mil habitantes, desde terça-feira, as aulas na rede pública e privada estão suspensas por tempo indeterminado. Os ônibus e táxis estão sendo equipados com álcool gel, para os passageiros. Os shows, festas civis e religiosas estão suspensas. As igrejas vão limitar suas atividades. Cidades no Paraná e Santa Catarina, também estão adotando medidas semelhantes. Uma ficção literária que muito me impressionou foi “A Peste”, do escritor argelino-francês Albert Camus. O livro é uma metáfora escrita para denunciar os malefícios que os nazistas provocaram quando invadiram a França na II Guerra Mundial. É descrição da impotência do homem diante de uma epidemia incontrolável. O cenário é Oran, cidade da Argélia, onde o escritor nasceu e onde, de um dia para outro, as pessoas começaram a morrer atacadas por um mal desconhecido supostamente transmitido por ratos. Era a peste — epidemia incontrolável, devastadora. A população assustada entrou em pânico. O prefeito, acusado de inoperante pela oposição, convocou uma Comissão de Alto Nível, que decidiu fechar escolas, proibir que as pessoas se reunissem, fechou bares, cancelou festas populares e ordenou toque de recolher à noite. O piedoso bispo proibiu missas nas igrejas e recomendou aos fiéis que ouvissem a “voz do pastor”, diariamente, pela rádio da diocese. Os hospitais e postos de saúde receberam centenas de pessoas assustadas que chegavam de todos os cantos em busca de tratamento para dor de cabeça. A peste, como que impulsionada por espíritos malignos, matou centenas de cristãos, possivelmente pecadores que se desviaram do reto caminho da fé. O mal da peste entrou em Oran sem pedir licença aos representantes de Deus e dos homens que tinham poder no século e matou argelinos e franceses.
Os soldados de brigada militar francesa que protegiam a cidade de Oran, na Argélia, eram considerados diferentes dos alemães que ocuparam a França. Por ordem do comandante, movimentaram-se para ajudar a combater o inimigo invisível. A invasão francesa na Argélia era diferente da ocupação alemã na França? Coisas de geopolítica!
A peste chegou de surpresa. Pessoas ricas e pobres da periferia morriam do mesmo jeito. Os médicos, impotentes diante do mal da peste, declaram-se incapazes de obrar milagres e pediram auxílio ao bispo, que recomendou aos fiéis que orassem ao onipotente. Os santos protetores entraram em férias coletivas e a peste deitou e rolou em Oran.
Igualdade absoluta, diante da peste, todos de Oran se igualaram na desgraça. As autoridades descobriram que também eram seres humanos e, portanto, deveriam apelar ao Poder Superior oculto no céu. Em termos de escritores existencialistas, estou mais para Soren Kiekegaard, mas “A Peste”, de Albert Camus — Prêmio Nobel de Literatura —, é um livro impressionante.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

QUAL É A ÚLTIMA NOTÍCIA DO MEIO EVANGÉLICO?

Na última semana para cá, se fosse para mim postar alguma coisa relacionado ao meio evangélico, teria que por mais de uma postagem por dia. São tantas notícias! Vejam só:

- Kaká é ungido presbítero da Renascer, depois de pregar um sermão e ser aprovado por Hernandes. Minha oração por Kaká e sua esposa, que me parecem que amam a Jesus, é que, quando acordarem que estão sendo utilizados por seus líderes, não abandonem a fé, ante a decepção;

- Casal Hernandes da Renascer apressam volta ao Brasil, devido a doença do filho, que também é bispo na igreja;

- Juiz aceita denúncia do Ministério Público contra Macedo, acusando a Universal de lavagem de dinheiro. Você já viu esse filme antes?

- Bispo Romualdo, que chegou a ser apontado por Macedo para ser seu sucessor, é transferido para Argentina. Adiós Hermano!

- Silas Malafaia leva Morris Cerullo em seu programa que doa uma oferta de R$ 900,00 e fala sobre a Teologia da Prosperidade. O Silas já foi contra o G12, hoje abraça o Terra Nova e prega mensagens da confissão positiva.

- Comentários do Caio Fábio em seu site: “Acredite, o Morris Cerullo já foi crente, mas dos anos 80 para cá, virou um dos gurus da Teologia da Prosperidade, e ainda gerou filhotes como Benny Hinn” e ainda “Silas Malafaia nunca creu em nada, antes crê no que é conveniente”. Como diz os jovens, o Caio “detonou geral”, citando depois nomes como Átila Brandão “aquele maluco da Bahia que diz que recebe ligação do anjo Gabriel” e Valdomiro da Igreja Mundial do Poder de Deus, “Pede dinheiro o dia todo e ainda se diz grosso e mal educado, a fim de ter seu jeito tosco como pretexto para dizer o que queira sob o disfarce da semi-ignorância, o que não é verdade, posto que ele seja cobra criada da Universal, e tenha o Didine, ex-macedeano e universal, como seu promoter ministerial”. Ufa!!!

- Festa do Peão em Barretos esse ano, vai ter como atrações, Roberto Carlos, padre e grupos católicos carismáticos e o cantor evangélico André Valadão. Perguntar não ofende: O “mercado” gospel tem diferença do mercado secular?


Depois desse "resumão" das notícias do meio gospel, eu me pergunto: O que isso tudo acima tem a ver com Jesus? E mais, Sobrou alguma semelhança nisso tudo, com o Evangelho de Cristo, ou só ficou na utilização do nome "evangélico"?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ENTREVISTA COM O PASTOR JUBER



Concedi recentemente uma entrevista para o blog do Matias Borba (encontrobiblia.blogspot.com), a quem desde já agradeço pela oportunidade. Iniciativas como esta, são importantes para se conhecerem um pouco mais dos blogueiros. Abaixo a entrevista:


ENCONTRO COM A BÍBLIA = O senhor teve seu chamado ministerial ainda muito jovem, como o senhor pode definir como foi aprender a ter responsabilidades cedo com o ministério que o Senhor lhe chamou?

PR. JUBER DONIZETE: Um garoto de 14 anos ser líder e professor de jovens de uma congregação e depois aos 20 anos já ser líder regional de jovens, só foi possível porque os pastores da época me apoiaram e incentivaram. Quando isso aconteceu, eu além de ser solteiro, não era obreiro ordenado, era cooperador (denominação dada na Assembléia de Deus a quem é obreiro auxiliar, antes de ser separado à diácono). Eu levava com naturalidade as responsabilidades que tinha, sem ser um jovem diferente dos outros na igreja.

ENCONTRO COM A BÍBLIA: Como jovem civilmente solteiro, chegou a ser consagrado ao ministério de evangelista, como o senhor analisa a questão do chamado ministerial na vida dos jovens nos dias atuais?

PR. JUBER DONIZETE: Em mundo com tantos atrativos para os jovens, no sentido de desviá-los da vida cristã, ver um jovem manifestar o chamado ministerial é algo que deve ser incentivado pela liderança. Mas não somente incentivar, é preciso dar condições de treinamento para eles. O que a gente vê muitas vezes na verdade é o inverso disto. Obreiros com obsessão pela posição e com inveja, que ao invés de apoio, tentam é barrar os jovens obreiros com medo de perder seus cargos.

ENCONTRO COM A BÍBLIA: O senhor acha que a secularização e os modismos que invadem algumas igrejas, pode ser um problema no chamado de Deus na vida de alguém, visto que hoje em dia aceita-se tudo sem a mínima análise?

PR. JUBER DONIZETE: Vivemos num tempo onde há o predomínio do relativismo, onde se ensina que tudo é relativo. Os modismos vem trazendo prejuízos à igreja, mas isso ocorre em parte, porque há falta de ensino bíblico e sistemático. A gente vê muitos correndo atrás de “todo vento de doutrina”, como diz o apóstolo Paulo. Isso ocorre muito no meio pentecostal e neopentecostal, mas não é privativo só deles. O movimento G12 por exemplo, entrou até mesmo em algumas igrejas históricas.

ENCONTRO COM A BÍBLIA: Sabemos que o senhor também trabalha como diretor do IBADETRIM - (Instituto Bíblico das Assembléias de Deus do Triângulo Mineiro em Uberlândia), quando e como foi seu primeiro contato com o instituto?

PR. JUBER DONIZETE: Estive presente na cerimônia do Instituto, mas depois praticamente não tive maiores contatos com o mesmo, porque estava envolvido com a atividade de pastoreio de igrejas. Foi uma surpresa para mim, quando no fim do ano passado, recebi o convite para ser o diretor do Ibadetrim para o biênio 2009/2010. Já havia dado aulas anteriormente na EETAD, num instituto que houve antes do Ibadetrim, mas não me via e nem nunca tinha pensado em ser um diretor de um instituto de teologia. Desde bem jovem estive ligado à área de ensino da igreja, mas sempre como professor. Porém aceitei de bom grado o convite e novo desafio.

ENCONTRO COM A BÍBLIA: Há quanto tempo o instituto existe, e quantos alunos estudam hoje no IBADETRIM?

PR. JUBER DONIZETE: O IBADETRIM existe desde 2002, tendo hoje mais de 300 alunos matriculados. Nele são oferecidos três cursos: Bacharel em Teologia, Obreiro e Vocacionado (um curso local de preparação de obreiros) e APED (Curso de aperfeiçoamento para professores de escola dominical, com foco no ensino infantil e infanto-juvenil). Oferecemos também o curso de forma à distância, com monitores em outras cidades da nossa região. Para o ano que vem é nossa meta expandir o acesso através da internet e também a criação de alguns núcleos em outras cidades.

ENCONTRO COM A BÍBLIA Hoje a oferta por cursos teológicos tem sido grande, e infelizmente muitos destes cursos deixam a desejar no requisito qualidade, quais devem ser os critérios adotados por alguém na hora de escolher uma boa faculdade teológica?

PR. JUBER DONIZETE: Que procurem uma entidade que não seja mera fábrica de diplomas, que tenha uma diretoria comprometida com a seriedade e a ética e um bom corpo docente. Isto serve tanto para instituições religiosas quanto seculares. Infelizmente a gente vê hoje em dia, o pessoal vendendo diplomas pela internet, de bacharel em teologia, ciência da religião, e até mestrado e doutorado, sem o menor critério, a não ser o financeiro.

ENCONTRO COM A BÍBLIA; E para a igreja em geral, qual a importância no desenvolvimento do estudo sistematizado das escrituras Sagradas?

PR. JUBER DOMIZETE: É muito importante o estudo da Bíblia de forma sistemática. Acredito que a gente nunca pode se considerar formado, independente se fez ou não um curso teológico. Ou seja, sempre estar lendo, estudando a Bíblia, se possível em mais de uma versão, e também bons livros. Eu particularmente não me considero formado, sou um eterno estudante, sempre com fome de aprender mais.

ENCONTRO COM A BÍBLIA: Quanto a blogagem Cristã, o que o levou a criar seu blog, e como o senhor analisa a blogagem Cristã em um contexto geral?

PR. JUBER DONIZETE: Até 2007, eu praticamente desconhecia o universo dos blogues. Quando descobri, achei muito interessante e tive o desejo de ter um, para ser um lugar onde eu pudesse expor minhas idéias, opiniões, e fosse mais um espaço para pregar a Palavra. Com respeito a blogagem cristã, acredito que apesar de algumas limitações, vejo que de um modo geral, ela vem cumprindo seu papel de informar, refletir, criticar e propor alternativas aos projetos estabelecidos. Vou citar o exemplo da eleição da CGADB
(Convenção da Igreja Assembléia de Deus) deste ano. Houve uma ampla cobertura do processo eleitoral, antes, durante e depois do pleito. Apesar de alguns excessos, partidarismo, que ocorrem em qualquer tipo de eleição, inclusive na eclesiástica, viu-se pessoas de várias idades, igrejas, obreiros ou não, membros da denominação ou não, acompanhando a cobertura que alguns blogues deram ao evento e opinando. À algum tempo atrás isso não era possível, porque a informação só vinha depois do evento, no famoso boca-a-boca dos que iam lá ou através dos órgãos de informação denominacional, que é claro nunca contaria os bastidores da coisa.

ENCONTRO COM A BÍBLIA: Em seu ponto de vista, a que deveria ser dado mais destaque nos blogs?

PR. JUBER DONIZETE: Os blogues podem dar notícias do meio cristão, inclusive as que não saem nas revistas denominacionais, mas que sejam feitas do modo mais imparcial possível. Reflexões sobre assuntos atuais à luz da Palavra e o anúncio puro e simples do Evangelho através do espaço da blogagem.

ENCONTRO COM A BÍBLIA: Quais os conselhos que o senhor deixaria para os jovens blogueiros, e os que sabem de seu chamado ministerial na obra do Senhor?

P. JUBER DONIZETE: Fico feliz quando vejo jovens cristãos como você ocupando esse espaço de forma inteligente e consciente. Meu conselho é que continuem utilizando essa ferramenta como um instrumento onde possam expor suas idéias, e principalmente no anúncio do Evangelho de Jesus Cristo.

ENCONTRO COM A BÍBLIA: Agradeço por sua participação aqui, e deixo aqui o espaço para suas considerações finais.

PR. JUBER DONIZETE: Eu é que agradeço pela oportunidade, gostaria de parabenizá-lo por iniciativas como esta, pois sei que você está fazendo entrevistas com outros blogueiros é um momento de conhecimento dos leitores sobre os blogueiros e dos blogueiros entre si.

RUSSELL SHEDD, ANTONIO GILBERTO E MAGNO MALTA EM UBERLÂNDIA




Durantes os dias 07 a 09 deste mês, foi realizado na Assembléia de Deus de Uberlândia, igreja que estou filiado, o 1° Congresso de Escola Dominical do Triângulo Mineiro, evento que teve mais de 1000 inscrições, além da participação de vários irmãos vindos das cidades vizinhas. Na oportunidade, foi bom poder estar confraternizando com alguns irmãos que também são blogueiros evangélicos, como Oséias (Oséias geógrafo), João Paulo (Blog do JP), Danilo Paladar (Vivendo Teologia). Os preletores para as palestras durante o dia foram os Pastores Russel Shedd e Antonio Gilberto e às noites pregou o Pr. Adilson Rossi (SP). Foi uma benção, pois ter a oportunidade de ouvir dois homens que tiveram suas vidas marcadas pela dedicação ao Senhor na área do ensino. Ambos estão na casa dos 80 anos, mas demonstraram uma vitalidade, energia e memória impressionante. Hoje, dia 10, teremos uma aula magna no IBADETRIM (Instituto Bíblico das Assembléias de Deus do Triângualo Mineiro), entidade a qual pela bondade de Deus, hoje estou como Diretor. O ministrante será o Pr. Russell Shedd, e a aula ocorrerá no templo central da AD em Uberlândia. Convido a todos que puderem estar presentes. No próximo dia 13, estará conosco também em nossa igreja, o senador Magno Malta, presidente da CPI da pedofilia, fazendo uma palestra sobre a pedofilia, o evento será aberto a quem quiser participar, basta trazer um quilo de alimento não perecível que será doado para entidades sociais. A iniciativa da vinda do senador é do deputado federal Gilmar Machado (PT).