Bom, eu até compraria como fonte de pesquisas, mas sinceramente, não está dando mais para acompanhar o mercado editorial gospel. É tanto lançamento! Bíblia de Estudos NVI, Batalha Espiritual e Vitória Financeira, Bíblia de Estudo do Líder Pentecostal, e etc.
Vi o recente debate na blogosfera sobre a Bíblia Dake, com destaque para o blog Point Rhema do prezado Pr. Carlos Roberto, onde a postagem virou um fórum de debates, com quase duzentos comentários. Um dos papéis dos blogues é justamente esse, de informar e permitir o debate.
Esses dias um colega de ministério, me perguntou na igreja, se eu já havia possuía um exemplar da Bíblia Dake. Respondi que não, ele então me disse que estava maravilhado com os comentários, que ela não era mais uma de estudo, mas era a melhor Bíblia de Estudo que ele já tinha lido. Bom, até o momento eu não tinha me interessado em pesquisar sobre a mesma, mas confesso que a frase dele me chamou a atenção. Esse obreiro é filho de pastor, exerce o cargo de evangelista em nossa igreja, além de ser bacharel em teologia. Depois um jovem da igreja, veio me mostrar seu exemplar, pedindo minha opinião. Foi quando dei algumas folheadas, já procurando os textos que eu pensava ser mais polêmicos.
Não sou contra adquirir tais exemplares. Eu mesmo possuo várias, sendo a primeira que comprei, a Bíblia Vida Nova em 1987, depois vieram: Scofield, Thompson, Pentecostal, Genebra, Plenitude, Bíblia do Obreiro. Depois de algum tempo, sem comprar nenhuma, adquiri a Bíblia de Jerusalém (católica) e o Novo Testamento versão King James. Antes da Dake, me lembro de ter lido comentários contrários também com relação a Bíblia NVI. Mas na Scofield, e nos comentários de R. N. Champlin, também há coisas bem polêmicas. Eu particularmente não tenho a NVI, mas li os comentários dos outros dois citados. Champlin é universalista, e defende a reencarnação. Na Scofield, no texto de I Samuel 28, diz que quem apareceu para o rei Saul era o profeta Samuel. Só por aí, já dá para ter noção do tamanho da encrenca.
Achei interessante a posição do Pr. Altair Germano, colocada em seu blog, que estarei transcrevendo abaixo:
“Apesar dos erros doutrinários e teológicos graves sobre a natureza de Deus, a Trindade e Cristo, além de outras questões, minha posição pessoal sobre a Bíblia Dake é:
- Suspender a venda da obra seria uma atitude extremistas e radical, sem falar que agride a capacidade crítica do leitor, pesquisador e teólogo;
- Para resguardar o leitor desatento e imaturo, uma nota semelhante a publicada no Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo deveria ser colocada nas próximas edições;
- Para atenuar os problemas com a presente edição, a mesma nota deveria ser publicada no Mensageiro da Paz, divulgada nos demais órgãos e periódicos da CPAD e colocada como encarte nos volumes já impressos da Bíblia Dake”.
Acredito, que alguns questionamentos da ex-funcionária da CPAD, Miriam Anna Liborio, publicados como comentários na postagem do Sidnei Moura, no blog da UBE, ainda estão em aberto. São eles:
1) Se a Bíblia de DAKE contém doutrina herética, por que a cpad a publicou?
2)Como fazer corte doutrinário, se a corrente de interpretação adotada foi a literal?
3) Se a CPAD possui conselhos de Doutrina e Apologética, por que a justificativa foi de erro na preparação de originais?
4) Se a Bíblia de DAKE é herética, por que foi recomendada pelo consultor teológico e por comentaristas de Lições Bíblicas?
SEJA BEM VINDO. Este blog nasceu da vontade de poder compartilhar, pensamentos e reflexões sobre os acontecimentos atuais e a aplicação da Palavra de Deus a nossa vida.A escolha deste título para o meu blog, foi porque acredito que se não for para vivermos o Evangelho de Cristo conforme Ele viveu e ensinou, nada vale a pena. INDIQUE ESTE BLOG A MAIS ALGUÉM E DEIXE UM COMENTÁRIO JUNTO A MATÉRIA QUE PORVENTURA TENHA GOSTADO.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
MEU TESTEMUNHO – PARTE 05
Em janeiro de 2003, depois de ter pastoreado a primeira igreja, durante um ano, fui assumir o pastoreio de outra igreja. Um mês antes, em dezembro de 2002, eu havia sido ordenado como pastor. Aquela segunda igreja era muito diferente da primeira. Estava assumindo uma igreja com um conjunto de jovens, com coral, e um corpo de obreiros compostos por doze obreiros. O pastor anterior era um veterano na idade e na experiência pastoral e eu era um jovem pastor de 34 anos.
Tive que lidar com muitos problemas nessa igreja. Havia disputas e brigas das mais infantis (entre os jovens e entre os obreiros), pessoas que acreditavam mais em profecias do que na Bíblia, problemas conjugais muito sérios. Enfrentei rejeição, pressões diversas como também assédios. Marquei várias campanhas de oração, fiz muito aconselhamento pastoral e procurei me dedicar ao ensino da Palavra. Através do ensino, combati a espiritualidade sem a Palavra, as profetadas, os modismos evangélicos, o legalismo, como também a licenciosidade.
Ao término de dois anos em janeiro de 2005, a igreja havia crescido, e muita coisa bonita aconteceu na vida de muita gente. Vimos pessoas sendo restauradas através da Palavra, milagres aconteceram. Foi realizado eventos grandes, considerando o tamanho da Congregação, novos bancos foram adquiridos para o templo e compramos dois terrenos de frente à praça do bairro, para a construção do novo templo. Porém, eu estava exausto, esgotado, depois de ter lidado com tanta disputa, brigas e infantilidade. Sem contar que tanto eu, como minha esposa, estávamos feridos com as muitas “pedradas”. Essa igreja me lembrava muito a igreja de Corinto no N.T., com pessoas com dons maravilhosos, um potencial incrível, ao mesmo tempo, em que outras praticavam coisas das mais terríveis, para alguém que dizia ser um cristão. Depois de dois anos, estava machucado psicologicamente, mas mais experiente, foi quando fui assumir a terceira igreja. Depois eu continuo.
Tive que lidar com muitos problemas nessa igreja. Havia disputas e brigas das mais infantis (entre os jovens e entre os obreiros), pessoas que acreditavam mais em profecias do que na Bíblia, problemas conjugais muito sérios. Enfrentei rejeição, pressões diversas como também assédios. Marquei várias campanhas de oração, fiz muito aconselhamento pastoral e procurei me dedicar ao ensino da Palavra. Através do ensino, combati a espiritualidade sem a Palavra, as profetadas, os modismos evangélicos, o legalismo, como também a licenciosidade.
Ao término de dois anos em janeiro de 2005, a igreja havia crescido, e muita coisa bonita aconteceu na vida de muita gente. Vimos pessoas sendo restauradas através da Palavra, milagres aconteceram. Foi realizado eventos grandes, considerando o tamanho da Congregação, novos bancos foram adquiridos para o templo e compramos dois terrenos de frente à praça do bairro, para a construção do novo templo. Porém, eu estava exausto, esgotado, depois de ter lidado com tanta disputa, brigas e infantilidade. Sem contar que tanto eu, como minha esposa, estávamos feridos com as muitas “pedradas”. Essa igreja me lembrava muito a igreja de Corinto no N.T., com pessoas com dons maravilhosos, um potencial incrível, ao mesmo tempo, em que outras praticavam coisas das mais terríveis, para alguém que dizia ser um cristão. Depois de dois anos, estava machucado psicologicamente, mas mais experiente, foi quando fui assumir a terceira igreja. Depois eu continuo.
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