Zacarias narra a libertação sistemática dos inimigos nacionais vizinhos dada por Deus a Judá e a vinda do Messias para estabelecer o seu reino (9.1―11.17). Ele revela as circunstâncias angustiantes, ainda que revigorantes, que precedem a vitória definitiva do Rei messiânico e o estabelecimento do reino (12―14).
Zacarias conta que todas as nações batalharão contra o povo judeu, e a sua capital Jerusalém será cercada de todos os lados por uma coalizão internacional (cap. 14). No entanto, o Senhor intervirá em favor do seu povo e incapacitará os seus inimigos (12.2-3).
Quando as nações parecerem estar prontas para derrotar completamente Jerusalém (com metade da população da cidade tendo sido levada cativa e deportada, e o restante tendo visto suas possessões pilhadas e suas mulheres, brutalmente violentadas; 14.1,2) e parecer que as nações completarão a sua vitória com uma “solução final”, o Senhor entrará pessoalmente na batalha e engajará as nações em favor do seu povo (14.3). Ele chega a leste da cidade, no monte das Oliveiras, acompanhado por exércitos de anjos sob seu comando.
O Messias é poderosamente revelado como o próprio Deus que se manifestou abertamente. Com a sua aparição, o monte das Oliveiras se dividirá em dois (uma lembrança da divisão do mar Vermelho), criando um vale que servirá como rota de escape (14.5). A vitória conclusiva do Senhor levará à bênção suprema para o seu povo, o estabelecimento do seu reino, e o cumprimento final de todas as promessas do concerto.
Quando a ameaça que representam os inimigos nacionais de Israel for finalmente neutralizada, o Senhor infundirá no povo judeu convicção espiritual e contrição. Ele capacitará o povo a perceber a sua necessidade do perdão divino, e toda a nação de Israel se arrependerá de sua rejeição anterior ao Messias, o representante da liderança amorosa do Senhor.
Zacarias integra a identidade do Senhor com a do Messias. Ele declara que, quando o povo judeu vir o Senhor, repentinamente compreenderá que, quando feriram mortalmente o Messias, tinham ferido fisicamente o próprio Senhor. Depois de perceber isto a sua angústia será enorme (12.10). Após este período de tristeza e arrependimento, o Senhor perdoará o povo judeu pela rejeição da sua liderança e conduzirá a sua purificação espiritual (13.1).
Bibliografia: Texto extraído da obra “Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica”, editada pela CPAD.
Pr. Juber, paz do Senhor
ResponderExcluirQue bom retornar ao teu blog.
Vim ao blog intencionalmente e chegando encontrei uma postagem sobre o profeta mais apocalíptico dentre os menors; que benção! Colaborou pois estou estudando a lição da ED para amanhã.
Olha, reativei o blog; se puder passe por lá.
Abraço.
João Paulo,
ResponderExcluirPaz do Senhor,
O prazer é meu em ter seu retorno por aqui. Obrigado pela visita. Estarei te visitando logo.
Abração.