Falar sobre a Graça de Deus, demandaria não só uma postagem, mas várias. Um livro seria insuficiente para poder falar tudo sobre ela. Há bons subsídios disponíveis sobre essa lição da EBD, e quando não tenho o meu pronto, opto por publicar o de algum blog parceiro, citando-o como fonte. Mas esse tema me motivou a escrever algumas palavras. Então vamos lá!
Nos últimos 15 anos tem surgido livros evangélicos sobre "Graça", vou destacar alguns famosos como "Maravilhosa Graça" de Philip Yancey, "Nas Garras da Graça", de Max Lucado, ou mesmo "O Evangelho Maltrapilho", de Brennan Manning, entre outros. Aqui no Brasil, quem puxou o filão foi Caio Fábio em 2002, com o "Enigma da Graça". Dos autores citados, o que menos aprecio o estilo é o do Lucado. Mais recentemente, tem surgido títulos como "Decepcionados com a Graça" de Paulo Romeiro, e o último agora do próprio Yancey, "O Eclipse da Graça".
Ouvi de uma mulher na igreja, a seguinte frase: "Eu vim ouvir determinado pregador porque ele fala do evangelho da graça e, eu sou adepta deste evangelho".
Fiquei pensando: O evangelho da graça não é uma fração do próprio evangelho, nem muito menos é um modismo evangélico. O Evangelho da Graça é o Evangelho de Cristo.
Estou convencido de que estamos entrando numa era, onde quem desejar viver de acordo com a Graça e com as verdades de seu coração, conforme sua radicalidade revelada na Palavra de Deus, será até mesmo perseguido pelas confrarias da religiosidade. Encontrar a Graça na Palavra acontece apenas quando um livro chamado de Bíblia Sagrada é sentido e lido por quem tirou o véu da cara e agora olha com a face desvendada a glória do Senhor. Esses que se entregarem à Graça terão que se "reencontrar com Deus" fora do "arraial dos amigos de Jó", a menos que eles, os "amigos", também se convertam à Graça, a fim de que aquilo que Jesus chamou de Eclésia, possa ainda mostrar um pouco do sublime rosto do amor de Jesus para muitas ovelhas dispersas que andam espalhadas pela Terra.
Nesses dias de "teologias da prosperidade", o Evangelho puro de Jesus, parece que praticamente desapareceu da Bíblia e dos púlpitos dos evangélicos. Tornou-se algo desinteressante no meio do circo cristão das teologias de sucesso. Sua profundidade ofende a irreflexão daqueles que acham que tudo se resolve com palavras de ordem fortes ditas em nome de Deus; e, especialmente, insulta e afasta os supersticiosos que vêem o pecado-pessoal-comportamental-moral como sendo sempre a causa-efeito de todos os sofrimentos inexplicavéis.
Quem é cristão e pensa assim, não pode criticar quem opta pelo hinduísmo ou por qualquer credo que estabeleça uma relação de causa e efeito em todo sofrimento humano. A fé de e em Jesus não comporta tais conteúdos!
Digo isto por uma única razão, corre-se o perigo de que embora os cristãos chamem a Deus por um único nome, e proclamem que Jesus é o Senhor - diferente das demais religiões de teologias de causa e efeito, ainda assim, pode descobrir que sua teologia não é mais cristã e está mais próxima do paganismo do que se imagina. Ou seja, sua teologia não mais se fundamenta na Graça, mas na Moral, como o fazem quase todos os demais sistemas de "fé" existentes no planeta. Se a justificação que nos salva em Cristo decorre da Lei ou da Moral, então já não é a salvação pela Graça mediante a Fé, oferecida gratuitamente nos evangelhos. E assim fazendo, muitas vezes até inconscientemente, anulam o Escândalo da Cruz!
Falar da Graça de Deus, seria também falar do sangue expresso no sacrifício da Abel. Desde o início dos tempos que todos os sistemas de fé da humanidade derivam-se de Abel ou de Caim. Em Abel não se traz para a presença de Deus nada além de uma consciência certa de que sua paz vem de um Deus satisfeito com um nível de justiça, que não era o da produção pessoal dos seres humanos. A salvação e a pacificação da consciência eram elementos que tanscendiam ao homem e suas obras pessoais: era o sangue de "outrem" que era oferecido. Abria-se assim a esperança de que "havia um Cordeiro" que cobriria toda a culpa humana.
Falar da Graça também é falar do "Fator Melquisedeque" - a liberdade de Deus de revelar-se a quem quer, como quer e onde quer que seja sem a necessidade de autenticação histórica dos agentes históricos dos testemunhos de Deus entre o homens, pois nesse fator surge um homem de Deus, que não pertence a nenhuma genealogia bíblica e que conhece a Deus nas provas das provas, fazendo de Abraão seu discípulo.
Nesses dias de "teologias da prosperidade", o Evangelho puro de Jesus, parece que praticamente desapareceu da Bíblia e dos púlpitos dos evangélicos. Tornou-se algo desinteressante no meio do circo cristão das teologias de sucesso. Sua profundidade ofende a irreflexão daqueles que acham que tudo se resolve com palavras de ordem fortes ditas em nome de Deus; e, especialmente, insulta e afasta os supersticiosos que vêem o pecado-pessoal-comportamental-moral como sendo sempre a causa-efeito de todos os sofrimentos inexplicavéis.
Quem é cristão e pensa assim, não pode criticar quem opta pelo hinduísmo ou por qualquer credo que estabeleça uma relação de causa e efeito em todo sofrimento humano. A fé de e em Jesus não comporta tais conteúdos!
Digo isto por uma única razão, corre-se o perigo de que embora os cristãos chamem a Deus por um único nome, e proclamem que Jesus é o Senhor - diferente das demais religiões de teologias de causa e efeito, ainda assim, pode descobrir que sua teologia não é mais cristã e está mais próxima do paganismo do que se imagina. Ou seja, sua teologia não mais se fundamenta na Graça, mas na Moral, como o fazem quase todos os demais sistemas de "fé" existentes no planeta. Se a justificação que nos salva em Cristo decorre da Lei ou da Moral, então já não é a salvação pela Graça mediante a Fé, oferecida gratuitamente nos evangelhos. E assim fazendo, muitas vezes até inconscientemente, anulam o Escândalo da Cruz!
Falar da Graça de Deus, seria também falar do sangue expresso no sacrifício da Abel. Desde o início dos tempos que todos os sistemas de fé da humanidade derivam-se de Abel ou de Caim. Em Abel não se traz para a presença de Deus nada além de uma consciência certa de que sua paz vem de um Deus satisfeito com um nível de justiça, que não era o da produção pessoal dos seres humanos. A salvação e a pacificação da consciência eram elementos que tanscendiam ao homem e suas obras pessoais: era o sangue de "outrem" que era oferecido. Abria-se assim a esperança de que "havia um Cordeiro" que cobriria toda a culpa humana.
Falar da Graça também é falar do "Fator Melquisedeque" - a liberdade de Deus de revelar-se a quem quer, como quer e onde quer que seja sem a necessidade de autenticação histórica dos agentes históricos dos testemunhos de Deus entre o homens, pois nesse fator surge um homem de Deus, que não pertence a nenhuma genealogia bíblica e que conhece a Deus nas provas das provas, fazendo de Abraão seu discípulo.
Vou parar por aqui, porque esse tema é inesgotável!