sexta-feira, 30 de junho de 2017

Assembléia de Madureira diploma novos bispos e faz o "beija mão" igual da igreja Católica

A Assembleia de Deus - Ministério de Madureira mais uma vez faz história. Na noite de do dia 27 de junho de 2017, em Brasília na Catedral Baleia foram diplomados os novos bispos da igreja. Além do reverendo Manoel Ferreira, Madureira tem agora como bispos os pastores Samuel e Abner Ferreira, Oídes José do Carmo, Abigail Carlos de Almeida e Daniel Fonseca Malafaia. Como toda novidade, a iniciativa é elogiada por uns e criticada por outros. Exotismo ministerial? Legitimação de ministérios? Nas redes sociais o espanto é enorme. Vai render muito ainda...


O beija-mão é uma tradição de reverência a personalidades eminentes, praticada em várias culturas desde tempos remotos. Na cultura lusófona suas origens são medievais, sendo um costume da monarquia portuguesa em Portugal depois herdado pela corte imperial brasileira. O beija-mão era uma cerimônia pública em que o monarca se colocava em contato direto com o vassalo, o qual, depois da devida reverência, podia aproveitar a ocasião para solicitar alguma mercê. A cerimônia tinha grande significado simbólico, lembrando o papel paternal e protetor do rei, invocava o respeito pela monarquia e a submissão dos súditos. (Fonte: Wikipédia)



Fonte: http://mariosergiohistoria.blogspot.com.br/2017/06/flagrantes-da-cerimonia-de-diplomacao.html

Meu Comentário: Com uma cerimônia onde os novos bispos juntamente com o veterano bispo Manoel Ferreira, além de usar uma vestimenta que você não sabe se é de um Grão Mestre da Maçonaria ou se quiseram imitar os bispos e cardeais católicos, a AD de Madureira mais uma vez inova em se tratando da denominação. Para finalizar ainda fizeram o famoso "beija mão" comum do catolicismo. É para acabar mesmo!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Juiz reconhece eleição da CGADB e autoriza posse dos eleitos

Na noite desta quarta-feira (28) o juiz Thomas de Souza e Melo, da 1ª Vara Civil do Rio de Janeiro, reconheceu a validade das eleições da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).
A decisão coloca um ponto final na disputa jurídica que pedia a anulação primeiramente da candidatura do pastor Wellington Júnior, seguindo para a sua eleição com a maioria dos votos no pleito do dia 9 de abril de 2017.
A CGADB descumpriu uma série de decisões judiciais, desde as que impedia Wellington Junior de concorrer ao cargo, até a participação de um interventor judicial que teria que acompanhar o pleito, eleição esta suspensa por um juiz. Mas durante o julgamento dos casos, o juiz entendeu que não houve fraude no processo eleitoral por meio de provas que foram apresentadas pela CGADB. E conforme foi acordado, o juiz liberou a nomeação dos eleitos.
Entre os vários processos abertos que foram remetidos à comarca de Madureira, o juiz entendeu que: novas eleições não seria viável, seria prejudicial e ainda insegurança para a Convenção; suspender as eleições “não se sustenta por lastreada em inexistente descumprimento judicial”; as eleições transcorreram dentro da normalidade; e, por fim, não pode ser presumida a fraude.
“Decido: Reconhecer a validade do pleito realizado aos 09/04/2017, autorizando a posse dos eleitos para os cargos da mesa diretora e conselho fiscal, de acordo com cronograma estabelecido pela própria entidade”, declarou o juiz.
Wellington Júnior comemora a decisão
Em uma postagem no Facebook, o pastor Wellington Júnior comemorou a decisão do juiz e postou uma foto ao lado de seu pai, o pastor José Wellington, sorrindo com a frase: “A alegria do Senhor é a nossa força”.
“A decisão foi anunciada e temos a honra de comunicar a vitória do Pastor Wellington Junior para a presidência da mesa diretora pra o próximo quadriênio (2017-2021), eleito com 14.675 votos”, diz a postagem.
A posse da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal já foi agendada para a segunda-feira (3) no Futuro Templo-Sede da Assembleia de Deus Ministério Belém em São Paulo.
Confira a lista dos eleitos:
PRESIDENTE:
PASTOR WELLINGTON JUNIOR – 14.675 votos (Eleito)
PR SAMUEL CÂMARA – 8.145 votos
CÍCERO TARDIM – 108 votos
Votos em Branco: 91
1º VICE-PRESIDENTE – REGIÃO CENTRO-OESTE:
PASTOR SEBASTIÃO RODRIGUES DE SOUZA – 14.547 votos (Eleito)
PR ANTONIO DIONÍZIO – 8.126 votos
Votos em Branco: 346
2º VICE-PRESIDENTE – REGIÃO NORTE:
PASTOR GILBERTO MARQUES – 14.725 votos (Eleito)
PR ISAMAR PESSOA RAMALHO – 7.822 votos
Votos em Branco: 472
3º VICE-PRESIDENTE – REGIÃO NORDESTE:
PASTOR PEDRO DAMASCENO – 15.288 votos (Eleito)
PR JOESER SANTANA – 6.842 votos
PASTOR IRAN TOMAZ – 396 votos
Votos em Branco: 493
4º VICE-PRESIDENTE – REGIÃO SUDESTE:
PASTOR TEMÓTEO RAMOS – 14.459 votos (Eleito)
PR SAMUEL RODRIGUES – 6.479 votos
PR. JESIEL PADILHA – 1224 votos
PASTOR GESSÉ ADRIANo – 459 votos
Votos em Branco: 398
5º VICE-PRESIDENTE – REGIÃO SUL:
PASTOR PERCI FONTOURA – 15.326 votos (Eleito)
PR IVAL TEODORO DA SILVA – 7.241 votos
Votos em Branco: 452 votos
1º SECRETÁRIO – REGIÃO CENTRO-OESTE:
PASTOR ELIENAI CABRAL – 16.031 votos (Eleito)
PR GEOVANI NERES – 6.700 votos
Votos em Branco: 288
2° SECRETÁRIO – REGIÃO NORTE:
PASTOR PEDRO ABREU DE LIMA – 13.826 votos (Eleito)
PR JÔNATAS CÂMARA – 8.290 votos
PASTOR BARRINHO DO PARÁ – 494 votos
Votos em Branco: 409
3º SECRETÁRIO – REGIÃO NORDESTE:
Pr. Roberto José dos Santos – 14.755 votos (Eleito)
Pr. Raul Cavalcante – 6.694 votos
Pr. Everaldo da Paraíba – 1.131 votos
Votos em Branco: 439 votos
4º SECRETÁRIO – REGIÃO SUDESTE:
PASTOR ALBERTO SERAFIM – 13.979 votos (Eleito)
PR CARLOS ROBERTO SILVA – 7.474 votos
PR. NILSON O ABENÇOADO – 946 votos
Votos em Branco: 620
5º SECRETÁRIO – REGIÃO SUL:
PASTOR ADALBERTO DUTRA – 14.687 (Eleito)
PR JOSUÉ CIPRIANO – 7.765 votos
Votos em Branco: 567
1º TESOUREIRO:
PASTOR ÁLVARO SANCHES – 15.195 votos (Eleito)
PR IVAN BASTOS – 7.378 votos
Votos em Branco: 446
2º TESOUREIRO:
PASTOR NEHEMIAS ARAÚJO – 14.814 votos (Eleito)
PR JONAS FRANCISCO DE PAULA – 7.650 votos
Votos em Branco: 555
3º TESOUREIRO:
PASTOR EDSON VICENTE – 13.643 votos (Eleito)
PR ADAILTON ARAÚJO – 6.437 votos
PR. ALEXANDRE GUEDES – 1.664 votos
PR. ANTONIO MANOEL – 674 votos
Votos em Branco: 601
CONSELHO FISCAL 1ª REGIÃO – REGIÃO CENTRO OESTE:
PASTOR RINALDO ALVES – 14.212 votos (Eleito)
PR EFRAIM DE MOURA – 7.067 votos
PASTOR JEZIEL GUSMÃO – 1.140 votos
Votos em Branco: 600
CONSELHO FISCAL 2ª REGIÃO – REGIÃO NORTE:
PASTOR PAULO MARTINS NETO – 14.855 (Eleito)
PR ENALDO BRITO – 7.569 votos
Votos em Branco: 595
CONSELHO FISCAL 3ª REGIÃO – REGIÃO NORDESTE:
PASTOR ISRAEL FERREIRA – 14.221 votos (Eleito)
PR EDUARDO LEANDRO – 7.122 votos
PR. ORLEDE – 1.078 votos
Votos em Branco: 598
CONSELHO FISCAL 4ª REGIÃO – REGIÃO SUDESTE:
PASTOR LUIZ CEZAR MARIANO – 14.987 votos (Eleito)
PR OTONI DE PAULA – 7.454 votos
Votos em Branco: 578
CONSELHO FISCAL 5ª REGIÃO – REGIÃO SUL:
PASTOR JAMIR BRITO – 14.470 votos (Eleito)
PR PAULO TERRA – 7.838 votos
Votos em Branco: 711

Fonte:http://www.jmnoticia.com.br/

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Subsídio para EBD - A inspiração divina e a autoridade da Bíblia


Na aula de hoje estudaremos a respeito da Bíblia, considerando que essa é a Palavra de Deus, e como tal deve ser abordada. Inicialmente apresentaremos sua constituição, tendo em vista que sua composição não se deu no mesmo período. Em seguida, destacaremos sua importância, pois ela é a revelação escrita de Deus, e que visa transformar nossas vidas, e nos conduzir à santificação. Ao final, destacaremos sua interpretação, pois dessa depende a apropriada aplicação na vida do crente.

1. A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA
A palavra Bíblia é uma tradução portuguesa do grego “bíblia” que significa “”livros”, nome que, a partir do Séc. V, se começou a chamar a coleção completa de livros sagrados. A Bíblia é constituída de sessenta e seis livros diferentes, compostos por vários autores, em três línguas diferentes, hebraico, aramaico e grego, sob as mais distintas circunstâncias, por autores de diferentes classes sociais ao longo de um período de 1600 anos. Em meio a todas essas distinções, a Bíblia chama a atenção por ser um livro com tema único: a redenção do ser humano. Ela está dividida em duas partes: Antigo e Novo Testamento, a primeira, contêm trinta e nove livros, e a segunda, vinte e sete. Na Bíblia, esses escritos são chamados de: 1) escrituras (Mt. 21.42), 2) escritura (II Pe. 1.20); 3) as santas escrituras (Rm. 1.2); 4) a Lei (Jo. 12.34); 5) a lei de Moisés, os profetas e os salmos (Lc. 24.44); 6) a lei e os profetas (Mt. 5.14); e 7) velho testamento (II Co. 3.14). Há um intervalo de 400 anos entre o Antigo e o Novo Testamento. Deus, em sua soberania, poderia não ter qualquer contato com suas criaturas, contudo, Ele nos criou para o relacionamento. Diante disso, Ele decidiu, livremente, em graça, falar aos seres humanos. Em Hb. 1.1, lemos que “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”. Os autores da Bíblia testemunham desse falar de Deus ao longo da história, que se deu repetitivamente e de modos distintos a diferentes pessoas. Por fim, nos falou por seu Filho, Jesus Cristo, em quem repousa a plenitude histórica da revelação divina, sendo este o “verbo que se fez carne” (Jo. 1.1). Deus, de fato, se revela aos seres humanos: 1) pela natureza (Rm. 1.18-21; Sl. 19); 2) pela providência (Rm. 8.28; At. 14.18-17); 3) pelos milagres (Jo. 2.11); e 4) atreves de Cristo (Jo. 1.14), mas é na Bíblia que confiamos por sua sobrenaturalidade e testemunho da revelação especial de Deus (I Jo. 5.9-12).

2. A INSPIRAÇÃO E INFALIBILIDADE DA BÍBLIA
A respeito do conceito de inspiração e inerrância, faz-se necessário analisar os textos de II Tm. 3.16,17 e II Pe. 1.21. Em II Tm. 3.16, Paulo diz que “Toda Escritura é inspirada por Deus” e não que “Toda Escritura, inspirada por Deus, é”, como dizem as traduções baseadas na Vulgata. Um outro aspecto que merece destaque é o termo Escritura, graphê, em grego, que fala do material como um todo (pasa), dizendo ser toda ela, theopneustos, ou seja, soprada por Deus, que seria a tradução mais literal para inspirada. Em consonância a isso, em II Pe. 1.21, Pedro afirma que “homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo”. Entendemos, então, que “homens falaram”, assim, Deus não desconsiderou suas personalidades (Rm. 10.20; I Co. 2.13; 14.37), impelidos, que em grego é pheromene, uma metáfora marítima usada para se referir a um navio levado pelo vento. No que diz respeito ao Novo Testamento, Paulo tinha consciência de que as cartas que escrevia deviam ser lidas e obedecidas (Cl. 4.16; II Ts. 3.14). Além do mais, não podemos esquecer da promessa do Espírito Santo que lembraria, ensinaria e guiaria os apóstolos a toda a verdade (Jo. 14.26; 15.26; 16.13). João, no Apocalipse, declara que aquilo que escreve é a palavra de Deus, a qual não se pode acrescentar ou subtrair (Ap. 1.1,2,11; 22.18,19). Consoante ao exposto, concluímos que a Bíblia não é resultante da mera inspiração humana, mas é, de fato, a Palavra verdadeira de Deus (Jo. 17.17), cabe a nós, portanto, ler o livro e obedecê-lo. No mais, conforme nos adverte Pedro em II Pe. 3.14-18, o problema não se encontra nas Escrituras, mas nos falsos mestres e sua compreensão errônea da Bíblia.

3. A INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA
A Bíblia interpreta a si mesma, essa é uma regra áurea, portanto, devemos lembrar que não podemos torcer o sentido do texto a fim de confirmar pressupostos. Uma interpretação honesta leva em conta os pontos a seguir: 1) Enquanto for possível, é necessário tomar as palavras no seu sentido usual e ordinário; 2) É absolutamente necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase; 3) É necessário tomar as palavras no sentido que indica o contexto, isto é, os versos que precedem e seguem o texto que se estuda; 4) É preciso considerar em consideração o desígnio ou objetivo do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras; 5) É indispensável consultar as passagens paralelas explicando as coisas espirituais pelas espirituais (I Cor 2:13). (I Cor 2:13); 6) Um texto não pode significar aquilo que nunca poderia ter significado para seu autor ou seus leitores; 7) Sempre quando compartilhamos de circunstâncias comparáveis (isto é, situações de vida específicas semelhantes) com o âmbito do período quando foi escrita, a Palavra de Deus para nós é a mesma que Sua Palavra para eles. Devemos ter o máximo cuidado na interpretação da Bíblia, ciente que dependemos não apenas da compreensão humana, ainda que essa não deve ser desprezada, considerando que o próprio Deus deu inteligência ao ser humano, e esse deve fazer uso apropriada desta, sobretudo para a glória de Deus. A Bíblia deve ser lida com apreço, e disposição para a obediência, pois ela é autoritativa, e através dela podemos ter acesso à boa, agradável e perfeita vontade de Deus, evitando se coadunar aos princípios deste mundo tenebroso (Rm. 12.1,2). A interpretação apropriada da Bíblia deve considerar a atuação do Espírito Santo, pois as coisas de Deus são discernidas espiritualmente (I Co. 12.15).

CONCLUSÃO
As Sagradas Escrituras, tanto o Antigo quanto o Novo Testamento, são inspiradas (sopradas) por Deus. Elas são a revelação de Deus à humanidade, e nossa infalível e autorizada regra de fé e conduta (I Ts. 2.13; II Tm. 3.15,16; II Pe. 1.21). Por isso, se quisermos viver de acordo com a vontade de Deus, não podemos desprezar o estudo da Sua Palavra, pois essa, pelo poder do Espírito Santo, é suficiente para nos conduzir à santidade.

BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, J. R. A. O Cremos da Assembleia de Deus. São Paulo: Reflexão, 2017.
SOARES, E. A razão da nossa fé. Rio de Janeiro: CPAD, 2017. 

Fonte: http://subsidioebd.blogspot.com.br/

Universal é homenageada no Congresso Nacional pelos seus 40 anos

Sessão Solene do Congresso homenageou os 40 anos de fundação da instituição

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Comemoração dos quarenta anos de fundação da Igreja Universal do Reino de Deus
Parlamentares e convidados participaram de solenidade do Congresso Nacional em homenagem aos 40 anos de fundação da Igreja Universal

Parlamentares destacaram que a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) transforma vidas, em sessão solene do Congresso Nacional, nesta quarta-feira (27), em comemoração dos 40 anos de fundação da instituição. A sessão foi solicitada pelo deputado Márcio Marinho (PRB-BA) e pelo senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) e contou com a presença de centenas de fiéis da igreja.

Marinho foi um dos que ressaltaram que vidas e famílias foram transformadas, inclusive a dele mesmo, pelo trabalho de Edir Macedo, fundador da Universal. A igreja foi fundada por Macedo em julho de 1977, em um coreto no subúrbio do Rio de Janeiro.

Conforme o deputado, muitos segmentos se incomodaram pelo crescimento do trabalho de Macedo, que foi preso em maio de 1992, após culto realizado na cidade de São Paulo, acusado de charlatanismo, estelionato e curandeirismo. Ele foi solto alguns dias depois, e as acusações foram posteriormente arquivadas por falta de provas.

“Este trabalho incomodava porque ia de encontro a tudo que nós víamos e ouvíamos”, afirmou. Marinho. “Esta Casa hoje faz um grande reconhecimento a um trabalho que começou com um jovem cujo único objetivo foi, é e será unicamente a salvação das pessoas”, completou.

O senador Eduardo Lopes também afirmou que a Universal é uma instituição transformadora de vidas. Ele ressaltou que a igreja hoje está presente em mais de 110 países das Américas, na Ásia, na Europa e na África. O senador lembrou que, em 2014, a Universal inaugurou na cidade de São Paulo seu templo mundial, o Templo de Salomão, maior espaço religioso do País.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Comemoração dos quarenta anos de fundação da Igreja Universal do Reino de Deus. Dep. Márcio Marinho (PRB-BA)
Márcio Marinho: A homenagem do Congresso Nacional é um reconhecimento ao trabalho da Igreja Universal
Além disso, Lopes chamou atenção para o trabalho realizado pela instituição no amparo ao morador de rua, a presidiários, a dependentes químicos, a mães solteiras, sendo “exemplo de transformação social”. Segundo ele, o trabalho social da Igreja Universal ajuda segmentos da população “que muitas vezes não conseguem amparo do Estado e da iniciativa privada”.

Obras sociais
O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), defendeu a religiosidade e a solidariedade. “Sempre admirei as obras sociais das igrejas, que vão de ações de proteção às crianças sem lar aos cuidados com pessoas da terceira idade”, disse. Na visão dele, neste momento de profunda crise econômica e política por que passa o País, é importante “o sentimento de que algo maior, Deus, está protegendo o Brasil”.

O bispo Domingos Siqueira, que representou Edir Macedo no evento, disse que a sessão é reconhecimento da nação do trabalho “anônimo e silencioso” que a Universal faz no Brasil. Entre exemplos desse trabalho, ele citou o estímulo para que os fiéis busquem o “sucesso profissional e o conforto material que merecem” e o resgate de pessoas de vícios. Na opinião dele, a igreja é alvo de preconceito religioso e de incompreensão.
Fonte: www2.cmara.leg.br/



segunda-feira, 26 de junho de 2017

Janot inicia ofensiva contra leis municipais que proíbem 'ideologia de gênero' em escolas


Até agora, procurador-geral da República já questionou leis de sete cidades no STF


Rodrigo Janot (Foto: Fellipe Sampaio/ SCO/ STF/Fotos Públicas)
AProcuradoria-Geral da República (PGR) começou uma ofensiva contra leis municipais que proíbem o ensino de "ideologia de gênero" nas escolas mantidas pelas prefeituras. Até agora, já foram apresentadas sete ações contra as cidades do Novo Gama (GO), Cascavel (PR), Paranaguá (PR), Blumenau (SC), Palmas (TO), Tubarão (SC) e Ipatinga (MG). O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entende que tais leis têm fundo religioso e estimulam o sofrimento, violência, marginalização e evasão escolar de homossexuais.



Segundo Janot, as sete leis violam os dispositivos constitucionais relativos ao direito à igualdade, à proibição de censura em atividades culturais, ao devido processo legal, à laicidade do Estado, à exclusividade da União de legislar sobre diretrizes e bases da educação, ao pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e ao direito à liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.
Com exceção da primeira ação, protocolada em 23 de maio contra o município do Novo Gama, localizado no Entorno de Brasília, em todas as outras Janot também diz que as leis contrariam o objetivo constitucional de “construir uma sociedade livre, justa e solidária”. O procurador-geral da República diz ainda que as leis impõem "concepção moral de marcado fundo religioso".
Segundo ele, cada uma das sete leis "é obscurantista, porque almeja proscrever o próprio debate sobre uma realidade humana". Além disso, veda ou pretende vedar "qualquer abordagem de temas ligados à sexualidade que não seja para reafirmar uma inexistente equivalência entre sexo e gênero e para ignorar quaisquer realidades distintas da orientação sexual heteroafetiva".
Mais adiante, acrescenta que o "não reconhecimento social da diversidade sexual acirra condutas discriminatórias que se repetem também no espaço da escola", transformando-o em local "de sofrimento e violência para a população LGBT, provocando evasão escolar, marginalização e outras formas de violência".
No caso da ação contra a lei do Novo Gama, o relator, ministro Alexandre de Moraes, já tomou inclusive decisão negando seu prosseguimento. Ele sequer analisou o mérito do pedido, porque entendeu que o Ministério Público deveria ter questionado a lei municipal primeiramente no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), o que não chegou a ocorrer. As outras seis ações, protocoladas na semana passada, estão com outros relatores, que ainda não tomaram nenhuma decisão. São eles: Luiz Fux (Cascavel), Luís Roberto Barroso (Paranaguá e Palmas), Edson Fachin (Blumenau), Rosa Weber (Tubarão) e Gilmar Mendes (Ipatinga).
"Oficie-se ao Procurador-Geral de Justiça do Estado de Goiás para que, ciente do teor da presente arguição, tome as medidas que entender cabíveis em face do ato impugnado perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás", escreveu Moraes em decisão tomada em 30 de maio deste ano.
Embora o ministro tenha dito que o caso envolvendo o Novo Gama devesse ser julgado no TJGO, Janot argumentou que a ação deveria ser apresentada diretamente ao STF. Ele lembrou que há vários municípios pelo Brasil com leis parecidas. Assim, uma decisão da mais alta corte no Brasil evitaria entendimentos divergentes entre os vários Tribunais de Justiça (TJs) estaduais.
"A controvérsia quanto à constitucionalidade da proibição de educação para a diversidade sexual tem potencial para gerar graves problemas no sistema jurídico, uma vez que decisões conflitantes podem ser tomadas no controle de constitucionalidade de leis municipais e estaduais pelos estados-membros", argumentou Janot na ação contra a lei do Novo Gama.
No caso do município goiano, não é a primeira vez que Janot protocolou uma ação conta uma lei que ele entende ter fundo religioso. Em novembro do ano passado, o procurador-geral questionou uma lei que proibia protestos contra o cristianismo na cidade e determinava inclusive pena de até um ano e quatro meses para os manifestantes. Janot argumentou que a norma hierarquizava as religiões, violando o princípio da laicidade, além de ferir liberdade de expressão e legislar sobre matéria penal, o que poderia ser feito só pelo Congresso Nacional. Em dezembro, o ministro Dias Toffoli concordou e aceitou o pedido, suspendendo a lei.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/