Tenho lido muito do que tem sido escrito recentemente sobre a teologia pentecostal, principalmente no Brasil, pois há materiais sobre o assunto já algumas décadas em outros idiomas. Destaco aqui as obras recentes lançadas pelos também blogueiros assembleianos, Gutierres Siqueira e o Pr. César Moisés Carvalho.
Billy Graham - O Poder do Espírito Santo;
John Sttot - O Batismo e a Plenitude do Espírito Santo;
John Macarthur - O Caos Carismático
Caio Fábio - Espírito Santo o Deus que a habita em nós;
Gordon Fee - Comentário exegético de I Coríntios
Quantas pessoas que conheci na minha caminhada cristã, que eram pessoas de uma fé modelo, pessoas de oração, faziam o bem ao próximo, vida familiar exemplar, bom testemunho com todos, evangelizavam como ninguém e partiram desta vida sem falarem em línguas. Os que eram do sexo masculino foram impedidos de serem consagrados ou ordenados ao ministério porque não eram "batizados com Espírito Santo" com a evidência de falarem línguas.
Ao mesmo tempo em que canso de verem pessoas que são o inverso das pessoas que descrevi acima mas como falam em línguas são classificados pela igreja como batizados com Espírito Santo. Também já vi congressos e pregadores fazendo "batismo com Espírito Santo" em massa!
Quero finalizar dizendo que falo em línguas desde os meus 14 anos, estou com 52 agora. Os irmãos pentecostais fazem e fizeram um trabalho espetacular na história da evangelização desse país. Amo as Assembléias de Deus, me sinto honrado em fazer parte da história dessa denominação no Brasil, mas acredito que já passou da hora de revermos alguns conceitos que por terem sido ensinados pelos pioneiros viraram "Talmude inquestionável".
Sou carismático, continuísta. Creio na manifestação dos dons espirituais conforme o Novo Testamento ensina e não conforme esquemas doutrinários que sendo repetidos nos últimos 100 anos.