SEJA BEM VINDO. Este blog nasceu da vontade de poder compartilhar, pensamentos e reflexões sobre os acontecimentos atuais e a aplicação da Palavra de Deus a nossa vida.A escolha deste título para o meu blog, foi porque acredito que se não for para vivermos o Evangelho de Cristo conforme Ele viveu e ensinou, nada vale a pena. INDIQUE ESTE BLOG A MAIS ALGUÉM E DEIXE UM COMENTÁRIO JUNTO A MATÉRIA QUE PORVENTURA TENHA GOSTADO.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
CUIDADO COM O BAILE DE MÁSCARAS
O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios disse: "Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" II Cor 3:18. Soren Kierkegaard certa vez disse que, a vida é um baile de máscaras. Ele sabia que este, era o escudo atrás do qual as almas se escondiam de si mesmas, e, assim, tentavam ocultar suas faces também para a percepção dos demais. A maioria quer ser famosa, mas poucos querem ser conhecidos! Ora, usar máscaras, para muitos, não passa de truque, de um direito, de uma opção: ser ou não ser; mostrar ou não mostrar; como se tal bravata contra o próprio ser pudesse passar sem punição. Para muitos, esconder-se atrás das máscaras é apenas um questão de proteção ou de diversão inexaurível e viciante. Sim, acaba virando um vício do ser, a tal ponto que sem as máscaras muitos homens não suportam e morrem. Assim, para a maioria, sem o personagem, acaba a pessoa. Talvez esta seja a razão pela qual até agora, ninguém conseguiu conhecer você, pois toda revelação que você faz de “si mesmo”, é sempre uma ilusão. Você não sabe quem você é, mas apenas sabe qual deve ser a sua imagem, a sua máscara. Nesse caso, sua mais ardente e compulsiva tarefa na existência, consiste em preservar seu esconderijo. E, sem dúvida, devemos admitir que muita gente desenvolveu tal capacidade de transformismo com a mesma habilidade dos polvos miméticos. Sendo assim, diz Kierkegaard, “você é tão mais bem sucedido, quanto mais enigmática for a sua máscara”. Quando a existência se transforma “nisto”, eu e você viramos de fato nada além de NADA. Ou seja, passamos a ser apenas uma “relação com os outros”; e o que nos tornamos é unicamente em razão e em “virtude dessa relação”. A moral é a grande máscara. E os moralistas são o que detém o maior número de disfarces. Entre esses, o mais danoso de todos é o estelionatário da religião, o picareta que come as almas dos homens. Lobos mascarados de ovelhas! Muitos existem assim. Daí, quando acontecem catástrofes que lhes roubam as “máscaras”, ficam em estado de desespero, visto que, sem a máscara eles não possuem um rosto próprio, algo que a própria pessoa reconheça para si e como sua, e não apenas como um reflexo da imagem que os outros devolvem para você mesmo, supostamente acerca de quem você aparenta ser para eles. Desse modo, você vende imagem, e se alimenta dela. Mas no dia em que as máscaras são tiradas, muitos não conseguem mais viver, pois neles não há uma vida própria, mas apenas uma existência fabricada para consumo no Baile de Fantasias, que é a existência de muita gente. ”Você não sabe que vem a hora chamada “meia noite” na qual todos terão que lançar fora suas máscaras? Você crê realmente que a vida se deixará zombar para sempre? Ou talvez você pense que pode escapar um pouco antes da “meia noite” e fugir de tal hora? Ou será que você fica apavorado com essa idéia?”—pergunta o profeta. Você consegue pensar em algo mais apavorante do que ter que viver tal “meia noite” em sua existência na Terra ou em qualquer outro lugar onde isto possa lhe acontecer? Quem vive nesse Baile de Fantasias não tem idéia do que faz de mal à sua própria alma. Não existe droga mais viciante do que a força compulsiva da “máscara”. Aquele que se faz um com a mascara, faz-se um com o Nada, pois sua natureza vai se dissolvendo numa multiplicidade...e que acaba fazendo com que esse ser realmente se torne muitos. Pode acontecer, de se tornar semelhante àquele pobre Gadareno, ocupado por “infelizes demônios”; numa legião de falsas identidades, que não são suas identidades, e muito menos correspondem a você! Os demônios habitam sob máscaras. Por isto mascarados lhes são tão desejáveis residências. Pobre do auto-enganado que pensa que as máscaras o salvarão! Tire de sua cara a máscara. Do contrário, você poderá vir a perder a coisa mais sagrada e preciosa de um ser humano - o poder unificador da personalidade, e a capacidade abençoada de se tornar alguém que seja realmente você. Deixe que Deus retire o véu da sua face para que você possa, com cara descoberta refletir a glória do Senhor, sendo transformado pelo Espírito Santo, na imagem de Jesus Cristo.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Moisés não teria existido segundo pesquisa arqueológica
Moisés pode não ter existido, sugere pesquisa arqueológica
A saga de Moisés, o profeta que teria arrancado seu povo da escravidão no Egito e fundado a nação de Israel, tem bases muito tênues na realidade, segundo as pesquisas arqueológicas mais recentes. É praticamente certo que, em sua maioria, os israelitas tenham se originado dentro da própria Palestina, e não fugido do Egito.
O próprio Moisés tem chances de ser um personagem fictício, ou tão alterado pelas lendas que se acumularam ao redor de seu nome que hoje é quase impossível saber qual foi seu papel histórico original.
É verdade que as opiniões dos pesquisadores divergem sobre os detalhes específicos do Êxodo (o livro bíblico que relata a libertação dos israelitas do Egito) que podem ter tido uma origem em acontecimentos reais.
Para quase todos, no entanto, a narrativa bíblica, mesmo quando reflete fatos históricos, exagera um bocado, apresentando um cenário grandioso para ressaltar seus objetivos teológicos e políticos.
Airton José da Silva, professor de Antigo Testamento do Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP), resume a situação: "O Moisés da Bíblia é claramente 'construído'. Pode até ter existido um Moisés lá no passado que inspirou o dos textos, mas nada sabemos dele com segurança. Nas minhas aulas de história de Israel, começo com geografia e passo para as origens de Israel em Canaã [antigo nome da Palestina], não trato mais de patriarcas e nem do Êxodo".
Trecho da matéria publicada no G1 no dia 20/04/2008, postado pelo Pavarini.
AGORA, eu gostaria de fazer um comentário sobre essa matéria:
A história que nos orienta como povo de Deus, conquanto seja legitimamente história, e nos dê a sensação de que em função dela o mundo tenha outro centro; não é o ponto pelo qual os historiadores seculares fazem qualquer interpretação da História.
A História Secular não é a história da fé, da esperança e da perseverança. Ao contrário, é a história do poder econômico, político e militar. Não é a história dos fracos e oprimidos. É a história dos poderosos e dominadores. Os fracos e oprimidos só têm história, nos registros do povo de Deus e de sua caminhada de fé.
A história do povo de Deus foi, é, e sempre será a história dos sem-história, que fazem história sustentados por agentes às vezes estranhos à história, mas agentes de Deus, o que possibilita a ação de Deus na nossa fraqueza, para que ele seja abundantemente glorificado pela provisão que fornece aos fracos. Deus sempre usa os fracos para confundir os fortes.
E Deus escolheu para fazer a sua obra no Velho Testamento, não um povo que sabia construir pirâmides, mas um povo que parecida insignificante. Apesar das poucas evidências “históricas secular”, quem é o “pai da fé” é Abraão e não Faraó, quem é o divisor da história é Cristo e não César e Moisés continua sendo lido por milhões de pessoas todos os dias.
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