quinta-feira, 17 de junho de 2021

Assembleia de Deus Madureira está com Lula ou Bolsonaro?

 


Nesta quarta-feira (16), em sua passagem pelo Rio de Janeiro, o ex-presidente Lula (PT) se encontrou com o líder da Assembleia de Deus Madureira no Brasil, o bispo primaz Manoel Ferreira.

O encontro aconteceu às escondidas, e foi promovido pelo deputado estadual André Ciciliano (PT-RJ), presidente da ALERJ (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

No entanto, a reunião ‘secreta’ foi divulgada pelo ex-governador do Rio Anthony Garotinho em suas redes sociais.

“Na passagem pelo Rio de Janeiro, o ex-presidente Lula encontrou o líder das Assembleias de Deus, um dos mais fortes do país, bispo Manoel Ferreira. O encontro que não foi divulgado ocorreu com a participação de André Ceciliano, presidente da ALERJ”, revelou Garotinho em seu Facebook.

O ex-presidente, que articula uma frente anti-Bolsonaro, também esteve reunido com diversas lideranças de partidos do campo progressista – PSB, PCdoB e PSOL, além de brizolistas -, com o prefeito Eduardo Paes (PSD), lideranças sociais de juventude, petroleiros e artistas.

É importante destacar que, segundo a pesquisa do instituto Datafolha, divulgada em 12 de maio, o ex-presidente tem avançado sobre o eleitorado evangélico. O levantamento apontou que Lula tem 35% das intenções de voto no segmento, enquanto Bolsonaro registra 34%, um cenário muito diferente de 2018, quando teve o apoio massivo desse setor.

O encontro acabou dividindo a opinião dos internautas, e muitos acreditam que a denominação pode apoiar o lado mais forte, pois, anteriormente, já foi aliada de Lula e Dilma, quando foram chefes do executivos.

Algumas horas depois de publicar a reunião de Lula com o líder da Assembleia de Deus, o ex- governador Garotinho fez outro post trazendo uma justificativa do deputado federal Cesinha de Madureira.

“O Deputado Cesinha de Madureira, eleito com o apoio do Bispo Manoel Ferreira e seu filho, ligou para meu filho, Wladimir Garotinho, afirmando que o encontro do Bispo com Lula foi uma cortesia. A igreja Assembleia de Deus de Madureira, segue firme com Bolsonaro. Feito o registro”, publicou o ex-governador.

Presidente da ALERJ, Manoel Ferreira e Lula

Fonte: https://www.fuxicogospel.com.br/


segunda-feira, 14 de junho de 2021

A depressão do profeta Moisés

 


De todos os temperamentos, o maior problema das pessoas melancólicas é a depressão. Moisés teve episódios de depressão, até mesmo pensamentos suicidas, mas Deus o perdoou, não deu atenção ao seu pedido de morte.

Deus entende nossas dores da alma, nosso apego às circunstâncias que nos adoecem, mas nos motiva a olhar para Ele, pois só Ele é capaz de nos livrar desses pensamentos, dessa dor emocional.

A cruz é nosso foco de vida, a vida por si só não nos dá paz e alegria, prova disso são as inúmeras pessoas que têm desistido de viver por colocar sua expectativa nas circunstâncias, pessoas de grande poder aquisitivo, muitas conquistas pessoais, tirando suas vidas, vivendo uma vida sem objetivo, sem razão. As obras são mortas, e a riqueza, pobre, se nos causa cansaço. Se o foco e objetivo não for a cruz, fatalmente ficaremos deprimidos e desistiremos da vida, por achá-la injusta, principalmente se sua personalidade ou temperamento for melancólico.

Vamos nos debruçar sobre Moisés, um dos três grandes servos de Deus, e aprender com seu episódio de depressão: quando colocamos os olhos na circunstância – isso vale para todas as pessoas – tiramos os olhos de Deus.

Moisés deprimiu é fato, a ponto de se desesperar da vida e pedir a Deus que lhe permitisse morrer, o que chamamos de ideação suicida. Quem nunca teve um episódio desses na vida? É fácil perceber que nos desesperamos por ter olhado para as circunstâncias. Outros dois que tiveram episódios de depressão foram Elias (1 Rs 19) e Jonas (Jn 4:1-3).

Justificativa

Algumas desculpas de fato impressionantes são dadas para justificar a depressão, mas se deixarmos o Espirito Santo agir e controlar nossa depressão, venceremos esse grande mal da humanidade.

“A depressão é o resultado emocional da autopiedade. Não importa qual o seu temperamento, se você tiver dó de si mesmo ficará deprimido. As pessoas melancólicas experimentam maior depressão porque tendem a sentir mais autopiedade do que as demais”. Isto é fato, Muitas podem ter aparência delicada e bondosa, mas ao mesmo tempo estar sofrendo de autopiedade.

Nutrida durante muito tempo, essa autopiedade poderá se transformar em complexo de perseguição ou em um estado de completa apatia. O relato da depressão de Moisés é dado em Números 11:10-15, para nosso entendimento. Vemos ali a linha de pensamento de Moisés, cuja ira se avolumara a cada momento. Em vez de confiar na providência de Deus, quando o povo se queixou do pão do céu chamado maná, ele passou a ter pena de si mesmo.

“Por que fizeste mal a teu servo… visto que puseste sobre mim a carga de todo este povo?”, gemeu Moisés. Quão humano e quão errado! Deus jamais pediu a Moisés que suportasse todo aquele peso ou responsabilidade, os quais eram d’Ele! Moisés cultivou de tal forma a autopiedade que pediu ao Senhor: “Mata-me de uma vez, eu te peço, se tenho achado favor aos teus olhos”.

Você já se sentiu tão sobrecarregado que teve vontade de morrer? Alguns dirão que Moisés “disse por dizer”, que um homem de Deus nunca fica deprimido. Essa é a mentira inventada pelo fanatismo, que temos que ter coragem para desmascarar. Deus disse: “No mundo tereis aflições, (encaixe as aflições da alma) mas logo em seguida Ele nos mostra o caminho: “Eu venci o mundo”.

Ele (Jesus) venceu por nós. Significa que a dor neste mundo é inevitável, mas o sofrimento é, sim, opcional. Vamos olhar para a cruz ou para as circunstâncias?

Moisés carregava o peso de um povo, muitas vezes ingrato, mas não foi tanto o peso de seu fardo que o esmagava, e sim sua atitude para com esse peso. Ou seja, problemas sempre teremos, nossas atitudes frente aos problemas é que nos deprimem ou não.
A sua atitude dá estrutura aos seus pensamentos que, por sua vez, produzem os sentimentos. A depressão é resultado dessa atitude frente aos nossos problemas.

Se você tiver sempre uma atitude de gratidão a Deus, não irá sentir-se deprimido; mas se se concentrar nas circunstâncias desfavoráveis ao seu redor, você se deprimirá com frequência e de episódios em episódios a depressão se instalará.

Podemos dizer que a reação de Moisés face aos acontecimentos foi o que causou a sua depressão, e não as circunstâncias em si mesmas. Quais são às promessas de Deus para nossas vidas? Na depressão nos esquecemos que Deus promete nos apoiar em todas as ocasiões, e uma vez que Ele não pode falhar, nós falhamos por não nos entregarmos totalmente a Ele. A nossa recusa em acreditar n’Ele e nos apropriarmos dessa palavra, dessa promessa que Ele estará ao nosso lado nos ajudando a vencer e superar todas nossas dificuldades e tristezas, é que pode produzir em nós a autopiedade e a depressão, até mesmo ideação suicida.

Precisamos entender que Deus não levou em consideração o pedido de Moisés para morrer, como não leva em consideração os nossos. Evidentemente, o servo melancólico confessou seu pecado de autopiedade, assim podemos entender que errar é humano. Sentir essa pressão, essa dor emocional pelas circunstâncias, pela história – muitas vezes triste – de vida é normal. O anormal, a doença, surge quando nossos pensamentos são desviados para nossa triste história de vida e pelas circunstâncias.

Voltando a Moisés, a Bíblia nos mostra que Deus continuou a usá-lo ainda durante muitos anos e pode usar você apesar de sua dor.

“ESSA É A ESPERANÇA AOS SANTOS DEPRIMIDOS QUE, COMO MOISÉS, TÊM ORADO PELA MORTE. DEUS NOS PERDOA E FAZ USO DE NOSSAS VIDAS. ELE FEZ O MESMO COM ELIAS E JONAS” -TIM LAHAYE

Se você se encontra depressivo aprenda com a história de Moisés: na vida temos que decidir se damos graças, passando por cima das circunstâncias, como Deus ordenou, ou continuamos a sentir autopiedade. Você pode escolher lutar pela vida, procurando ajuda, sem culpa, dando oportunidade a você e às pessoas para te ajudarem e ser curado; ou continuar esse sofrimento e não ser curado.

Cristo espera sua decisão para curar você, depende do seu passo. Muitas coisas podem ser feitas, a depressão afeta o ser humano nas quatro dimensões do ser: BIO, PSICO, SOCIAL e ESPIRITUAL. Todas essas áreas tem que ser tratadas, mas depende de você, de sua consciência. Jesus te espera para caminhar com Ele em direção à sua cura e libertação.

Bibliografia:

Livro Superação, Ansiedade, Depressão e Suicídio, de Marisa Lobo
Livro Temperamentos Transformados, de Tim Lahaye (editora Mundo Cristão)

Fonte:  https://colunas.gospelmais.com.br/moises-episodios-depressao-personalidade-melancolica_35426.html

Subsídio para EBD - Pastores e Diáconos

 A primeira parte do capítulo 3 da Primeira Epístola de Paulo a Timóteo apresenta orientações a respeito do pastorado e do diaconato. Na aula de hoje estudaremos a respeito desses ministérios, com vistas à edificação do corpo de Cristo. A princípio, destacaremos a função do pastorado, que a princípios era delegada aos presbíteros, enquanto supervisores da obra, e ministradores da palavra. Em seguida, atentaremos para o ministério dos diáconos, ressaltando, sobretudo, seu chamado para o serviço cristão.


1. O MINISTÉRIO PASTORAL-PRESBITERAL-EPISCOPAL
O dom ministerial de pastor é necessário por diversos motivos, dentre eles, a importância de manter a decência e ordem no culto, atentando para os elementos litúrgicos da celebração (I Co. 14.40). Além disso, existem falsas doutrinas que se proliferam, ameaçando a integridade do evangelho. O pastor tem responsabilidade apologética, de proteger o rebanho dos falsos mestres, os lobos que querem devorar as ovelhas (Tt. 1.11; II Pe. 2.1). Mas é no cuidado individual das ovelhas que o pastor exerce com maior propriedade o seu ministério, principalmente quando alguma delas se encontra enfermas (Tg. 5.14). É nesse particular que o ministério de pastor se diferencia dos demais de Ef. 4.11. Cabe ao pastor a tarefa de dar acompanhamento pessoal às suas ovelhas. Em Jo. 21.15-17 Jesus orienta Pedro em relação à adequação do ministério pastoral. Ele deveria apascentar primeiramente instruir as ovelhas no caminho, não deixando de prover alimento apropriado para o crescimento saudável. É triste testemunhar que nos dias atuais muitos procuram o título de pastor, sem qualquer interesse nesse importante ministério. A elitização do pastorado tem causado muitos males à igreja, principalmente depois que se criou a figura dos “pastores-presidentes”.Ninguém quer mais ser um simples pastor, como foi Jesus, que se sacrificou pelo rebanho. O dom ministerial de pastor é necessário por diversos motivos, dentre eles, a importância de manter a decência e ordem no culto, atentando para os elementos litúrgicos da celebração (I Co. 14.40). Além disso existem falsas doutrinas que se proliferam, ameaçando a integridade do evangelho. O pastor tem responsabilidade apologética, de proteger o rebanho dos falsos mestres, os lobos que querem devorar as ovelhas (Tt. 1.11; II Pe. 2.1). Mas é no cuidado individual das ovelhas que o pastor exerce com maior propriedade o seu ministério, principalmente quando alguma delas se encontra enferma (Tg. 5.14). É nesse particular que o ministério de pastor se diferencia dos demais de Ef. 4.11. Cabe ao pastor a tarefa de dar acompanhamento pessoal às suas ovelhas. Em Jo. 21.15-17 Jesus orienta Pedro em relação à adequação do ministério pastoral. Ele deveria apascentar primeiramente instruir as ovelhas no caminho, não deixando de prover alimento apropriado para o crescimento saudável. É triste testemunhar que nos dias atuais muitos procuram o título de pastor, sem qualquer interesse nesse importante ministério. Na verdade, a busca desenfreada por posição eclesiástica, tem causado muitos danos à igreja institucionalizada. É imprescindível que o pastor tenha conhecimento da Palavra, pois como irá doutrinar se não tiver fundamentação bíblica? Não podemos esquecer que toda Escritura é divinamente inspirada, e é a partir desta que o obreiro está preparado para toda boa obra (II Tm. 3.16,17). Se quisermos ser obreiros aprovados por Deus, inclusive no ministério pastoral, devemos manejar bem a palavra da verdade (II Tm. 2.15). Atualmente há muitas exigências para o ofício de pastor, mas que não têm respaldo bíblico, não se fundamentam nas recomendações paulinas (Tt. 1.7-11). Há igrejas que substituíram o modelo pastoral bíblico pela administração empresarial. Alguns pastores são reconhecidos não pela capacidade de apascentar, mas pela produtividade organizacional, pelos lucros que trazem às igrejas. Seguindo o exemplo de Jesus (Jo.13.1-17), o que mais se espera de um pastor é que esse seja amoroso, que apascente o rebanho com cuidado (I Pe. 5.1-3).

2. A ATUAÇÃO DOS DIÁCONOS NA IGREJA
Em sentido específico, o diácono é um ofício na igreja cristã, referido por Paulo em Fp. 1.1; I Tm. 3.8,12. A esse respeito é preciso fazer a distinção entre o uso amplo do termo diácono, englobando as mulheres, como o caso de Febe (Rm. 16.1), e o restrito, relacionado ao oficío eclesiástico (I Tm. 3.8-13). A instituição do diaconato na igreja aconteceu em virtude do crescimento, demandando atitudes para sua administração. Os helenistas da igreja argumentavam que as viúvas gregas estavam sendo preteridas da assistência social (At. 6.1). Para resolver esse importante negócio os diáconos foram escolhidos, a fim de que os apóstolos pudessem se dedicar mais à Palavra. Isso quer dizer que eles acumulavam as atribuições, faziam mais do que podiam. Ministros centralizadores acabam por arcar com as consequências da liderança insegura. Há pastores que estão sobrecarregados com tantas responsabilidades, querem suprir todas as carências da igreja sozinhos, por causa disso comprometem a integridade física e espiritual. A opção dos apóstolos para a solução desse problema na igreja foi a escolha de sete homens, a maioria deles helenistas, para cumprir essa função social. Os apóstolos não tiveram receio de partilhar a organização da igreja com os cristãos gregos. Entre esses se encontrava Estevão, um diácono que não se restringiu apenas em servir às mesas. Ele era um diácono cheio do Espírito Santo e de sabedoria (At. 6.3,10), cheio de fé (At. 6.5) e de poder (At. 6.8). Os diáconos da igreja, seguindo o exemplo de Estevão, não precisam ficar restritos ao trabalho social. Eles podem, com ousadia e intrepidez do Espírito, testemunhar do evangelho de Jesus (At. 1.8). Na seleção dos diáconos para o serviço na igreja deveriam ser observadas as seguintes qualificações: 1) respeitável – seu caráter deveria ser digno de imitação, levando suas atribuições a sério, não podiam apenas ocupar um cargo; 2) de uma só palavra – não deveria ser dado às conversas fúteis, tratava-se de uma pessoa digna de confiança; 3) não inclinado ao vinho – naquela região era comum as pessoas se embriagarem, os diáconos deveriam fugir da bebedeira; 4) não cobiçoso – a ganância tem conduzido muitos líderes à ruina, os diáconos deveriam se distanciar dessa prática, tendo em vista que é também da sua responsabilidade arrecadar as ofertas na igreja; 5) íntegros na doutrina –precisam ser conhecedores da Palavra de Deus, atentarem para as Escrituras, e sua conduta em piedade; 6) testado e experimentado – a vida dos candidatos ao diaconato deve ser provada, quando alguém assume um cargo de liderança sem ser provado pode decepcionar toda a congregação; 7) exemplo no lar – a esposa do diácono é parte do seu ministério, sua família deve ser um exemplo de piedade, sua mulher deve contribuir com o serviço diaconal; e 8) disposição para o trabalho – o diaconato é mais do que um título eclesiástico, as pessoas que são separadas para esse trabalho devem exercê-lo na igreja, com disposição e humildade.

CONCLUSÃO
O princípio da liderança servidora, que tem fundamentação bíblica, precisa ser resgatado em nossas igrejas. O modelo empresarial de liderança está desgastando muitos obreiros, alguns deles, ao invés de perceberem o ministério como serviço, estão procurando apenas status. Nos dias atuais, como nos tempos de Jesus, precisamos continuar orando para que Deus envie verdadeiros ceifeiros para sua seara (Mt. 9.38), pessoas realmente comprometidas com o Reino de Deus, não apenas com sua posição eclesiástica.

BIBLIOGRAFIA
PLATT, D., AKIN, D., METIDA, T. Exalting Jesus in 1 & 2 Timothy and Titus. Nashiville: B &H Publishing Group, 2013.
STOTT, J. A mensagem de I Timóteo e Tito. São Paulo: ABU, 2004.

Fonte: www.subsidioebd.blogspot.com/