quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A História em Tempo Real e a Morte do Dólar

A Morte do Dólar (Caio Fábio)

O presente colapso do sistema financeiro Americano é a resposta da história à ilusão do dólar. Resposta tardia, mas ainda resposta. Afinal, não seria possível não haver tal resposta, sendo apenas uma questão de tempo sua materialização.
Entretanto, desde “A Morte do Dólar” e de “Os Juros Subversivos” — ambos os livros da década de 80, inicio dos anos noventa — que popularmente já se sabia que o futuro seria assim como está começando a ser agora: um mundo no qual a América experimentaria as conseqüências de seu modelo estilo New Babilônia.
O crescimento avassalador dos Estados Unidos antes, porém, muito mais depois da 2ª Grande Guerra, deu-se de modo não apenas meteórico, mas, também, despreparado e sem lastro capaz de bancar o dólar como esperanto econômico-financeiro do Planeta.
Nesse sentido, ainda equivocado em quase tudo o mais, Fidel Castro estava certo quando denunciava a arbitrariedade da existência mundial do dólar como moeda da Civilização Humana.
E Fidel não dizia isto apenas por estar inimizado com os Estados Unidos, mas, sobretudo, fundado em argumentação lógica, a qual não era ouvida pelas mesmas razões pelas quais não se dá ouvidos ao que seja verdade se a tal verdade não estiver em favor de nossos lucros nesta vida.
Os Estados Unidos, no entanto, não deverão perder a liderança mundial assim, da noite para o dia.
Provavelmente a América ainda caminhe na energia inercial por vários anos, a menos que uma reviravolta de mentalidade aconteça para o bem.
Todo império, no entanto, existe em conluio com o mal. Nunca vi ou soube algo relativo a um Bom Império.
Na Bíblia os Impérios são sempre perversos.
Por isto a Revelação nunca deu autorização para a expansão de quem quer que fosse para além de suas fronteiras, menos ainda para Israel deu tal consentimento.
Deus não é descrito como Imperador do Universo, mas como Rei.
O império é sempre ilegítimo e expansionista. O Reino, todavia, recolhe-se ao ambiente de sua legitimidade natural.
No caso de Deus [rsrsrs, como se pudesse assim falar], Ele é Rei sobre tudo, pois, tudo foi criado por Ele e para Ele.
Assim, Deus somente seria Imperador se Ele não fosse o único Deus.
Mas ainda assim um dos Deuses teria de desejar o que fosse do outro Deus.
Então, desse modo, não teríamos Deus, mas Deuses. E, além disso, não teríamos nem mesmo a noção de Rei ou reino, pois, só existiria a guerra pelo Império.
Imperador é o diabo. E todo império tem a inspiração dele.
O Rei reina. O Imperador impera, se impõe.
O Rei é. O Imperador se torna pela sua conquista.
Voltando à América...
Os Estados Unidos se tornaram um Império. Aliás, dos Impérios, talvez o menos ruim até hoje. Entretanto, ainda assim tornou-se um império, com atitude e arrogância de Império. Para sua tristeza fechou tal ciclo imperial com um mico como Presidente.
O Império Americano foi o império da ordem democrática como bandeira a ser defendida e imposta ao mundo.
Era a tirania da liberdade democrática a oferecer tapume para que por seu intermédio todas as ditaduras da Terra fossem saqueadas e possuídas pela liberdade.
A tirania americana foi e é ainda a tirania da democracia!
Tal ambigüidade no exercício do Poder Mundial somente poderia vir de um Império Cristão. O que a América não supunha jamais é que um homem solitário viesse a se tornar o símbolo de sua queda.
Quando Bin Laden destruiu as torres gêmeas uma era findou...
O que se vê hoje em Wal Street é apenas o resultado da queda das torres acontecendo agora como fato econômico.
Agora teremos um tempo caótico adiante de nós todos, em toda a Terra. Afinal, um gigante não cai sem que um maremoto deixe de sacudir todas as praias da terra.
Faz parte. E nós estamos vivos para ver e testemunhar.

A História em Tempo Real (Ricardo Gondim)

Por favor, toda atenção! Precisamos acompanhar o desenrolar da história. Chegamos a uma dessas esquinas principais, onde a humanidade vai dar uma guinada que marcará o futuro para sempre. Não perca nenhum capítulo!
A crise financeira, a quebradeira dos bancos, a queda das bolsas, o enfraquecimento do dólar, não são acontecimentos pontuais e passageiros, facilmente contornáveis com uma intervenção. Testemunhamos outra realidade: o fracasso das políticas neoliberais que perdem força e já não conseguem continuar na superfície das águas tumultuadas da especulação financeira.
Assistimos ao começo do fim do império econômico da minúscula Wall Street; o fim do ufanismo estadunidense; e a vingança da Europa pós-guerra, unida agora pelo "mighty” euro. O trilhão e cem bilhões gastos no Iraque vão fazer falta no esforço de resgatar o sistema bancário do Tio Sam.
Atentemos para o dia a dia. E nos preparemos para tempos difíceis. Enfrentaremos uma recessão brutal, com desemprego em massa devido a falta de liquidez dos mercados. A festança capitalista minguou. A soberba da Grande Potência, endividada até o último fio de cabelo, será abatida. (aconselho aos emigrantes, que foram em busca de um Shangrilá, voltem, é melhor passar necessidade em casa, perto da família).
O mundo nunca mais será o mesmo. A economia capitalista bateu no fundo do poço. Desabou o último mito da modernidade. Um evangélico, que se gabava de buscar a sabedoria divina, presidiu a mais devastadora crise econômica desde a Grande Depressão de 1929. George W. Bush entrará para a história como um líder incompetente. Além de beligerante, não coibiu a volúpia dos especuladores ávidos por dinheiro fácil. Mais uma vez, a grande Babilônia, que não tem escrúpulos de negociar com a alma dos homens, rasteja endoidecida.
Acompanhemos o noticiário com interesse dobrado. Somos testemunhas oculares de um marco importantíssimo da história. Só não nos esqueçamos de lamentar e chorar. Além de triste, mais uma vez os pobres pagarão o pesado da conta.

Fontes: www.caiofabio.com/
www.ricardogondim.com.br

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

APOCALIPSE NOW

O livro do Apocalipse sempre me interessou. Me lembro que aos 13 anos, recém-convertido, li o livro de Lawrence Olson, "O Alianhamento dos Planetas". Houve entre alguns, o pensamento que Cristo poderia voltar naquele ano de 1982, quando estaria ocorrendo o fenômeno. Mas o alinhamento dos planetas aconteceu, e Jesus não voltou. Entre 1985 a 1987, houve um frenesi de alguns pregadores, no meio evangélico, dizendo que o Segundo Advento ocorreria em 1988. Naquele ano, Israel faria 40 como nação. Justificavam a teoria, dizendo que na Bíblia uma geração era de 40 anos, e usavam a frase de Jesus "Não passará esta geração". Mas, 1988 chegou e nada aconteceu. Depois, na passagem para o ano 2000, ocorreu a mesma coisa. Só que, às vezes o pessoal esquece que, ninguém é secretário da Santíssima Trindade, para saber o dia da vinda do Senhor. Jesus disse que "acerca daquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos, nem o Filho, mas o unicamente o Pai". Somos instruídos nos Evangelhos, para olhar para os "sinais dos tempos" e não datas específicas. Sei que, quando se fala em escatologia (doutrina das últimas coisas), existe várias linhas de pensamento no meio cristão sobre o assunto. Mas, não é meu propósito aqui, ficar debatendo: amilenismo, pré-tribulacionismo, pré e pós-milenismo e etc. Eu fico vendo essas discussões intermináveis dos "teólogos", sobre quem vai ser o anticristo, se o arrebatamento é antes, durante ou depois da grande tribulação, se o milênio é literal ou não, e por aí vai. Gente! Como se diz no popular: "o mundo tá acabando e será que ninguém percebe?". Parece o filme Titanic, quando o navio estava afundando e um cara estava louco da vida, querendo pegar o DiCaprio, porque estava com a noiva dele. Enquanto isso, o capitão do navio, tomava o seu chá na sua hora britânica. Outros, naquele momento terrível, ainda querendo tirar proveito das pessoas, para ceder lugares nos botes salva-vidas, que eram poucos. A palavra crise é muito comum nesses dias: crise americana, crise energética e agora fala-se na crise de alimentos. Li o comentário da economista Míriam Leitão, no jornal "O Globo", em que ela diz que, os líderes mundiais estão batendo cabeça para saber o que fazer. Ao mesmo tempo, em que há um aquecimento global no clima, há um esfriamento do amor nos corações dos humanos. O Apocalipse está sendo aberto diante de nós, e muitos ainda não se deram conta disso. Os profetas hoje, são os cientistas, jornalistas, ecologistas. As pedras estão clamando. É hora, de ler e aplicar o Evangelho para a vida e não ficar em discussões intermináveis, que não levam a lugar nenhum. Eu não sei quando será a volta de Jesus, mas sei que ele vem. Não vou ficar discutindo, se o arrebatamento é antes, durante ou depois de algum evento. Só sei, que quando acontecer, eu subo. Meu bilhete já está pago, e o Comandante já avisou que, ele mesmo vai chamar os passageiros. A vinda de Jesus, não pode ser vista como um filme de terror, porque na verdade, ela é a esperança da Igreja. Diz o apóstolo Pedro: "Nós segundo a sua promessa aguardamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça". E ainda, o apóstolo Paulo: "Consolai-vos uns aos outros com estas palavras".