Terminou mais uma eleição da CGADB, acompanhada como nunca antes por tanto interesse pela mídia e imprensa secular como Folha de São Paulo, O Globo, Época e Tv Globo, conforme pode se verificar nos vídeos acima. Pr. José Wellington foi reeleito com 9.003 votos, ao passo que o Pr. Samuel Câmara, seu oponente nas urnas obteve 7.407 votos. Dos cerca de 24 mil pastores que estavam credenciados para votar, apenas 17.075 de fato participaram da votação, a maior da história da Convenção. Dentre muitas impressões sobre a eleição, eu selecionei apenas três de pastores e blogueiros e coloquei abaixo:
Pr. Elienai Cabral Jr@elienaijr, pelo twitter disse: “Uma igreja,
Assembleia de Deus, que realiza sua convenção e eleições às custas de liminares
na Justiça, é a redentora babelização! Morreu!”
Pr. Geremias do Couto-http://geremiasdocouto.blogspot.com.br/:
“Por força das circunstâncias, essa eleição encerra um ciclo. A não ser que
haja nova reforma no Estatuto para permitir "nova" reeleição, o
pastor José Wellington terminará, ao final, o seu longo período à frente da
instituição. Em 2017 ele já não poderá concorrer. Creio que teremos aí uma
oportunidade ímpar de romper essa polarização e trazer o processo eleitoral
para o leito da paz, da harmonia, sem a conflagração a que chegamos. Mas fica a
pergunta: quem serão os candidatos? Haverá espaço para a Terceira, a Quarta ou
a Quinta Via? O pastor Samuel Câmara concorrerá uma vez mais e todos virão
contra ele com um único candidato? Continuaremos nesse ciclo vicioso? Não
podemos deixar para pensar em cima da hora. É importante antecipar essas
discussões”.
O blogueiro Gutierres Siqueira - http://www.teologiapentecostal.com/,
destacou a força política do pastor José
Wellington e a briga apenas por poder: “Apesar de duas
décadas no poder, o pastor cearense apresenta grande força
política-eclesiástica e, também, secular. É importante destacar que quem está
no poder tem maior facilidade de fazer valer a candidatura, logo porque pode
contar com a “máquina” da Convenção. Ninguém se importa com espiritualidade,
responsabilidade social e cultural, desafios contemporâneos, estrutura
teológica, bioética, democratização do espaço de poder etc. Não importa
quem ganhasse, pois a motivação é apenas o poder temporal. Quem se ilude com
uma suposta revolução do pastor Câmara? Ora, e aquele feudo no norte do país?
Critica o caciquismo do Wellington acertadamente, mas faz igual em sua região.
É, de fato, o sujo falando do mal lavado e vice-versa. Se faz necessária uma
terceira via diferente disso tudo!”