sexta-feira, 1 de maio de 2009

O CRESCIMENTO DO ISLAMISMO



A Primeira Igreja Batista (PIB) de São José dos Campos, traduziu para o português um vídeo que vinha circulando na internet em inglês. Fala sobre o crescimento do islamismo no mundo ocidental.A ênfase do vídeo é religiosa.

A preocupação é com a perda de poder, com o redesenho geopolítico/religioso do mundo, com a invasão do Ocidente cristão pelo Islã.

Para mim o vídeo é chocante não pela perda de poder do “Cristianismo”, mas sim pelo tamanho do poder do Islã, que, a meu ver, não tem como ser bom para o mundo.

O líder político da Líbia, Muammar Kadafi diz que descobriu que não precisava de terrorismo para vencer o Ocidente cristão, pois, lhes bastava mudar demograficamente para a geografia ocidental e ter a quantidade de filhos que os mulçumanos em geral têm — que o mundo seria deles.

Antes os cristãos queriam entrar na tal da Janela 10/40 [mundo mulçumano] a fim de ganhar os mulçumanos.

Hoje os mulçumanos apavoram os cristãos com seu crescimento, não por que tenham ganhado gente cristã para a fé islâmica, mas por que os cristãos estão perdendo dentro de casa [Europa e Estados Unidos especialmente.
Assim, não apenas os cristãos nunca conseguiram nenhuma “vantagem” na sua luta contra o Islã [o islã ganhou todas, dos Cruzados para cá], tendo apenas conseguido vantagens na exploração econômica dos paises islâmicos, como também, agora, vêem-se ameaçados pela própria Democracia Ocidental, posto que, pela democracia, os cristãos não possam expulsar os islâmicos do solo Ocidental.

Na Europa já se dá como certo que esta é uma guerra perdida.

Para Paulo, por exemplo, as cosias estariam apenas mais fácies, posto que não se teria que viajar para alcançar pessoas, em razão de que elas estariam chegando ao convívio natural de quem diz ter a “mensagem”.

No entanto, a prova de que tudo é uma questão de poder é que os cristãos estão em pânico com a presença dos mulçumanos no Ocidente.

Ora, se o objetivo missionário era evangelizar mulçumanos, pergunto: Não ficou mais fácil agora? Sim, agora que eles vivem entre “nós”?...

Os cristão sempre quiseram ganhar mulçumanos “lá”... Lá!... Bem lá... Bem longe!... Apenas para nos servirem!...

Estes são os fatos que a presente aflição cristã demonstra...
Quem, porém, se preocupa apenas com o Evangelho, esse diz: “Ora, agora ficou mais fácil. Eles estão morando aqui ao lado!”

quarta-feira, 29 de abril de 2009

SINCRETISMO EVANGÉLICO




Sincretismo (do grego συγκρητισμός, originalmente "coalização dos cretenses", composto de σύν "com, junto" e Κρήτη "Creta") é uma fusão de doutrinas de diversas origens, seja na esfera das crenças religiosas, seja nas filosóficas.
Na história das religiões, o sincretismo é uma fusão de concepções religiosas diferentes ou a influência exercida por uma religião nas práticas de uma outra.

O vídeo acima do youtube tem como título um evento em uma igreja Assembleia de Deus.

Quem não é crente e vê um vídeo desse, pode pensar os crentes se converteram ao Candomblé. Pois o que ficou parecendo é que tem um monte de crente com saudade do batuque.

E mais:

Gente induzindo outras ao transe, principalmente as mulheres de verde.
Preste atenção na irreverência do “batuque”, de um lado [se comprado ao modo sério do Candomblé], e, de outro lado, veja o processo de indução, de fazer a pessoa rodar e rodar, até entrar no transe.

Onde há indução, creia, aí não há o Espírito de Deus!

E não venha com desculpa de adaptação cultura. É sincretismo mesmo. Entretanto, muitos não veem que adaptação sincrética é adaptação espiritual e consequentemente estã entrando em terreno perigoso.

Onde vamos chegar?...
Ora, já chegamos... Do chão não passa!...

A liberdade cristã tem que ser o fruto da consciência em fé, e não de adaptações irreais e perigosas.

terça-feira, 28 de abril de 2009

O DESABAFO DO BISPO EDIR MACEDO




Edir Macedo criou um blog (wwww.bispomacedo.com.br) e postou um desabafo. Esta imagem acima, não é ironia minha, foi postada por ele próprio para satirizar seus críticos. Abaixo o desabafo do bispo:

"A título de argumento aos amigos e, especialmente, ao povo da Iurd gostaria de fazer algumas colocações interessantes.

Será que os que me acusam de aproveitador, vigarista e ladrão não gostariam de estar em meu lugar???…

Será que eles me acusam porque são honestos, íntegros, verdadeiros e santos?

E se a santidade deles é tão acentuada assim, por que não são tão abençoados por Deus como gostariam? Seria Deus injusto para com eles?

Que Deus é Esse que abençoa um “bandido” e amaldiçoa os certinhos?

Ou será que mesmo na integridade eles não conseguem sucesso porque são incompetentes?

E não seria tamanha incompetência a verdadeira razão da inveja?

Vale o pensamento de Theodore Roosevelt: Não é o crítico que conta: o crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cujo rosto está sujo de poeira, suor e sangue; que se esforça corajosamente; que fracassa repetidas vezes, porque não há esforço sem obstáculos, mas que realmente se empenha para realizar as tarefas; que sabe o que é ter grande entusiasmo e grande devoção e que exaure suas forças numa causa digna; que no final descobre o triunfo das grandes realizações e, caso venha a fracassar, ao menos fracassa ousando muito, de forma que seu lugar nunca será junto às almas frias e tímidas que não conhecem nem a vitória nem a derrota.”

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO ACORDO DO BRASIL COM O VATICANO




Um acordo assinado entre o governo brasileiro e o Vaticano no fim do ano passado e que agora tramita no Congresso Nacional está deixando setores da Igreja Evangélica nacional bastante preocupados. Os detalhes, que começaram a ser acertados durante a visita do papa Bento XVI ao país, em 2007, estão no documento Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé relativo ao estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil, firmado no dia 13 de novembro de 2008, durante visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Estado do Vaticano. O instrumento leva as assinaturas dos ministros do Exterior da Santa Sé, D.Dominique Mamberto, e do Brasil, o chanceler Celso Amorim. Negociado sem um debate mais amplo e sem a divulgação adequada – apesar da comitiva de jornalistas que acompanhava o presidente, as notícias veiculadas sobre o assunto não detalharam aspectos do tratado –, o acordo, em tese, apenas regulamenta o funcionamento da Igreja Católica Apostólica Romana em território brasileiro. Mas também pode desencadear interpretações enviesadas e tendenciosas.

Submetido mês passado ao Legislativo na forma da Mensagem 134/2009, o documento deverá ser apreciado pelas Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) e pela de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC. No momento, o acordo aguarda a designação dos relatores responsáveis pelos pareceres em cada Comissão. Com 20 artigos, ele trata de diversos assuntos, incluindo amenidades como as relações diplomáticas entre a Santa Sé e o Estado brasileiro e o reconhecimento mútuo de títulos e graduações acadêmicas. Mas alguns de seus trechos geram polêmica, como o que trata do ensino religiosos nas escolas e da natureza e conservação do patrimônio da Igreja e instituições católicas. Representantes de órgãos ligados à Igreja Evangélica já manifestam preocupação. “A proposta de ensino religioso, nos termos do Artigo 11 do acordo, contrapõe o princípio de laicidade do Estado”, aponta o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (Fonaper).

Em manifesto, a entidade reclama que o conteúdo do acordo não passou por um debate público, aberto e transparente sobre as implicações que poderiam trazer à sociedade brasileira. “O processo democrático exige que as questões de interesse público sejam amplamente debatidas pela sociedade”, lembra o Fonaper. O fórum expressa maior preocupação em relação à parte que trata do ensino religioso. No entender do organismo, a menção específica ao ensino católico nos currículos escolares contraria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.475), que estabelece que o ensino religioso deve ter caráter amplo, baseado nos princípios e valores comuns a toda as religiões “como forma de exercitar e promover a liberdade de concepções”. Para o Fonaper, a proposição poderia expressar uma concepção de ensino religioso a serviço das instituições religiosas – no caso, o catolicismo – e não da educação. “Poderia a Igreja Católica transformar tal espaço em aulas de religião, para catequização e doutrinação religiosa?”, indaga o manifesto.

Além disso, o status do tratado confere à Igreja Católica uma representatividade que as demais confissões jamais terão, já que é ligada a um Estado estrangeiro. O Colégio Episcopal da Igreja Metodista também veio a público manifestar sua contrariedade com a iniciativa, em nota assinada pelo seu presidente, bispo João Carlos Lopes. Lembrando que o direito à liberdade religiosa é um dos pilares das sociedades democráticas, o órgão denominacional denuncia que ele fere preceitos constitucionais relativos à separação entre a Igreja e o Estado e apela aos legisladores para que não referendem o acordo.

Patamar diferenciado – “Ratificar o acordo significará o Congresso Nacional alçar a Igreja Católica, por meio de um acordo internacional, a um patamar oficialmente diferenciado das demais religiões”, critica a professora Roseli Fischmann, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ela, uma vez aprovado pelo Legislativo, o texto – que chama de concordata entre um Estado laico, o Brasil, e um teocrático, o Vaticano – passa a integrar o direito brasileiro, “atropelando processos legislativos complexos como os que a ordem constitucional garante, tanto do ponto de vista processual da técnica legislativa, quanto das negociações políticas inerentes à democracia”. A estudiosa lembra que o texto assinado busca justificação baseando-se, de um lado, nos documentos do Concílio Vaticano II e no Código Canônico, o que, no seu entender, pode representar uma regulamentação da esfera civil baseada em normas religiosas. “A Igreja Católica, como religião, tem direito de escolher a norma que quiser para regulamentar a vida de seus seguidores, mas estes também precisam ver respeitados seus demais direitos como cidadãos brasileiros, sendo que poderão invocá-los quando quiserem, sem restrições ou privilégios.”

Outro item polêmico do acordo binacional é o que versa sobre isenções fiscais para rendas e patrimônios de pessoas jurídicas eclesiásticas, mencionadas no artigo 15. É que existe uma grande preocupação sobre o uso da imunidade tributária das receitas das igrejas, e não apenas a Católica. Uma das cláusulas determina que imóveis, documentos e objetos de arte sacra integram o patrimônio cultural brasileiro, e que tanto a Igreja quanto o poder público passam a ser responsáveis pela sua manutenção. Em tese, o dispositivo abre brecha para que recursos públicos sejam investidos na conservação de bens de natureza privada. “Mais que estabelecer o território dos templos católicos como se tivessem imunidade diplomática, o acordo estende seu braço normativo e restritivo de direitos estabelecidos pela Constituição Federal ao conjunto da cidadania brasileira”, insiste Roseli.

Apontada pelo Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé como instância representativa do catolicismo nacional junto ao governo brasileiro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) defende que seu conteúdo não concede privilégios à Igreja Católica. Em nota divulgada logo após a assinatura do tratado, a CNBB afirma que ele “não concede privilégios à Igreja Católica nem faz nenhuma discriminação com relação às outras confissões religiosas”. A senadora Ada Mello (PTB-AL) também defende a constitucionalidade do tratado. Segundo a parlamentar, ele apenas “formaliza aspectos já vigentes no dia-a-dia do país”.

Na verdade, o documento firmado entre o Executivo brasileiro e o Estado do Vaticano não foi uma resolução nova. Há alguns anos, a Santa Sé vem trabalhando para fazer com que o maior país católico do mundo firmasse o compromisso. O assunto foi discutido muitas vezes nos últimos anos dentro de vários ministérios em Brasília, visando à formulação do texto. O caráter sigiloso da matéria é que chama a atenção. De forma semelhante, em 2004, um tratado do gênero foi assinado entre o governo de Portugal, outra nação tradicionalmente católica, e o Vaticano. Desde então, uma comissão paritária , com membros nomeados pelas duas partes, tem poder de decisão sobre assuntos nacionais, como o ensino religioso nas escolas públicas.

“Na medida em que o acordo contenha direitos e prerrogativas para a Igreja Católica, esperamos que o governo brasileiro os estenda, com naturalidade, às demais confissões, pois trata-se de preceito constitucional que não pode ser ferido”, defende o pastor Walter Altmann, presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Em uma carta pastoral, o dirigente avalia a substância do acordo quanto às suas consequências e repercussões em relação à liberdade de culto, ao ensino religioso nas escolas públicas e ao reconhecimento dos ministros religiosos. “São assuntos que dizem respeito não apenas à Igreja Católica, mas também às demais igrejas. Nesse sentido, lamentamos que o acordo tenha sido elaborado, negociado e, por fim, assinado sem que tivesse havido uma troca de idéias e um diálogo com outras confissões religiosas, bem como com a sociedade em geral”, enfatiza a carta.

Fonte: www.cristianismohoje.com.br

domingo, 26 de abril de 2009

A ELEIÇÃO DA CGADB - LIÇÕES E REFLEXÕES

Passada a eleição da CGADB, é momento de algumas análises. Esta eleição foi mais midiática do que as anteriores, com uso da televisão, rádio, internet (destaque aí para o papel dos blogues).
Daqui a dois anos a Igreja Assembléia de Deus estará completando 100 anos, caberá aos eleitos, conduzirem as comemorações. Mas o que temos para comemorar? Viu-se claramente pela composição das chapas, Estados rachados, com convenções desunidas, pastores trocando acusações graves. Mas o que me preocupa mesmo, é o que acontecerá após as eleições. Sim, quais serão as metas e prioridades para a denominação nos próximos anos? Como se comportará os eleitos e os não que forem eleitos? Um fato simbólico positivo, foi a presença do Bispo Manoel Ferreira, presidente da CONAMAD no último dia da convenção.

Quando vou aos cultos, fico olhando para os jovens e crianças, e fico pensando que a grande preocupação dos líderes, teria que ser com está geração que está diante de tantos desafios deste mundo pós-moderno. Vejo também os anciãos de cabelos brancos, que viram uma AD, onde a preocupação era ganhar almas para Cristo, buscar o Batismo com Espirito Santo em oração. Naqueles tempos buscar poder, significava buscar unção para fazer a obra de Deus. Hoje, o termo poder ganhou outra conotação,principalmente entre a liderança. Muitos da membrasia da igreja, nem imaginam o que rola nos bastidores da política eclesiástica.

Depois de uma eleição como esta, há algumas perguntas importantes, a serem feitas como:

Quais são as prioridades da liderança para a denominação hoje? Como se comportará o o 1º Vice-Presidente eleito, Pr. Silas Malafaia, já que agora, faz parte da mesa diretora? De onde veio e como foi arrecadado o dinheiro para esta campanha? Houve grandes doadores? Se houve, quem são? E mais, quanto cada candidato gastou?
A denominação é grande, existe em todo o território nacional. Esses questionamentos se fazem necessários, pois afinal de contas, trata-se de uma campanha “eleitoral” de grande porte, talvez maior do que algumas eleições para governador em certos Estados. Isso se chama “Prestação de Contas” e estas perguntas não deveriam parecer anormais ou dignas de censura.
Acredito que a transparência e a ética, já deveriam ser bons motivos para uma discussão aberta.

No meio evangélico, há pudor (para não usar outros termos) em dar nomes aos bois. Às vezes, o motivo é um desejo de poupar as pessoas, ou provém de uma autocensura comunitária, que nos incapacita de enxergar aquilo que, desfigura nosso rosto público. Dizem que não é de “bom tom” dizer certas coisas. Mas algumas devem ser ditas para que avancemos como comunidade, em direção à maturidade. Chegou o momento de questionar estilos de liderança personalistas e um modelo de intermediação evangélica com a esfera pública. Ao dizer isso, não me refiro apenas a Assembléia de Deus mas sim, a toda Igreja Evangélica Brasileira.