quinta-feira, 19 de março de 2015

Todas as igrejas em uma só - Templo de Salomão recebe pastores de outras denominações


O “2º Encontro Interdenominacional de Lideranças Evangélicas no Templo de Salomão” marcou um momento de reflexão sobre a realização da Obra de Deus e foi tão especial quanto o primeiro, realizado em 2014. A reunião ocorreu neste sábado (14) e foi conduzida pelo bispo Edir Macedo.
O bispo Inaldo Silva, responsável na Universal pelo relacionamento interdenominacional e um dos organizadores, ressaltou o foco do encontro. "Trata-se de uma reunião entre igrejas de diversas denominações, em que o objetivo é entender que, apesar de termos liturgias diferentes e pensarmos, muitas vezes, de maneiras diferentes, isso não nos impede de andarmos juntos, uma vez que somos filhos do mesmo Pai.”
Durante o encontro, o bispo Macedo leu o trecho bíblico que diz: “Ai de vós, guias cegos, que dizeis: Quem jurar pelo santuário, isso é nada; mas, se alguém jurar pelo ouro do santuário, fica obrigado pelo que jurou! Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o santuário que santifica o ouro?” Mateus 23.16,17
O bispo explicou que o Senhor Jesus dirigiu essas palavras aos que, na época, tinham conhecimento das leis de Deus, ou seja, advertiu os religiosos, pessoas que acreditavam em Deus, mas agiam de maneira errada. Ele destacou que, nas igrejas, muitos conhecem o Senhor Jesus, porém não conseguem permanecer constantes na fé e deixam a presença de Deus. Outros até permanecem, mas não buscam nascer do Espírito Santo.
“Quando a pessoa tem amor por Deus, ela está ligada a Ele. Não podemos ver o Senhor Jesus, fisicamente, mas, por conta da Sua Palavra, que é Espírito, nada neste mundo nos tira dessa fé. Se um rapaz não tem um amor profundo por sua esposa, obviamente se uma mulher mais atraente aparecer, ele logo vai descobrir que não amava a sua esposa o suficiente. É o brilho nos olhos. O mesmo acontece com as pessoas na Igreja com relação a Deus”, observou, acrescentando: “Enquanto você estiver no altar, você nunca cairá em tentação.”
Ao final, o bispo Macedo orou e abençoou a todos os pastores. “Eu não vejo os pastores como melhores ou piores, eu vejo é a alma da pessoa. Quando a pessoa tem paixão pelas almas, é porque a sua própria alma está no Altar. Não queremos que você deixe a sua denominação. Eu incluo sempre os servos de Deus nas minhas orações, eu oro por vocês porque quanto mais almas vocês ganharem, melhor é para o Senhor Jesus”, concluiu.
Uma experiência marcante
Para o pastor Alcemir Pantaleão (foto acima), de 52 anos, responsável pela Igreja Evangélica Peniel, de Vitória, no Espírito Santo, o encontro marcou a união entre as Igrejas. “Eu compreendo o contexto histórico de Israel e da construção dessa réplica do Templo de Salomão, e vivencio a unidade do encontro de hoje. O que nos une é maior do que o que nos faz diferentes. Deus é a base da nossa fé”, destacou.
Já o pastor Eduardo Antonio da Silva, de 49 anos, que estava acompanhado do pastor Mateus Estevão, de 22 - ambos representantes da Igreja Quadrangular Vista do Sol, em Belo Horizonte, Minas Gerais -, estava animado por conhecer o Templo: “Sinto uma paz muito grande. Eu creio que dentro dessa construção estou mais próximo de Deus.” Ele também estava acompanhado de outros dois amigos, o pastor Jair Moura, de 32 anos, representante da Igreja Batista Getsemani, e o pastor Nilson Mendes, de 38 anos, representante da Batista Ministério da Aliança, ambos também de Belo Horizonte (foto acima).
Meu comentário: A IURD está realmente querendo virar "Universal" mesmo. É a mais nova estratégia do Macedo para ampliar sua igreja. Depois de comprar horários de Tv, antes usados pelos concorrentes, diga-se,  Malafaia, Valdemiro e R.R. Soares, agora pelo jeito ele quer "pescar no aquário" (termo usado pelos crentes, quando uma igreja quer ganhar fiel da outra). Digo isso, porque acredito que o Ecumenismo do Bispo é mais ousado do que o da própria Igreja Católica.  
Confira abaixo mais fotos do “2º Encontro Interdenominacional de Lideranças Evangélicas no Templo de Salomão”:

quarta-feira, 18 de março de 2015

As nossas Babilônias

Recentemente passei por mais um desapontamento com a Igreja Evangélica neste país. Eu precisava obter um alvará para o funcionamento do escritório de nossa missão e, para isto, reuni-me com outros colegas da Sepal, com o assessor do secretário de governo em nossa cidade. 

Depois de termos sido muito bem recebidos e explicado, àquele representante do poder municipal, exatamente do que precisávamos, ouvimos dele a seguinte frase: “Hoje em dia as igrejas evangélicas têm nos dado mais trabalho do que os bares da cidade.” 

Num primeiro instante, não consegui compreender a amplitude do que acabara de ouvir. Entretanto, não precisei do que mais alguns segundos para entender tudo claramente, pois aquele assessor complementou com algo estarrecedor: “Toda semana vem alguém ao meu gabinete para reclamar de alguma igreja. Eles não suportam o barulho das músicas e das orações e, também, ficam indignados porque muitos estacionam seus carros em lugares proibidos.” 

Ao sair daquele lugar fiquei perguntando a mim mesmo: “Você sabia que é parte desta mesma igreja, que tem causado tantos escândalos e ganhado a antipatia daqueles que vivem ao redor?” Comecei a imaginar como tudo isso cheirava muito mais à Babilônia do que a Reino de Deus. Eu estava literalmente chocado! Meu próximo passo foi parar um pouco para refletir sobre tudo aquilo. 

Vieram então, à minha mente, as palavras ditas por Nabucodonosor quando, um dia, passeava pelos corredores de seu palácio: “Acaso não é esta a grande Babilônia que eu construí como capital do meu reino, com o meu enorme poder e para a glória de minha majestade?” (Dn 4.30). Pensei comigo mesmo: “Este é o sentimento de muitos que lideram nossas igrejas e que têm gerado toda sorte de ira, frustração e ódio por parte dos infelizes que moram ao redor de nossos templos. 

A meu ver, os fatores que geram este tipo de comportamento nefasto estão fundamentados em 3 pilares. O primeiro deles é o sentimento de posse. Muitos de nós tornamo-nos os legítimos construtores e “proprietários” daquilo que ousamos chamar de “Igreja de Jesus”. Um grande paradoxo, para dizer o mínimo. Mas isso não é novidade. Nabucodonosor também assumiu este comportamento quando imaginou que a Babilônia lhe pertencia. 

Em seguida, transparece com enorme desenvoltura, o sentimento de poder. Quem tem mais poder? O pobre vizinho das nossas igrejas ou o pastor? Evidentemente, o pastor, muitas vezes, imagina ter todo o poder para fazer daquele espaço geográfico que ocupa, o que ele bem entender. Se existe ao redor do templo uma criança precisando adormecer, ou um idoso enfermo, ou um casal que trabalhou durante toda a semana e quer ter um tempo de silêncio, isso não importa. Afinal, o pastor tem o poder para aumentar e abaixar as caixas de som e para gritar diante dos microfones quando julgar necessário e, em alguns casos, até mesmo levar sua audiência ao delírio coletivo. Com Nabucodonosor e a sua Babilônia aconteceu o mesmo. Ele chegou a dizer que detinha “enorme poder”. 

Finalmente, transparece para mim algo ainda mais terrível: o sentimento de arrogância. Aquele alto funcionário do governo de minha cidade disse: “Alguns destes pastores dizem que nada lhes impedirá de continuarem agindo desta maneira, mesmo que os vizinhos venham a protestar”. Puro sentimento de arrogância e de soberba! Nabucodonosor afirmou que a Babilônia lhe servia também de motivo de muito orgulho. Na verdade ele foi mais sincero que muitos de nós, pois disse que aquela cidade representava a “glória de sua majestade”. 

Isto nos leva a concluir que, em lugar de expandirmos o Reino de Deus, conquistando o respeito e a simpatia das pessoas, através de igrejas saudáveis e missionárias, em muitos casos, infelizmente, estamos construindo nossas Babilônias e ganhando a antipatia de muitos. Pior. Estamos sendo reconhecidos como um povo arrogante e que não se submete às leis. Resta a nós declarar perante o Cordeiro: “Senhor Jesus, tem misericórdia de nós!”
 
Fonte: Texto escrito em 2003 pelo Pr. Oswaldo Prado da SEPAL, disponível no: http://ejesus.com.br/as-nossas-babilonias/

terça-feira, 17 de março de 2015

NÃO COBIÇARÁS - SUBSÍDIO PARA EBD


Sucedeu, depois disto, o seguinte: Nabote, o jezreelita, possuía uma vinha ao lado do palácio que Acabe, rei de Samaria, tinha em Jezreel. Disse Acabe a Nabote: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está perto, ao lado da minha casa. Dar-te-ei por ela outra, melhor; ou, se for do teu agrado, dar-te-ei em dinheiro o que ela vale. Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu dê a herança de meus pais. Então, Acabe veio desgostoso e indignado para sua casa, por causa da palavra que Nabote, o jezreelita, lhe falara, quando disse: Não te darei a herança de meus pais. E deitou-se na sua cama, voltou o rosto e não comeu pão. Porém, vindo Jezabel, sua mulher, ter com ele, lhe disse: Que é isso que tens assim desgostoso o teu espírito e não comes pão? Ele lhe respondeu: Porque falei a Nabote, o jezreelita, e lhe disse: Dá-me a tua vinha por dinheiro; ou, se te apraz, dar-te-ei outra em seu lugar. Porém ele disse: Não te darei a minha vinha. Então, Jezabel, sua mulher, lhe disse: Governas tu, com efeito, sobre Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jezreelita. (1 Rs 21.1-7)

Sobre a cobiça, em Êxodo 20.17 o mandamento do Senhor é claro:

Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

Observemos este mandamento de forma mais detalhada:

- Não cobiçarás a casa do teu próximo: Na primeira frase do versículo a expressão “casa” fala da totalidade daquilo que pertence ao próximo no contexto doméstico, do seu patrimônio familiar, dos seus bens, de suas posses.

- Não cobiçarás a mulher do teu próximo: O casamento é uma instituição divina. Quando alguém cobiça a mulher de seu próximo assume uma postura de destruir o que Deus uniu. Todas as vezes que a Lei de Deus é quebrada, haverá uma consequência para a vida daquele que a quebrou. As mulheres casadas devem ser tratadas com respeito, e devem também manter o respeito. Elas não devem ser cobiçadas, nem provocar ou alimentar a cobiça de quem quer que seja. Grandes sofrimentos e destruições em vidas, casamentos e famílias podem ser provocados com a quebra deste mandamento.

- Nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento: Na época, servo, serva, boi e jumento faziam parte da propriedade de um indivíduo. A mensagem aqui é que os bens do nosso próximo não devem ser objeto de nossa cobiça. A casa ou apartamento, os móveis, o carro, as roupas, etc. Infelizmente, há muitos que nunca estão satisfeitos com o que possuem, querendo sempre mais, ou achando que o melhor é sempre o que o outro possui.

- Nem coisa alguma do teu próximo: A carreira e o sucesso profissional, as conquistas acadêmicas, a posição ou cargo eclesiástico, os dons e talentos, o progresso ministerial, as realizações, nem coisas alguma que pertence ao nosso próximo deve ser objeto de nossa cobiça.

A COBIÇA DE ACABE

Em sua conturbada trajetória na condição de rei de Israel, mais um episódio seria acrescentado na maculada biografia de Acabe. Tudo começou quando Acabe desejou adquirir a vinha de Nabote, para transformá-la em sua horta particular (1 Rs 21.2). A proposta que Acabe fez a Nabote parecia justa, generosa e irrecusável, pois oferecia em troca uma outra vinha melhor, ou se desejasse, lhe daria em dinheiro o que ela valia. Acontece que o valor da vinha para Nabote ia para além das questões mercantilistas. Ele considerava aquela propriedade uma herança inegociável, e cuja venda implicaria em transgressão ao mandamento do Senhor (Lv 25.13-28 e Nm 36.7).

Diante da resposta e posicionamento de Nabote, a reação de Acabe foi de desgosto e indignação, pois o seu capricho não fora alcançado, o que desencadeou no rei uma crise emocional (1 Rs 21.4). Fico a pensar aqui na multidão de líderes e irmãos caprichosos, que não se contentam com aquilo que possuem, e que acham que seus desejos precisam ser atendidos e satisfeitos por todos. Estão dominados pela cobiça.

Ao observar o estado em que se encontrava Acabe, Jezabel, sua mulher, procurou tomar conhecimento do que havia acontecido, o que lhe foi relatado pelo rei (1 Rs 21.5-6). Diante do que ouviu, Jezabel, que já havia em outros episódios demonstrado a sua influência e força no reino, na mesa de quem quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e quatrocentos e cinquenta profetas de Aserá comiam, que tomava decisões sem pedir a aprovação do seu manipulável e omisso marido (1 Rs 19.1), possuidora de um temperamento difícil e cruel em suas deliberações (1 Rs 19.2), toma para si as dores de Acabe e declara: Governas tu, com efeito, sobre Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jezreelita. (1 Rs 21.7). Jezabel se coloca aqui como aquela que satisfará a cobiça de Acabe. Uma esposa sábia não adota tal postura, antes, aconselha o seu marido sobre os princípios do contentamento.

Sem escrúpulos, sem temor a Deus, sem piedade e sem misericórdia, Jezabel articula um plano onde Nabote seria vitimado por uma terrível calúnia. Usando o nome e o sinete de seu marido, ela escreveu cartas aos anciãos e aos nobres da cidade e que habitavam com Nabote, onde dizia o seguinte:

Apregoai um jejum e trazei Nabote para a frente do povo. Fazei sentar defronte dele dois homens malignos, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei. Depois, levai-o para fora e apedrejai-o, para que morra. Os homens da sua cidade, os anciãos e os nobres que nela habitavam fizeram como Jezabel lhes ordenara, segundo estava escrito nas cartas que lhes havia mandado. Apregoaram um jejum e trouxeram Nabote para a frente do povo. Então, vieram dois homens malignos, sentaram-se defronte dele e testemunharam contra ele, contra Nabote, perante o povo, dizendo: Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora da cidade e o apedrejaram, e morreu. Então, mandaram dizer a Jezabel: Nabote foi apedrejado e morreu. Tendo Jezabel ouvido que Nabote fora apedrejado e morrera, disse a Acabe: Levanta-te e toma posse da vinha que Nabote, o jezreelita, recusou dar-te por dinheiro; pois Nabote já não vive, mas é morto. Tendo Acabe ouvido que Nabote era morto, levantou-se para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, para tomar posse dela. (1 Rs 21.9-16)

É interessante observar que o maligno plano de Jezabel se reveste de um caráter espiritual, com direito a proclamação de um jejum e com o argumento de que Nabote teria blasfemado contra Deus (e contra o rei). É possível “espiritualizar” até a cobiça. Em nome de Deus, e com a máscara da falsa espiritualidade, muitas barbáries e injustiças são realizadas sob a influência do “espírito de Jezabel”, muitas cobiças são alimentadas à custa da destruição de vidas, casamento e famílias.

Assim como Nabote, os que são vitimados por causa de sua obediência a Deus, e diante da cobiça alheia, são por Ele devidamente justificados e vingados. O cobiçoso Acabe e a cruel Jezabel receberiam o prêmio da injustiça (1 Rs 21.17-29).

OUTRAS ADVERTÊNCIAS BÍBLICAS SOBRE A COBIÇA

A Bíblia nos adverte sobre os males da cobiça, e nos ensina a não alimentar tal sentimento:

mas deixaram-se levar pela cobiça no deserto, e tentaram a Deus no ermo. (Sl 106.14)

Inclina o meu coração para os teus testemunhos, e não para a cobiça. (Sl 119.36)

Tais são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça; ela tira a vida dos que a possuem. (Pv 1.19)

O cobiçoso cobiça todo o dia, mas o justo dá e nada retém. (Pv 21.26)

Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, (Mc 7.21)

E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui. (Lc 12.15)

Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos, (Ef 5.3)

Penso que Romanos 13.9-10 resume toda a questão em torno da cobiça:

Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.

Tem gente que nunca prosperá na vida, pois vive sempre na mediocridade da cobiça. Está sempre descontente, irritado, frustrado e infeliz. De tanto olhar e desejar a vida e as coisas do próximo, não conquista nada de forma legítima para si mesmo, e ainda corre o risco de perder o pouco que possui.

Quem ama não cobiça. Quem ama busca o bem do próximo. Quem ama cumpre o mandamento do Senhor.

Fonte: http://www.altairgermano.net/

segunda-feira, 16 de março de 2015

Porque não fui

Não acho que a presidente Dilma Rousseff faz um bom governo, porém:
 
1. Uma manifestação contra a corrupção é válida. Mas o que se vê? Todas as instituições democráticas estão hoje mobilizadas para investigar escândalos da Petrobrás, Siemens e outros. No Congresso, tem uma CPI da Petrobrás. A Justiça Federal prendeu donos de empreiteiras e atravessadores. A Procuradoria-Geral indiciou políticos, inclusive presidentes da Câmera e do Senado. A Polícia Federal investiga, com promotores, sem nenhuma pressão. E a ação chegou ao STF.
 
2. Volta dos militares. Sem comentários.
 
3. Fora Dilma. Acabou de ser reeleita e, pela lei, o impeachment não é possível, já que apenas crimes cometidos durante o mandato levam ao impeachment. No mais, lideranças da oposição, FHC e Marina Silva, são contrários.
 
4. Fora PT. Acabamos de ter eleições. Quem está no poder está democraticamente lá.
 
5. Pela reforma política já. Aí, sim, mas qual?
 
6. Contra o avanço comunista. Aí é piada.
 
7. Pelo estado laico. Não está na pauta. A manifestação é apoiada pela maioria das igrejas evangélicas.
 
8. Pela liberdade de expressão. E não temos?

Brasil vive hoje uma "histeria coletiva", diz Duvivier

 
Em entrevista ao jornal gaúcho Zero Hora, o ator, poeta e humorista Gregório Duvivier definiu como 'histeria coletiva' o que se vê hoje no Brasil.
"O que há hoje é uma histeria coletiva. Famosa indignação coletiva. Ficam anos sem se manifestar, sem participar de nada. Não participam da vida do Legislativo, não sabem o que é reforma política e de repente ficam indignados, como se a corrupção tivesse sido inventada ontem. É uma luta idiota essa pelo fim da corrupção — afirma", disse ele.
Ele também aponta um viés golpista nas manifestações deste domingo. "Em vez de pensar na reforma, em uma maneira efetiva de acabarem com a corrupção em longo prazo, as pessoas pensam em algo superficial. O que se quer é um golpe. Querem a volta dos militares. Qual a proposta de quem quer tirar a Dilma? Pra botar quem? Por quê? Qual é a alegação, a legalidade disso?", questiona.
Ele afirma ter votado em Dilma no segundo turno e diz que a crítica deve ser feita pela esquerda. "Meu voto nela foi no segundo turno. Dado o que tinha, preferi ela, mas sei que tem mil problemas nesse governo. Mas temos que bater no governo pela esquerda e não pela direita. A questão ambiental e indígena é uma tragédia. Devemos questionar por que ele está tão a direita. E quanto a corrupção, não é problema especifico do Governo Dilma."