quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Número de jovens adultos abandonando o cristianismo bate recorde




Mais do que em gerações anteriores, jovens na casa dos 20 e 30 anos estão abandonando a fé cristã. Por quê?

Sociólogos estão vendo acontecer entre os jovens adultos dos EUA uma grande mudança: o abandono do cristianismo. Uma resposta honesta requer um exame deste “êxodo” e alguns questionamentos sobre os motivos desta mudança.

Estudos recentes trouxeram à luz esta questão. Entre os resultados divulgados pela American Religious Identification Survey [Pesquisa de Identificação da Religião nos EUA] em 2009, um aspecto merece destaque. A porcentagem de americanos que afirmam ser “sem religião” quase duplicou em duas décadas, De 8,1%, em 1990, chegaram a 15% em 2008. Essa tendência não está limitada a uma região. Os “sem religião”, cuja resposta à pergunta sobre afiliação religiosa foi “nenhuma”, foi o único grupo que cresceu em todos os estados americanos, incluindo o conservador “cinturão bíblico” no sul. Os “sem religião” são mais numerosos entre os jovens: 22% dos entrevistados entre 18 a 29 anos alegou não ter religião, em contraste com os 11% de 1990. O estudo também descobriu que 73% deles cresceram em famílias religiosas, sendo que 66% foram descritos pelo estudo como “desconvertidos”.

Outros resultados da pesquisa foram ainda mais desanimadores. Em maio de 2009, durante o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, os cientistas políticos Robert Putnam e David Campbell apresentaram uma pesquisa feita para seu livro American grace, lançado recentemente. Eles relatam que “os jovens americanos estão abandonando a religião em um ritmo alarmante, de cinco a seis vezes a taxa histórica (hoje, 30-40% não têm religião, contra 5-10% da geração passada)”.

Houve uma queda correspondente na participação em igrejas. Segundo o centro de pesquisas Rainer, aproximadamente 70% dos americanos deixam de se envolver com a igreja entre os 18 e 22 anos. O Grupo Barna estima que 80% daqueles que foram criados na igreja serão “desligados” ao completar 29 anos. David Kinnaman, presidente do Grupo Barna, descreve essa realidade em termos alarmantes: “Imagine uma foto do grupo de jovens que são membros de sua igreja (ou fazem parte da comunidade de crentes) em um ano qualquer. Pegue um pincel atômico grande e risque três de cada quatro rostos. Este é o número provável de desligamento espiritual durante as próximas duas décadas “.

Em seu livro unChristian [não Cristão], Kinnaman baseou suas descobertas em milhares de entrevistas que fez com jovens adultos. Entre suas muitas conclusões está a seguinte: “A ampla maioria das pessoas de fora [da fé cristã] neste país, particularmente entre as gerações mais jovens, na verdade são indivíduos sem igreja”. Ele relata que 65% dos jovens entrevistados dizem ter assumido um compromisso com Jesus Cristo em algum momento. Em outras palavras, a maioria dos que hoje são incrédulos são antigos amigos e adoradores de Jesus, foram crianças que uma dia o aceitaram.

Para esclarecer o discurso de Kinnaman, o problema hoje não são os “não cristãos”, mas os muitos ex-cristãos. Ou seja, não se trata de um “povo não alcançado.” Eles são nossos irmãos, irmãs, filhos, filhas e amigos. Eles já estiveram vivendo entre nós na igreja.

Em seu recente livro Christians Are Hate-Filled Hypocrites … and Other Lies You’ve Been Told, [Cristãos são hipócritas cheios de ódio... e outras mentiras que lhe contaram], o sociólogo Bradley Wright diz que essa tendência de os jovens abandonarem a fé em números recordes é “um dos mitos” do cristianismo contemporâneo. Wright vai na contramão, dizendo que cada geração é vista com desconfiança pelos mais velhos. Embora reconheça que “não podemos saber ao certo o que vai acontecer”, Wright acredita que a melhor aposta é que a história vai se repetir: “…os jovens geralmente abandonam a religião organizada quando saem de casa e se desligam da família, mas voltam quando começam a formar suas próprias famílias”.

Então, jovens de 20 a 30 e poucos anos estão abandonando a fé, mas por quê? Quando pergunto às pessoas da igreja, recebo alguma variação desta resposta: compromisso moral. Uma adolescente vai para a faculdade e começa a frequentar festas. Um jovem decide morar com sua namorada. Logo, os conflitos entre a fé e o comportamento tornam-se insuportáveis. Cansados de ter a consciência pesada e não querendo abandonar um estilo de vida pecaminoso, optam por abandonar seu compromisso cristão. Podem citar ceticismo intelectual ou decepções com a igreja, mas isso é mais uma espécie de cortina de fumaça para a esconder a verdadeira razão. “Eles mudam de credo para coincidir com suas obras”, diriam os meus pais.

Existe alguma verdade nisso, mais do que a maioria dos jovens que seguiram esse caminho gostaria de admitir. A vida cristã fica mais difícil ao enfrentar muitas tentações. Durante o ano passado, fiz entrevistas com dezenas de ex-cristãos. Apenas dois foram honestos o suficiente para citar questões morais como a principal razão do abandono da fé. Muitos experimentaram crises intelectuais que pareciam, convenientemente, coincidir com um estilo de vida fora dos limites da moralidade cristã.

O que os afastou na maioria das vezes? Os motivos de cada um são particulares, mas percebi nas entrevistas que a maioria foi exposta a uma forma superficial de cristianismo que acabou “vacinado-os” contra uma fé autêntica. Quando o sociólogo Christian Smith e sua equipe examinaram a vida espiritual dos adolescentes americanos, encontraram a maioria deles praticando uma religião que seria melhor descrita como “deísmo moralista terapêutico”. Colocam assim Deus como um Criador distante, que abençoa as pessoas “boas, legais e justas”. Seu objetivo principal é ajudar os crentes a “serem felizes e sentirem-se bem”.

A resposta cristã

As razões para o abandono são complexas. Uma parte significativa tem a ver com a nova cultura que vivemos, e há muito a ser pensado sobre isso. Mas os membros das igreja ainda tem controle sobre pelo menos uma parte do problema: o tipo de resposta dada.

Enquanto ficam perplexos, e com razão, ou mesmo arrasados, quando veem entes queridos se afastarem, não deveriam deixar que a tristeza tome conta deles. Conversei com um pai que estava deprimido ao ver seu filho adulto abandonar a fé. Ele disse que seu filho estava metido “em coisas satânicas”. Depois de uma pequena sondagem, descobri que o filho na verdade era um politeísta. Ele amava Jesus, mas via-o como uma figura em um panteão de seres espirituais. Ou seja, algo muito distante da avaliação de seu pai.

Ao falar com quem abandonou a fé, geralmente os cristãos tem uma dessas duas reações opostas e igualmente prejudiciais: partem para a ofensiva, dando um sermão cheio de julgamento ou ficam na defensiva, não se envolvendo no problema.

Observei durante as entrevistas outro padrão inquietante. Quase todos com quem falei lembraram que, antes de abandonar a fé, eram interrompidos quando expressavam suas dúvidas. Alguns foram ridicularizados na frente de colegas por causa de suas “perguntas insolentes”. Outros dizem ter recebido respostas banais às suas perguntas e foram repreendidos por não aceitá-las. Um deles recebeu literalmente um tapa na cara.

Em 2008, durante a reunião da Associação Americana de Sociologia, estudiosos das Universidades de Connecticut e do Oregon relataram que “a contribuição mais comum para a desconversão dos entrevistados foi os cristãos aumentarem as dúvidas já existentes”. Os “desconvertidos” afirmam ter “compartilhado suas dúvidas crescentes com amigo ou membro da família cristãos, apenas para ouvir respostas banais e inúteis”.

Este texto foi escrito por Drew Dyck para a Christianity Today. Drew é autor do livro Generation Ex-Christian: Why Young Adults Are Leaving the Faith and How to Bring Them Back [Geração de ex-cristãos: por que os jovens adultos estão abandonando a fé e como podemos trazê-los de volta]

Tradução e edição: Jarbas Aragão. Todos os direitos de tradução reservados.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ana Paula Valadão: “Seus bobinhos! Unjam os mares! As praias são minhas!”

Ana Paula Valadão
Olá queridos,
Estamos nos aproximando do primeiro Cruzeiro marítimo com o Diante do Trono, que acontecerá de 2 a 5 de Dezembro deste ano de 2010. Confesso que meu coração tinha paz, mas várias vezes perguntava ao Senhor sobre o propósito desta experiência tão nova e diferente de tudo o que já vivemos até hoje.
Eu nunca sequer desejei viajar de navio. Na verdade, eu dizia que nunca faria isso! Mas quando a proposta surgiu, orei e senti que era um propósito de Deus. Muitas das minhas questões vinham de acusações e questionamentos de outras pessoas que me perguntavam a razão de fazer uma iniciativa ministerial que não alcançava os pobres, e que limitava-se a pessoas que pudessem pagar uma quantia razoável para embarcar no navio. Apesar de eu crer e estar vendo Deus provendo miraculosamente para pessoas que jamais imaginavam viajar em um navio, a resposta a essas inquietações veio no próprio testemunho de Jesus. Ele estava com o pobre, mas também com o rico. Ele entrou na casa de Zaqueu, que era rico. De Simão, outro rico. E mulheres ricas O seguiam e sustentavam seu ministério, de acordo com Lucas 8:3. Jesus se importava com o ser humano, não olhando para sua condição financeira. Mas nós, Igreja, muitas vezes pensamos que os ricos não precisam de ser alcançados por nossas estratégias evangelísticas. Os ricos se tornam, às vezes, um grupo não alcançado pela Igreja.
Mas o principal motivo pelo qual escrevo é para compartilhar o que o Senhor ministrou ao meu coração em um momento muito marcante ali na Finlândia, acerca do Cruzeiro. Estávamos em um culto maravilhoso e a gloriosa Presença do Senhor enchia o lugar e as nossas vidas! Quando terminei a minha parte e o Pastor Markku começou a orar eu senti o impulso de interceder, junto com o Sérgio, por todos os projetos e desafios, e sonhos ministeriais que temos à nossa frente. Era uma atmosfera propícia para apresentarmos nosso clamor, pois o poder de Deus parecia palpável!
Quando comecei a orar pelo Cruzeiro ouvi o Senhor claramente nos dizer: “Seus bobinhos! Seus bobinhos! Unjam os mares! As praias são minhas! As praias são minhas!”. Sua voz era tão poderosa, como um trovão dentro de mim, e eu temi e tremi. De repente, minha visão se abriu e o Senhor, carinhosamente, me dizia que levava muito tempo para percebermos Seus propósitos! Mas, naquele lugar distante, fora da nossa rotina, estávamos mais sensíveis e abertos para Sua glória, e então Ele pôde me falar. O Senhor começou a descrever para mim uma nova missão, e é isso que compartilho com vocês.
Há anos tenho recebido um entendimento progressivo da minha missão. Comecei na Igreja local, e depois compreendi que devia sair das paredes dos templos e reunir Seu povo para adorar em locais públicos. Os estádios se tornaram locais de adoração a Jesus. Mas eu não tinha entendido ainda o que me veio ao coração anos depois. O Senhor já estava fazendo, e queria que perseguíssemos os locais de festa da nossa nação, para ali, prestarmos a Ele culto e declararmos que só Ele é digno. Temos feito isso. Fui chamada para entronizar o Senhor no Brasil e nas nações através de uma adoração profética. Uma adoração que une a música que declara que o Senhor reina, que rasga os céus com esta poderosa proclamação, a uma intercessão e clamores, guiados pelo Espírito, em arrependimento e em profecia. Profetizamos o que o Senhor está dizendo, e temos visto frutos de anos e anos desse ministério que Ele mesmo nos confiou.
Naquela atmosfera de glória, da forte Presença do Senhor, mais um passo me foi revelado. Eu nos vi ungindo os mares do Brasil e descendo em todas as praias possíveis, por todo o litoral brasileiro, adorando ao Senhor. Eu jamais havia sequer imaginado isso, mas a voz dEle gritava com zelo: “As praias são minhas! As praias são minhas!”. De repente vi as festas que acontecem nas praias do Brasil. Percebi o ciúme que Deus tem destes portais de entrada do continente, da nação. Desde a antiguidade as praias são um lugar de consagração da terra e da vidas das pessoas. Ali, fincavam-se as bandeiras, as estacas, e se realizavam os primeiros cultos. Até hoje, vidas se entregam a entidades dos mares, com ou sem entendimento, mas pactos são renovados a cada virada de ano, e em ocasiões especiais. Buquês de noivas são jogados no mar. Muitas delas entram com seus vestidos no mar. Pessoas se rendem a superstições, pulando ondas, e festivais musicais acontecem em muitas praias do Brasil. As praias são um lugar de festa, de culto, e eu nunca havia percebido isso.
Esse será o primeiro de muitos Cruzeiros que o Diante do Trono fará. Dentro do navio, durante o dia, haverá louvor e descontração. Tudo feito para a glória de Deus, seja comer, beber, ou qualquer outra coisa que fizermos, como nos instrui a Palavra. Mas, ao descer nas praias, cada participante terá o entendimento de orar, de cantar louvores, de declararmos e consagrarmos as praias ao Senhor. No próximo ano, planejamos até mesmo fazer eventos de adoração em cada praia em que atracarmos. E à noite, dentro do navio, teremos culto, pregação da Palavra, e o momento especial em que, unidos, ungiremos os mares por onde o navio estiver passando. A unção com óleo, nas Escrituras, sempre foi usada para consagrar, dedicar ao Senhor, santificar para Ele objetos que serviriam para Seu culto, pessoas separadas para servi-lo, como os sacerdotes, levitas. A Bíblia até mesmo nos instrui a ungir os doentes para que sejam curados. Com esse entendimento, ungiremos os mares e as praias do Brasil.
Compartilhando isso, sei que me exponho a críticas e a um mal entendimento do que move o meu coração. Porém, acredito que muito mais serão os que terão o entendimento aberto para se unirem a nós nessa missão, e creio também que pessoas que se dedicam à oração, adoradores, poderão começar a planejar e crer para participarem conosco de mais um passo na redenção do país.
É com temor e tremor que termino, pedindo que orem por mim e por nossa equipe, relembrando o zelo e o poder com que ouvi: “As praias são minhas! As praias são minhas! Diz o Senhor”.
“Do Senhor é o mar, pois Ele o fez, e as Suas mãos formaram a terra seca”. Salmo 95:5
fonte: Blog da Ana
Meu comentário: Depois de engatinhar na unção do leão, partir para a unção do boiadeiro, agora vai jogar olho de peroba no mar. Sinceramente, com todo o respeito que tenho pela cantora, mas isso já está indo longe demais. Acredito na espiritualiadade conforme os padrões do Novo Testamento, não nessa onda que começou no início dos anos 90, com: dentes de ouro, arrebatamentos ao céu e ao inferno, unção do riso, da lagartixa, e que continua com essas atuais. Eu sou pentecostal, mas não esotérico!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Centenário da Congregação Cristã no Brasil




Nos 100 anos do movimento pentecostal no Brasil, além da Assembléia de Deus, outra denominação também está se tornando centenária. Foi num casebre na pequena Santo Antônio da Platina, no interior do Paraná, que há exatos cem anos, nasceu aquela que hoje é – embora ainda bastante desconhecida – a segunda maior igreja pentecostal do país. Fruto do pioneirismo espiritual de um imigrante italiano, a Congregação Cristã no Brasil (CCB), cresceu sem alarde, pregando uma mensagem de viés ortodoxo e sem fazer propaganda de si mesma.
Segundo dados do Censo realizado em 2000 (as informações deste ano ainda não estão prontas), a denominação já tem 2,5 milhões de fiéis, número expressivo mesmo no contexto brasileiro. Em estimativas extra-oficiais, fala-se em 4 milhões de membros hoje. Seus 18 mil templos, com arquitetura característica, espalham-se por todo o território nacional e, segundo dados próprios, a igreja está presente em 60 países, inclusive Egito, Japão, e a ainda fechada China.
Mesmo depois de tanto tempo e apesar de seu gigantismo, bastante gente ainda desconfia da Congregação Cristã (CCB) e até a tacha como seita. Muito, evidentemente, por causa do isolamento da igreja em relação às demais denominações evangélicas. Embora não digam com todas as letras, seus membros costumam se referir à igreja como a única correta. Sectarismo à parte, como explicar que uma organização religiosa que rejeita métodos modernos de divulgação, não utiliza rádio ou televisão, não produz nenhum tipo de publicação além dos seus pontos de fé e seu hinário e não realiza cruzadas ou pregações em lugares públicos, tenha se expandido dessa maneira? Para seus líderes, não existe outra explicação, senão a benção de Deus.
O fundador da CCB, o ítalo-americano Luigi (ou Louis) Francescon, nasceu um Udine na Itália, em uma família católica. Converteu-se na igreja ao presbiteriana aos 26 anos, já nos Estados Unidos. Em Chicago, passou a se reunir com um grupo ligado ao movimento Holiness e, em 1907, abraçou a fé avivada na igreja do pastor William Durham. Foi Durham que mais tarde, também influenciaria Daniel Berg e Gunnar Vingren, os fundadores da Assembléia de Deus – a gigante pentecostal surgida em Belém do Pará em 1911 e que anos depois se tornaria a maior igreja evangélica brasileira.
Como a igreja rejeita todo tipo de propaganda além das pregações nos cultos e do evangelismo pessoal, acaba se dando melhor em cidades menores, nos quais a via familiar de divulgação funciona mais. Nas grandes metrópoles, mesmo com seus belíssimos e espaçosos templos, seu crescimento nos últimos tempos é bem menor, se comparado com outras denominações pentecostais e neopentecostais.
A igreja não tem a figura do pastor. Quem exerce a liderança espiritual são os anciãos, cargo a que apenas homens de certa idade têm acesso, e pelo qual não recebem remuneração. Na sede da denominação no Brás, em São Paulo, há quatro anciãos, mas o líder principal é Jorge Cury. Norival Marques, um dos quatro anciãos do Brás, sem aceitar conceder uma entrevista, conversou informalmente com a reportagem da Revista Cristianismo Hoje.
O culto se desenvolve num ambiente sóbrio, com mulheres com seus véus e sais recatadas, à direita e homens ( a maioria de terno), à esquerda do templo. O destaque dado ao louvor musical transformou a igreja nos últimos tempos, em um dos principais celeiros de talentos de música clássica no Brasil. Além das canções congregacionais, entoadas por todos, os testemunhos são destaque no culto. Não há preparação para ministrar o sermão. Tanto a revelação de quem será o mensageiro, quanto a inspiração para a mensagem são, segundo os congregacionalistas, dadas por Deus na hora. Por isso todos os crentes são incentivados a buscar a direção divina em qualquer assunto.
Atencioso, Norival explicou alguns aspectos da CCB. Ele confirma a rejeição da igreja às coisas mundanas, inclusive a literatura. “Outras luzes não queremos”, frisa. Sobre o centenário, ressaltou a importância da história, mesmo assim, a CCB não terá nenhuma comemoração ou evento especial. “Fomos chamados para anunciar a mensagem de Jesus e todos os nossos esforços estão canalizados nisso. Essa é a melhor maneira que encontramos para agradecer ao Senhor pelo centenário da obra, e mais uma vez, mostrar a diferença da Congregação Cristã’, encerra Norival.
Fonte: Cristianismo Hoje