É impressionante o poder que
tem uma instituição como a Igreja Católica Romana. Ela basicamente se basta.
Tem existência de si mesma. Carrega o poder do Templo de Jerusalém, a alegação
da Sucessão Apostólica, a validação do Império Romano, milênios de cultura do
secreto, do misterioso, do sagrado, e de todas as formas de confrarias, indo de
ordens secretas e misteriosas, a centenas de ordens declaradas.
Ela é um “Estado”, uma teocracia apostólica, e que tem seus cidadãos espalhados pelo mundo, sendo uma espécie de super tentáculo universal.
Basicamente a Igreja Católica Romana é o remanescente mais vitorioso do antigo Império Romano. Na realidade o Cristianismo não derrubou o Império Romano, mas foi inicialmente cooptado por ele, e, depois, no curso dos séculos, veio a ser o Império feito Religião.
A Igreja Católica é também a maior proprietária de tesouros artísticos da humanidade.
A repercussão da renúncia do Papa Bento XVI, demonstra muito bem a grandeza de tal poder e importância. O problema é que essa grandiosa instituição perdeu real importância espiritual para o mundo, como, bem ou mal, teve muitas vezes no passado.
Nesse novo milênio nem mesmo os cristãos conseguem ver no cristianismo a força que carregue o futuro consigo. Ao contrário, a Europa está deixando de se confessar cristão a passos gigantescos. Na Ásia prevalecem outras formas de religião. Na América a Igreja Católica foi abalada pelos casos de pedofilia de padres. Na América Latina perde espaço para os grupos evangélicos e neo-pentecostais. Na África também enfrenta o vigor islâmico..
No entanto, mesmo que a Igreja Católica parasse completamente de crescer nas próximas décadas, certamente isso em nada abalará a influencia da instituição no mundo por muito tempo, tamanho é o capital institucional e histórico que o Catolicismo possui.
Obviamente que isto nada tem a ver com os propósitos declarados de Jesus para os Seus discípulos e Igreja. Não é possível ler os evangelho, ver Jesus, ouvir Seus ensinamentos, e ver Seu modo de ser, e pensar que Ele algum dia desejou ser o líder da Religião de Pedro, o qual veio a ser feito uma espécie de imperador do bem, o realizador terreno da vontade soberana de Deus.
Todavia, deixando de lado o significado real do que seja Igreja para Jesus, não é possível deixar de ver que a Igreja Católica existe com imenso poder institucional; e, portanto, tanto melhor será para o mundo se de seu meio surgir um novo Papa que seja um homem bom, de boa vontade, arejado e apto para entender este tempo, corajoso para assumir as boas causas, e capaz de se comunicar com clareza.
Orar pedindo a Deus um bom Papa para a Igreja Católica é uma causa politicamente tão importante quanto orar pedindo que os Estados Unidos tenham um bom Presidente.
Quando o poder é uma Potestade Institucional, o melhor a fazer é orar pedindo que tal poder seja usado para o bem. Esta é a visão que tenho da sucessão do Papa. E a mim pareceria muito bom se o novo Papa fosse um homem de fora da Burocracia da Igreja Católica, e que fosse um profundamente humano, e, de preferência, emergindo do chão de continentes pobres.
Ela é um “Estado”, uma teocracia apostólica, e que tem seus cidadãos espalhados pelo mundo, sendo uma espécie de super tentáculo universal.
Basicamente a Igreja Católica Romana é o remanescente mais vitorioso do antigo Império Romano. Na realidade o Cristianismo não derrubou o Império Romano, mas foi inicialmente cooptado por ele, e, depois, no curso dos séculos, veio a ser o Império feito Religião.
A Igreja Católica é também a maior proprietária de tesouros artísticos da humanidade.
A repercussão da renúncia do Papa Bento XVI, demonstra muito bem a grandeza de tal poder e importância. O problema é que essa grandiosa instituição perdeu real importância espiritual para o mundo, como, bem ou mal, teve muitas vezes no passado.
Nesse novo milênio nem mesmo os cristãos conseguem ver no cristianismo a força que carregue o futuro consigo. Ao contrário, a Europa está deixando de se confessar cristão a passos gigantescos. Na Ásia prevalecem outras formas de religião. Na América a Igreja Católica foi abalada pelos casos de pedofilia de padres. Na América Latina perde espaço para os grupos evangélicos e neo-pentecostais. Na África também enfrenta o vigor islâmico..
No entanto, mesmo que a Igreja Católica parasse completamente de crescer nas próximas décadas, certamente isso em nada abalará a influencia da instituição no mundo por muito tempo, tamanho é o capital institucional e histórico que o Catolicismo possui.
Obviamente que isto nada tem a ver com os propósitos declarados de Jesus para os Seus discípulos e Igreja. Não é possível ler os evangelho, ver Jesus, ouvir Seus ensinamentos, e ver Seu modo de ser, e pensar que Ele algum dia desejou ser o líder da Religião de Pedro, o qual veio a ser feito uma espécie de imperador do bem, o realizador terreno da vontade soberana de Deus.
Todavia, deixando de lado o significado real do que seja Igreja para Jesus, não é possível deixar de ver que a Igreja Católica existe com imenso poder institucional; e, portanto, tanto melhor será para o mundo se de seu meio surgir um novo Papa que seja um homem bom, de boa vontade, arejado e apto para entender este tempo, corajoso para assumir as boas causas, e capaz de se comunicar com clareza.
Orar pedindo a Deus um bom Papa para a Igreja Católica é uma causa politicamente tão importante quanto orar pedindo que os Estados Unidos tenham um bom Presidente.
Quando o poder é uma Potestade Institucional, o melhor a fazer é orar pedindo que tal poder seja usado para o bem. Esta é a visão que tenho da sucessão do Papa. E a mim pareceria muito bom se o novo Papa fosse um homem de fora da Burocracia da Igreja Católica, e que fosse um profundamente humano, e, de preferência, emergindo do chão de continentes pobres.
Independente de quais foram os verdadeiros motivos que fez Bento XVI tomar tal atitude que pegou a imprensa mundial de surpresa, fica na renúncia do Papa católico, uma lição para alguns "papas evangélicos", que só saem morto da cadeira e ainda por cima, passam o cargo para os descendentes como se fosse uma monarquia hereditária.