sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson - Morre o Símbolo de uma Era



We've had enough (Já tivemos o suficiente)
Michael Jackson

O amor foi tomado de uma jovem
e ninguém disse a ela o porquê disso
Seu caminho tinha um rastro para mais um crime violento
ela inocentemente perguntou “porque”
porque seu pai teve que morrer
Ela perguntou ao homem de azul
como é isto,você tem que escolher
quem vai viver e quem vai morrer
Deus te disse que você podia decidir?
Você viu,que ele não havia corrido
e que meu pai não carregava uma arma
No meio do vilarejo,no interior de uma distante ilha
vive um garoto frio com seu brinquedo
muito jovem para entender
Ele esta acordado,crescido esta vibrando
seu pai,agarra sua mão
gritando,chorando,sua esposa esta morrendo
agora ele,foi deixado a explicar.
Ele inocentemente perguntou “porque”
porque sua mãe teve que morrer
porque esses soldados tiveram que vir aqui?
se eles querem paz,porque então há Guerra?
Por a caso Deus disse que eles podiam decidir
quem vai viver e quem vai morrer?
tudo o que minha mãe sempre fez
foi tentar cuidar de seus filhos
Nós inocentemente ,parados de frente
assistindo,pessoas perdendo vidas
e como se não tivéssemos voz
é hora de fazermos uma escolha
Somente Deus pode decidir
quem vai viver e quem vai morrer
não há nada a ser feito
se nos tornarmos nossa voz uma só

2x Deus ouve isso de mim?
Deus ouve isso de você?
Deus ouve isso de nós
Não aguentamos
já tivemos o suficiente

Obrigado senhor,eu me cuido
Obrigado senhor,eu cuido de você
obrigado senhor,isso veio de você babe
Não aguentamos
já tivemos o suficiente
do fundo da minha alma
do fundo da sua alma e a seu lado
no fundo da minha alma
é grandioso e eu continuo vivo
Deus ouve isso de nós?
Não aguentamos
já tivemos o suficiente
Isso vai acaber
só deixe Deus decidir,
Vai acontecer baby
só deixe Deus decidir,
No fundo da minha alma
já tivemos o suficiente

"Tão importante quanto ter Deus na canção, é tê-lo no coração, na vida."

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ESCÂNDALOS NA CASA DE DEUS

A Revista Eclésia deste mês trouxe como matéria de capa o tema: “Escândalos em nome de Deus”. O artigo fala sobre o caso envolvendo um determinado apóstolo, líder de uma igreja com mais de dois mil membros, que convenceu uma menina de 13 anos, participante do grupo de coreografia da igreja, a manter relações sexuais com ele. A menina tinha declarado que gostava do filho dele. O referido pastor procurou a menina e disse tivera um sonho profético com ela, e se a mesma quisesse ficar com o seu filho, teria que fazer um sacrifício como o de Abraão na Bíblia. O sacrifício seria entregar-se para o próprio apóstolo por três vezes. A menina ao concordar foi levada pelo apóstolo a um motel. Depois do ato, ele perguntou-lhe: O senhor tem certeza que o sonho e tudo que fizemos é de Deus?” Ele respondeu: “Eu jamais brincaria com o nome de Deus”.
Após a denúncia ser aceita pelo Ministério Público e o julgamento concluído, o apóstolo foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado. A juíza qualificou os crimes como “gravíssimos e hediondos”.

Na década de 80, escândalos do púlpito sacudiram a igreja nos Estados Unidos. Nos anos 1980, ele era considerado um paladino da moral e dos bons costumes. O pastor Jimmy Swaggart, um dos mais importantes televangelistas americanos, fazia de seus programas, transmitidos para mais de 40 países – inclusive o Brasil –, uma verdadeira trincheira na luta contra a carnalidade. Pregador eloqüente e carismático, Swaggart reunia famílias inteiras diante da TV e era crítico contundente da pornografia. Ironicamente, caiu justamente por causa dela, num episódio rumoroso envolvendo prostitutas e uma disputa pessoal com o também pregador televisivo Jim Bakker. Proprietário do canal de televisão PTL (Praise the Lord), com 12 milhões de telespectadores apenas nos Estados Unidos, Bakker acabou se tornando um rival de Swaggart. Tudo ruiu quando fotos suas, acompanhado de garotas de programa, chegaram à imprensa. Na época, atribuiu-se o vazamento das imagens a Swaggart.

O troco não demorou. Um detetive particular contratado por Bakker não teve muito trabalho para fotografar Swaggart diante de um motel, com o carro cheio de prostitutas. Sem saída, ele confessou que pagava para que elas fizessem strip-tease para ele. Perdoado pela mulher, Francis, ele foi à tevê, chorou e confessou-se arrependido pelo ato. Contudo, sua reputação e ministério foram irremediavelmente abalados.

No fim de 2006, outro escândalo sexual abalou a Igreja Evangélica dos Estados Unidos. Eleito pela revista Time como um dos 25 principais líderes cristãos do país, Ted Haggard admitiu consumir material pornográfico e o envolvimento sexual com um garoto de programa, que o denunciara publicamente. O caso provocou maior espanto porque Haggard era uma das principais vozes contra o homossexualismo.

Quem recentemente também admitiu problemas com o chamado mercado de “conteúdo adulto” foi o pastor australiano Mike Guglielmucci, do ministério Hillsong. Ele confessou, após dois anos declarando-se vítima de um câncer terminal – chegou até mesmo cantar com o auxilio de um tubo de oxigênio –, que sua única doença era o vício em pornografia. A farsa gerou um tremendo mal-estar no badalado grupo de louvor australiano. “Eu sou assim, viciado nesta coisa. Ela consome minha mente”, disse, em entrevista a um canal de tevê.
Jesus ao advertiu os discípulos, disse que o escândalo viria, mas aí daquele por quem viesse o escândalo, era melhor pendurar uma pedra ao pescoço e atirar-se ao fundo do mar, que causar dano à fé das pessoas. Infelizmente, muitos líderes parecem que arrancaram as páginas da Bíblia que trazem estas advertências.
Segundo o pastor Paulo Romeiro, pesquisador da Universidade Mackenzie, em São Paulo: “Basta uma rápida pesquisa na internet ou uma passagem pelo noticiário para ficar claro que nunca tivemos tantos escândalos e abusos na Igreja como agora. E muita coisa ainda é abafada dentro das próprias igrejas”.
Mas o que leva um líder cristão a derrapar de forma tão acintosa? A resposta não é simples, mas costuma estar relacionada ao trio: dinheiro, sexo e poder. Segundo o pastor e psicanalista Luiz Leite de Belo Horizonte, os escândalos surgem, porque os líderes não conseguem controlar o poder que detêm sobre um grupo sem abusar das prerrogativas que a posição lhe confere. Já segundo o professor Lourenço Stelio Rega, diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, adverte que é preciso ter cuidado na hora de julgar: “Não dá para generalizar. Assim como existem lobos em peles de ovelhas e líderes sem escrúpulos, também há uma grande parte ética e comprometida com os valores de Cristo. Estes não podem fechar os olhos para os abusos. Precisamos de uma nova reforma. Chega de ouvir palavras mágicas e de ver poucos frutos de caráter”. O resultado desses tristes episódios, tem sido muita gente afastada da igreja e outros tantos feridos na casa de Deus.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

SINDROME DO PÂNICO UNIVERSAL

“Haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaindo de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo”. Lucas 21:25,26.
Na minha infância, não se ouvia falar que alguém sentia depressão. As pessoas ficavam tristes. Depois de uns anos para cá, foi crescendo o uso da palavra depressão. E era depressão por tudo: pelo namoro acabado, pelos pais problemáticos, pelo casamento falido, por frustrações, pelo desemprego prolongado.
Parecia que, quanto mais urbano era o lugar, mais deprimidas as pessoas tendiam a se tornar. E mais: as razões da depressão deixaram de ser, até justificáveis objetivamente, pois surgia agora a depressão difusa, existencial, sem causas aparentes.
Percebe-se hoje, como a Depressão se tornou uma epidemia global. Já foi, nos anos 90 que ouvi falar em “Síndrome do Pânico”. Então, de súbito, muita gente passou a sofrer de pânico. Muita gente, andava com o remédio na bolsa, no caso de ter uma crise de pânico e falta de ar. Hoje, até as crianças estão com a Síndrome.
Agora, vejo outro fenômeno psicológico-urbano em construção. Trata-se, de um crescente fenômeno de Dissociação da Realidade, e que faz a pessoa estar presente, sem se sentir presente. A sensação é de ausência. E, na maioria das vezes, além dos traumatizados por fortes experiências, percebe-se que tal fenômeno, atinge os internautas viciados.
A pessoa passa tanto tempo em chats, em salas de sexo virtual, em papos eróticos, ou em namoros distantes, que, quando volta do ambiente virtual, e tem que lidar, com as pessoas reais no mundo concreto, ela não sabe mais se sentir em contato.
Então, a cabeça começa a ficar distante, se sentindo como uma observadora dos acontecimentos, como se ela fosse um fantasma. A invisibilidade virtual toma conta dela; e, agora, diante de gente concreta, ela sente essa ausência profunda. Todavia, se você pergunta, se na sala virtual ela sente-se desse modo, a resposta é que “não”; pois “lá ela se sente presente”.
Assim, o que sobra é um mergulho cada vez mais profundo na virtualidade dos relacionamentos sem toque, cheiro ou convívio; pois, no mundo dos sentidos, fora desse Matrix relacional, tudo parece não existir e não ter mais sentido.
Entretanto, tal experiência é um fenômeno de profunda dissociação do mundo e da vida. E como as pessoas são forçadas, por uma razão ou outra, a saírem da câmara virtual e lidar com a vida (emprego, escola, faculdade, família, etc.) — não conseguindo mais se sentirem parte de nada tangível, elas mergulham em Depressão e na Síndrome do Pânico.
Cada vez mais, ouço as pessoas queixarem-se de que estão, mas não se sentem presentes em nada, em lugar algum - uma verdadeira tragédia!
Sem querer entrar em nenhuma teoria escatológica, mas apenas, fazendo uma aplicação prática, diria que, tais cenários de natureza apocaliptico-existencial, remetem diretamente para um texto em Apocalipse 9:1-11.
Conforme diz no versículo 11, as palavras Abadom e Apoliom, têm significado único nas línguas grega e hebraica, que é destruição. É o mal que, começa a morder as almas humanas sem esperança, ante o complexo de coisas que governam e dirigem a humanidade, para a morte, por medo e pânico — conforme Jesus disse que seria em Lucas 21:25,26.
Quando se descreve a aparência desses seres, o que se vê é um composto de tudo aquilo que, existe como fenômeno social, político, econômico, e, sobretudo, psicológico, na Terra; e que só tende a crescer.
Esses bichos de aparência monstruosa, saem do porão do Inconsciente Coletivo da Humanidade, são feitos de nossas mazelas, de nossos ódios, inimizades, ameaças, guerras frias e quentes; de inteligência malévola, do erotismo descontrolado, e de tudo o mais que nós chamamos negativamente de “mundo”.
Esse tempo, já chegou como nunca antes!
O Apocalipse diz que tais poderes, terão seu domínio sobre todos, exceto sobre aqueles que entregaram a “fronte”, ou a mente, ou a razão, ou a consciência ao Cordeiro; a fim de que sejam protegidos contra a Síndrome de Abadom e Apoliom; e que será a Síndrome Universal do Pânico; a qual fará a síndrome do pânico atual parecer uma gripe, se comparada a um câncer nas vias respiratórias.
O que protege a alma é o “selo do Cordeiro”. Ora, em Efésios 1: 12-14, Paulo diz que esse “selo” é a Esperança no Espírito Santo, a qual nos guarda a alma na certeza da Redenção.
Cada dia mais, se estará ante uma situação para qual já não haverá mais fuga; nem mesmo, mediante os mais sofisticados mecanismos de evasão da realidade.
O desejo de morrer, cresce entre nós. Crianças, jovens, adolescentes, adultos e velhos começam a desejar morrer. Há aqueles que, dizem como um Jó em agonias que não desejariam ter nascido, ter posto a cara para o lado de cá.
Apesar de, ter citado um termo do filme "Matrix", não estou aqui, construindo nenhuma ficção. É o momento de pregarmos o Evangelho de Cristo, como ele é, deixar de vãs discussões filosóficas e teológicas, que não levam a lugar nenhum. Temos que anunciar que, há um Selo da Esperança, para quem crer, e receber de todo o coração.
"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus, se manifeste também em nossos corpos". II Coríntios, 4:8-10.