quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Líderes cristãos fazem campanha contra ministério Billy Graham: “conservador demais”

Líderes fazem campanha contra ministério Billy Graham
Diversos líderes cristãos da cidade canadense de Vancouver se reuniram para tratar da cruzada promovida pela Associação Evangelística Billy Graham. Mas, ao contrário do que aconteceu durante décadas, eles estão se opondo ao evento.
Desde a aposentadoria do seu fundador, as cruzadas são realizadas pelo seu filho Franklin Graham, que preside o ministério. Contudo, seu posicionamento favorável a Trump durante a eleição fez com que ele passasse a ser tachado de “radical”.
O prefeito de Vancouver, Gregor Robertson, convocou lideranças católicas e evangélicas para compartilhar suas “preocupações” com a visita de Graham. Reclamou da postura pública do evangelista quando fala sobre muçulmanos, gays, ateus e democratas (partido de Obama e Hillary).


Marcado para acontecer entre 3 e 5 de março, o evento público pretende reunir mais de 25 mil pessoas. O ministério de Graham realiza várias cruzadas e pregações em todo o mundo, sendo geralmente muito bem acolhido pela igreja local. Mas em tempos de discursos politicamente corretos, ele está atraído críticas de vários segmentos cristãos.
Embora muitos líderes evangélicos canadenses tenham demonstrado apoio, a articulação do prefeito parece estar levando vantagem. “O prefeito está preocupado com a segurança. As  declarações que [Franklin] Graham faz sobre muçulmanos e gays realmente podem causar problemas”, assegura o conselheiro municipal Tim Stevenson. Além de político, ele é também o primeiro homossexual assumido a ser ordenado pastor pela Igreja Unida do Canadá.
Em uma reunião na última semana, liderada por Stevenson, foi elaborado uma petição para que se mantenha a cruzada, mas com outro pregador. Quatorze líderes cristãos apoiam essa decisão, incluindo o arcebispo católico Michael Miller, diretores de universidades evangélicas e líderes denominacionais de ramos liberais do cristianismo.
Um dos argumentos usados é que o discurso “extremista”, no sentido conservador, gera divisão na igreja. “Ele desumaniza a comunidade LGBT”, reclamou um dos presentes.
Franklin é conhecido por sua postura aberta contra o casamento gay e sua visão crítica do Islã. Recentemente, classificou os transexuais de “estranhos”. Na ocasião, reconheceu que não era uma linguagem polida, mas lembrou que: “Jesus não era muito amoroso às vezes. Ele chamou os fariseus de víboras, serpentes e sepulcros caiados”.
Também vem apoiando a decisão de Donald Trump de proibir a entrada de muçulmanos no país. Justificou-se dizendo que “o Islã é uma religião muito má e perversa”, que declarou guerra com o Ocidente cristão. Com informações de Vancouver Sun e Christian Today
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Garoto que inspirou “O Menino que voltou do céu” nega experiência sobrenatural


Em 2010, quando o livro “O céu é de verdade” se tornou um sucesso de vendas, gerando posteriormente um filme que foi igualmente bem-sucedido, muitos líderes cristãos criticaram as narrativas de se descrever o céu em termos que “vão além” do que a Bíblia fala do assunto.  Mesmo assim, a narrativa da ida de Colton Burpo, então com 4 anos – filho do pastor Todd Burpo, autor do livro – ao céu e voltar para contar inspirou milhões de pessoas em todo o mundo.
Na mesma época, outro livro foi lançado, sendo igualmente um sucesso de vendas. ‘The Boy Who Came Back from Heaven’ [O menino que voltou do céu], inédito no Brasil. Seu subtítulo indicava ser uma história real de como Alex Malarkey e seu pai Kevin sofreram um grave acidente de carro. Alex, então com seis anos teria morrido e visitado ao céu. Posteriormente, foi lançado um DVD com o relato deles. Alex ficou paralítico, estando confinado a uma cadeira de rodas até hoje.
Porém, o mercado de livros evangélicos foi abalado na semana passada quando Kevin, hoje um adolescente, decidiu revelar que, ao contrário do relato de Colton Burpo, sua história era ficcional. Ele acusa seu pai, Kevin, de ter se aproveitado do estado do filho, que teve graves sequelas do acidente, e lucrado com uma mentira.
Aos 16 anos de idade, Alex afirma ter se convertido de verdade e não poder mais viver com essa culpa.  Sua mãe, Beth defendeu o filho, dizendo que ele ele tentara contar a verdade antes, mas fora impedido pelo pai. O casal hoje está separado e Beth vive com os 4 filhos.
Ela explica que nem ela nem os filhos tiveram qualquer lucro com as vendas do livro, que também foi lançado em outros países. Os direitos autorais pertencem integralmente a Kevin.
“Minha esperança é que tudo isso pode ser resolvido de uma forma que exalte a Cristo, honrando a verdade (2 Tessalonicenses 2:14)”, disse ela em nota oficial. A Tyndale House, editora responsável pelo livro, mandou recolher das livrarias e suspendeu as vendas online. Maggie Wallem Rowe , responsável pelo departamento de marketing da editora, afirma que há dois anos que a Tyndale trabalhava para “corrigir as imprecisões” detectadas, mas a família Malarkey não concordava.
Grande parte da polêmica inciou em 2013, quando o conhecido pastor e autor John MacArthur fez duras críticas aos fatos narrados em The Boy Who Came Back From Heaven quando lançou seu livro “The Glory of Heaven” [A glória do Céu]. Segundo  MacArthur, era “um dos livros mais enganosos já lançados”.
Tanto o jovem Alex quanto sua mãe, estão fazendo uma campanha online, alertando que os cristãos não se deixem enganar por “revelações sobre o céu”, pois “Existe apenas uma verdade absoluta e infalível: a Palavra de Deus!”. Em outro trecho do seu apelo, afirma: “Eu não morri. Eu não fui para o céu. Eu disse que fui para o céu, porque pensei que iria conseguir chamar a atenção. Quando eu falei todas essas coisas, nunca tinha lido a Bíblia. 
As pessoas têm lucrado com mentiras. Devemos ler a Bíblia, que é o suficiente. A Bíblia é a única fonte da verdade. É somente através do arrependimento de seus pecados e a fé em Jesus como o Filho de Deus, que morreu por seus pecados, que podemos ser perdoados e aprender sobre o céu que está escrito na Bíblia. Eu quero que o mundo inteiro saiba que a Bíblia é o suficiente”.
As declarações de que sua visita ao céu foi inventada está causando grande debate entre editoras, livrarias e teólogos nos EUA. Por um lado, há quem defenda que todos os livros sobre viagens ao céu e/ou inferno deveriam ser retiorados das prateleiras. 
Já Paul Wilkinson, dono de uma cadeia de livrarias evangélicas declarou à conceituada revista Christianity Today: “Eu não gosto de tudo que a nossa indústria produz, mas retirar tudo, exceto a Bíblia, significa jogar fora um vasto catálogo de literatura cristã, que inclui desde os escritos dos Pais da Igreja até os grandes clássicos dos séculos 17, 18 e 19. Além disso, muitos dos grandes heróis espirituais alegam terem passado por uma série de experiências estranhas e místicas, que muitos não gostam de falar hoje”.

Aqui no Brasil em 2010, a CPAD lançou no Brasil o livro “O Menino que Voltou do Céu”. A edição brasileira está esgotada no fornecedor e a CPAD não comercializa mais o livro “O Menino que Voltou do Céu”. A editora americana que publicou a obra, Tyndale House, comentou o caso ao jornal Washington Post e disse que todos os livros serão recolhidos das livrarias e não serão mais comercializados. Com informações UOL.

Fonte: http://www.gospelplus.com.br/  e  https://noticias.gospelprime.com.br/

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Ricardo Gondim e o Deus que não intervém

Quando Ricardo Gondim diz que não crê num Deus que intervêm, não é soberano, mas que é impotente e apenas sofre conosco, eu pergunto: Esse ser é Deus?
 
Digo isso, porque Jesus não está mais na cruz, já ressucitou como disse o anjo a Maria Madalena. A última visão que João teve de Cristo no Apocalipse, não foi a do crucificado mas do ressucitado em poder e glória.
 
Discordo dele, porque na Bíblia toda, só vejo Deus intervindo na história humana: na criação, no Dilúvio, na Torre de Babel, na chamada dos patriarcas, com José no Egito, no Êxodo com Moisés, no período dos Juízes, da monarquia dos hebreus, no Cativeiro Babilônico.E na maior de todas as intervenções de Deus na história até hoje:
 
Na encarnação do Verbo!
 
Entendo que Deus continua intervindo e continuará até a Segunda Vinda de Cristo!
 
Mas apesar de discordar do Gondim, não ouso chamá-lo de herege, é um líder religioso muito ético, com uma bonita história. É meu irmão em Cristo, que está vivendo uma crise existencial, como muita gente boa de Deus viveu nas páginas das Escrituras, como Elias, Asafe, Jeremias, João Batista quando estava no cárcere, entre outros. Não o julgo, oro por ele.