Em 2010, quando o livro “O céu é de verdade” se tornou um sucesso de vendas, gerando posteriormente um filme que foi igualmente bem-sucedido, muitos líderes cristãos criticaram as narrativas de se descrever o céu em termos que “vão além” do que a Bíblia fala do assunto. Mesmo assim, a narrativa da ida de Colton Burpo, então com 4 anos – filho do pastor Todd Burpo, autor do livro – ao céu e voltar para contar inspirou milhões de pessoas em todo o mundo.
Na mesma época, outro livro foi lançado, sendo igualmente um sucesso de vendas. ‘The Boy Who Came Back from Heaven’ [O menino que voltou do céu], inédito no Brasil. Seu subtítulo indicava ser uma história real de como Alex Malarkey e seu pai Kevin sofreram um grave acidente de carro. Alex, então com seis anos teria morrido e visitado ao céu. Posteriormente, foi lançado um DVD com o relato deles. Alex ficou paralítico, estando confinado a uma cadeira de rodas até hoje.
Porém, o mercado de livros evangélicos foi abalado na semana passada quando Kevin, hoje um adolescente, decidiu revelar que, ao contrário do relato de Colton Burpo, sua história era ficcional. Ele acusa seu pai, Kevin, de ter se aproveitado do estado do filho, que teve graves sequelas do acidente, e lucrado com uma mentira.
Aos 16 anos de idade, Alex afirma ter se convertido de verdade e não poder mais viver com essa culpa. Sua mãe, Beth defendeu o filho, dizendo que ele ele tentara contar a verdade antes, mas fora impedido pelo pai. O casal hoje está separado e Beth vive com os 4 filhos.
Ela explica que nem ela nem os filhos tiveram qualquer lucro com as vendas do livro, que também foi lançado em outros países. Os direitos autorais pertencem integralmente a Kevin.
“Minha esperança é que tudo isso pode ser resolvido de uma forma que exalte a Cristo, honrando a verdade (2 Tessalonicenses 2:14)”, disse ela em nota oficial. A Tyndale House, editora responsável pelo livro, mandou recolher das livrarias e suspendeu as vendas online. Maggie Wallem Rowe , responsável pelo departamento de marketing da editora, afirma que há dois anos que a Tyndale trabalhava para “corrigir as imprecisões” detectadas, mas a família Malarkey não concordava.
Grande parte da polêmica inciou em 2013, quando o conhecido pastor e autor John MacArthur fez duras críticas aos fatos narrados em The Boy Who Came Back From Heaven quando lançou seu livro “The Glory of Heaven” [A glória do Céu]. Segundo MacArthur, era “um dos livros mais enganosos já lançados”.
Tanto o jovem Alex quanto sua mãe, estão fazendo uma campanha online, alertando que os cristãos não se deixem enganar por “revelações sobre o céu”, pois “Existe apenas uma verdade absoluta e infalível: a Palavra de Deus!”. Em outro trecho do seu apelo, afirma: “Eu não morri. Eu não fui para o céu. Eu disse que fui para o céu, porque pensei que iria conseguir chamar a atenção. Quando eu falei todas essas coisas, nunca tinha lido a Bíblia.
As pessoas têm lucrado com mentiras. Devemos ler a Bíblia, que é o suficiente. A Bíblia é a única fonte da verdade. É somente através do arrependimento de seus pecados e a fé em Jesus como o Filho de Deus, que morreu por seus pecados, que podemos ser perdoados e aprender sobre o céu que está escrito na Bíblia. Eu quero que o mundo inteiro saiba que a Bíblia é o suficiente”.
As declarações de que sua visita ao céu foi inventada está causando grande debate entre editoras, livrarias e teólogos nos EUA. Por um lado, há quem defenda que todos os livros sobre viagens ao céu e/ou inferno deveriam ser retiorados das prateleiras.
Já Paul Wilkinson, dono de uma cadeia de livrarias evangélicas declarou à conceituada revista Christianity Today: “Eu não gosto de tudo que a nossa indústria produz, mas retirar tudo, exceto a Bíblia, significa jogar fora um vasto catálogo de literatura cristã, que inclui desde os escritos dos Pais da Igreja até os grandes clássicos dos séculos 17, 18 e 19. Além disso, muitos dos grandes heróis espirituais alegam terem passado por uma série de experiências estranhas e místicas, que muitos não gostam de falar hoje”.
Aqui no Brasil em 2010, a CPAD lançou no Brasil o livro “O Menino que Voltou do Céu”. A edição brasileira está esgotada no fornecedor e a CPAD não comercializa mais o livro “O Menino que Voltou do Céu”. A editora americana que publicou a obra, Tyndale House, comentou o caso ao jornal Washington Post e disse que todos os livros serão recolhidos das livrarias e não serão mais comercializados. Com informações UOL.
Fonte: http://www.gospelplus.com.br/ e https://noticias.gospelprime.com.br/
Aqui no Brasil em 2010, a CPAD lançou no Brasil o livro “O Menino que Voltou do Céu”. A edição brasileira está esgotada no fornecedor e a CPAD não comercializa mais o livro “O Menino que Voltou do Céu”. A editora americana que publicou a obra, Tyndale House, comentou o caso ao jornal Washington Post e disse que todos os livros serão recolhidos das livrarias e não serão mais comercializados. Com informações UOL.
Fonte: http://www.gospelplus.com.br/ e https://noticias.gospelprime.com.br/
Tenho um livro dele essa semana mesmo eu tava lendo ele eu ja li ele todo .estou confusa agora eu realmente acreditava na historia como pode acontecer uma coisa dessa .hoje eu decidi pesquisar sobre ele eu queria saber como ele estava e me deparei com esta historia de que foi tudo mentira
ResponderExcluirJá li, e acredito, mesmo ele hoje negando, ele tinha apenas seis anos, não tinha como inventar, o que ele teve foi uma EQM, o problema é a família ser evangélicos, e eles não aceitam, nada que não esteja na Bíblia, como houve um divórcio, e a crença de que voltaria a andar, houve um lucro só para o pai, então, creio que ele foi incentivado a negar. E justamente por ter tão pouca idade, é não saber bada da Bíblia, como ele inventou? Não, isso é rixa de família. Dinheiro no meio, o pai foi quem lucrou, então negócio seria negar tudo.
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