sexta-feira, 12 de junho de 2015

"Não estou ofendido com transexual crucificada", diz Augustus Nicodemus. O reverendo presbiteriano diz que não existem objetos sagrados para ele


Não estou ofendido com transexual crucificada, diz Augustus Nicodemus "Não estou ofendido com transexual crucificada"
Cristãos de diversas denominações estão inconformados com a representação de uma transexual crucificada na Parada Gay do último domingo. Mas o reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes não faz parte deste grupo de religiosos, pois ele não considera a cruz um objeto sagrado.
Pelo Facebook o líder religioso comentou que não se sentiu atingido com a performance da travesti, mesmo discordando da estratégia de marketing usada pelo evento que atraiu cerca de 20 mil pessoas na Avenida Paulista.
“É óbvio que discordei da estratégia de marketing dos organizadores e sem dúvida percebi que o alvo era mesmo a provocação aos cristãos. Embora o episódio tenha sido justificado como sendo uma forma de expor a humilhação sofrida pelos gays, a impressão que dá é outra”, disse.
Contudo ele, como cristão reformado, não acredita em objetos sagrados e por isso não se sente ofendido com o que foi exposto. “Ali não estava acontecendo uma profanação de objetos sagrados para mim – no caso, a cruz – simplesmente por que para mim uma cruz de madeira nada tem de sagrada nela.”
Na visão de Nicodemus símbolos religiosos, igrejas e pessoas não são sagrados. “Meu cristianismo evangélico reformado não tem templos sagrados, objetos sagrados, images sagradas, símbolos sagrados ou líderes sagrados. Por isto não ficamos explodindo bombas quando zombam de Lutero, Zuinglio ou Calvino, quando tripudiam sobre a Bíblia ou quando picham as igrejas. E por isto eu não me sinto ofendido quando alguém usa uma cruz de madeira para suas manifestações anticristãs ou para outros objetivos.”
Conhecido e respeitado por suas posições, o reverendo considera santo coisas que não estão no alcance humano. “Realmente, não há nada no meu cristianismo que esteja ao alcance de quem deseja me ofender através da profanação.” Leia na íntegra

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

terça-feira, 9 de junho de 2015

Pastor gay fala sobre a polêmica Bíblia inclusiva e acusa evangélicos de perseguição; SBB nega envolvimento no projeto


Pastor gay fala sobre a polêmica Bíblia inclusiva e acusa evangélicos de perseguição; SBB nega envolvimento no projeto
O lançamento de uma edição polêmica da Bíblia Sagrada com comentários contextualizados a partir da teologia inclusiva vem causando muita discussão nas redes sociais por causa do suposto envolvimento da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) no projeto.
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A informação sobre o lançamento da “Bíblia Graça sobre Graça” foi veiculada pela coluna Nas Asas do Planalto, no site da revista Veja Brasília. O responsável, pastor Marvel Souza, afirmou que a proposta é, através da Bíblia inclusiva, atrair pessoas de todos os segmentos: “Teremos um olhar especial para os homoafetivos, mas também para negros e toda sorte de excluídos”.

Marvel é homossexual e casado com Raphael Lira, e ambos dirigem a igreja inclusiva Comunidade Cidade de Refúgio, em Taguatinga, no Distrito Federal. A Redação do Gospel+ entrou em contato com o pastor e o questionou sobre os detalhes do projeto.
“Surgiu em nosso coração o desejo de produzir uma Bíblia que trouxesse comentários concernentes ao espaço das mulheres nas igrejas cristãs, o combate ao racismo, a inclusão de pessoas com necessidades especiais, e a inclusão eclesial dos homossexuais – as minorias, dentre outros assuntos. Para tanto, buscamos autorização para utilizar o texto da Almeida Revista e Corrigida – ARC, o que nos foi concedido em maio de 2014, então, passamos a formalizar tudo que tínhamos em relação ao projeto – trabalhos gráficos, pedido de ISBN, etc. Devido às oposições, temos procurado trabalhar com paráfrases e traduções do Hebraico e Grego também”, explicou Marvel Souza.

De acordo com o pastor gay, as igrejas que não reconhecem a teologia inclusiva têm feito pressão para que o projeto não siga adiante: “Desde que saiu uma matéria na Revista Veja Brasília, em abril de 2015, temos sofrido retaliações por parte de cristãos evangélicos que querem nos forçar a abortar o projeto, em vista de a obra contemplar, em especial, a inclusão eclesial dos homossexuais. As oposições se intensificaram após ter saído uma nota na Folha de São Paulo, do dia 25 de maio de 2015”, afirmou.
SBB nega participação: A SBB, mencionada pela Veja Brasília como parceira no projeto, negou a informação. Em uma nota enviada ao Gospel+, a editora negou que tenha se envolvido na publicação da “Bíblia Graça sobre Graça”: 
“Em relação à nota ‘A Bíblia de Todas as Cores’, publicada na revista Veja Brasília, em abril último, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) gostaria de fazer um esclarecimento. É importante ficar claro que esta Bíblia não é da SBB e nem o tema faz parte de sua linha editorial. Com a expectativa de ter esclarecido o assunto, a SBB agradece a atenção e coloca-se à disposição para dirimir eventuais dúvidas que ainda possam surgir”, afirmou Erní Walter Seibert, secretário de Comunicação, Ação Social e Arrecadação da SBB. O lançamento da Bíblia inclusiva deverá acontecer em agosto, na cidade de Brasília, e posteriormente em Rio de Janeiro e São Paulo, segundo Marvel Souza.