quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O padre e o "hacker da fé"

"No dia 31 de dezembro passado, com evidente intenção de interferir na minha pregação de sacerdote católico, um hacker de formação evangélica ou pentecostal invadiu este meu site. Colocou lá uma mensagem da sua igreja, mensagem que, pelo conteúdo, pretendia dizer que minha pregação é idolátrica.
Julgou-me, invadiu propriedade intelectual minha, cometeu crime de preconceito religioso, fez crime digital e está sujeito a uma investigação que, devidamente autorizada pelo juiz, acabará no IP, endereço de onde saiu sua mensagem de hacker da fé. Talvez ele não saiba que existe uma DIGDEIC, delegacia de delitos cometidos por meios eletrônicos. Se tornar a fazê-lo será identificado. Por enquanto guardamos sua mensagem invasora.
Sugiro ao pastor desse moço, caso venha a saber quem é, que o oriente, primeiro quanto ao risco de ser preso, segundo, quanto à atitude de caluniar e ofender um sacerdote católico, invadindo o meu site, o que equivale a uma invasão do altar onde celebro e do púlpito onde prego. Seria crime inafiançável, por caracterizar-se como preconceito de religião.
Se o moço fez isso em nome de Jesus ou de sua igreja, desrespeitou os dois, porque Jesus certamente não abençoa nem assalto a mão armada, nem esse tipo de assalto intelectual e espiritual. E não creio que uma igreja séria apóie um crime dessa natureza, pois equivale a um ato de guerra religiosa. Ele ofendeu minha igreja, meus leitores e a minha pessoa. Não contente em discordar de mim, que tenho mais de 50 anos de anúncio da Palavra de Deus, invadiu meu lugar de pregação e postou no meu site mensagem com claro intuito de desmerecer a fé dos católicos.
Aviso a qualquer hacker da fé que se aventure por este desmiolado caminho de fé confusa, que outro talvez não tenha a minha paciência. Se a pessoa ofendida levar adiante a investigação, o piedoso hacker amargará dura prisão, porque no Brasil, tentar destruir a fé do outro invadindo seu lugar de pregação, pode se configurar crime inafiançável. Se o fanatizado hacker lê meu site, comece a preocupar-se. A equipe registrou sua invasão. Isso que ele fez não é nem nunca foi fé".
Fonte: site do Pe. José Fernandes de Oliveira (Zezinho), via pavablog.
Meu Comentário: Atitudes como a desse hacker, que foi tido pelo Pe. Zezinho, com sendo evangélico ou pentecostal, não contribuem em nada para a pregação do evangelho, se era essa a intenção do "invasor virtual". Invadir sites de outras religiões, assim como dar chute em santa, como no famoso episódio em 1995, não passa de uma desenvangelização. O que tem ser apresentado é a mensagem do amor de Deus e não ataques a religiões. Agora, me parece que o padre desconhece a formação protestantismo no Brasil, pois com relação as palavras evangélico e pentecostal, uma não exclui a outra, pelo contrário.