No meio cristão há doutrinas, que além de não serem bíblicas, são também o que chamo de Mães da Hipocrisia. E por quê? Primeiro, porque em tais doutrinas tem-se um conceito muito limitado de pecado. São aquelas doutrinas que afirmam que o verdadeiro cristão nunca peca e se pecar é porque nunca nasceu de novo.
Somente quem não conhece a santidade de Deus e a natureza humana é que pode
afirmar tais doutrinas. Em tais perspectivas doutrinárias, se garante que o crente não peca porque para elas o conceito de pecado está limitado apenas à área do comportamento Moral-sexual. Ora, em tais casos, se o irmão ou a irmã não adulteram e não se prostituem, então não pecam!
Todos nós sabemos que este era precisamente o princípio que governava a estreiteza
do conceito de pecado dos fariseus. Jesus, no entanto, jamais acusou o “comportamento
Moral” deles, mas o que eles tinham “dentro de si”(Leia Mt. 23).
De fato, eu sofro quando vejo pessoas afirmarem que é possível a um crente viver sem
pecar. Eu creio que a Bíblia ensina que é possível viver sem a “cronificação” da prática do pecado. Isto porque, do ponto de vista da palavra de Deus, o conceito de pecado cobre um campo vastíssimo, e não apenas a área do comportamento Moral-sexual.
“Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem”.
É interessantíssimo que Jesus ponha todos os males dentro da mesma fonte (o coração), e aumente muito a extensão do pecado que nasce da motivação: vem de dentro e vai do desejo maligno à morte do próximo. Nesta lista temos as motivações sexualmente impuras bem como há pecados do pensamento, da língua, do mau uso do dinheiro, da “esperteza”, da inveja e outros males que só Deus conhece.
Quem pode dizer diante de Deus que está “acima” destes dramas da carne, da alma e do espírito?
Ora, no meio cristão, os pecados têm sido relacionados quase apenas à área sexual. E é por esta razão que nós temos empresários que não vão para a cama com suas secretárias, mas que fazem da sonegação o grande negócio de suas empresas e que exploram os seus empregados sem nenhuma convicção de pecado.E se eles dão gordas ofertas para a igreja, nós, pastores, fingimos não saber o que acontece.
É também pela mesma razão que há líderes religiosos pregando que não pecam (porque não cometeram adultério na prática), enquanto “derrubam” um colega através de
“manobras piedosas” cuja malícia, às vezes, não se encontra nem entre os políticos ateus.
Aqui devemos incluir aquilo que a Bíblia chama de pecados de acepção de pessoas. E deste pecado nenhum de nós se livra. Quem de um modo ou de outro não faz acepção entre pessoa e pessoa, entre ser humano e ser humano, entre um grande líder e um outro que preside algo menor.
Ora, o equilíbrio bíblico é aquele que diz:
“Eu sei que sou um pecador que foi redimido pelo sangue de Jesus, mas que precisa
crucificar a concupiscência da carne todos os dias, pois a minha natureza é caída e rebelada contra a Lei de Deus. Por isto, eu preciso andar no Espírito e no amor a fim de que eu não alimente minha natureza caída, ainda que, eu mesmo saiba, que conquanto não viva mais na prática do pecado, eu não me livro de reconhecer, todos os dias, que eu sou pecador e que, por essa mesma razão, peco mesmo quando penso que não peco. No entanto, eu me escondo e me glorio na Cruz de Jesus: onde meu pecado foi pago e de onde eu recebo Graça para purificar meus pecados e receber perdão para as eventuais ou freqüentes contradições do meu ser. No entanto, eu sei que a Graça que me perdoa, é também a Graça que me transforma e santifica.
Daí, eu querer e poder viver em santidade, ainda que eu seja um pecador”.
Continua...
SEJA BEM VINDO. Este blog nasceu da vontade de poder compartilhar, pensamentos e reflexões sobre os acontecimentos atuais e a aplicação da Palavra de Deus a nossa vida.A escolha deste título para o meu blog, foi porque acredito que se não for para vivermos o Evangelho de Cristo conforme Ele viveu e ensinou, nada vale a pena. INDIQUE ESTE BLOG A MAIS ALGUÉM E DEIXE UM COMENTÁRIO JUNTO A MATÉRIA QUE PORVENTURA TENHA GOSTADO.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Notícias da Semana: A loira da mini-saia, Casal Renascer a PLC 122/06, Invasão religiosa.
O Brasil acompanhou pelos jornais, o caso envolvendo a estudante Geisy Arruda e a Uniban. O vídeo postado no youtube, mostra uma cena onde a jovem é escoltada pela polícia, enquanto houve uma multidão de jovens universitários falam palavrões para ela. Como começou a coisa ninguém sabe. A jovem estava de mini-saia. A Faculdade expulsa a estudante, e não pune os que começaram o tumulto. Depois sob pressão do MEC e de alguns advogados e membros do judiciário, a Faculdade volta atrás na decisão de expulsão. A jovem viveu seus dias de celebridade, com entrevistas para jornais e convites de revista para posar nua. Uma palavra que se ouviu durante esse processo, foi “bons costumes”. Interessante, que a Uniban não é uma instituição religiosa católica ou protestante. Outros falaram, que o houve, foi um “falso moralismo”.
O pastor Silas Malafaia, 1° Vice-Presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus (CGADB), em seus últimos programas de TV atacou o legalismo nas igrejas, inclusive da sua própria denominação.
Enquanto os evangélicos se distraíam com a enquete no site da Agência Senado sobre o PLC 122/2006 e os deputados evangélicos estavam ainda preparando seus argumentos para duas audiências anunciadas para debater o tal projeto (que cria o crime de "homofobia" no Brasil), este foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello e Dias Toffoli, pediram o fim da ação penal contra o casal da Renascer, acusados de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A ação foi movida pelo Ministério Público, mas os ministros entendem assim antes segundo as palavras do próprio Marco Aurélio de Mello: “A historianha contada na denúncia pelo Ministério Público, não configura no Brasil crime e foi a base do meu voto”. O julgamento acabou suspenso depois que uma ministra pediu vistas no processo.
Sobre a proibição de símbolos religiosos, como o crucifixo em escolas na Itália:
“Essa decisão é ridícula porque a cruz é um símbolo, seja eu cristão ou não, das raízes do próprio Ocidente, naquilo que ele mais preza: amor ao próximo, generosidade e justiça, enfim, um Deus que morre de amor. Nós contemporâneos somos ignorantes de um modo gritante acerca do cristianismo, confundindo-o com alguns de seus momentos mais infelizes e cruéis (toda cultura é infeliz e cruel de alguma forma). Essa proibição cospe na cara de 2.000 anos de história de uma grande parte da humanidade, e os ignorantes que a realizaram deveriam ser obrigados a pedir desculpa aos cristãos”. (Luiz Felipe Pondé, escritor, filósofo e ensaísta pernambucano).
Sobre o apelo feito pelo Pr. Eli Fernandes avisando que os muçulmanos querem invadir o Brasil e a América. Duas frases sobre o assunto, uma de Caio Fábio outra de Robinson Cavalti:
”Quem é de Jesus e está cheio do Espírito Santo e do espírito do Evangelho, vê os planos islâmicos de invasão do Brasil e diz: Obâ! Eles mesmos estão vindo!” (Caio Fábio).
“É fácil aparecer no Oriente Médio e no Norte da África apenas como guia turístico de luxo, a percorrer ruínas. É fácil se pretender ensinar a história desde o conforto das piscinas e mansões da ilha da fantasia.” (Robinson Cavalcanti - Bispo Anglicano).
O pastor Silas Malafaia, 1° Vice-Presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus (CGADB), em seus últimos programas de TV atacou o legalismo nas igrejas, inclusive da sua própria denominação.
Enquanto os evangélicos se distraíam com a enquete no site da Agência Senado sobre o PLC 122/2006 e os deputados evangélicos estavam ainda preparando seus argumentos para duas audiências anunciadas para debater o tal projeto (que cria o crime de "homofobia" no Brasil), este foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello e Dias Toffoli, pediram o fim da ação penal contra o casal da Renascer, acusados de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A ação foi movida pelo Ministério Público, mas os ministros entendem assim antes segundo as palavras do próprio Marco Aurélio de Mello: “A historianha contada na denúncia pelo Ministério Público, não configura no Brasil crime e foi a base do meu voto”. O julgamento acabou suspenso depois que uma ministra pediu vistas no processo.
Sobre a proibição de símbolos religiosos, como o crucifixo em escolas na Itália:
“Essa decisão é ridícula porque a cruz é um símbolo, seja eu cristão ou não, das raízes do próprio Ocidente, naquilo que ele mais preza: amor ao próximo, generosidade e justiça, enfim, um Deus que morre de amor. Nós contemporâneos somos ignorantes de um modo gritante acerca do cristianismo, confundindo-o com alguns de seus momentos mais infelizes e cruéis (toda cultura é infeliz e cruel de alguma forma). Essa proibição cospe na cara de 2.000 anos de história de uma grande parte da humanidade, e os ignorantes que a realizaram deveriam ser obrigados a pedir desculpa aos cristãos”. (Luiz Felipe Pondé, escritor, filósofo e ensaísta pernambucano).
Sobre o apelo feito pelo Pr. Eli Fernandes avisando que os muçulmanos querem invadir o Brasil e a América. Duas frases sobre o assunto, uma de Caio Fábio outra de Robinson Cavalti:
”Quem é de Jesus e está cheio do Espírito Santo e do espírito do Evangelho, vê os planos islâmicos de invasão do Brasil e diz: Obâ! Eles mesmos estão vindo!” (Caio Fábio).
“É fácil aparecer no Oriente Médio e no Norte da África apenas como guia turístico de luxo, a percorrer ruínas. É fácil se pretender ensinar a história desde o conforto das piscinas e mansões da ilha da fantasia.” (Robinson Cavalcanti - Bispo Anglicano).
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Reverendo Hernandes Dias Lopes fora do Congresso Avivamento Total
O Reverendo Hernandes Dias Lopes não é mais preletor do Congresso Avivamento Total 2009. Contrariando o que está sendo divulgado pelo pastor Jabes Alencar, o site do programa Verdade e Vida divulgou, nesta segunda-feira, 02 de Novembro, que o nome do reverendo Hernandes foi colocado entre os preletores sem a autorização do mesmo. E ainda exige que uma retratação esteja indo ao ar no próximo programa da AD Bom Retiro, como se pode ver nesta notícia que está no site verdadeevida.com.br :
No entanto, o reverendo Hernandes continua sendo divulgado pelo site da AD Bom Retiro como um dos preletores, ao lado de Jabes Alencar, Silas Malafaia, Jorge Linhares, René Terra Nova, Valdemiro Santiago e Josué Gonçalves. Também está confirmada a presença do pastor americano Myles Munroe. Dayan de Alencar e Cassiane são os ministros de louvor da sétima edição do evento.
A questão é: o que teria levado o pastor Jabes a incluir o nome do reverendo entre os preletores? Pricipalmente sem a confirmação do mesmo! Isto é bastante suspeito...
Não seria uma forma sutil de "moldar" a pregação do reverendo ao estilo de mensagem pregada pelos demais preletores? Somente quem acompanha as mensagens pregadas pelo reverendo Hernandes pode compreender o que estou dizendo. Especialmente quem assistiu suas últimas mensagens, entre as quais devo destacar: "Um clamor por avivamento", "A necessidade do evangelho" e "Reforma: o desafio continua".
As pregações do reverendo Hernandes são totalmente opostas aos demais programas do sábado pela manhã! Ele prega o verdadeiro evangelho de Cristo, que exige arrependimento, renúncia, novo nascimento e frutos de conversão. Suas pregações, por serem puramente bíblicas, contrastam com as mensagens ralas dos demais programas evangélicos. E, certamente, está incomodando.
O título do congresso promovido pela AD Bom Retiro é "Avivamento Total". Para que você faça uma idéia do que é um verdadeiro avivamento, à luz das Escrituras, recomendo que assista este vídeo do reverendo Hernandes Dias Lopes, no qual ele deixa bem claro que avivamento não pode ser agendado pelo homem. Fica muito difícil enganar as pessoas com um falso evangelho, quando alguém ainda tem coragem de expor o que Jesus realmente ensinou.
Eu não sou presbiteriano, sou assembleiano, e é com tristeza que vejo, a Assembleia de Deus, hoje dividida não só em termos de disputas eclesiásticas, mas também quanto a sua identidade como igreja pentecostal clássica. Saudade quando pregadores e ensinadores como Lawrence Olson, Estevão Ângelo, e Eurico Bergstén, pregavam a Palavra, sem modismos ou “ondas” do momento. Louvo a Deus por ainda termos, ensinadores como Antonio Gilberto, Geremias do Couto, entre outros.
Talvez o reverendo esteja fora do congresso Avivamento Total, justamente porque compreende o que é um verdadeiro avivamento.
domingo, 8 de novembro de 2009
Davi, um homem segundo o Coração de Deus
Este é o tema da lição de Escola Dominical deste quarto trimestre de 2009. A revista da CPAD, escolheu este personagem bíblico para ser estudado neste fim de ano. Fala-se muito hoje em formação de liderança, seja ela política, empresarial, ou eclesiástica. Em um momento onde se percebe uma troca de gerações na liderança de algumas igrejas, a lição da vida de Davi tem muito a nos ensinar.
Davi foi chamado pelo Senhor, de o "homem segundo o coração de Deus". O pai dele era Jessé, um fazendeiro, cujos filhos mais velhos, estavam servindo no exército de Israel, que eram os maiores inimigos da sua nação. Davi, o mais novo de oito irmãos, ficou cuidando do rebanho de seu pai. O rei era Saul, que por sinal, foi o primeiro de Israel, depois do período dos juízes. Saul, fora ungido pelo profeta Samuel, e começou a reinar bem, mas depois se revelou um rei ciumento, neurótico, impaciente. Um dia, o profeta Samuel, apareceu de repente na pequena cidade de Belém, e foi na casa de Jessé. O profeta, depois de passar em revista, os filhos do patriarca da casa, pega o seu vaso de óleo, e unge o caçula da casa, que havia sido inclusive, esquecido de ser chamado por seu pai, para o evento familiar, envolvendo Samuel. Davi fora ungido pelo sacerdote/profeta/juíz Samuel, como o próximo rei de Israel, no entanto, ele continuou sua vida normalmente, pastoreando as ovelhas de seu pai e salmodiando ao Senhor. Não teve nenhum surto de estrelismo, esperou Deus cumprir sua vontade. Deus apresentou o futuro rei para a nação, no duelo com Golias, luta que Davi se pôs a disposição, quando o rei, e os melhores guerreiros do exército, se acovardaram ante o desafio do gigante. Acredito que Saul, aceitou que aquele garoto de cerca de 17 ou 18 anos, sem experiência militar, mas com experiência de luta com animais no campo, ir para um duelo suicida, enquanto ele ganhava tempo, para pensar alguma estratégia de guerra contra os filisteus. Acontece que o garoto com apenas seu estilingue, foi e venceu a luta, em nome do Senhor dos Exércitos, a quem Golias havia afrontado. Aquela batalha, catapultou Davi a fama, e para complicar ainda mais a situação, ele se tornou simpático aos olhos do filho de Saul, Jônatas. Logo já era Ajudante-de-Ordens do Rei, atuando ora, como militar nas guerras, ora como músico, tocando sua harpa, para acalmar um Saul esquizofrênico. Pouco tempos depois, já era genro do rei e Oficial do Exército. Seu nome passou a ser cantado nas ruas pelas mulheres com o cântico: "Saul matou milhares, Davi matou dezenas de milhares". Aquilo já era demais para um rei ciumento e louco pela preservação do poder temporal. Davi teve que se tornar fugitivo e exilado, enquanto era perseguido por toda a parte por Saul. Fugindo para a caverna de Adulão, se ajunta a Davi, seus familiares, e todos que estavam em aperto, amargurados e no SPC da época. Não foi pouca gente, eram em torno de 400 a 600 homens e suas famílias. Davi se torna chefe de um bando, mas não vira guerrilheiro contra seu povo, antes para sobreviver ele se alugava para os filisteus e dizia que estava atacando sua terra, quando na verdade ele atacava era os outros povos inimigos de Israel. E ainda recebia por isso. Eram mercenários que ora faziam o serviço de segurança para algum fazendeiro como Nabal, que depois se recusou a pagar. O profeta Samuel morreu, e Saul se torna cada vez mais maluco. Passa a matar sacerdotes, consultar feiticeira. Davi teve duas chances de matar Saul, mas se recusou, dizendo que aquele homem podia ser neurótico, mas era o ungido do Senhor. Interessante, que Davi também era ungido, mas ele esperou Deus abrir as portas diante de si e não tomar o poder a força, mesmo tendo apoio popular. Um dia Saul foi para a guerra e morreu, logo veio o convite dos anciãos do povo para que Davi se tornasse rei. Fica aqui, uma grande lição para nós, principalmente para os líderes religiosos. Davi não era perfeito, cometeu erros terríveis, mas amava ao Senhor, confessava e se arrenpendia dos seus pecados. Poderia ter sido rei mais cedo, mas esperou o momento certo de Deus conduzí-lo ao trono, sem atropelar quem lá estava. Afinal de contas, esse homem não foi apenas um estadista, foi também o escritor dos hinos e orações mais lindos, que são orados e cantados por séculos - Os Salmos.
Davi foi chamado pelo Senhor, de o "homem segundo o coração de Deus". O pai dele era Jessé, um fazendeiro, cujos filhos mais velhos, estavam servindo no exército de Israel, que eram os maiores inimigos da sua nação. Davi, o mais novo de oito irmãos, ficou cuidando do rebanho de seu pai. O rei era Saul, que por sinal, foi o primeiro de Israel, depois do período dos juízes. Saul, fora ungido pelo profeta Samuel, e começou a reinar bem, mas depois se revelou um rei ciumento, neurótico, impaciente. Um dia, o profeta Samuel, apareceu de repente na pequena cidade de Belém, e foi na casa de Jessé. O profeta, depois de passar em revista, os filhos do patriarca da casa, pega o seu vaso de óleo, e unge o caçula da casa, que havia sido inclusive, esquecido de ser chamado por seu pai, para o evento familiar, envolvendo Samuel. Davi fora ungido pelo sacerdote/profeta/juíz Samuel, como o próximo rei de Israel, no entanto, ele continuou sua vida normalmente, pastoreando as ovelhas de seu pai e salmodiando ao Senhor. Não teve nenhum surto de estrelismo, esperou Deus cumprir sua vontade. Deus apresentou o futuro rei para a nação, no duelo com Golias, luta que Davi se pôs a disposição, quando o rei, e os melhores guerreiros do exército, se acovardaram ante o desafio do gigante. Acredito que Saul, aceitou que aquele garoto de cerca de 17 ou 18 anos, sem experiência militar, mas com experiência de luta com animais no campo, ir para um duelo suicida, enquanto ele ganhava tempo, para pensar alguma estratégia de guerra contra os filisteus. Acontece que o garoto com apenas seu estilingue, foi e venceu a luta, em nome do Senhor dos Exércitos, a quem Golias havia afrontado. Aquela batalha, catapultou Davi a fama, e para complicar ainda mais a situação, ele se tornou simpático aos olhos do filho de Saul, Jônatas. Logo já era Ajudante-de-Ordens do Rei, atuando ora, como militar nas guerras, ora como músico, tocando sua harpa, para acalmar um Saul esquizofrênico. Pouco tempos depois, já era genro do rei e Oficial do Exército. Seu nome passou a ser cantado nas ruas pelas mulheres com o cântico: "Saul matou milhares, Davi matou dezenas de milhares". Aquilo já era demais para um rei ciumento e louco pela preservação do poder temporal. Davi teve que se tornar fugitivo e exilado, enquanto era perseguido por toda a parte por Saul. Fugindo para a caverna de Adulão, se ajunta a Davi, seus familiares, e todos que estavam em aperto, amargurados e no SPC da época. Não foi pouca gente, eram em torno de 400 a 600 homens e suas famílias. Davi se torna chefe de um bando, mas não vira guerrilheiro contra seu povo, antes para sobreviver ele se alugava para os filisteus e dizia que estava atacando sua terra, quando na verdade ele atacava era os outros povos inimigos de Israel. E ainda recebia por isso. Eram mercenários que ora faziam o serviço de segurança para algum fazendeiro como Nabal, que depois se recusou a pagar. O profeta Samuel morreu, e Saul se torna cada vez mais maluco. Passa a matar sacerdotes, consultar feiticeira. Davi teve duas chances de matar Saul, mas se recusou, dizendo que aquele homem podia ser neurótico, mas era o ungido do Senhor. Interessante, que Davi também era ungido, mas ele esperou Deus abrir as portas diante de si e não tomar o poder a força, mesmo tendo apoio popular. Um dia Saul foi para a guerra e morreu, logo veio o convite dos anciãos do povo para que Davi se tornasse rei. Fica aqui, uma grande lição para nós, principalmente para os líderes religiosos. Davi não era perfeito, cometeu erros terríveis, mas amava ao Senhor, confessava e se arrenpendia dos seus pecados. Poderia ter sido rei mais cedo, mas esperou o momento certo de Deus conduzí-lo ao trono, sem atropelar quem lá estava. Afinal de contas, esse homem não foi apenas um estadista, foi também o escritor dos hinos e orações mais lindos, que são orados e cantados por séculos - Os Salmos.
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