quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A SOBERANIA DE DEUS E AS CALAMIDADES

Tragédias de grandes proporções, estão ocorrendo recentemente. No Brasil, as chuvas e deslizamentos em alguns Estados, agora forte terremoto no Haiti. Estes eventos, provocaram a morte de muitas pessoas.

O Haiti é o país mais pobre do continente americano. Os primeiros dados, indicam que mais 100 mil pessoas morreram em consequência do terremoto. Até o momento, foi confirmado que o Brasil perdeu 14 militares e Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança (CNBB). É momento de orar pelo sofrido povo caribenho e procurar enviar toda a ajuda possível.

Geralmente, quando acontece tais fatos, as pessoas querem saber, o “por que”. Citam como motivo, a religião ou a falta de religão dos moradores de um determinado lugar, que, segundo este pensamento, causaram a “ira de Deus” sobre o lugar. No caso do Haiti citam a prática da religião vodu, entre seus habitantes.

Vamos ler, um texto da Bíblia que está em Lucas 13:1-5:
"Neste mesmo tempo, contavam alguns, o que tinha acontecido a certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. Jesus toma a palavra e lhes pergunta: Pensais vós que estes galileus foram maiores pecadores do que todos os outros galileus, por terem sido tratados desse modo? Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo. Ou cuidais que aqueles dezoito homens, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os demais habitantes de Jerusalém? Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo". Lucas 13:1-5.

Assim falou Jesus, analisando um desastre. E é, nesse ambiente de, "aparente silêncio de Deus", que os teólogos ficam desorientados. O Tsunami na Ásia (2004) e o furacão Katrina (2005) em Nova Orleans-EUA, provocou não só tragédias àquelas populações que lá viviam. Provocou também, "furacões e tsunamis" nas cabeças de muitos teólogos. Na ânsia de quererem justificar Deus e terem respostas, criaram praticamente, um "deus" humanístico. Que o digam, os defensores da Teologia Relacional ou do Processo.

Jesus não deu nenhuma resposta a tais questões. Apenas tratou o mundo, como ele era. Todavia, não tentou ser seletivo quanto, às calamidades humanas. A leitura do livro de Eclesiastes, acaba com essa nossa visão, de bem e mal na Terra. Isto porque, diz o Eclesiastes, a Terra é habitada pela injustiça. “O que ocorre ao injusto, ocorre ao justo também”— diz o Eclesiastes 9:2. Em cada indivíduo, Deus tem um propósito único, razão pela qual, não se pode ter uma filosofia do bem e do mal universal, posto que, não sabemos nada sobre Deus e um homem; e, ainda, não teríamos como saber de modo algum, posto que a relação de Deus com os indivíduos é pessoal, e os aplicativos de Seu amor, muitas vezes, colhem inocentes em calamidades, visto que para Deus, a morte não é o que representa para nós.

Para nós, nada há pior do que morrer. Para Deus, muitas vezes, nada há pior do que existir na Terra. Isto porque, para Ele todos vivem. Segundo Mateus 22:32, Deus é Deus dos vivos e não dos mortos! Quando Jesus falou esta frase, citando Abraão, Isaque e Jacó, eles estavam mortos à séculos. Mas segundo Jesus, perante Deus, estavam vivos. E isto, o põe para além das coerências e explicações humanas!

A leitura dos salmos, parece abrir tal fato para além de nossa compreensão. Ele destrói povos; levanta reis e os abate; trás calamidades e as faz cessar; explode vulcões, e, paradoxalmente, envia estações de fruto... As “testemunhas que clamam debaixo do altar” no Apocalipse, dizendo: “Até quando não vingarás o nosso sangue?”— são todos os que foram vitimas da ação maldosa do homens, assim como também podem ser vítimas de catástrofes que os abateram, no ato de se eliminar um mal maior, e que por eles não foi provocado. A leitura também do Apocalipse, mostra que, no enfrentamento das Bestas e do Falso Profeta, multidões morrem, e a Terra toda geme. Imaginamos sempre, Deus exercendo juízo sobre a Terra, de modo cirúrgico e seletivo, o que tanto não é conforme a Revelação da Palavra, como também não se parece com a realidade. O justo anda pela fé, também porque não conhece os caminhos de Deus!

Todavia, muitas das presentes calamidades, são produzidas pelos homens, pelo seu egoísmo, pela sua Síndrome de Torre de Babel, quando decidem usar a Terra como quintal. Num mundo como o nosso, que polui a criação, a devasta, a torna lixo, e trata a Terra como algo desprezível, Deus não tem que fazer nada. Nesse caso, Sua Soberania é deixar a natureza seguir seu curso de revolta! Deus não dá explicações! Nem mesmo a Jó, Ele deu explicações. E quando chegou a hora de falarem os dois, Deus não tratou do sofrimento humano, mas apenas evocou Sua Soberania, com os terríveis “onde estavas tu?”— dirigidos a Jó.

Na História, os pobres, os humildes e os fracos, são sempre os que morrem em razão das decisões dos poderosos. Por isto, deles é a Terra Por Vir (dos mansos) e também deles é o reino dos céus (dos humildes). Os ilustrados e certos de que existe uma explicação para as coisas desta vida, são os que sofrem buscando fazer Deus palatável para os sabores humanistas. Ele, todavia, abate a quem quer e levanta a quem deseja. Nele trevas e luz são a mesma coisa. Ele cria a luz e Ele mesmo faz as trevas. Ele reina sobre tudo e todos. Nossa visão é muito limitada! Os teólogos, ficam buscando uma “explicação”. Mas aquilo que implica na Soberania de Deus, foge à compreensão!

A pergunta é: “Quem pecou?” A resposta é: Ninguém pecou; e, também, todos pecaram! De modo que o que Jesus disse acerca das calamidades, volta com força esmagadora: “Mas se vós não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis”. O justo vive pela fé, sobretudo, onde não há explicações a serem dadas! Mas que, os presentes ventos, já sopram o inicio do vendável do juízo de Deus, sobre a humanidade e sobre o Planeta que nós estamos destruindo, disso, não tenha dúvida alguma.
"E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu". Lucas 21:11

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Cadê os representantes dos evangélicos?



Dia 14 de dezembro de 2009 ocorreu na IBAB (Igreja Batista de Água Branca) um encontro de 90 líderes do protestantismo nacional representantes de entidades, organizações e instituições. O Intuito do encontro é a criação de uma aliança em formato de rede que agregue todos. A Reunião foi convocada pelos líderes Ariovaldo Ramos (Missão Integral), Bertil Ekstrong (WEA), Débora Fahur (RENAS), Fabrício Cunha (IBAB Jovem e Usina 21), José Libério (Toca do estudante), Luiz Mattos (ALCEB), Silas Tostes (AMTB), (Visão Mundial) e Welinton Pereira (Visão Mundial).
A Reunião teve início as 09:00hs e foi aberta por Valdir Steuernagel que agradeceu a todos que foram chamados e trouxe uma palavra de gratidão, em seguida passou a palavra para Ed René Kivitz que trouxe uma palavra reflexiva sobre o texto do evangelista Mateus 4.23

Ed René discorreu sobre o fracasso dos modelos socialistas e capitalistas e que o mundo clama por algo e que o evangelho não propõe apenas um outro mundo possível mas um novo ser humano possível, disse que participa da reunião com sentimentos misturados e fez um alerta dizendo que sofre arrepios quando a palavra representatividade é utilizada no meio evangélico, pois buscam o reconhecimento da Rede Globo apenas, que ele crê que este encontro não quer isto, pois as figuras do Reino de Deus são de subversão e muitos perderam o caminho da fermentação e abraçaram o caminho da pretensão. Alertou que a rede deve procurar articular a igreja para o serviço e não para a representatividade, é uma rede que coloca a toalha na mão do povo de Deus, a rede não deve se articular para salvar o movimento evangélico, pois se ele esta morrendo, deixe que morra. Quem fará parte desta aliança? Pergunta Kivitz, ele próprio responde, quem esta servindo e quer servir! “O que deve nos trazer aqui é a multidão que agoniza e não o movimento evangélico” afirmou o pastor que finalizou reforçando “Que estejamos aqui com a motivação de criar uma rede de solidariedade e serviço e não de representatividade.”

Em seguida Valdir Steuernagel passou a palavra para o sociólogo Paul Freston que apresentou dados sobre o Brasil e os evangélicos. Trouxe um histórico dos movimentos que buscavam representar os evangélicos e tempos passados e com erros e acertos passados disse que “O modelo não pode ser o do personalismo de um líder carismático, que exige-se um esforço muito grande, pois para ter lastro e duração é preciso contar com pessoas capacitadas que se disponham a gastar tempo para dar densidade ao processo de maneira que a Aliança tenha organicidade.” Dentre suas palavras informou que ninguém controla a imagem pública, não temos controle sobre o que a mídia vai divulgar sobre nossa imagem articulação ou movimento.
A proposta do modelo de formação e funcionamento em rede já existe, o que não foi decidido ainda na reunião é o nome da entidade, provisoriamente estão chamando de uma Aliança Evangélica, pois desde os tempos da extinta AEVB (Associação Evangélica Brasileira) os evangélicos de linha histórica não se reuniam para uma representação em conjunto.
O bispo anglicano Dom Robinson Cavalcanti que se deslocou do Recife para participar do encontro disse que “a representatividade não é uma escolha; é uma consequência sociológica”, e brincou com os números onde diz que a noiva de Cristo se tornou um harém de tanta igreja existente.

A reunião não esta sendo formada em nome de uma pessoa ou igreja específica, pois diversas entidades participaram do encontro na forma de associações, faculdades, institutos e organizações como AMTB, APMB, Convenção Batista Nacional, ABUB, MPC, JV, FLAM, Seminário Teológico Servo Cristo, Visão Mundial, Igreja Episcopal Anglicana, Movimento Encontrão ligado à Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, Fórum jovem de Missão Integral, Revista Ultimato, W4 Editora, Rede Fale, RENAS, FTL – Continental, Compassion, Seminário Betel Brasileiro, Missão AVANTE, Missões Quilombo, Desperta Débora, Toca do estudante, Instituto Anima.
A Mídia cristã se fez presente através de Klênia Fassoni da Revista Ultimato, Whaner Endo do Portal Cristianismo Criativo e entre diversos blogueiros.

Fonte: Blog do Alex Fajardo - alexfajardo.wordpress.com/

Na última sexta-feira (8), Dom José Simão, bispo de Assis (SP) e responsável pelo Comitê de Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que congrega as dioceses do Estado de São Paulo, disse que a igreja vê as iniciativas do plano como uma "atitude arbitrária e antidemocrática do governo Lula".
Depois da reação da Igreja Católica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou rever o trecho pró-aborto no decreto do 3° Plano Nacional de Direitos Humanos, alegando que ele não traduz a posição do governo, informa reportagem da colunista da Folha Eliane Cantanhêde.

Fonte: Jornal Folha Online.

MEU COMENTÁRIO: Em 1991, foi criada a AEVB, Associação Evangélica Brasileira, sendo escolhido como seu primeiro presidente, o então pastor presbiteriano, que na época também liderava a Vinde - Caio Fábio. No início dos anos 90, o momento histórico era outro no Brasil e no mundo. Muitas denominações evangélicas de vários segmentos se filiaram a AEVB. Constantemente, Caio Fábio dava entrevistas na TV, em rádios e revistas, falando como representante dos evangélicos. A verdade é que a imagem da AEVB ficou muito ligada a pessoa do Caio.

Em 1997, ele se retirou da presidência da instituição em 1997, um ano antes do seu divórcio e do Dossiê Cayman. No entanto, a AEVB, já estava esvasiada, em termos de representatividade. Me lembro quando em 1999, se perguntava no meio evangélico do Brasil, quem ocuparia o lugar do Caio, seja em termos de presença midiática ou reflexão teológica. A princípio pensou-se em alguns candidatos como Silas Malafaia, ou Ricardo Gondim.

Agora onze anos depois, estão tentando criar uma nova AEVB, com outro nome, e sem a presença de denominações como: Assembléia de Deus, IURD, Internacional da Graça, Mundial, Quadrangular. A nova instituição, representa uma pequena porcentagem dos evangélicos. A igreja evangélica brasileira é muito fragmentada, e está assistindo a Igreja Católica, através da CNBB, gritar e conseguir fazer o Lula, recuar em alguns pontos no polêmico Programa Nacional de Direitos Humanos do governo do PT. Quando o governo assinou um Tratado com o Vaticano, não gritamos, só sussurramos. Como disse Jesus, "um reino dividido não subsiste".

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

EU ESTOU FARTO!

O texto abaixo foi publicado pelo Pr. Ariovaldo Ramos em seu blog. Reflita e deixe seu comentário:

"Acabei de ler uma asquerosa crítica à Senadora Marina Silva. Faltam dados, falta seriedade, falta responsabilidade!

A crítica foi publicada num site que se propõe ser arauto de mídia séria! Mas, de fato, é porta-voz do que era chamado, no tempo em que as ideologias estavam na pauta, de extrema direita.

Parece que ainda há quem tenha saudade do tempo em que se torturava a quem quisesse, quando quisesse.

Gente para quem a palavra democracia não significa nada.

Recentemente, um artigo publicado nessa mídia me citou, acusando-me de esquerdista, pró-aborto e de pró-gayzismo. E já fui questionado quanto a isto.

Não sou pró-aborto, mas, também, não sou a favor desse estado de coisas, onde a mulher é usada e abusada, onde a orientação sexual não chega aos pobres, onde o Estado se omite e faz vistas grossas ao estado de violência a qual o jovem e, principalmente, a moça está submetida, pela alienação das drogas e dos bailes funks, que sustentam o machismo que faz da mulher o mais abjeto objeto. E não sou contra a mulher vítima de estupro, e cuja gravidez lhe seja fatal, ser assistida na interrupção de sua gravidez.

Não sou pró-gayzismo, seja lá o que isso signifique, mas sou a favor dos direitos civis. Sou contra a tentativa do movimento gay de reescrever a Bíblia, mas, também, sou contra privar os homossexuais do usufruto do património de construção conjunta. Sou contra o impedimento de ajudar a um homossexual que o queira deixar de ser, como sou contra a hostilização de um ser humano porque ele ter se declarado homossexual.

A palavra esquerdista não faz mais sentido, nos dias correntes. Eu sou progressista! Sou a favor da reforma agrária, do acesso universal à educação, à moradia, à saúde, ao transporte urbano, à alimentação adequada. Sou a favor da distribuição de renda, da erradicação da pobreza, da sustentação do meioambiente e da democracia.

Sabe de uma coisa? Eu não sei quanto a você, mas eu estou farto dessa gente que se acha dona da verdade, e que, em nome do que acham ser a verdade, vivem a matar pessoas.

Farto dessa gente que se apossou de Deus, como se Deus fosse um objeto que se possa ter e manipular.

Essa gente que não considera como semelhante quem não concorda com eles!

Recentemente, também, uma série de e-mails anônimos foram disparados me caluniando, tentando me vender como um pecador dissimulado, para dizer o mínimo.

Estou farto desses covardes, sem caráter que, por detrás do anonimato, vivem a tentar destruir a vida dos outros.

Estou farto dos que dão ouvidos a eles, fazendo valer a calúnia e a difamação.

Estou farto dessa gente que anima suas rodas de amigos falando mal dos outros, zombando da desgraça alheia.

Farto dessa gente que vê fantasma em todo o lugar, que está sempre procurando alguém para atacar e para destruir.

Estou farto dessa gente que não sabe o que é debate intelectual, que toma tudo como pessoal, porque se vê como a medida para a verdade.

Farto dessa gente que em vez de pregar o Evangelho, fica checando se os outros o estão.

Checando se o outro crê “certo”.

Estou tão farto disto, tanto quanto, dos que estão invocando Deus para obter dinheiro para os seus negócios, travestidos de ministérios,de igreja ou de denominação.

Dos que lutam pelo poder denominacional, transformando o Odre em algo mais importante do que o Vinho.

Também, me fartei dessa gente que quer destruir tudo, confundindo a igreja local com a deturpação da denominação, confundindo o povo com os seus maus líderes e que se tornam líderes tão maus quanto os que condenaram, e que saem pelo mundo atacando os pastores e as estruturas com a mesma fúria dos que as estão usando para benefício próprio.

Estou farto desses apóstolos que venderam que tinham de ser apóstolos para derrubar as potestades nas cidades, as mesmas que foram destronadas na Cruz de Cristo!

Estou farto dos que não usam o título de apóstolos, mas agem do mesmo jeito!

Estou farto dos liberais, que rasgam a Bíblia e saem a zombar de quem crê.

Estou farto desses ecuménicos que dizem celebrar a fé, de modo indistinto, mas não conseguem estender a mão para o irmão pentecostal.

Mas jamais me fartarei da Igreja:

A Igreja é a comunidade da fé! É a nossa casa!

A Igreja é lugar de perdão e de reconciliação.

O que é oferecido a todos nós, inclusive para os que agem como se não o precisassem, é a oportunidade de se arrepender.

A fé cristã não prega a impecabilidade, prega o arrependimento!

A fé cristã prega que o amor é demonstrado no perdão e no serviço!

A gente deve continuar a lutar pela Igreja!

Continuar a lutar pelo resgate da humanidade, e de toda a criação de Deus.

Nosso problema não está no termos pastores ou presbíteros, mas em sermos todos apascentadores.

Nosso problema não está em darmos dízimos e ofertas, mas em como ofertamos, e como usamos as nossas ofertas e dízimos.

A Igreja somos nós, e o único Ungido é Cristo Jesus.

Todo poder: seja religioso ou econômico ou de qualquer natureza, tem de ser controlado pela totalidade do povo.

Se você está farto como eu, não saia da Igreja, Igreja é invenção de Jesus.

“Jesus disse que onde 2 ou 3 estiverem reunidos em seu nome, ele lá estaria.” Mt 18.20

Jesus seria a 4ª pessoa naquela reunião.

Jesus seria a visita especial.

Ali Ele segredaria o que não pode dizer pessoalmente. Paulo disse que só com os demais irmãos é possível conhecer o amor de Cristo, em toda a sua dimensão. Ef 3.18

Alguns têm entendido que essa reunião é o fim de toda a formalização, a comprovação de que nunca precisamos de formalização alguma.

Mas, o que é reunir-se em torno de Jesus?

Jesus instituiu como reunião em torno dele a reunião em torno da ceia do Senhor.

Jesus disse que toda a vez que comêssemos do pão e bebêssemos do vinho, o anunciaríamos, até que ele volte. 1 Co 11.26

É em torno da ceia do Senhor que nos reunimos em nome do Senhor.

Isso é formalização: tem hora, tem maneira e tem lugar. E é seríssima, pois Paulo disse que, dependendo da forma como participamos da ceia, podemos sofrer consequências, inclusive morrer mais cedo. Logo, também tem liturgia. 1 Co 11.27-30

Então, reunir-se em nome de Jesus é reunir-se em torno da ceia.

Lá anunciamos o perdão com o que somos perdoados e com que perdoamos.

Lá anunciamos a ressurreição, o poder pelo qual vivemos.

Lá o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.

Lá é a reunião da Igreja!

Todas as reuniões só serão da igreja se o forem em torno da mesa, mesmo que a mesa não seja arrumada para aquele dia.

A mesa da ceia é a mesa da comunhão. Lá nasceu a Igreja e lá ela é mantida".


Fonte: logoarinoblog.blogspot.com/