Se
você ler Colossenses, Gálatas e Hebreus não terá dúvidas quanto ao fato de que
tais coisas passaram, já começaram prontas para acabar, (Heb 8:6,7,13). Até os
profetas do V.T. já tinham insights disso. A Lei hoje só existe para
regulamentar relações sociais, mas não tem nenhum valor aos olhos de Deus se
não se fizer acompanhar de fé.
O
mundo acabou em Cristo. O mundo, a Lei, a circuncisão, os cerimonialismo, os
sábados, as luas novas, as festas, os sacerdócios, os levitas, (Gálatas
3:19,22,24,25,26). Tudo isso acabou como era ANTES. AGORA, cada uma dessas
coisas tem outro significado, e nenhum deles é Legal. AGORA, somos chamados a
ter uma outra justiça; a justiça que vem da fé em Jesus, e que excede em muito
a justiça dos fariseus e dos interpretes da Lei — os de ANTES e os de HOJE.
Cada
uma dessas coisas tem agora outro valor. O mundo é nosso—exceto aquele que jaz
no maligno, que em geral a “igreja” não chama de mundo, mas de sucesso, honra e
poder. A Lei morreu na Cruz, para sempre. E quem tenta ressuscitá-la pisa o
sangue da aliança, conforme Hebreus. A Circuncisão agora é uma obra no coração
e na consciência, e se realiza em fé no que Jesus fez na Cruz.
Os
sacerdócios agora já não são mais da tribo de Levi, mas segundo a Ordem de
Melquizedeque, e são universais; isto é: para todos os homens. Os levitas não
existem mais. Essa ressurreição atual de “levitas” é infantilidade, e suave
retorno à Lei. Os cantores de hoje são só cantores. Louvor não é música—pode
até ser. Louvor é tudo que é feito com ações de Graça. O que passar disso é a
industria da música desejando criar um legalismo para dar autenticidade aos
seus ganhos. O Dízimo não é mais legal. No culto a Deus não há mais nada Legal.
Tudo é existencial; ou seja: tem a ver com a oração do publicano, não com a
oração Legal do fariseu.
Até o
dízimo não existe mais como “dízimo” no sentido “Templo/Estado”, mas sim
atualizado à luz de II Coríntios nos capítulos 8 e 9 como contribuição. As
contribuições devem exceder o “dízimo”, assim como o amor excede as obrigações
da Lei. Ou seja: muitas dessas coisas podem ser praticadas como meras
simbolizações nos contextos judaicos, mas não para nós, os gentios; à menos que
queiramos virar judeus, deixar a Graça, e nos submetermos outra vez à Lei. Se é
assim, Paulo diz: da Graça decaístes! Era assim que Paulo, o apóstolo dos
gentios, fazia e nos ensinou a proceder. Em Cristo tudo se fez novo. Tudo! No
dia que os cristãos abrirem os olhos e crerem no Evangelho haverá uma
revolução!
Quanto a Jesus ter vindo para cumprir a Lei, eles se perguntavam: Que Lei? Afinal, Jesus era o des-cumprimento de suas “Leis” a fim de poder ser o único cumpridor da Lei da Graça em nosso lugar, para, então, dizer: “Está Consumado”.
Até mesmo o des-cumprimento da Lei pelos homens, todo aquele que, Jesus trata com relatividade quanto a seus efeitos. Ensina-la erradamente, faz alguém ser pequeno; ensina-la corretamente e vive-la, torna alguém grande no reino dos céus. Assim Ele está dizendo que não se deveria jamais ensina-la de modo adaptado e nem tampouco cumpri-la de modo farisaico ou religioso, pois, para Ele, a justiça excede as exterioridades na direção de dentro, pois, nasce no coração.
O que segue é uma des-construção total de todas as “interpretações” da Lei, especialmente as explicitamente defendidas pelos discípulos da teologia dos amantes da lei, os escribas e fariseus dos dias de Jesus e seus confrades em nossos dias!
“Não matarás”— era o que estava escrito. Homicídio, todavia, é algo que sempre começa, lentamente, nos ambientes de causa e efeito das normas adoecidas do coração, e tem uma progressão que vai da ira sem motivo às tentativas de des-construir o ser do próximo. Por isto, Ele ensina que todo homicida existencial precisar se livrar dos desejos de morte durante o caminho, do contrário, duas coisas lhe acontecerão: ele nunca mais terá nenhuma razão para falar com Deus ou tentar cultua-Lo e, também, esse homem se tornará vítima de seu próprio ódio e se alimentará de suas próprias carnes, por muito tempo—pelo menos enquanto o tempo for tempo!
Até mesmo o des-cumprimento da Lei pelos homens, todo aquele que, Jesus trata com relatividade quanto a seus efeitos. Ensina-la erradamente, faz alguém ser pequeno; ensina-la corretamente e vive-la, torna alguém grande no reino dos céus. Assim Ele está dizendo que não se deveria jamais ensina-la de modo adaptado e nem tampouco cumpri-la de modo farisaico ou religioso, pois, para Ele, a justiça excede as exterioridades na direção de dentro, pois, nasce no coração.
O que segue é uma des-construção total de todas as “interpretações” da Lei, especialmente as explicitamente defendidas pelos discípulos da teologia dos amantes da lei, os escribas e fariseus dos dias de Jesus e seus confrades em nossos dias!
“Não matarás”— era o que estava escrito. Homicídio, todavia, é algo que sempre começa, lentamente, nos ambientes de causa e efeito das normas adoecidas do coração, e tem uma progressão que vai da ira sem motivo às tentativas de des-construir o ser do próximo. Por isto, Ele ensina que todo homicida existencial precisar se livrar dos desejos de morte durante o caminho, do contrário, duas coisas lhe acontecerão: ele nunca mais terá nenhuma razão para falar com Deus ou tentar cultua-Lo e, também, esse homem se tornará vítima de seu próprio ódio e se alimentará de suas próprias carnes, por muito tempo—pelo menos enquanto o tempo for tempo!
O adultério, para Ele, acontecia na cama—ou em qualquer outro lugar—apenas depois de ter sido praticado muito tempo antes no coração. Portanto, os maiores adúlteros podem nunca ter praticado um ato sequer de adultério. É quando o fazer é um detalhe se comparado ao permanente estado de ser dos que nunca cometeram historicamente o delito, mas que vivem em permanente estado de imersão interior nos abismos e dinâmicas permanentes do adultério fantasioso.
“Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto ao vosso Pai que está nos céus”.
Neste ponto Ele diz que a Lei e os Profetas não eram inimigos entre si. Ao contrário, os Profetas haviam sido os melhores interpretes da Lei. Ou seja: antes do Verbo haver se encarnado, foi nos Profetas que a Lei encontrou sua interpretação e seu melhor cumprimento existencial.
Jesus, porém, nos diz: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas”.
O “resumo” que Jesus faz de todo o seu ensino é horroroso para o coração honesto. Primeiro, porque ninguém, de fato, indo dos abismos da alma à prática cotidiana, consegue encarnar o tempo todo essa verdade. Ao contrário: nós vivemos a maior parte do tempo de modo oposto, pois, uma das coisas que a Queda gerou em nós foi um terrível poder de auto-engano e auto-anestesiamento.
Sem falar que quando alguém não se trata bem costuma piorar no tratamento com o próximo. Aqui todos nós temos que humildemente assumir nosso déficit de bondade e nossa profunda capacidade de nos anestesiarmos na vida. A prova disto é que o mundo é como é—e, pior ainda: a “igreja” é como é!
Somente na Cruz de Cristo Deus-enfrenta-Deus, e Deus se aniquila e se supera a um só tempo. Na Cruz, Deus vence a Si mesmo e Sua Misericórdia prevalece sobre o Seu próprio juízo; sendo Suas palavras finais a respeito desse Combate, as seguintes: “Está consumado!”
A Graça inverte os pólos da Ética, que, em Cristo, se vincula não à Moral, mas à obediência amorosa a Deus; e se expressa como resposta da consciência do amor à inconsciência do próximo, mesmo que seja o inimigo! Conforme o apostolo João, a si mesmo se purifica, no amor, todo aquele que tem em Jesus sua esperança. Dessa forma, o Evangelho insiste em que se ande no Caminho da Vida, cuja Porta é Estreita—embora esteja aberta a todos—e que nos põe sobe a Lei do Amor.
O Evangelho insiste em que a Lei do Amor é o melhor de todos os fundamentos para a vida! “Quem me ama, guarda os meus mandamentos; assim como eu amo o Pai e guardo os Seus mandamentos. E os mandamentos, são um: que vos amais uns aos outros, assim como eu vos amei.”