sexta-feira, 23 de junho de 2017

A Razão da Nossa Fé - Revista adultos 3° Trimestre da CPAD


O tema do 3º TRIMESTRE de 2017 da Revista Lições Bíblicas Adultos será sobre "A Razão da Nossa Fé: Assim cremos, assim vivemos". Comentarista: Pr. Esequias Soares. Licões Biblicas CPAD.

Lição 1 - Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia
Lição 2 - O Único Deus Verdadeiro e a Criação
Lição 3 - A Santíssima Trindade: um só Deus em três Pessoas
Lição 4 - O Senhor e Salvador Jesus Cristo
Lição 5 - A Identidade do Espírito Santo
Lição 6 - A Pecaminosidade Humana e a sua Restauração a Deus
Lição 7 - A Necessidade do Novo Nascimento
Lição 8 - A Igreja de Cristo
Lição 9 - A Necessidade de Termos uma Vida Santa
Lição 10 - As Manifestações do Espírito Santo
Lição 11 - A Segunda Vinda de Cristo
Lição 12 - O Mundo Vindouro
Lição 13 - Sobre a Família e a sua Natureza

Os credos e as confissões de fé têm sempre as suas explicações complementares e adicionais para tornar o documento cada vez mais claro. Isso significa que se trata de doutrinas oficiais de uma igreja ou denominação, que norteiam a vida religiosa de seus membros. 

Temos o nosso Cremos desde 1969, mas esse documento já existia em forma embrionária logo no princípio de nossa jornada, conforme pesquisa do historiador das Assembleias de Deus, Isael de Araujo. O jornal Mensageiro da Paz publicou na edição de março de 2017 o seguinte: “O Cremos era o único documento oficial doutrinário, mas, a partir de agora, o texto passa a ser um extrato da Declaração de Fé, que são as interpretações autorizadas das Escrituras e os ensinos oficiais das Assembleias de Deus no Brasil” (p. 7). 

Na verdade, esse texto foi durante todo esse tempo o único documento oficial que expressava os pontos básicos da nossa fé, a única fonte que mostrava para a sociedade aquilo em que cremos. O Cremos foi submetido a algumas revisões durante esses anos e, por último, a uma revisão rigorosa e criteriosa, com acréscimos e cortes. O texto foi ampliado de 14 para 16 artigos de fé; uns foram adaptados, e outros, que tratavam de um mesmo assunto, foram mesclados. Foram incluídos três novos artigos, um sobre o Espírito Santo, outro sobre a Igreja e, finalmente, um sobre a família; houve também a inclusão de alguns pontos doutrinários, ampliando alguns artigos já existentes como o Criador de todas as coisas. 

O Cremos, mesmo na sua forma original, serviu como um guia doutrinário básico para a nossa denominação. No entanto, a exigência da atualidade pedia algo mais. Com a promulgação da Declaração de Fé na 43ª Assembleia Geral da CGADB como o conjunto de crenças e práticas oficiais da nossa denominação, o Cremos continua mantendo a sua importância como uma síntese de nossa doutrina, uma visão geral daquilo em que nós cremos e daquilo que praticamos. 

A Declaração de Fé é uma coletânea de crenças e práticas da Igreja, estruturadas de forma simples e sistemática, que mostra para a sociedade aquilo que nós cremos. Trata-se de um documento de extraordinária importância na vida da Igreja, pois serve como sumário doutrinário da Bíblia para ajudar irmãos e irmãs na compreensão das Escrituras. A Declaração de Fé serve também para proteger a Igreja contra as falsas doutrinas. Nenhum tema de uma confissão de fé se esgota em si mesma. Essa é a razão de um estudo mais detalhado de cada artigo de fé. 


quinta-feira, 22 de junho de 2017

O DISCÍPULO E O SEGUIDOR OCULTO

Resultado de imagem para discipulo e seguidor
Outro dia alguém me disse:  “É impressionante como as pessoas querem tudo, menos o que Jesus disse que queria de nós. Querem ser Mestres, Pastores, Levitas, Reverendos, etc... Só não querem ser discípulos”.

Então minha mente foi para uma quantidade enorme de cenas dos evangelhos nas quais Jesus estava cercado de admiradores e papagaios de piratas. O próximo passo foi pensar na diferença entre um verdadeiro discípulo e o admirador distante, ou mesmo o admirador próximo.

De fato, como nos evangelhos, Jesus continua cheio de admiradores, porém com bem poucos discípulos. Nada estranho. Afinal, Ele mesmo disse que Seus seguidores seriam apenas “um pequenino rebanho”. Quero pensar hoje em apenas dois admiradores de Jesus que se posicionam em pólos extremos da admiração. O primeiro é Judas. O outro é Nicodemos.

Quem tem uma visão mínima da realidade humana sabe que uma pessoa como Jesus não passaria pela Terra sem muitos admiradores. Judas está nessa categoria. Eu simplesmente não consigo ver Judas senão como um admirador frustrado. Em minha opinião, sua traição foi uma cartada final para ver se não estava enganado. De fato, penso, ele queria “forçar” Jesus a assumir Seu messiado. Creio que o que passou pela cabeça dele foi que se Jesus fosse pressionado “até a morte”, Ele faria o que um dos ladrões que morreram ao Seu lado sugeriu com escárnio, ou seja: desceria da Cruz e salvaria a Si mesmo e ao povo.

Assim, Judas vai de admirador a traidor... Ora, suas intenções não mudam o fato de que ele traiu Jesus, sendo, por isso, designado como “o filho da perdição”.
Eu já disse neste site — está escrito aqui, em algum lugar — o que eu penso acerca da expressão “o filho da perdição” e falei de como creio que ela designa um papel, não um destino eterno.

Bem, é o que penso. A linha entre a admiração e a traição é muito fina, e eu mesmo a conheço como fato-relacional em minha existência cheia de admiradores que se tornaram um dia traidores da amizade. E a maioria deles com motivos muito “nobres”, mas que não invalidaram o gesto de “entrega” ou “abandono”...

Judas não precisava de trinta moedas. Era muito pouco para tudo o que estava implicado. Penso que a traição foi sua estratégia desastrosa de “forçação de barra” que voltou como um bumerangue sobre a cara dele.

Ninguém manipula Jesus nem o força a nada. “A minha vida ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou” — diz Ele a quem quer que pretenda usá-lO para outros fins. Esta é a verdade: aqueles que são admiradores, quando a pressão e o perigo surgem, passam para o lado dos traidores.

O admirador gosta de andar junto enquanto é bom e agradável. Mas quando o “bicho pega”, ele sempre pula fora.No caso de Judas, eu penso que se tratava de uma admiração que supunha ver um Messias que poderia ser posto a serviço de uma causa: a sua própria. E como Jesus não se utilizava de tudo o que tinha nas mãos para realizar o sonho de Judas — a libertação política de Israel —, ele simplesmente jogou sua “última cartada”—e perdeu.

Jesus jamais seria seqüestrado pelas boas ou más intenções de qualquer admirador ou mesmo de qualquer discípulo. Ao discípulo que tentou evitar a Cruz Ele disse: “Arreda, Satanás”.

Ora, o que poderia Ele dizer de um admirador que O estivesse tentando manipular senão a terrível afirmação “um de vós é diabo”? Diante de Jesus, todo admirador ficará frustrado. Jesus não muda Seu curso por causa de conveniência de nenhuma ordem. É assim que uma “boa intenção” vira perdição. Nenhuma boa intenção seqüestra a Verdade.

O segundo caso é o de Nicodemos. Não há como negar que Nicodemos gostava muito de Jesus, e que o admirava de verdade. Só não tinha era coragem de jogar tudo para o alto e segui-lO. Nicodemos até botou certas coisas em risco para falar em favor de Jesus. Mas uma vez que a inclinação da maioria se estabeleceu, ele silenciou, e conformou-se em fazer bem a Jesus morto.

O que parecia era que Nicodemos pensava que por ele ser importante e estratégico em sua posição de Mestre e de membro do Sinédrio judaico, Jesus faria alguma concessão especial a ele. Mas Jesus não reconhecia admiração que não viesse como surpresa da fé. “Oh, mulher! Grande é a tua fé” — disse Ele acerca da sírio-fenícia. “Nunca vi fé como esta!” — disse Ele acerca do centurião romano que cria sem reservas em Sua Palavra.

Quanto ao mais, coisas como posições, conhecimentos, poderes, oportunidades, reputação, aparência — jamais o impressionaram. Afinal, João diz: “Ele não se confiava a ninguém, pois bem conhecia a natureza humana”.

Ora, essa não-impressionabilidade de Jesus era o que mais irritava a todos os que tentavam seduzi-lO de alguma forma. Um homem não impressionável sempre corre grandes ricos! Nicodemos queria uma concessão, um tratamento diferenciado, um discipulado invisível na Terra e um lugar garantido no céu por ter sido um prestador de serviços secretos no chão do mundo, escondido em baixo das túnicas das falsas importâncias.

“Ora, Nicodemos era seguidor, ainda que ocultamente” — diz dele o evangelho de João.
O interessante é que essa é uma observação tardia, feita por João muitos anos depois; e quem sabe tenha sido feita em honra de alguma outra coisa que não sabemos.

O que sabemos é que Nicodemos era mestre em Israel, mas não compreendia o Evangelho. Ele era capaz de dizer coisas boas e bonitas sobre Jesus; era capaz de dizer: “Isto não é justo. Nossa Lei não procede assim. Não se pode julgar um homem sem antes ouvi-lo.” Mas era só até aí que ele ia...

Quem sabe, à semelhança de Judas, o próprio Nicodemos esperasse que Jesus impressionasse o Sinédrio, e, assim, haveria de ser aceito. Ora, se isso acontecesse, o próprio Nicodemos seria o maior beneficiado. Mas Jesus não atendeu às expectativas dele assim como também frustrou as de Judas.

Admiradores sempre têm “agendas ocultas”, mas nunca são capazes de dar a cara para bater... Para apanhar mesmo... E nem querem para si o vexame de sair correndo.

O admirador premedita. O discípulo medita depois, ainda que chorando amargamente.
Admiradores se embevecem diante do objeto que os fascina, mas não se rendem à fascinação como Verdade a ser seguida não importando as conseqüências. Admiradores podem até saber muita coisa e podem ser capazes de grandes afirmações — às ocultas, à noite, etc. —, mas de fato se resguardam da Verdade, e temem pelo meio-dia, quando se tem que tomar a decisão à vista de todos.

Assim, o admirador pode até recitar palavras de verdade, mas jamais será mudado por ela — pela Verdade.

O admirador quer “ficar bem”, mas não quer nascer de novo!

Se a proposta de discipulado de Jesus fosse como a da “igreja”, então certamente Nicodemos seria Deão de Seminário. Mas não era assim com Jesus. Nicodemos poderia até ser Deão de Seminário, mas jamais poderia ser discípulo de Jesus.

Ser “Mestre em Israel” é tarefa fácil, e bem cabe aos medíocres; pois tal mediocridade acontece no espírito, não necessariamente no intelecto.

Nicodemos, entre nós, serviria para tudo. Na “igreja” seu presbiterato estaria garantido.

Ele só não serve é para ser discípulo de Jesus...

O discípulo pode até fugir da raia, pode até negar, pode até se esconder, pode até correr nu pra se safar...

Mas o discípulo não tem mais para onde ir.

Aí está a diferença.

O admirador sempre tem para onde ir, e sempre se defende dizendo que tem muito a perder.

O discípulo, todavia, quando corre, não o faz porque antes fez “contas” e concluiu pela vantagem da fuga. Não! O discípulo foge apenas porque é humano, porque se assusta, porque precisa aprender quem é o Mestre... E muitas vezes isso só acontece na escuridão da noite da fuga e do medo.

O discípulo não tem mais para onde correr... Mesmo quando corre de medo... Visto que está no Caminho.

Assim, o discípulo foge para dentro. O Admirador corre para fora. O discípulo se assusta. O admirador não se assusta, apenas trata de se precaver.

Para o discípulo o Mestre é tudo, mesmo quando ele se vê como um Nada. Já o admirador vê no Mestre uma oportunidade, e nada além disso. Se tal oportunidade puder ser aproveitada, ótimo. Mas se não for possível, na melhor das hipóteses o admirador serve ao Mestre Morto; até carrega o seu cadáver, mas jamais corre o RISCO de morrer junto...

O sinal de perigo para o admirador acontece quando alguém importante e com poder pergunta: “Porventura és um deles?” Nessa hora o admirador cala-se.

O discípulo pode negar, praguejar, dizer “não sou”, mas jamais crerá em si mesmo... Daí o sair para chorar amargamente na escuridão da noite das angústias. Assim, temos duas figuras ilustrativas do que seja um admirador, mas que não é discípulo.

Os Judas da “igreja” são aqueles que dela se aproveitam politicamente. Os Nicodemos da “igreja” são os que vêem conveniência no serviço prestado a ela, visto nela não se corre real perigo. Afinal, se "o bicho pegar", todo mundo “confessa para dentro”, dizendo: “Jesus, não pensei que fosse chegar a tanto”. E tal perigo justifica a própria negação.





quarta-feira, 21 de junho de 2017

Maria é mãe de Deus? Pr. Cláudio Duarte e a polêmica envolvendo os católicos





Essa semana uma polêmica deixou o pastor Cláudio Duarte no meio de um polêmico debate entre católicos e evangélicos. Uns o criticavam e outros o defendiam. O caso: Ele falou em um video que foi pregar em uma paróquia católica e lá não hesitou em refutar erros sobre Maria e condenar a adoração a ela. (Veja aqui).

O vídeo com o sermão chegou aos católicos e logo então a polêmica estava feita, uma vez que um site católico resolveu atacar o pastor e após isso publicou também um vídeo do falecido padre Léo para rebater o pastor Claudio, dando mais enfase ao debate. (Veja aqui).

O mesmo site disse ainda que o pastor havia mentido, pois a paróquia onde ele supostamente teria pregado havia negado que ele esteve lá e o chamaram de mentiroso(Veja aqui), mas o pastor Cláudio no primeiro vídeo abaixo nega que tenha falado onde ele pregou e disse que isso foi uma inverdade.

Pedido de perdão
O pastor Cláudio resolveu dar um fim a polêmica e resolveu pedir perdão aos católicos pelo o que ele chamou de “brincadeira desrespeitosa” e disse que naquele dia ele não devia ter feito isso e agiu como um tolo.


MEU COMENTÁRIO:
 Primeiro gostaria de dizer que o Pr. Cláudio Duarte deveria ter sido mais prudente no que dizer, como dizer e onde dizer. Segundo, a questão envolvendo a temática envolvendo a pessoa de Maria vem de longa data, mais precisamente desde o Concílio de Éfeso no ano de 431 da era cristã.

No novo testamento

O Novo Testamento relata sua humildade e obediência à mensagem de Deus e faz dela um exemplo para cristãos de todas as idades. Fora das informações fornecidas no Novo Testamento pelos Evangelhos sobre a dama da Galileia, a devoção cristã e a teologia construíram uma imagem de Maria, que cumpre a previsão atribuída a ela no Magnificat: «Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada.» (Lucas 1:48)
 
"Mary." Web: 29Sep2010 Encyclopædia Britannica Online..
O nome "Maria" vem do grego Μαρίας. O nome do Novo Testamento foi baseado em seu nome original em aramaico Maryām. Ambos, Μαρίας e Μαριάμ, aparecem no Novo Testamento.
Maria, a mãe de Jesus, é chamada pelo nome cerca de vinte vezes no Novo Testamento.

Referências específicas:

Século 5º

A devoção cristã a Maria mostra claros sinais no início do século II e antecede o surgimento de um sistema específico litúrgico mariano no século V, após o Primeiro Concílio de Éfeso em 431.


No site da TV católica Canção Nova diz o seguinte:
"Na mitologia pagã, acontecia com freqüência que alguma deusa fosse apresentada como Mãe de um deus. Zeus, por exemplo, deus supremo, tinha por Mãe a deusa Reia. Esse contexto facilitou talvez, entre os cristãos, o uso do título “Theotokos”, “Mãe de Deus”, para a Mãe de Jesus. Contudo, é preciso notar que este título não existia, mas foi criado pelos cristãos, para exprimir uma fé que não tinha nada a ver com a mitologia pagã, a fé na concepção virginal, no seio de Maria, d’Aquele que desde sempre era o Verbo Eterno de Deus.

No século IV, o termo Theotokos é já de uso freqüente no Oriente e no Ocidente. A piedade e a teologia fazem referência, de modo cada vez mais freqüente, a esse termo, já entrado no patrimônio de fé da Igreja.

Compreende-se, por isso, o grande movimento de protesto, que se manifestou no século V, quando Nestório pôs em dúvida a legitimidade do título “Mãe de Deus”. Ele de fato, propenso a considerar Maria somente como Mãe do homem Jesus, afirmava que só era doutrinalmente correta a expressão “Mãe de Cristo”. Nestório era induzido a este erro pela sua dificuldade de admitir a unidade da pessoa de Cristo, e pela interpretação errônea da distinção entre as duas naturezas – divina e humana – presentes n’Ele.

O Concílio de Éfeso, no ano 431, condenou as suas teses e, afirmando a subsistência da natureza divina e da natureza humana na única pessoa do Filho, proclamou Maria Mãe de Deus". https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/maria-mae-de-deus/

A Mariolatria não tem base bíblica

A encarnação do Verbo segundo o apóstolo Paulo é um  mistério, I Tim 3:16, e se deu de forma sobrenatural. Deus Filho se fez homem no ventre de Maria. A Santíssima Trindade (Deus, Filho e Espírito Santo) não teve começo nem terá fim. As três Pessoas possuem os mesmos atributos de onipresença, onipotência, onisciência, imutabilidade e eternidade.

Logo, o Filho não começou a existir somente a partir do momento em que foi concebido no ventre de Maria ou a partir do momento em que veio à luz, segundo Heb 7:3, ele não tem princípio de dias. Falando sobre a sua eternidade, Jesus disse: “Antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58) e afirmou: “O Filho do Homem está no céu” (Jo 3.13).

A Bíblia trata Maria como mãe de Jesus (Mt 12.47), e o próprio Jesus, na cruz, tratou Maria como sua mãe (Jo 19.27). Apesar disso, a Palavra de Deus não nos dá suporte para afirmarmos que Maria é mãe de Deus. Quanto aos outros filhos de Maria, só podemos entender que José tenha sido o pai deles (Mt 13.55-56), pois José era casado com Maria.

Não há na Bíblia qualquer referência à eterna virgindade de Maria. Pelo contrário, diz a Palavra que a sua virgindade permaneceu ATÉ dar à luz o primogênito Jesus (Mt 1.25).

Chamar Maria de “Mãe de Deus”, seria como introduzi-la na Santíssima Trindade, transformando-a num Quarteto Santo. Geralmente os católicos se dirigem a Maria, e fazem preces a Maria e aos santos, mas quando indagados se adoram eles, respondem que não os adoram apenas os veneram que adoram só a Deus.

Há diferença entre “adorar e “prestar” culto? O dicionário de língua portuguesa Aurélio, classifica prestar culto e veneração como a mesma coisa. Se prostar diante de um ser, dirigir-se a ele em orações e ações de graça, fazer-lhe pedidos, cantar-lhe hinos de louvor não for adoração, fica difícil saber o que os católicos entendem por adoração. Chamar isso de veneração é subestimar a inteligência humana.

Cristo disse que tudo o que pedíssemos ao Pai em seu nome ele atenderia (Jo 14:13,14), entretanto os católicos aprenderam a orar pedindo a intercessão de Maria.


Os católicos acusam os evangélicos de desprezarem a Maria, quando nós altamente a honramos. Primeiro porque Deus o Pai a honrou sobremaneira, escolhendo-a para nela ser gerado o nosso Salvador. 
Agora observe o contraste entre as tradições católicas e a Bíblia sobre o que ambas ensinam sobre Maria:
Catolicismo:
Maria foi concebida sem pecado e ascendeu ao céu do mesmo modo como Jesus.
Maria é Mediadora e intercessora entre os homens e Deus.
A Bíblia:
Todos pecaram e carecem da Glória de Deus. Rm 3:23
Ela foi muito agraciada por Deus por ter sido escolhida para ser a mãe do Salvador, mas não imaculada, isto é, sem pecado. Ela invocou a Deus chamando-o “meu Salvador” ( Lc 1:47).
Jesus disse que o único que subiu ao céu foi também o único que desceu o Filho do Homem que está no céu. Jo 3:13
Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. I Tim 2:5 e I Jo 2:1.