quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Subsídio para EBD - A alegria do salvo em Cristo


Os ensinamentos deste mundo, repassados pelos falsos mestres, levam as pessoas ao desespero. Muitos não conseguem desfrutar da alegria que vem de Jesus, produzida pelo Espírito Santo (Jo. 15.11). Os crentes em Jesus permanecem firmes na fé, naquilo que nos foi revelado pela Palavra, por isso estão sempre alegres, independentemente das circunstâncias. Esses, por sua vez, têm suas mentes guardadas por Cristo, que lhes dá a paz que o mundo desconhece (Jo. 14.27), e que excede a todo entendimento.

EXORTAÇÃO À FIRMEZA NA FÉ
Paulo identifica os irmãos da igreja de Filipos como sua “alegria e coroa” (Fp. 4.1). Em grego há duas palavras para coroa: diadema, que diz respeito a uma coroa real, e stefanos, à coroa usada pelos vencedores de atletismo. O termo usado pelo Apóstolo é stefanos, aludindo, assim, à conquista em uma competição olímpica. Ele sabia que, ao chegar ao céu, receberia um prêmio pelo seu labor pastoral. Os falsos mestres, ao contrário, buscavam prêmios terrenais, a vanglória humana. Mas Paulo busca uma premiação celestial, o reconhecimento do Senhor pelo seu trabalho. Em seguida, admoesta os crentes a permanecerem “firmes no Senhor”. O verbo grego aqui usado é stekete, e está no imperativo, uma espécie de ordenança dada a um soldado. Nesse caso o lutador deveria permanecer em sua posição, sem deixar seu lugar estratégico. Muitos crentes querem abandonar sua posição por qualquer motivo. Somos instados, pelo mesmo Apóstolo, a sermos firmes e constantes, abundantes na obra. E mais importante ainda, saber que, no Senhor, não nos homens, nossa obra não é vã (I Co. 15.58). Adiante Paulo destaca um problema de relacionamento na igreja de Filipos, que envolvia Evódia e Síntique. Essas irmãs não deveriam ser descartadas, mas ajudadas a amadurecerem na fé. Ao invés de buscarem o crescimento da obra, estavam digladiando-se entre si. Essas mulheres tornaram-se exemplos negativos de partidarismos nas igrejas, que impedem a maturidade espiritual (I Co. 3.4,5). Muitas igrejas evangélicas estão adoecidas por causa das disputas por cargos nos departamentos. O corpo de Cristo não pode ser fragmentado por causa de vaidades pessoais, dos interesses particulares. Uma igreja que vive em unidade é caracterizada pelo sentimento comum entre os membros. Isso não quer dizer que todos devem ser iguais, uma das belezas da igreja está justamente na diferença. Existem pessoas de diferentes condições socioeconômicas na igreja, todas salvas pelo sangue do mesmo Cordeiro (Gl. 3.26-28). A diversidade pode existir, mas apenas nos aspectos periféricos, no principal, unidade deve prevalecer. A produção do fruto do Espírito (Gl. 5.22), em amor (I Co. 13), é o elo que consolida a igreja no Senhor.
ADMOESTAÇÃO À ALEGRIA DIVINA
O Apóstolo retoma o tema da alegria, certamente porque os crentes filipenses estavam entristecidos. Os judaizantes colocavam um fardo tão pesado sobre os ombros das pessoas que essas não conseguiam ser alegres (At. 15.28,29). Os gnósticos apregoavam uma liberdade que era pura libertinagem, tornando as pessoas escravas dos prazeres. Contra esses caprichos humanos, a resposta de Paulo é a alegria que vem de Deus (Fp. 4.4). A chara, alegria do Espírito, não é circunstancial. Ela é resultante da salvação em Cristo Jesus, que lança o ser humano na liberdade para servir em amor. Jesus atrai para Ele todos os que estão cansados e sobrecarregados, e coloca sobre eles o seu jugo, que é suave, e o seu fardo, que é leve (Mt. 11.30). Muitos atualmente querem felicidade, mas não buscam a verdadeira alegria. Os livros de autoajuda prometem uma felicidade de bens perecíveis. Mas a alegria que vem de Deus não resulta daquele que anda em derredor (I Pe. 5.8), mas nAquele que está dentro de nós (I Jo. 4.4). Em prosseguimento, Paulo orienta os filipenses quanto à moderação, epieikeia em grego. Esse é um termo bastante amplo, que diz respeito não apenas ao que é legal, mas ao que é certo. As leis são produções humanas, nem sempre estão corretas. Os cristãos vivem a partir de uma Lei maior, a de Cristo, exercitada em graça e amor (Rm. 13.10). O mundo se pauta pelas leis humanas, que merecem respeito, e na maioria dos casos, obediência. Mas existe uma lei que está acima de todas as leis, é a Lei de Deus, revelada em Sua palavra. É a partir dessa que o crente deve viver, e mais importante, que essa sirva de testemunho da nossa fé em Cristo. Todos os homens devem reconhecer, pelas nossas práticas, que somos filhos de Deus (Tg. 2.14; I Jo. 3.7,8). Uma das motivações para o exercício da moderação é que o Senhor está perto. A dimensão escatológica é condição ética para o viver cristão, pois virá o dia em que todos prestaremos contas pelo que fizemos no corpo (Rm. 14.10). Muitos acham que o Senhor está demorando para voltar, por isso estão vivendo dissolutamente, mas Ele é longânimo (II Pe. 3.8,9). Ao Seu tempo Ele voltará para levar a Sua igreja, conforme prometeu (Jo. 14.1; I Pe. 2.9). Essa é a bendita esperança da igreja cristã (Rm. 8.23; I Co. 15.51,52; I Ts. 4.16,17; Tt. 2.13), não a ganância terrena, como muitos tem apregoado atualmente Todos aqueles que têm essa esperança não vivem como bem entendem, mas de acordo com a vontade de Deus (I Jo. 3.3), perfeita, boa e agradável (Rm. 12.1,2).
A PAZ DE DEUS PARA VENCER A ANSIEDADE
A ansiedade é um problema crônico na sociedade contemporânea, por falta de alegria espiritual, não poucos estão angustiados. Essa ansiedade, merimnau em grego, pode resultar dos problemas de olharmos para as circunstâncias. A preocupação com as coisas materiais podem nos distanciar do foco, que é o céu. O mundo moderno, ao esquecer-se de Deus, perdeu a tranquilidade. O reino de Mammon é cruel, e desgraçado, não permite que as pessoas tenham paz. Por causa disso as muitas pessoas são destroçadas, sendo puxadas, como expressa a etimologia da palavra ansiedade em grego, em direções opostas. Jesus advertiu a respeito dos perigos de viver em ansiedade constante (Mt. 5.19-34). O problema da ansiedade é que ela faz com que deixemos de confiar em Deus, e percamos a paz. O antídoto contra a ansiedade é a oração, este é o melhor remédio. Ao invés de andarmos ansiosos, devemos levar nossas preocupações para Deus (Fp. 4.6). Existem três palavras gregas que fazem referência à oração nessa passagem: oração (proseuche, usado para as petições gerais ao Senhor), súplica (deesis, a petição em relação às necessidades) e ação de graça (euxaristia, disposição para agradecer pelos feitos do Senhor). Infelizmente tudo hoje em dia contribui para que deixemos de orar, até mesmo o excesso de atividades eclesiásticas. Essa geração esqueceu-se de orar porque se tornou dependente do pragmatismo. As pessoas querem resultados rápidos, negam-se a esperar com paciência pelo Senhor, tal como fez o salmista (Sl. 40.1). Como resultado, não conseguem desfrutar da paz de Deus, que excede “todo o entendimento” (Fp. 4.7). Somente a paz de Deus é capaz de guardar a nossa mente, nossos corações e sentimentos em Cristo. As adversidades, principalmente as perseguições, não conseguem abater o coração cuja mente está em Cristo. É essa paz, eirene em grego, que nos guarda dos ataques circunstanciais. Nossas mentes precisam estar protegidas dos pensamentos mundanos. Para isso devemos levar cativo todo entendimento à obediência de Cristo (II Co. 10.5).
 
 

Entendendo o movimento de restaução e o movimento apostólico


Nunca se viu tantos apóstolos como neste início de século. Em cada canto, esquina e cidade encontramos alguém reivindicando o direito de ser chamado apóstolo.

O chamado movimento de restauração defende a tese de que Deus está restaurando a igreja. Para estes, após a morte dos primeiros apóstolos, a igreja de Cristo paulatinamente experimentou um processo de declínio espiritual culminando com a apostasia vivenciada pelos seus adeptos no período da idade média.

 Com o advento da Reforma Protestante, os defensores desta teologia afirmam que Deus começou a restaurar a saúde da igreja. Segundo estes, Lutero foi responsável pela redescoberta da salvação pela graça, e agora no século XXI, estamos vivendo a restauração do ministério apostólico. Os teólogos desta linha de pensamento afirmam que a restauração dos apóstolos é uma das últimas coisas a serem feitas pelo Senhor, antes de sua vinda. Para os adeptos desta linha de pensamento, os apóstolos de hoje possuem, em alguns casos, maior autoridade do que os apóstolos do primeiro século, até porque, para os defensores desta corrente teológica a glória da segunda casa será maior do que a primeira.

 Para estes o ministério apostólico não acabou. Na verdade, tais teólogos advogam que o ministério apostólico é perpétuo e que o livro de Atos ainda continua a ser escrito por santos homens de Deus, os quais, mediante a sua autoridade apostólica, agem em nome do Senhor.

Este movimento tem suas semelhanças com o surgimento dos mórmons e a Igreja dos Santos dos Últimos Dias, que ensina que o corpo de escritos inspirados por Deus não se fechou e que Deus tem muita coisa nova para dizer e para revelar aos seus santos através de seus apóstolos.

 Infelizmente, assim como os mórmons, os adeptos do movimento apostólico consideram a Bíblia uma fonte importante, mas não única para a fé. Para os apóstolos deste tempo, Deus, através de seus profetas, pode revelar coisas novas, ainda que isso se contraponha a sua Palavra. Basta olharmos para as doutrinas hodiernas que chegaremos à conclusão que os apóstolos do século XXI, acreditam que suas revelações são absolutamente diretivas, normativas e inquestionáveis.

 Segundo a bíblia quais deveriam ser as credenciais de um apóstolo?

1. O apóstolo teria de ser testemunha do Senhor ressurreto. Em Atos vemos os apóstolos reunidos no cenáculo, conversando sobre quem substituiria Judas. Em Atos 1.21-22 lemos: “É necessário pois, que, dos homens que nos acompanham todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre vós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição”. Paulo diz que viu Jesus ressurreto: “Não sou, porventura livre? Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, Nosso Senhor?” (1Co 9.1)

 2. O apóstolo tinha de ter um chamado especial da parte de Cristo para exercer este ministério. As Escrituras são absolutamente claras em nos mostrar que os apóstolos, incluindo Paulo, foram chamados por Cristo (Mt 10.2-4; Gl 1.11-24).

 3. O apóstolo era alguém a quem foi dada autoridade para operar milagres. Isso fica bem claro em 2Coríntios 12.12: “Pois as credenciais do meu apostolado foram manifestadas no meio de vós com toda a persistência, por sinais prodígios e poderes miraculosos”. Era como se ele dissesse: “Como vocês podem questionar meu ofício de apóstolo, se as minhas credenciais foram apresentadas claramente entre vós”. Sinais, milagres e prodígios maravilhosos.

 4. O apóstolo tinha autoridade para ensinar e definir a doutrina firmando as pessoas na verdade.

5. Os apóstolos tiveram autoridade para estabelecer a ordem nas igrejas. Nomeavam os presbíteros, decidiam questões disciplinares e questões doutrinárias, e falavam com autoridade do próprio Jesus.

 Será que diante destas questões os “apóstolos” da modernidade podem de fato reivindicar o título de apóstolo de Cristo? Por acaso, algum deles viu o Senhor ressurreto? Foram eles comissionados por Cristo a exercerem o ministério apostólico? Quantos dos apóstolos brasileiros ressuscitaram mortos? E suas doutrinas? Possuem elas autoridade para se contraporem aos ensinamentos bíblicos?

 Pois é, infelizmente os “apóstolos” do nosso tempo não possuem respostas a estas perguntas. O posicionamento da ortodoxia evangélica entende que o ministério apostólico cessou com a morte dos apóstolos no primeiro século. Sem a menor sombra de dúvidas, considero a utilização do título “apóstolo” por parte dos pastores como uma apropriação indevida de um ministério, o qual não existe mais nos moldes que vemos no Novo Testamento.

 Por: Renato Vargens - Trecho do livro “Reforma Agora – o antídoto para a confusão evangélica no Brasil”, lançamento da Editora Fiel para o mês de setembro

Meu Comentário: Esse texto me fez lembrar que em 1993, adquiri um livro do Morris Cerullo, chamado "As cincos maiores crises e maiores ondas do Espírito Santo".  Olha só o título, hoje eu não compraria esse livro, nem por curiosidade! Mas há vinte anos atrás eu ainda animava entrar nessas furadas!  Cerullo, que é um dos pais ou vovôs do neopentecoslismo norte-americano, e juntamente com Murdock, um dos gurus do Malafaia em suas campanhas de arrecadação financeira pela TV, já advogava nesse livro, sobre a restauração do ministério profético e apóstolico.
Logo em seguida, o Movimento do G-12, surgiu consagrando apóstolos pelo Brasil, alguns conhecidos nacionalmente, outros nem tanto.  Creio na contemporaneidade dos dons espirituais e ministeriais conforme as cartas de Paulo aos Romanos, Coríntios e aos Efésios mostram. Mas é preciso distinguir dom de título ministerial. Acredito que uma pessoa possa até a ter um dom profético ou apostólico, mas entendo que isso não significa que a pessoa tenha que ser "ordenada" ou carregar esse título ministerial, porque não há mais hoje apóstolos no sentido que havia no livro de Atos, conforme já foi bem explicado na matéria acima. O mais é só uma busca desenfreada por títulos.  

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Pastores Alvaro Sanches e Josias Almeida são empossados como tesoureiros da CGADB





Na manhã de segunda, dia 02 de setembro, aberta a sessão da 6ª AGE – Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), que contou com período devocional incluindo louvor e ministração da palavra de Deus, a pedido do presidente, pastor José Wellington Bezerra da Costa, foi lido pelo pastor Everaldo, membro da comissão jurídica, o edital de convocação, bem como o Relatório do Conselho de Ética sobre o assunto que seria tratado na reunião; Apreciação do processo ético/disciplinar contra o pastor Ivan Pereira Bastos, eleito 1º tesoureiro em abril passado.

 Concedido os trinta minutos regimentais para o procurador do pastor Ivan Pereira Bastos apresentar a devida defesa, o mesmo utilizou-se apenas de 14 minutos, abrindo mão dos 16 minutos finais.

Colocada em votação a matéria através do voto eletrônico, votaram 2.638 convencionais inscritos, sendo que 2.504 disseram SIM e 134 disseram NÃO a aprovação do Relatório do Conselho de Ética e Disciplina, destituindo assim o pastor Ivan Bastos do cargo de 1º Tesoureiro.

Após o anúncio do resultado, o presidente, pastor José Wellington Bezerra da Costa, deu posse ao pastor Álvaro Alen Sanches, que atuava como 2º Tesoureiro, como então 1º Tesoureiro da CGADB.

Após a posse do novo 1º tesoureiro, através do presidente da comissão eleitoral, pastor Antonio Carlos Lorenzetti de Melo, com apresentação dos quatro candidatos inscritos previamente, foi convocada para as 14h, eleição para o cargo em vacância, 2º Tesoureiro.
O pastor Josias de Almeida Silva, foi eleito para o cargo de 2º Tesoureiro com 1936 votos. O presidente da Comissão Eleitoral, pr. Antonio Carlos Lorenzetti de Melo lhe deu posse e o presidente da CGADB, Pr. José Wellington Bezerra da Costa orou e encerrou a assembléia.

Pr. Alvaro, preside a AD em Uberlândia (MG) e também a Convenção do Triângulo Mineiro - COMADETRIM. Pr. Josias é presidente da AD em Cubatão (SP) e também da Convenção dos Ministros da Assembleia de Deus no Estado de São Paulo - COMADESPE. Na foto acima, os dois tesoureiros da CGADB.

Fonte:  
http://pastorjuarezlima.blogspot.com.br/