terça-feira, 16 de agosto de 2022

Após visita de André Mendonça, Congregação Cristã (CCB) orienta fiéis a não votarem na esquerda

 



A Congregação Cristã no Brasil, uma das maiores igreja evangélica do país, emitiu comunicados orientando seus fieis a votarem a Jair Bolsonaro.

Tradicionalmente apolítica, a organização deu uma guinada à extrema-direita após a visita em abril de André Mendonça, pastor e ministro do STF, à sua sede no Brás, em São Paulo.  

“Não devemos votar em candidatos ou partidos políticos cujo programa de governo seja contrário aos valores e princípios cristãos ou proponham a desconstrução das famílias no modelo instruído na palavra de Deus”, diz um comunicado.

“De acordo com a lei, o voto é secreto e a escolha do candidato é livre, todavia o Ministério relembra à cara irmandade que, conforme ensinamentos antigos, não devemos votar em candidatos, nem em partidos, que neguem a existência de Deus e ou sejam contrários aos princípios e valores cristãos”.

É necessário evitar todo “comunista e socialista e de esquerda!”, diz postagem no Facebook.

Uma nota condena o pecado da “omissão”. “Devemos vigiar que não haja a infiltração maligna de alguns partidos políticos” que trazem “fundamentos anticristãos e comunistas”. 

Mendonça foi recebido com pelo Ancião Cláudio Marçola. A igreja foi criada no início do século passado por missionários italianos no Paraná e em São Paulo. 

Espalhou-se e reúne cerca de dez milhões de seguidores. A CCB ordena que as mulheres usem véu, não as autoriza a ser anciãs (nome da função de liderança) e nem a tocar na orquestra. Violinos, trompas, trompetes e demais instrumentos sinfônicos são proibidos para elas. Só podem ser organistas.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/apos-visita-de-mendonca-congregacao-cristao-orienta-fieis-a-votar-em-bolsonaro-contra-infiltracao-maligna/#google_vignette

No site oficial da CCB está disponível o relatório do Conselho dos Anciãos sobre a eleição de 2022: https://www.congregacaocristanobrasil.org.br/circular?id=136&t=circular

Na foto acima, o ministro do STF André Mendonça junto com os anciãos da CCB.


Jesus e as eleições no Brasil

 



Existe uma linha de pensamento sobre Judas de que sua motivação para trair Jesus não era só pelo dinheiro mas também política. Ele era o único discípulo da Judéia e tinha contatos com o Sinédrio. É provável que queria um Jesus político que os salvasse dos romanos.

Os que pensam assim se decepcionam com Ele. Jesus não aceitou subir no palanque de Herodes, de Pilatos, de César, assim como não aceitou entrar no grupo dos revoltosos que faziam rebelião contra Roma. Nos ensinou a orar ao Pai pedindo que venha seu Reino, mas salientou que esse reino não é desse mundo, mas que misteriosamente já se encontra no meio de nós.

Se o ministério terreno de Jesus fosse hoje, ele seria uma decepção para os bolsonaristas ou lulistas, porque não estaria nos seus palanques fazendo gesto de arma na mão, nem gritando "mito" dentro das igrejas, assim como não empunharia bandeira do PT ou MST. Jesus sempre foi acima disso.

No entanto, ela não negaria a ceia a alguém por ideologia política, porque na sua ceia tinha tanto publicado (funcionário de Roma), como zelote( revolucionário contra Roma). Seus 12 discípulos com suas diferenças e formações eram a prova da diversidade.


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