terça-feira, 16 de agosto de 2022

Jesus e as eleições no Brasil

 



Existe uma linha de pensamento sobre Judas de que sua motivação para trair Jesus não era só pelo dinheiro mas também política. Ele era o único discípulo da Judéia e tinha contatos com o Sinédrio. É provável que queria um Jesus político que os salvasse dos romanos.

Os que pensam assim se decepcionam com Ele. Jesus não aceitou subir no palanque de Herodes, de Pilatos, de César, assim como não aceitou entrar no grupo dos revoltosos que faziam rebelião contra Roma. Nos ensinou a orar ao Pai pedindo que venha seu Reino, mas salientou que esse reino não é desse mundo, mas que misteriosamente já se encontra no meio de nós.

Se o ministério terreno de Jesus fosse hoje, ele seria uma decepção para os bolsonaristas ou lulistas, porque não estaria nos seus palanques fazendo gesto de arma na mão, nem gritando "mito" dentro das igrejas, assim como não empunharia bandeira do PT ou MST. Jesus sempre foi acima disso.

No entanto, ela não negaria a ceia a alguém por ideologia política, porque na sua ceia tinha tanto publicado (funcionário de Roma), como zelote( revolucionário contra Roma). Seus 12 discípulos com suas diferenças e formações eram a prova da diversidade.


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