Existe uma linha de pensamento
sobre Judas de que sua motivação para trair Jesus não era só pelo dinheiro mas
também política. Ele era o único discípulo da Judéia e tinha contatos com o Sinédrio.
É provável que queria um Jesus político que os salvasse dos romanos.
Os que pensam assim se decepcionam
com Ele. Jesus não aceitou subir no palanque de Herodes, de Pilatos, de César,
assim como não aceitou entrar no grupo dos revoltosos que faziam rebelião
contra Roma. Nos ensinou a orar ao Pai pedindo que venha seu Reino, mas
salientou que esse reino não é desse mundo, mas que misteriosamente já se
encontra no meio de nós.
Se o ministério terreno de Jesus
fosse hoje, ele seria uma decepção para os bolsonaristas ou lulistas, porque
não estaria nos seus palanques fazendo gesto de arma na mão, nem gritando
"mito" dentro das igrejas, assim como não empunharia bandeira do PT
ou MST. Jesus sempre foi acima disso.
No entanto, ela não negaria a ceia
a alguém por ideologia política, porque na sua ceia tinha tanto publicado
(funcionário de Roma), como zelote( revolucionário contra Roma). Seus 12
discípulos com suas diferenças e formações eram a prova da diversidade.
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