quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

MEU TESTEMUNHO - parte 03

Em 1996, comecei a dar seminários ou palestras nas igrejas sobre seitas e heresias. Eram ministrações de dois ou três dias. Fiz uma apostila com o título: "A Nova Era e o Espiritismo". Onde os pastores me convidavam eu ia. Em 1997, fiz mais duas apostilas, uma de escatologia e outra onde falava sobre: A Nova Era, Mormonismo, Igrejas Unicistas, Testemunhas de Jeová e Catolicismo Romano. Foram três anos de experiência interessantes, porque geralmente eu dava estudos de sexta-feira até domingo pela manhã ou tarde e encerrava com uma pregação à noite. Até hoje, encontro pessoas aqui e ali, que me param na rua ou na igreja e dizem que foram abençoados através destas ministrações. Dou glória a Deus por isso. Em 1999, dei um tempo nos seminários de escatologia e heresiologia, porque fui convidado a fazer parte da equipe de seminários da Semap (nossa secretaria de missões), que havia sido criada naquele ano. Eram seminários de conscientização missionária, e eu falava sobre os blocos religiosos no mundo, dando mais ênfase ao Budismo, Islamismo e Hinduísmo. Viajei pelo Brasil a fora, ensinando e pregando. Foi bom também trabalhar em equipe, pois antes eu ministrava sozinho, agora tinha outros palestrantes junto. Nos meus seminários, eu só pedia as despesas de viagem e o custo da apostila, a igreja ficava livre para me dar oferta ou não. Algumas vezes recebi, outras vezes não. Dormia em hotéis em alguns lugares, em outros na casa de irmãos da igreja, escola infantil em reforma, gabinete pastoral e até numa rádio pirata de uma igreja. É mole? Nos seminários da Semap, eu não recebia nada pelas palestras, pois todas as ofertas eram dirigidas a Secretaria de Missões. Ofertas estas, que muitas vezes garantiram o sustento de missionários no exterior. Portanto, apesar de ter ministrado em vários lugares, nunca me senti um evangelista itinerante, porque nunca tive coragem de pedir hotel cinco estrela, cachê alto, e etc. Minhas despesas pessoais sempre foram mantidos pelo meu emprego secular, por isso até hoje, procuro controlar a agenda para ministrações nos fins de semana. Quanto ao meu estilo como pregador, devo confessar que nos anos iniciais de ministério, eu até cheguei a dar uns “pulinhos” na hora da pregação, mas depois eu caí na real, que essa não era minha praia. Pelo conselho sábio da minha esposa, passei a pregar como prego até hoje, ensinando. Aliás por falar nisso, ela me conheceu dando aula na Escola Dominical. Depois casou com o professor. Agora vou desestimular a todos de me convidarem para pregar. Minha pregação não tem pulo, grito, sopração em cima das pessoas, simplesmente falo a Palavra. Confesso que já fui tentado a fazer um sermão “elétrico” (espiritual para muitos), a cobrar cachê estratosférico. Parece que os que cobram valores imorais e fazem um punhado de estripulias no púlpito tem uma agenda cheia. Eu também, poderia mentir aqui e dizer que sou conferencista internacional, que tenho todos os dons de cura, fui arrebatado ao céu e depois ao inferno, que sou “ex” isso ou aquilo, gravar um CD/DVD e sair por aí na maior “cara de pau”, inventando histórias das mais absurdas. Gente que faz isso, não falta hoje em dia. O triste, é que o povo acredita e sustenta esse tipo de gente. E pior, algns pastores gostam, porque essas “celebridades” é sinônimo de “casa cheia”, ou seja templos, e também são bons para tirarem oferta. Acho que falei demais. Gente, por hoje é só, depois eu continuo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mistérios da Bíblia - As pragas do Egito

http://tvuol.uol.com.br/permalink/?view/id=misterios-da-biblia-as-pragas-do-egito-04029C3666E4A16307/mediaId=8649369/date=2010-12-08&&list/type=search/q=pragas%20do%20egito/edFilter=all/sort=mostRelevance/

Alguns cientistas sugerem que as 10 pragas não são apenas uma reprodução literária da ira de Deus, mas, sim, uma descrição científica e muito precisa de fenômenos naturais. Qual é a verdade por trás da sarça em chamas que Deus usou para falar com Moisés? Veja o vídeo acima da Discovery Channel via Tv Uol.

MEU TESTEMUNHO - parte 02

Sempre gostei de ler, quando criança era fã de gibis. Meu primeiro contato com as Sagradas Escrituras, foi quando ganhei um Novo Testamento de bolso, distribuídos pelos Gideões Internacionais. Aos 11 anos, a primeira Bíblia completa (com o Velho e Novo Testamento), que tive acesso foi uma que ganhei de um casal Testemunhas de Jeová. Me lembro que na época, a capa dessa Bíblia "Tradução do Novo Mundo das Sagradas Escrituras", era de capa verde. Compramos também deles um livro ilustrado, onde aprendi as histórias dos personagens bíblicos. Guardo-o até hoje, seu título é “Meu livro de histórias bíblicas”. Depois de convertidos, já membros da Igreja Assembléia de Deus, ganhei uma Bíblia pequena, com zíper. Li ela toda em menos de 01 ano. Em 1983, aos 14 já tinha lido a Bíblia toda, então comecei a dar aulas para jovens na Escola Dominical. Os comentaristas da revista da CPAD, para jovens e adultos eram, Lawrence Olson, João de Oliveira (na época, já falecido), Geziel Gomes e Eurico Bergstén. Vários pregadores passaram a vir pregar em nossa igreja, e eu gostava de ouví-los, nomes como: Valdir Bícego, Hidekazu Takayama, Bernard Jonhson, Napoleão Falcão. Em 1988, aos 19 anos, passei a pregar não só em Uberlândia, mas em outras cidades e denominações, sendo chamado carinhosamente de “o pregador da juventude”. Comecei um curso de teologia em 1989, mas independente disso, eu lia muitos livros evangélicos. Dos autores que lia, o meu preferido era Billy Graham. Vi os modismos evangélicos virem e irem. Assistia tudo de “camarote”, junto com o povão, sem participar dos bastidores. Embarquei na “Quarta Dimensão” de Paul (depois David) Yongg Cho, como no “Curai enfermos e Expulsai Demônios” de T.L. Osborn, nos anos 80, mas depois li com reservas o “Bom Dia Espírito Santo” de Benny Hinn, nos anos 90. Assim como também via com desconfiança, os supostos “arrebatamentos no espírito” e “dentes de ouro”. Li as ficções de Frank Pirett – Este Mundo Tenebroso, isso por volta de 1991/1992. Nesse período, um autor nacional, começou a chamar minha atenção, era um pastor presbiteriano, que tinha um programa na TV Manchete aos sábados – Caio Fábio D’Araújo Filho. Em 1993, fui separado a Evangelista, logo me casei, filiei na CGADB e também na recém fundada AEVB (interdenominacional), que vinha com uma proposta atraente. Passei a trabalhar com estudos em apologia e escatologia, ministrando em várias igrejas. Trabalhei muito com jovens também, sendo que a primeira vez que fui líder de jovens eu tinha 14 anos. Estive na liderança da UMADUC (União da Mocidade das Assembléias de Deus de Uberlândia e Campo) por seis mandatos, sendo quatro ainda solteiro e dois já casado. Tive a oportunidade de organizar e dirigir vários congressos de jovens. Em 1999, foi criado em nossa igreja, a secretaria local de missões –SEMAP, Serviço de Missão aos Povos. Fui membro da primeira diretoria da mesma. Passei então, a pregar e ministrar em seminários de conscientização missionária por várias cidades e Estados, por esse Brasil à fora. Em 2002, fui pastorear, sendo ordenado a pastor nesse mesmo ano. Minhas leituras, passaram a ficar mais diversificadas, mas isso, já vai ser outra postagem. Depois eu continuo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MEU TESTEMUNHO

Nasci de uma família católica, mas não praticante. Quando criança gostava de assistir as missas pela televisão e brincar que era padre, tendo minha irmã como assistente. Desisti da idéia, depois que me informaram que padre não podia casar, definitivamente essa não era minha praia. Em 1979, enquanto muitas igrejas celebravam o “Geração 79”, maior evente interdenominacional daquele ano, eu era um garoto de 10 para 11 anos, e estava no ginásio do UTC, participando de um Congresso dos Testemunhas de Jeová. Neste ano, depois em razão de um conflito familiar, meus pais começaram a freqüentar a seita. Uma vez na semana, um casal vinha fazer estudo bíblico conosco em casa, com um livrinho azul “Verdade que conduz a vida Eterna”, uma espécie de discipulado, e aos domingos nos levavam para o culto no Salão do Reino. Os Testemunhas de Jeová, são um pessoal muito educado e organizado. Eu estudava em um Colégio dirigido por freiras salesianas e como chegava mais cedo pela manhã, assistia as missas semanais, antes das aulas. Em 1980, frequentando um Salão do Reino, lendo as Revistas Sentinela e Despertai, fui na cidade de Araguari, a mais um congresso dos Testemunhas de Jeová. Nesse mesmo período, fiz a chamada, primeira comunhão católica quando estava com 12 anos. Depois de quase dois anos estudando com os Testemunhas, era esperado que a gente fosse se batizar. Pois o discipulado entre eles dura entre seis meses a dois anos antes do batismo. Sempre gostei da religiosidade. Era o melhor da minha turma, no catecismo católico, e nas reuniões no Salão do Reino, vez ou outra, lá estava eu respondendo as perguntas que eram feitas, da revista Sentinela. Naquela época, a Rede Globo, passou a exibir à noite, uma série de filmes bíblicos, que se chamava “Os Grandes Heróis da Bíblia”. Eu não perdi um filme. Comecei a ler a Bíblia aos 10 anos. Em Janeiro de 1981, em um simples templo da Igreja Assembléia de Deus, me converti, juntamente com meus pais e minha irmã. Quando fui assistir minha primeira aula de escola dominical, as professoras levaram um susto com aquele novo aluno, pois sabia mais histórias da Bíblia do que elas. Aos 13 anos, me batizei nas águas e aos 14 já era líder de jovens e professor de jovens na Escola Dominical. Fui uma criança que enfrentou algumas doenças, entre elas, um persistente bronquite asmático, que me levou a internação em hospitais, por várias vezes. No primeiro ano nosso na igreja, fui acometido de um desmaio, e foi diagnosticado que eu teria problemas epiléticos. Me receitaram remédio controlado. Mas minha mãe, confiou em Deus, foi pedido oração e pouco tempo depois, eu fui curado. Me levaram a um outro neurologista e depois de uma bateria de exames, foi constatado a minha cura. O bronquite demorou mais a sarar, mais foi melhorando com o tempo. Com vocação ministerial, aos 21 anos fui separado a diácono, aos 23 a presbítero, com 25 incompletos, a evangelista. Até aí, tudo como solteiro. Depois eu continuo.