segunda-feira, 18 de abril de 2011

Padre Marcelo Rossi diz que Universal é seita, mas que respeita a Assembleia de Deus



Neste domingo ao ler famosas páginas amarelas de Veja, vi que trouxeram uma entrevista com o Padre Marcelo Rossi, que se encaixa mais como um desabafo. O padre se diz ressentido com alguns membros da arquidiocese de SP que, segundo ele, o impediram de cantar e sequer chegar perto de do papa Bento XVI, durante sua visita ao Brasil em 2007. Na mesma entrevista, ele chama a Igreja Universal de seita e elogia as igrejas evangélicas que têm uma doutrina como a Assembléiade Deus.


Abaixo alguns trechos da entrevista:


VEJA: O senhor é vaidoso? PADRE MARCELO ROSSI: Tomo remédio para não ficar careca. Um amigo meu me avisou que ele aumenta o risco de impotência, mas para um padre fiel ao celibato isso não é problema.

SOBRE AS IGREJAS EVANGÉLICAS VEJA: Como é sua relação com as igrejas evangélicas PADRE MARCELO ROSSI: Até hoje algumas me viram a cara,mas eu respeito as igrejas que tem uma doutrina como a Assembléia de Deus. A Universal não considero igreja e sim uma seita. Gugu uma vez me chamou para ir no programa dele, mas Record não dá pra ir. Deus abençoe o Edir Macedo, mas eu não concordo com nada do que ele prega e veicula", detonou.

Ainda na entrevista, Rossi também falou sobre o assédio feminino e criticou o Padre Fábio de Mello."A batina é a maior identidade sacerdotal. Acho um perigo não usá-la. A batina impõe respeito, é uma proteção - inclusive contra o assédio das mulheres. Você não imagina a quantidade de besteiras que eu ouço. (...) Algumas mulheres conseguem até o número do meu celular. Já alertei o Fábio para que não deixasse de usar a batina. E ele está usando, por acaso? Bem se vê que eu não tenho influência sobre ele", disse

PADRE MARCELO REVELA QUE ALGUNS MEMBROS DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO IMPEDIRAM ELE DE CHEGAR PERTO DO PAPA EM 2007 "Integrantes da arquidiocese de SP capricharam em me humilhar.Eu tinha um sonho de cantar para o papa na minha terra, mas nos colocaram para cantar às 5:30 da manhã e é claro que o papa não estaria lá a esta hora. Um policial federal nos barrou dizendo que nossos crachás não davam acesso ao palco principal. Ficamos do lado de fora e com frio até alguém resolver nos deixar entrar". VEJA: A que o senhor atribui esta humilhação? PADRE MARCELO ROSSI: ( faz o gesto de dor de cotovelo) Dor de cotovelo , mas aprendi com o sofrimento a não remoer mágoas

DEPRESSÃO VEJA: O senhor chegou a ter depressão por causa desses episódios? PADRE MARCELO ROSSI: Não sei se foi depressão, mas fiquei muito triste e o fato disso tudo foi eu ter sido impedido de ver o papa em 2007. Sofri uma queda na esteira ergométrica e passei dois meses em cadeira de roda, engordei 14 quilos.Não dividi minha angústia com ninguém a não ser meu bispo.

Fonte: Revista Veja, edição n° 2.213.