Um texto recente no blog do Pr. Geziel Gomes (prgeziel.blogspot.com), me chamou a atenção a postagem de título "Entre Isaque e Ismael". Respeito a história do Pr. Geziel Gomes na AD, como pregador, escritor e pastor, porém não concordei com algumas frases do seu último texto postado em seu blog. Vamos as frases:
1) - "Somos filhos espirituais de Abraão e devemos amar os descendentes naturais desse patriarca, cognominado com justiça de pai da fé".
Como cristãos acredito que devemos amar a todos, independente se é descendente natural de Abraão ou não, sejam judeus, árabes, chineses, angolanos, brasileiros, etc.
2) - "Lamentamos profundamente o incidente havido entre Abraão e Hagar, do que resultou o nascimento de Ismael. Nele se observa que na verdade todos os integrantes da raça humana são falíveis".
Dizer que lamenta uma relação entre um homem e uma mulher que aconteceu há cerca de 4.000 atrás e cujo resultado foi o nascimento de uma criança, que se tornou pai de um povo é digamos algo bem questionável. Primeiro porque, eles viveram em um contexto histórico e cultural muito diferente do nosso hoje.
Segundo, porque Hagar não era um "caso", ou "amante" de Abraão, era escrava de Sara e foi a pedido dela a Abraão, que a escrava foi feita concubina do Patriarca. Em Gêneses capítulo 21, Deus diz a Abraão que faria de Ismael um povo, porque também era sua descendência. Depois da expulsão da mãe e filho da casa de Abraão, por exigência de Sara, a Bíblia mostra Deus cuidando da vida de Hagar e Ismael, sendo bem claro no versículo 17: "E ouviu Deus a voz do menino".
3) - "Não podemos esquecer tudo o que lemos, soubemos, aprendemos e cremos do Antigo Testamento e, de repente, nos transferirmos para outras plagas, aplaudindo aqueles que são movidos por ideologias de fundo ateista, totalmente contrárias à revelação da Palavra. Ainda que investidos de autoridade temporal. E temporária, claro.
Jerusalém pertence a Israel por inteiro, segundo a Bíblia. Ela é inegociável, pois lhe foi dada por decreto e doação perpétuos, da parte de Elohim.
Temos que ser espirituais e não políticos".
Pergunto: Será que isso, dizer isso, já não é fazer política em prol de alguma causa?
4)- "Grande parte do sucesso, da prosperidade e da liderança do povo americano se deve à sua fidelidade para com Israel. O mesmo se pode confirmar na história da Inglaterra. Deus prometeu abençoar aqueles que o abençoassem.
A história do Brasil é uma sucessão de altos-e-baixos, devido a nossa instabilidade nas relações com Israel".
Será que um olhar sobre a história dessas nações citadas, corroboram essa afirmação?
5)- "Apoiamos Israel, com o voto de Osvaldo Aranha. Mas o esbofeteamos ao glorificar os modernos filisteus".
Um livro interessante para ler é "Força da Luz", do irmão André - Missão Portas Abertas. Nele mostra o sofrimento do povo palestino e as dificuldades dos cristãos árabes.
6) - "Quem afirma que Israel deve seguir o exemplo do Brasil, que não manipula armas nucleares, deveria pensar melhor. O Brasil não é Isaque, que vive permanentemente ameaçado por Ismael".
Complicado isso aí. Isso significa então, que uma nação tem direito a armas nucleares e outras não? Qual o critério para o direito de usá-las ou não usá-las, olhando do ponto de vista ético, moral e bíblico?
Para concluir, gostaria de deixar bem claro, que admiro a história do povo judeu, seja no período bíblico ou depois dele. Sua luta de 2.000 anos pela sua terra, em meio a perseguições como as promovidas pela inquisição ou pelo nazismo. Entendo também, que biblicamente Israel ainda tem um papel escatológico a desempenhar. Quanto a política externa do governo brasileiro, eu não concordo com ela, ao não se posicionar frente aos desmandos em Cuba, no Irã e no Sudão.
Entretanto temos que saber separar as coisas, essa dicotomia entre Israel e a Igreja tem que ser revista. Israel só é diferente do Brasil, como nação, no que se refere ao conselho total de Deus para a História. “A eles foram confiados os oráculos divinos”, referindo aos judeus, diz Romanos 3. Mas diante de Deus, o judeu é igual ao queniano. A pregação pela fé é primeiro para o judeu e depois para o grego, se creram. Mas o capítulo 2, verso nove, de Romanos, diz: “também tribulação e angústia e aflição vêm sobre a alma de todo homem; primeiro do judeu, depois do grego”. Homem é homem, em qualquer lugar. País é país, em qualquer lugar.
Amós, no capítulo 9, verso 7, diz que não foi apenas Israel que teve um êxodo patrocinado por Deus; que os filisteus tiveram o êxodo deles; que os etíopes tiveram o êxodo deles. O profeta pergunta: “Vocês estão cheios de jactância, pensando que o único ato libertário social de Deus na História foi a favor de vocês?”
Não. Deus não está preso e circunscrito às fronteiras de Israel; Deus é Deus, libertador da História. Até os filisteus tiveram êxodo; tantos outros tiveram um êxodo; e foram êxodo; e foram êxodos que o Senhor promoveu, que o Senhor criou.
SEJA BEM VINDO. Este blog nasceu da vontade de poder compartilhar, pensamentos e reflexões sobre os acontecimentos atuais e a aplicação da Palavra de Deus a nossa vida.A escolha deste título para o meu blog, foi porque acredito que se não for para vivermos o Evangelho de Cristo conforme Ele viveu e ensinou, nada vale a pena. INDIQUE ESTE BLOG A MAIS ALGUÉM E DEIXE UM COMENTÁRIO JUNTO A MATÉRIA QUE PORVENTURA TENHA GOSTADO.
quinta-feira, 18 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
LULA RECUA EM PLANO DE DIREITOS HUMANOS
Num recuo incondicional, o governo federal se rendeu à onda de críticas da sociedade e de entidades sociais e anunciou que vai alterar todos os pontos polêmicos do decreto que instituiu, em dezembro passado, o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3). O novo texto deverá ser publicado ainda neste semestre.
As mudanças incluem artigos como o que prevê a legalização do aborto, proibição de símbolos religiosos em locais públicos e o que prevê a necessidade de ouvir invasores de terras no cumprimento de decisões judiciais sobre conflitos agrários, como a reintegração de posse.
As medidas foram anunciadas ontem pelo ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos, autor do plano, ao abrir a reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana.
Também será eliminado qualquer vestígio que signifique risco de censura à imprensa. "Estamos dispostos a promover as correções necessárias", afirmou. "O programa não é lei, nem invade competências do Judiciário ou do Legislativo, apenas arrola propostas." Vannuchi declarou que está instalada uma nova etapa de negociações com as partes insatisfeitas.
Ressentido com as críticas que varreram o País após o decreto, Vannuchi afirmou que as alterações foram determinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reforçadas pela Comissão de Ética do Palácio do Planalto, que proibiu ministros de alimentarem polêmicas pela imprensa, como havia ocorrido neste caso.
Lei da Anistia. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, por exemplo, ameaçou renunciar se não fosse mudado o texto que cria a Comissão da Verdade, com poderes para inviabilizar a Lei da Anistia e abrir espaço para punição de autores de crimes hediondos, como tortura, no regime militar (1964-1985). O artigo foi o primeiro a ser alterado, por iniciativa do próprio Lula, que retirou do texto expressões que induziam à abertura de processo criminal contra torturadores, questão que a seu ver está para ser deliberada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro minimizou a derrota e explicou que, das 521 ações programáticas, apenas 21 sofrem algum tipo de contestação. "Se houver um grande consenso em torno das 500 restantes, o País terá dado um avanço em matéria de direitos humanos."
Vannuchi admitiu que houve erros em alguns pontos e que aspectos do programa precisavam de reparos. "Da forma como estão redigidos, há consenso de que precisamos alterar os temas do aborto, dos símbolos religiosos e da mediação pacífica dos conflitos agrários."
Ele disse que aproveitará sua ida ao Senado, no dia 8 de abril, para recolher sugestões do Parlamento a serem incorporadas ao novo texto, que deverá estar pronto ainda neste semestre.
Consenso. "Só publicaremos novamente o programa após construir largos consensos", afirmou o ministro.
Sobre o capítulo que trata da imprensa ele acredita as críticas decorrem de mal-entendido, mas informou que discutirá com as entidades de classe, patronais e de empregados a necessidade de alguma mudança.
"Não estamos fechados a fazer reparos", afirmou. "Reli o texto pela milésima vez e não consegui me convencer de que haja nele a menor intenção de censura à imprensa", ressalvou Vannuchi, destacando o que considera "ponto de honra do governo".
Fonte: O Estado de São Paulo
As mudanças incluem artigos como o que prevê a legalização do aborto, proibição de símbolos religiosos em locais públicos e o que prevê a necessidade de ouvir invasores de terras no cumprimento de decisões judiciais sobre conflitos agrários, como a reintegração de posse.
As medidas foram anunciadas ontem pelo ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos, autor do plano, ao abrir a reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana.
Também será eliminado qualquer vestígio que signifique risco de censura à imprensa. "Estamos dispostos a promover as correções necessárias", afirmou. "O programa não é lei, nem invade competências do Judiciário ou do Legislativo, apenas arrola propostas." Vannuchi declarou que está instalada uma nova etapa de negociações com as partes insatisfeitas.
Ressentido com as críticas que varreram o País após o decreto, Vannuchi afirmou que as alterações foram determinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reforçadas pela Comissão de Ética do Palácio do Planalto, que proibiu ministros de alimentarem polêmicas pela imprensa, como havia ocorrido neste caso.
Lei da Anistia. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, por exemplo, ameaçou renunciar se não fosse mudado o texto que cria a Comissão da Verdade, com poderes para inviabilizar a Lei da Anistia e abrir espaço para punição de autores de crimes hediondos, como tortura, no regime militar (1964-1985). O artigo foi o primeiro a ser alterado, por iniciativa do próprio Lula, que retirou do texto expressões que induziam à abertura de processo criminal contra torturadores, questão que a seu ver está para ser deliberada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro minimizou a derrota e explicou que, das 521 ações programáticas, apenas 21 sofrem algum tipo de contestação. "Se houver um grande consenso em torno das 500 restantes, o País terá dado um avanço em matéria de direitos humanos."
Vannuchi admitiu que houve erros em alguns pontos e que aspectos do programa precisavam de reparos. "Da forma como estão redigidos, há consenso de que precisamos alterar os temas do aborto, dos símbolos religiosos e da mediação pacífica dos conflitos agrários."
Ele disse que aproveitará sua ida ao Senado, no dia 8 de abril, para recolher sugestões do Parlamento a serem incorporadas ao novo texto, que deverá estar pronto ainda neste semestre.
Consenso. "Só publicaremos novamente o programa após construir largos consensos", afirmou o ministro.
Sobre o capítulo que trata da imprensa ele acredita as críticas decorrem de mal-entendido, mas informou que discutirá com as entidades de classe, patronais e de empregados a necessidade de alguma mudança.
"Não estamos fechados a fazer reparos", afirmou. "Reli o texto pela milésima vez e não consegui me convencer de que haja nele a menor intenção de censura à imprensa", ressalvou Vannuchi, destacando o que considera "ponto de honra do governo".
Fonte: O Estado de São Paulo
terça-feira, 16 de março de 2010
Blogueiros assembleianos lançam selo pela unidade no Centenário
Um grupo de blogueiros assembleianos aderiu à campanha pela unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. O pastor Carlos Roberto, em recente encontro com o responsável por coordenar tais atividades, mencionou o tema e algumas semanas depois o pastor Geremias do Couto o trouxe para o blog com a postagem: Centenário da AD no Brasil: de que lado você está? Logo o irmão Luís, do blog evangelização, sugeriu que se criasse um selo para fomentar a ideia, que foi imediatamente encampada por outros colegas.
Alguns dias depois o irmão Elian Soares, do blog Evangelismo e Louvor, preparou o primeiro rascunho, o qual, depois de receber diversas sugestões, entre as quais a do companheiro Robson Silva, resultou no selo que acabamos de publicar em nossos blogs como uma das ferramentas para alavancar a campanha em favor de uma comemoração unida de todos os assembleianos, no ano do Centenário, incluindo CGADB, CONAMAD e a igreja-mãe, em Belém, PA.
O selo teve como idéia tornar a logomarca oficial do Centenário um quebra-cabeça, onde cada peça representa um ministério, visto que a nossa igreja forma esse grande mosaico com diferentes ministérios e convenções. As quatro mãos que montam o quebra-cabeça significam que a unidade em torno das comemorações do Centenário depende da boa vontade dos líderes e respectivos ministérios e convenções. Nosso papel é fomentar e ajudar essas mãos a montar o quebra-cabeça. Cremos que com a ajuda de Deus poderemos chegar lá. Mas no mínimo fizemos a nossa parte.
Trata-se de uma campanha sem partidarismos, sem donos e espontânea, que pretende estar acima de qualquer facciosismo, visando um verdadeiro congraçamento que contribua para celebrar a unidade, e para o seu fortalecimento, evitando que ela fique mais esgarçada em razão de comemorações que se prenunciam divididas, e que, desta forma, não representam os verdadeiros anseios do povo assembleiano.
Estes são os blogs que lançam, simultaneamente, a campanha na blogosfera cristã e, sobretudo, assembleiana:
A Supremacia das Escrituras, Marcello Oliveira.
A serviço do Rei Jesus, Ev. Jairo Elin.
Alerta final, Gesiel Costa.
Blog do pastor Robson Aguiar.
Blog do pastor Newton Carpinteiro.
Blog do pastor Eliel Gaby.
Blog do Ivan Tadeu.
Blog do Pastor Flavio Constantino.
Blog o pregador, Pb. Juari Barbosa.
Cristianismo Radical, Juber Donizete.
E agora, como viveremos?, Valmir Milhomem.
Encontro com a Bíblia, Matias Borba.
Geração Que Lamba, Victor Leonardo Barbosa.
Manhã com a Bíblia, Geremias do Couto.
Philadelfia – Evangelismo e Louvor, Elian Soares.
Point Rhema, Carlos Roberto Silva.
Prossigo para o Alvo, Robson de Souza.
Reflexões sobre quase tudo, Daladier Lima.
Teologia Pentecostal, Gutierres Siqueira.
Se você deseja ver o povo assembleiano unido nas comemorações do Centenário, una-se conosco. Se você deseja ver as filhas em todo o Brasil ao lado da igreja-mãe comemorando a chegada dos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg há 100 anos na cidade de Belém, PA, trazidos pelo Espírito Santo para espalhar o fogo do movimento pentecostal no país, divulgue esta mensagem para outros blogueiros e coloque no seu blog o selo que ora lhe sugerimos.
Seja um fomentador da unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. Deus pode usar este movimento para aparar arestas, fazer cair por terra vaidades pessoais e cessar toda polarização que hoje tem sido motivo de muita tensão e discórdia entre as nossas lideranças.
Que o Senhor nos ajude.
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