O grande perigo é que em nenhum momento da história, movimentos de multidões
sem lideranças acabaram bem, não por culpa do povo, mas pela manipulação de
ideólogos que por interesses mesquinhos levam o povo a fazer coisas não
convenientes. No Brasil o perigo são os esquerdopatas ultrarradicais que pregam
baderna, vandalismo, derramamento de sangue, para que possa haver uma
verdadeira revolução. Métodos comunistas e de reacionários estão falidos, mas
que eles querem ressuscitar. Aí é que está o perigo porque o povo não percebe
este tipo de manipulação feita por gente bem treinada para os objetivos que
acabei de citar.
Ontem mesmo (19/06) a jovem que comandou a manifestação do Passe Livre,
embebecida pelos holofotes da mídia, já disse que tem de haver outras
manifestações em favor da reforma agrária e da reforma urbana. Onde é que isto
vai parar?
A prova do que acabei de falar é que parte da imprensa formada por jornalistas
esquerdopatas, parciais, inescrupulosos, e que por sinal odeiam o povo
evangélico, estão insinuando na cara mais lavada que as manifestações devem ser
contra a “cura gay” que os fundamentalistas (segundo eles, somos nós) estão
querendo promover. E foram estes mesmos jornalistas amigos do ativismo gay que
plantaram a notícia mentirosa de “cura gay”. É só ler os jornais de hoje
(20/06). A própria imprensa querendo usar a manifestação para interesses
escusos de uma meia dúzia. Imagine grupos radicais de esquerda, treinados para
isso, o que não podem fazer?" (Fonte: www.verdadegospel.com/)
Pr. Ricardo Gondim, depois de se juntar a alguns jovens da igreja Betesta em um dia de manifestação disse:
"Aonde vai dar tudo isso?
Nenhuma, eu disse nenhuma, revolução começou ordeira. Jesus virou mesas, a
França experimentou o caos, Berlim teve carnaval em cima do muro. É próprio dos
processos transformadores que se iniciem assim, meio anárquicos. Ainda é cedo
para se especular sobre o futuro do “outono brasileiro”. As coisas podem se
acalmar e voltarmos à pasmaceira de sempre (o que acho improvável). O regime
pode recrudescer – “para evitar baderna” – e impor um “estado de sítio” ou
“leis de exceção até que tudo volte à normalidade”. Podem surgir novas
lideranças políticas que desbanquem as oligarquias que mandam no Brasil desde
sempre. Tudo está em aberto, com certeza. O povo, entretanto, já deixou claro
para os políticos: eles não poderão continuar encastelados em Brasília,
cinicamente tratando de seus interesses pessoais ou representando grupos que
financiam suas campanhas. De um jeito ou de outro, o Brasil não será mais o
mesmo. E eu me sinto feliz por estar vivo em um tempo perigoso como este". Fonte: www.ricardogondim.com.br/)
Rev. Augustos Nicodemus:
"Vejo como legítima a participação dos
cristãos em manifestações públicas que sejam ordeiras e pacificas, que não
sejam tumultos e que tenham em mente o bem da sociedade e não somente os
privilégios dos crentes e evangélicos. Não faz sentido as igrejas se
organizarem em passeatas e manifestações e marchas para reivindicar privilégios
para os crentes. Estas manifestações são civis, expressões sociais e não um
culto.
Por exemplo, ao protestarmos contra a aprovação da lei da homofobia
devemos fazê-lo essencialmente porque se trata de uma violação da Constituição
que garante a todos – e não somente aos crentes – o direito de consciência e de
expressão. Terceiro, não custa lembrar que a maneira da igreja influenciar e
mudar a sociedade é fundamentalmente pela pregação do Evangelho de Cristo,
chamando governantes e governados ao arrependimento de seus pecados e
conversão, pela fé, a Jesus Cristo. Não somente isto, pelo procedimento e pelo
exemplo os cristãos se tornam sal e luz do mundo, quando suas obras de amor,
arrependimento e fé são vistas pelos incrédulos". Fonte: http://ipb.org.br/
Meu Comentário:
O Malafaia, praticamente acusou os líderes do Movimento Passe Livre de estar associados de uma certa maneira ao PT (nem que seja apenas na ideologia) e depois terminou falando de sua briga interminável com o movimento gay e a imprensa. Gondim, se mostrou favorável, inclusive chegou a entrar em campo literalmente com os jovens de sua igreja. Já Nicodemus se mostrou mais conservador e não vê sentido nas igrejas se organizarem em passeatas, marchas e manifestações, os crentes devem influenciar a sociedade pela pregação do evangelho e e pelo exemplo cristão. Da minha parte, sinceramente, das três opiniões acima, estou mais para do Augusto Nicodemus.