sábado, 6 de dezembro de 2014

Subsídio para EBD - As setenta semanas de Daniel

Esta profecia de Daniel 9:24-27, é uma das  mais importantes e difíceis do Antigo Testamento. Fala de Cristo na sua primeira e segunda vinda. Há diferenças de opiniões na interpretação de certas frases. Uns acham que as semanas representam períodos de tempo sem limite exato. Outros acham que representam semanas de anos. Sendo qual for a interpretação, a mensagem de Deus é clara: embora o pecado vá aumentar, e os santos hajam de ser provados, virá o dia quando Deus porá fim ao pecado e trará um reino de justiça.
 
O que segue é uma das interpretações principais da profecia. As setenta semanas representam 490 anos, cada semana sendo um período de sete anos. Veja Lv 25:1-22;e 2 Cr 36:19-21. Este período começa com a saída da ordem para restaurar a Jerusalém (v.25) que, conforme Ne 2:1-6, saiu no vigésimo ano do rei Artaxerxes (445 a.C). As primeiras 69 semanas terminam com Cristo oferecendo-se como rei (Lc 19:38-44). Cristo morreu entre os anos de 29/30 d.C e a destruição de Jerusalém por Roma foi no ano 70 d.C. A última semana (7 anos), ao que tudo indica, bem distante separada das demais, será assim:
 
 1) Haverá um acordo feito pelo príncipe que há de vir (v.26) com os judeus, Dn 7:8;
2) No meio da semana este príncipe (aquele mesmo mencionado em 2 Ts 2 e em Apocalípse) porá abominações no santuário;
3) Ele começará uma perseguição contra os judeus;
4) No fim da semana Deus trará o julgamento e um reino de justiça será estabelecido. 
 
Bibliografia: Notas de estudo da Bíblia Shedd.
 
E A IGREJA?
Até aí você não deve ter visto diferença com os outros subsídios na blogosfera e nem com o comentário da revista da CPAD. Bom, para quem lê o meu blog, já deve ter lido por aqui, que eu não sou dispensacionalista e que creio que a igreja passará pela Grande Tribulação, integral ou parcialmente. Dizer isso na AD e na maioria das igreja pentecostais, soa um pouco herege no meio. Sei bem como é isso, pois eu próprio fui durante cerca de 20 anos dispensacionalista, deixei de ser nos últimos l0 anos por que descobri que essa linha de interpretação escatológica não era a única, apesar de ter uma argumentação forte, mas sem base bíblica sólida.
 
O ensino do arrebatamento da igreja antes da Grande Tribulação carece fundamento bíblico, apesar de ser ensinado por grande parte das igrejas evangélicas. É um ensino agradável aos homens pois os poupa de qualquer perspectiva de sofrimento. Para não ficar extenso aqui no blog, quem quiser ler o que eu já escrevi sobre o assunto e como creio que será a segunda vinda de Cristo é só clicar nos link com os títulos abaixo:
 
 
 
 
 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Número de cristãos na China supera o dos filiados ao Partido Comunista

 
O governo comunista da China tem demonstrado sua fúria contra os cristãos nos últimos tempos derrubando igrejas, prendendo líderes das igrejas que não se submetem ao regime, chamadas de clandestinas. Também aumentou o número de “sacerdotes” obedientes ao regime nas igrejas “oficiais”. Por trás dessa escalada da repressão, o verdadeiro motivo é o rápido crescimento da população de cristãos na China. Algo que o governo não esperava e não deseja.
Oficialmente, existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo. Estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior. Ao mesmo tempo, o Partido Comunista Chinês continua seus esforços para recrutar novos membros ao longo dos últimos anos, abrindo as suas fileiras para intelectuais e empresários e outras classes anteriormente “suspeitas”, por defenderem o capitalismo.
Ainda assim, os membros totalizam 86,7 milhões, sendo que a maioria é comunista só de nome. Isso pode ser visto como um fracasso do regime, que desde a revolução na década de 1940, defende que o povo chinês não deveria acreditar em nenhum deus.
As milhares de igrejas derrubadas ou confiscadas por ordem do Partido durante os anos 1950 e 1960 foram quase todas reconstruídas ou reformadas. Em algumas delas, missas vêm sendo celebradas de forma contínua há mais de 220 anos.
Na verdade, o Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia Igreja Protestante e a Associação Patriótica Católica Chinesa foram estabelecidos pouco depois da revolução comunista, ficando sob a direção do Partido Comunista. O objetivo era isolar as igrejas no país e controlá-las tanto quanto fosse possível. Por exemplo, como a China não tem relações oficiais com o Vaticano oficialmente, a inferência do Papa sobre a Igreja Católica da China não é reconhecida.
Na última década, muitas novas igrejas foram construídas, às vezes com permissão oficial, às vezes sem. Quando o governo local nega permissão para construir uma igreja, os moradores constroem um “salão social”, onde os encontros são realizados. Embora seja um movimento mais recente, o número de evangélicos na China está crescendo muito mais rápido que o número de católicos.
De acordo com um estudo da Academia Chinesa de Ciências Sociais, pelo menos 45 milhões de evangélicos estão organizados em igrejas domésticas. O número de católicos na China é estimado em cerca de 12 milhões, segundo a organização católica Centro-China. O número de católicos registrados é perto de seis milhões, tão alto quanto os membros das igrejas católicas clandestinas.
O cristianismo na China tem uma longa história. Os cristãos nestorianos chegaram ao país no século 7, mas tiveram poucas conversões. Os jesuítas desembarcaram no século 16, acreditando que se pudessem converter o imperador, milhões de chineses também abraçariam a fé. Isso não aconteceu. Havia liberdade de culto e os missionários evangélicos chegaram ao país no século 19. Com a revolução comunista no século 20, em muitas regiões o cristianismo foi considerado extinto.
Porém, a abertura maior para o ocidente nos últimos anos também “afrouxou” a perseguição em algumas regiões. A Constituição afirma que os cidadãos chineses “gozam de liberdade de crença religiosa.” Ao mesmo tempo, o Estado proíbe organizações públicas de qualquer religião. Contudo, em 2012 o governo da China lançou uma campanha de três fases para erradicar todas as igrejas evangélicas do país.
Estudiosos acreditam que o quadro atual seja irreversível, embora o Partido Comunista continue criando “ondas” de perseguição, como a destruição de monumentos cristãos ou a recente ordem para retirar as cruzes de todas as igrejas. Com informações de Aleteia, via Gospel Prime.
 
Meu comentário: Se a informação de que o número de cristãos na China for de 300 milhões em vez de 100 milhões como vem sendo noticiado nos últimos anos pelas agências missionárias e pesquisadores, já estamos diante da maior nação cristã do mundo, superando Estados Unidos, Brasil, México, África do Sul, entre outras. Recentemente, já havia sido divulgado que o acelerado crescimento de cristãos católicos e evangélicos na China, levaria o país a se tornar a nação com o maior número de cristão do mundo entre os anos de 2025 e 2030, com cerca de 247 milhões de fiéis. Porém, a surpresa agora é que esse número já poderá ter sido alcançado.
 
E pensar que em 1949, quando o ditador Mao assumiu o poder na China, o regime comunista tentou varrer o cristianismo do país, matando cristãos, destruindo templos. Mas não adiantou. Oficialmente o país é ateu, mas isso está mudando, muitos estão buscando conforto espiritual, onde nem o comunismo, a posterior adesão ao capitalismo de mercado e as antigas religiões orientais puderam oferecer. Eu particularmente, desde o ano de 1999, quando comecei a ministrar na área de missiologia, tenho dito por esse Brasil a fora que, acredito que assim como um dia  a Cortina de Ferro caiu e agora também a Cortina de Bambu (versão leste asiática para a outra Cortina) também dá amostras que está caindo, um dia também haverá uma ação de Deus no mundo islâmico, que o impactará tremendamente.