sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Pastor assembleiano se converte ao islamismo

"Muitos fatos marcaram a permanência do Pastor João de Deus Cabral a frente da Assembleia de Deus de Madureira na Paraíba. Presidente da Igreja na Paraíba e Secretário Nacional da Igreja no Brasil durante 15 anos, não foram suficientes para ser arrebatado ao Islamismo e servir ao Deus Allah.

A revelação foi feita por João de Deus Cabral durante a madrugada deste sábado ao Programa Sales Dantas na TV Litoral/TV Diário. João de Deus agora tem como principal objetivo de sua vida será servir a Alá e construir uma mesquita nos próximos meses na Paraíba.

João de Deus revelou que durante muito tempo servindo na Assembleia de Deus e proferindo palestras pelo Brasil, sempre era indagado sobre o significado do Natal, sobre a Santa Trindade. Essa busca e interrogações levaram a um estudo interno e a busca pela verdade. Viajou por vários países e chegou a conclusão após 5 anos que não existe a Santa Trindade e que o natal não representava o nascimento de Cristo. Para João de Deus, nome de batismo mesmo, essas datas foram criadas por um imperador de Roma, como forma de estabelecer uma data única que comemorasse dia 25 de dezembro o dia do Deus Sol, mudando logo após para chamarem de nascimento de Cristo, o sol da justiça.

O ex-pastor da Assembleia de Deus na Paraíba agora se diz agora muçulmano porque não é contra os Profetas Abraão, Jacó, Isaac, Ismael, Moisés ou Jesus (que a paz esteja com todos eles), mas porque vai procurar seguir os ensinamentos recebidos por eles revelados pelo nosso Único Deus, o Altíssimo.

Sou muçulmano não por imposição ou submissão a qualquer lei humana, mas porque aprendi a submeter-me voluntariamente a vontade de um Deus amoroso, que embora não seja meu pai, age muitas vezes como tal admoestando-me através de suas palavras presentes em seu Alcorão. Pois Ele é Clemente e Misericordioso. Não porque eu é que seja superior a ele, mas porque Allah é muito superior a nós dois. Allah hu Akbah! (Deus é Maior!).

João de Deus aproveitou para convidar a todos para uma palestra Palestra sobre a Fé e Crenças Islâmicas, que será realizada no próximo dia 30 do mês em curso, no Auditório do Hotel Xênius, localizado na Praia de Cabo Branco, que será proferida pelo Sheikh Mabrouk El Sawy Said, dirigente do Centro Islâmico do Recife".

Fontes: ClickPB (www.clickpb.com.br); Paraíba Hoje (paraíbahoje.wordpress.com).


MEU COMENTÁRIO: O islamismo apesar de algumas características próprias, tem uma doutrina que possui alguns pontos em comum com os Testemunhas de Jeová, como por exemplo:

- Não creêm na Trindade;
- Negam a divindade de Cristo;
- Negam a crucificação de Jesus;
- O Espírito Santo é interpretado diferente de como é mostrado na Bíblia.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O Terremoto no Haiti e as diversas interpretações sobre a tragédia.

Diversas interpretações tem surgindo para analisar o terremoto no Haiti, existem muitas, mas essas que estão circulando na internet, refletem algumas opiniões bem distantas uma das outras:

Pat Robertson - Na quarta-feira Pat Robertson disse num programa de uma cadeia de televisão cristã que os haitianos "prometeram servir o demônio se ele os livrasse dos franceses". "Desde então foram alvo de sucessivas maldições", acrescentou.
Mais tarde, num comunicado colocado no seu site oficial, o reverendo garantiu que nunca pretendeu dizer que o terremoto foi provocado pela ira divina e sublinhou que pediu aos seus seguidores para rezarem por quem está a sofrer. (Fonte: Correio da Manhã).

Ricardo Gondim – Os calvinistas que fiquem com esta divindade, eu não posso acreditar que exista um Deus que sempre começa a sua vingança com os indefesos. Claro que os ricos se protegem melhor das tragédias enviadas pelo Altíssimo. No Japão, um terremoto dessa magnitude traria sérias consequências, mas os danos seriam minorados pela belíssima infra estrutura do país – ressalte-se que a maioria de japoneses é secularizada, e como outros povos abastados, não se interesse muito pelo Deus dos cristãos. Se o Todo Poderoso castigou a pequena ilha do Caribe devido a sua idolatria primitiva e grosseira, porque não pune os Países do Primeiro Mundo pela idolatria sofisticada e dissimulada do materialismo?

Acredito em um Deus que se relaciona com a humanidade em outras bases. Deus é amor. A bonança e a tempestade são elementos da Contingência, espaços para a liberdade. Não creio na teologia da Providência (se não conhecer o seu significado, bastar pesquisar nos melhores manuais calvinistas). Aceito que Deus amorosamente participa nas iniciativas de bondade e nos movimentos de justiça que um cataclismo possa desencadear. Não imagino que o Deus de Jesus Cristo possa estar por detrás de um acidente tão horrendo. Ele é luz e interpela homens e mulheres de bem para que se façam presentes na catástrofe, minorando o sofrimento dos pobres. Descreio das lógicas que transformam os pensamentos divinos em maldição. Deus é o Deus da paz. (Fonte: www.ricardogondim.com.br)

Julio Severo – Diante da imensa tragédia do terremoto no Haiti, onde dezenas de milhares morreram, o cônsul do Haiti em São Paulo, Gerge Samuel Antoine, foi sincero o suficiente — e também politicamente incorreto — para atribuir a tragédia à religião dos haitianos. A religião oficial do Haiti, um país formado esmagadoramente por descendentes de escravos africanos, é o vodu.
O vodu é uma religião vinda da África que, assim como o candomblé, incorporou elementos da religião dos dominadores católicos.
Do ponto de vista da Bíblia, essas práticas são perigosas, Deuteronômio 18:10-12.:
Seria de admirar então que a mesma nação que tem como religião oficial o vodu é, ao mesmo tempo, a nação mais pobre do Hemisfério Ocidental? Essa condição miserável é uma herança espiritual que antecede à colonização européia.
Não é difícil decifrar as palavras do cônsul, ainda que ditas de forma impensada. Onde há muitos descendentes de africanos, há muito vodu e candomblé. E onde há muito vodu e candomblé, há muitos descendentes de africanos. E onde há muito vodu e candomblé, há muita maldição. Pelo menos, essa é a pura realidade do Brasil e do Haiti.

Contudo, é preciso deixar claro que as maldições sobre eles não são por serem negros, mas por causa de predominantes práticas religiosas. Quando essas práticas de maldição são renunciadas, há mudança real. De acordo com a Bíblia, quem está em Cristo é nova criatura, seja branco, negro, amarelo ou azul. Onde há negros salvos, libertos e transformados pelo sangue de Jesus, não há as maldições costumeiras do vodu e o candomblé. Essa é uma realidade diferente e bela, que o Haiti e seu cônsul de São Paulo desconhecem. O que eles conhecem é a realidade de destruição do vodu.
(Fonte: blog do Julio Severo).

Solano Portela – “...Conscientes da soberania de Deus e de que ele sabe o que deve ser feito, não devemos insistir em procurar grandes explicações para as tragédias e fatalidades. Jesus nos ensina que teremos aflições neste mundo (João 1.33) - essa é a norma de uma criação que geme na expectativa da redenção. 1 Pe 4.19 fala dos que sofrem segundo a vontade de Deus. Lemos que não devemos ousar penetrar nos propósitos insondáveis de Deus; não devemos “estranhar” até o “fogo ardente” (1 Pe 4.12).
Em Lucas 13.1-9 temos instrução pertinente sobre vários tipos de tragédias. A primeira tragédia tratada é aquela gerada por homens (Vs 1-3). Certos galileus haviam sido mortos por soldados de Pilatos. A Bíblia diz que “alguns” colocaram-se como críticos e juízes (a resposta de Jesus infere isso); deduziram que aqueles que haviam sofrido violência humana, sangue derramado por armas (em paralelo às situações que vivemos nos nossos dias) seriam mais pecadores do que os demais. O ensino ministrado é o seguinte: Não vamos nos colocar no lugar de Deus. Não vamos nos concentrar em um possível juízo ou julgamento sobre as vítimas. Jesus, em essência diz: cuidem de si mesmos! Constatem os seus pecados! Arrependam-se!

Também, não cometamos o erro de diminuir a pessoa de Deus, indicando que ele está ausente, isolado, impotente. Não sigamos, portanto, nossas “intuições”, no nosso exame dos acontecimentos, mas a Palavra de Deus. Em paralelo, não podemos cometer o erro de ser insensíveis às tragédias, devemos nos solidarizar com as vítimas, na medida do possível”. (Fonte: blog O Tempo O Mores).