quinta-feira, 4 de maio de 2017

Comissão no Senado aprova projeto para legalizar união estável gay



Nesta quarta-feira (3) a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou um projeto que permite a união estável entre pessoas do mesmo sexo e posterior conversão dessa união em casamento.

A primeira votação do texto do PLS 612/2011 foi aprovada na CCJ em 8 de março, dessa vez houve uma votação simbólica sem contagem de votos.
Mesmo sendo um projeto de caráter terminativo, o texto não irá direto para a Câmara como seria o comum, mas deverá passar no plenário do Senado antes, por conta de um recurso apresentado por senadores contra a proposta.

O texto que está em votação é de autoria da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) com relatoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR). A proposta é alterar pontos do Código Civil que classifica como entidade familiar apenas a união entre um homem e uma mulher.

O texto prevê a mudança do artigo 226 tirando a parte que prevê “a união estável entre o homem e a mulher” para “união estável entre duas pessoas”. Outra alteração proposta é trocar trechos da lei que se referem a “marido e mulher” para “duas pessoas” ou “cônjuges”.

Magno Malta é um dos contrários ao texto
O senador Magno Malta (PR-ES) é um dos senadores da CCJ contrário ao texto e tem apoio dos senadores Eduardo Amorim (PSDB-ES) e Eduardo Lopes (PRB-RJ).

Magno Malta deixa claro que a votação “simbólica” aconteceu diante de três senadores, pois os 27 participantes da comissão não estavam presentes na hora que a votação aconteceu. Portanto ele apresentou o recurso para que o texto passe pelo plenário do Senado.

“Nós vamos requerer que seja levado ao Senado para que o conjunto dos cidadãos decidam. O Brasil conhece a minha posição sobre este tema, aliás a posição da maioria dessa casa que conhece o casamento e reconhece família como nos moldes de Deus, macho e fêmea”, completou.

Defendendo a família tradicional, o senador evangélico lembrou que a maioria do povo brasileiro é cristã, tendo a mesma visão que ele sobre o assunto. “Me estranha muito isso ser aprovado com três senadores na sala em uma comissão de 27”.

Fonte: http://www.jmnoticia.com.br/

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Sobre a Declaração de Fé das Assembléias de Deus

A CGADB aprovou a Declaração de Fé das Assembléias de Deus no final de abril deste ano. É bom que se diga, que essa declaração não abarca toda denominação, como a convenção de Madureira - CONAMAD e os ministérios independentes como por exemplo a ADVEC do Pr. Silas Malafaia e outros. 

O documento possui 124 páginas e demorou cerca de dois anos para chegar até a aprovação pela última AGO- Assembléia Geral Ordinária da CGADB. Isso em meio a uma eleição pendente na justiça. Que clima espiritual! Fica complicado para os líderes da AD repetirem o que disseram os apóstolos no primeiro Concílio da igreja em Atos 15: "Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...".

Apesar das circunstâncias, a presente declaração não deixa de ser um avanço e ter seus méritos, porque a AD, fundada em 1911, só tinha até o mês passado, o famoso "Cremos", que era uma declaração resumida dos principais pontos de fé da denominação e que desde 1969 era publicada no jornal "Mensageiro da Paz". O "Cremos", durante muitos anos fez o papel de uma confissão de fé bem sintetizada, ainda que a primeira iniciativa nessa linha tenha sido no ano de 1938.  

A editora CPAD vai no próximo trimestre abordar o assunto na revista de Escola Dominical de adultos. Ponto para a CPAD! Seja pela rapidez que disponibilizou o material via revista de EBD, seja pela oportunidade de esclarecer o tema junto aos membros em geral da igreja. 

Os capítulos quem compõe a obra serão sobre os temas: As Sagradas Escrituras, Deus, A Trindade, A identidade do Senhor Jesus Cristo, As Obras de Cristo, O Espirito Santo, O Homem, As Criaturas Espirituais, O Pecado e suas Consequências, A Salvação, A Igreja, O Batismo em Águas, A Ceia do Senhor, A Forma de Governo da Igreja, A Verdadeira Adoração, A Igreja e o Estado, A Lei, Os Dez Mandamentos, O Batismo no Espírito Santo, Os Dons do Espírito Santo, A Cura Divina, A Segunda Vinda de Cristo,  O Mundo Vindouro, e termina com o capítulo sobre a Família.

Parabenizo a Comissão que trabalhou na elaboração, que incluiu vários pastores entre eles o Pr. Esequias Soares, que foi o presidente da mesma. 

No próximo trimestre eu vou estar postando comentários e subsídios aqui  no blog e no facebook, relacionados a lições da EBD da revista do próximo trimestre que estará tratando sobre a Declaração. De antemão já aviso que apesar de elogiar a aprovação do documento, isso não significa que eu concorde com tudo que está escrito lá. Mas quando criei esse blog há 9 anos atrás foi para isso mesmo, expressar minhas opiniões.

Quem quiser ler a Declaração aprovada faça o download aqui