sexta-feira, 13 de maio de 2016

Michel Temer recebe oração da bancada evangélica

Michel Temer recebe orações em primeiro ato como presidente
Logo após a cerimônia de posse dos ministros no Palácio do Planalto, na quinta-feira (12), o presidente interino Michel Temer se reuniu com alguns dos principais representantes da bancada evangélica no Congresso Nacional para uma espécie de bênção ecumênica.

O pastor João Campos, deputado pelo PRB de Goiás e presidente da Frente Parlamentar Evangélica, publicou um vídeo em sua conta no Facebook com um trecho da cerimônia.

Além de Campos, participaram o pastor Silas Malafaia, líder do Ministério Vitória em Cristo, ligado à Assembleia de Deus, o pastor Marcos Pereira, presidente nacional do PRB e novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, os pastores e deputados federais Marco Feliciano (PSC-SP) e Silas Câmara (PRB-AM) e o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ).

No vídeo, Campos lê um trecho da Bíblia no qual o rei judeu Davi pede a seu filho Salomão que não desanime pois contará com apoio divido para concluir sua "obra".

"Davi disse a Salomão seu filho: Sê forte corajoso e faze a obra. Não temas, nem te desanimes porque o senhor teu Deus, meu deus, há de ser contigo, não te deixará, nem te desamparará, até que acabes todas as obras para o serviço da casa do senhor", diz Campos no vídeo.
Em seu discurso ao assumir interinamente a Presidência, Temer afirmou que seu governo será pautado no lema "ordem e progresso" e também em "profunda religiosidade", para "religar" a sociedade brasileira com os "valores do país", disse, em aceno à bancada evangélica do Congresso.
Para o afastamento da Presidente Dilma foram necessários 367 votos favoráveis ao impeachment e 137 contrários na Câmara dos Deputados; 55 votos a favor e 22 contra no Senado Federal. Foi um processo longo, com algumas reviravoltas, que paralisaram o país por meses, dividindo opiniões e criando muitas incertezas sobre o futuro imediato da nação. Dilma ainda terá direito a se defender e permanecerá até 180 dias afastada, quando o processo voltará para o Senado.

É possível dizer que os parlamentares cristãos foram decisivos. A Frente Parlamentar Evangélica, composta por 92 deputados e 2 senadores, votou maciçamente pelo impedimento da presidente. Deputados como Sóstenes Cavalcante e Marco Feliciano, além do senador Magno Malta – todos pastores- foram incansáveis em sua “luta” para que o processo seguisse adiante. Como argumento disseram que além das questões legais que embasaram o processo, os ataques do governo petista aos valores defendidos pelos cristãos.

Nos últimos anos, o Brasil viu ser aprovado o reconhecimento civil das uniões homoafetivas, a liberação do aborto em alguns casos, o que causou furor em muitos círculos religiosos. Só que no caso das uniões homoafetivas a revolta teria então que ser contra o STF, que foi quem reconheceu as citadas uniões civis em 2011. 
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, não possui cargo eletivo, mas exerce sua influência através do seu espaço em seu programa de TV para mobilizar os evangélicos contra o governo Dilma. 
http://tvuol.uol.com.br/video/apos-assumir-temer-ora-com-deputados-da-bancada-evangelica-0402CD9B3660D8C15326 #uol via @TVUOL

Fontes: www.gospelprime.com.br 
http://noticias.uol.com.br/politica 

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Subsídio para EBD - A Vida Segundo o Espírito


Paulo inicia o capítulo oito, dizendo que nenhuma condenação há para os que são de Cristo Jesus, ou seja, aqueles que receberam ao Senhor Jesus, como único e suficiente salvador, e se arrependeram de seus pecados, estão justificados com Cristo, por isso estão livre da condenação do juízo final (Rm 5.1,2). 
O capítulo 8 nos fala de libertação do pecado e da morte (8.1-11), estamos livres, diz o apóstolo Paulo. A lei do Espírito da vida passou a atuar em nós, uma lei mais forte do que a lei do pecado e da morte, que denunciava nossa impotência. A lei do Espírito e da vida fala do poder que agora atua em nós como resultado do sacrifício de Jesus Cristo. Esse sacrifício não só nos livrou da condenação, porque pagou os nossos débitos, que a lei denunciava na vida de cada um de nós, mas, mais do que isso, tirou-nos da lei do pecado e da morte, ou seja, livrou-nos daquilo que nos mantinha constantemente sob débito. Agora uma nova força atua em nós, a força do Espírito de Deus. Agora, aquilo que a lei exigia, que era a justiça e santidade se tornou possível, por causa do Espírito que habita nessas pessoas. 
No capítulo 7, a força do pecado em nós era o que nos causava impotência absoluta; no capítulo seis, a marca daqueles que foram afetados pela Graça é buscar cada vez mais crescer na Graça, ou na linguagem do capítulo oito, inclinar-se para as coisas do Espírito. Neste capítulo, é destacada a diferença entre aquele que ainda vive preso a uma vida de pecado, com aquele que pela fé creu no Senhor Jesus e teve seus pecados justificados. Aquele que se mantém rebelde contra Deus e vive no pecado, ele também esta obedecendo a sua carne, se inclina para os desejos dela e vive para satisfazê-la, mas aquele que ouviu a vontade de Deus, crendo que ele mandou seu Filho para que através de sua morte e ressurreição fosse salvo (Jo 3.16), este recebeu o Espírito de Deus e por isso é inclinado a obedecer ao que o Espírito lhe conduz a fazer. E isso não é algo que o Espírito nos obriga a fazer, muito pelo contrário, ele age mansamente, nos convencendo de que aquilo é o melhor para nossa vida e gera em nós um desejo de agradar a Deus, por isso obedecemos, porque o amamos.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
A lei do pecado e da morte não se refere à lei de Moisés (veja 7.7,13); Refere-se ao domínio do pecado e da morte sobre nós enquanto estávamos por nossa conta, fora de Cristo (7.23). O papel da lei, determinado por Deus, em um mundo caído, é revelar a natureza do pecado humano. Em Rm 7.24, a figura de linguagem é sobre uma pessoa acorrentada a um cadáver do qual ela não pode ser libertada, desesperançada de libertação. Mas o desespero cede lugar a uma declaração de vitória, não porque a batalha para, mas porque a força humana é superada pelo poder do Espírito Santo.
 Paulo não está criticando a lei moral, mas observa uma vez mais que, por causa da pecaminosidade da humanidade, a lei não pode dar a salvação ao ser humano (v.3). Em si mesma, a lei, a qual nos leva a reconhecer a realidade do pecado em nosso sistema moral e espiritual (3.20;5.13,20), é santa, boa e justa (v. 12). A lei é uma revelação fiel do que é certo e do que é errado e nunca perde a sua validade para aquilatar e dirigir o nosso comportamento moral. A lei foi usada por Deus para cumprir Seu propósito. Sem a lei, a promessa de Deus não teria sido cumprida. A inadequação da lei não é devida a alguma falha de sua parte, mas é por causa das condições em que ela tem de operar. Nosso pecado impossibilita a libertação pela lei. O comentário ‘Assim, a Lei ficou doente’, deve ser entendido à luz de 7.11-13: o pecado, não a lei, deve ser censurado. A lei de Deus, refletindo seu princípios morais justos, é santa. Ela simplesmente não tem o poder de nos tornar justos.]
 É interessante ressaltar que Paulo usa o termo ‘carne’ em pelo menos, três sentidos: em um sentido mais geral, refere-se ao que é humano. Em um outro sentido, refere-se ao corpo físico. Em um sentido mais específico, principalmente quando aparece em oposição a ‘espírito’, refere-se à natureza Adâmica, que envolve também mente e alma.
 No caso de Gl 5.17, se os gálatas abandonam a Cristo e põem sua confiança na lei, estarão voltando à confiança na carne. Há uma guerra sendo travada na psique humana, isto é, a carne, as vontades pessoais, a razão humana lutam incansavelmente contra o Espírito. São duas vontades lutando em uma só mente. Por isso, o apóstolo Paulo escreveu: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7.18-19).
Paulo afirma: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” – isto é a guerra entre a natureza pecaminosa e a natureza Santa do Espírito. É guerra da vontade própria e contra a vontade de Deus. Na verdade, existe uma resistência involuntária da parte humana, e é esta resistência que cria este atrito espiritual, ou seja, é a nossa carne resistindo à vontade de Deus. Para vencer esta batalha contra a velha inclinação, o crente deve viver no Espírito. Mas o que é viver no Espírito? Paulo responde: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20).]
 Ao falar sobre o sofrimento, é bom lembrar que a vitória do cristão não é não sofrer.   vitória do cristão é não ser derrotado pelo sofrimento. Nesse período, que ainda temos aqui, enquanto aguardamos a volta de Jesus Cristo, vamos sofrer sim, principalmente porque vamos nos levantar contra tudo que se opõe a Deus, portanto vamos estar em confronto direto com as forças das trevas, vamos estar em confronto direto com a rebelião humana, vamos entrar em confronto direto com a injustiça, vamos estar em confronto direto com a maldade, vamos entrar em contato direto com a miséria, e é óbvio que vamos sofrer. É impossível enfrentar batalhas dessa monta, sem experimentar algo de sofrimento ainda que pequeno. 
Vamos sofrer pelo simples fato de sermos diferentes. Não tem como escapar disso, mas é preciso lembrar que o sofrimento que vamos enfrentar enquanto pregamos o Reino de Deus, e por pregarmos o Reino de Deus, enquanto lutamos pela implantação do Reino de Deus, pela evidenciação dos sinais do Reino, esse sofrimento não se pode comparar com a glória que há de ser revelada a nós, ou seja, não se pode comparar com aquilo que Deus vai fazer no final do processo, dando-nos plenamente aquilo que nos prometeu em Cristo Jesus, dando-nos uma glória  que só será inferior ao do próprio Cristo. 
Essa glória não é apenas particular, nossa, de cada um de nós, mas é a glória da Igreja, e é também a glória do Planeta, porque com a nossa glorificação, haverá a restauração de todas as coisas, e o Apóstolo Paulo diz que a própria natureza está esperando esse dia, em que a nossa glorificação representará a  restauração da própria natureza. Então não somos só nós que estamos sofrendo, todos os seres vivos estão sofrendo de alguma maneira aguardando o dia da redenção. Aguardando quando o projeto de Deus se cumprir em nós. Então nos deixemos amedrontar, não desfaleçamos diante do sofrimento, da angústia porque são inevitáveis, pelo contrário, nutramo-nos de esperança na certeza de que esse sofrimento, fruto natural da postura que tomamos na vida em relação a Deus, há de ser consolado e vai gerar, em nós, eterno peso de glória e, portanto, não pode ser comparado ao que nos aguarda em Cristo Jesus.]
A graça de Deus faz com se seja possível sermos salvos. A Bíblia diz em Efésios 1.7-8 “Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência, fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs.” John Wesley discorrendo sobre ‘A Salvação pela Fé’, escreve: “Pela graça sois salvos, mediante a fé (Ef 2.8) - Todas as bênçãos que Deus tem dado ao homem provêm da sua mera graça, generosidade ou favor; favor totalmente imerecido: o homem não tem nenhum direito à menor misericórdia divina. Foi a graça livre que formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas suas narinas o fôlego da vida e imprimiu na alma a imagem de Deus e “pôs tudo sob seus pés”. (Gn 2,7; Sl 8,6).
 Agora podemos ter plena confiança no sangue de Cristo, uma confiança nos méritos de sua vida, morte e ressurreição, um descansar nele como nossa propiciação e nossa vida, como dado por nós e vivendo em nós. A segura confiança que temos em Deus e que, através dos méritos de Cristo, nossos pecados estão perdoados, estamos reconciliados ao favor de Deus e, como conseqüência, próximos e apegados a Ele, como nossa “sabedoria, justiça, santificação redenção” ou, numa palavra, nossa salvação] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Referência Bibliográfica
CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.94).
 Fonte: www.auxilioaomestre.com/



Juiz Sérgio Moro vai investigar Pastor da Assembleia de Deus Madureira por envolvimento com Cunha



Presidente da Assembleia de Deus Ministério Madureira Samuel Cássio Ferreira é suspeito de lavagem dinheiro relativo a parte da propina de US$ 5 milhões paga ao ex-presidente da Câmara no esquema de corrupção na Petrobrás

cunhaassembleia
Eduardo Cunha durante culto na Assembleia de Deus Madureira no Rio em comemoração a sua vitória na disputa para a Presidência da Câmara. Foto: Marcos Arcoverde/Estadão
A igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira em São Paulo e seu presidente Samuel Cássio Ferreira entraram na mira da Lava Jato. Nesta quarta-feira, 11, o plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu manter a decisão do ministro Teori Zavascki de março que determinou a remessa para o juiz Sérgio Moro investigação envolvendo a suspeita de lavagem de dinheiro para o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por meio da igreja e do pastor.
No julgamento, os ministros da Corte rejeitaram o argumento da defesa da igreja que alegou que o caso deveria ser analisado pela Justiça Federal em São Paulo, onde fica a sede da Assembleia de Deus presidida por Samuel Ferreira.
Essa investigação é um desdobramento da denúncia criminal contra Eduardo Cunha, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, que o Supremo já aceitou no ano passado. Na denúncia, a Procuradoria-Geral da República aponta que o peemedebista teria usado a igreja para operacionalizar o repasse de parte da propina de US$ 5 milhões recebida por ele referente à contratação de dois navios-sonda da Petrobrás. Janot não fez acusação contra nenhum representante da igreja, presidida pelo pastor Samuel, que agora passa a ser investigado por Sérgio Moro.
A decisão do Supremo acata o pedido de Janot. O procurador argumentou que a investigação envolve lavagem de dinheiro e alvos sem prerrogativas de foro, por isso deveria ser remetida ao juiz da Lava Jato no Paraná.
Na ação contra o peemedebista, Janot detalha as negociações de Cunha e Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção instalado na Petrobrás entre 2004 e 2014, para receber o pagamento. O procurador afirma que o lobista Julio Camargo, que afirma ter pago a propina milionária a Eduardo Cunha, foi orientado a fazer ‘doações’ para a igreja para quitar parte do débito.
A Polícia Federal e a Procuradoria identificaram duas transferências em agosto de 2012 para a Assembleia de Deus via empresas de Júlio Camargo, a Piemonte e a Treviso, no valor de R$ 125 mil cada. O dinheiro teve como destino uma filial da Assembleia de Deus Ministério Madureira em Campinas, no interior de São Paulo. Os repasses.tiveram como ‘falsa justificativa pagamento a fornecedores’, segundo Janot.
Na acusação, o procurador-geral afirma ainda que ‘não há dúvidas de que referidas transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha para pagamento de parte do valor residual da propina referente às sondas’. A denúncia ainda ressalta que Júlio Camargo nunca frequentou a igreja evangélica e ‘professa a religião católica’, além de nunca ter feito doações para a Assembleia de Deus antes deste episódio.
Em fevereiro de 2015, Cunha chegou a participar de um culto de mais de duas horas em comemoração a sua eleição para a Presidência da Câmara junto com outros políticos na Assembleia de Deus Madureira, no Rio de Janeiro. Na ocasião ele declarou ter trocado a Igreja Sara Nossa Terra pela Assembleia de Deus Madureira.
A bancada evangélica foi uma das que mais prestou apoio a Cunha na eleição para a Presidência da Câmara. O presidente da Assembleia de Deus Madureira no Rio, pastor Abner Ferreira, contemplou o presidente da Câmara no culto. “O Satanás teve que recolher cada uma das ferramentas preparadas contra nós. Nosso irmão em Cristo é o terceiro homem mais importante da República”, disse o religioso na época. Abner Ferreira é irmão do pastor Samuel Ferreira, que preside a Assembleia de Deus no Brás, em São Paulo, e aparece no registro da Receita Federal como presidente da Assembleia de Deus Madureira em Campinas, que recebeu os R$ 250 mil das empresas de Júlio Camargo.
A reportagem tentou contato com a assessoria de Samuel Ferreira, mas ninguém atendeu. O espaço está aberto para a manifestação da igreja.
COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE EDUARDO CUNHA:
” Desconheço isso e não recebi qualquer vantagem indevida de quem quer que seja.”
Fonte: http://politica.estadao.com.br/