quinta-feira, 29 de julho de 2021

A verdadeira espiritualidade em Jesus

 


O que é espiritualidade? Quem é espiritual? Como ser uma benção? 


Entender essas perguntas é tentar o equilíbrio entre o sentir e o expressar, buscando uma espiritualidade longe da euforia ou da apatia. Muito tem sido discutido sem que hajam grandes descobertas ou relações acerca do tema.

Ao ler o Novo Testamento é possível ver uma abordagem sem o extremismo da ortodoxia conservadora e sem fanatismo de coreografias vazias. 

Deixemos Deus tirar as nossas máscaras e bloqueios e ser nós mesmos diante de Deus e dos homens.

A espiritualidade humana é um dos fatos mais incontestáveis demonstrados na história. Na arqueologia e na antropologia encontramos marcas do sagrado: os signos da adoração, os altares para os rituais, e todas aquelas coisas que demonstram o desejo que se projeta para a verticalidade e que brota do coração do homem, na perspectiva de discernir, de "teologizar", de entender, de integrar o ser cósmico à realidade da sua vida e ao seu cotidiano.

Na antiguidade algumas formas manifestas de espiritualidade podem ser observadas como: a  Intimista-oriental, a Judaica e a Grega.

Posteriormente à espiritualidade intimista-oriental, à judaica e a grega, aparecem as formas marcadas pelo advento de Jesus Cristo. Elas alegam ter como base de sua convicção e fonte de sua compreensão do sagrado, a revelação de Deus em seu Filho, Jesus. São elas:

Da Igreja Primitiva;
Da Patrística;
Da Idade Média;
Da Igreja Reformada;
Pietista;
Ortodoxa;
Neo-Ortodoxa;
Liberal;
Carismática;
Teologia da Libertação.

Agora se a luz do Evangelho queremos falar de uma espiritualidade integral, que tenta ajuntar todos os elementos da vida como elementos litúrgicos aí temos que falar da espiritualidade encarnada, onde tudo que existe tem que estar a serviço da glória de Deus.

É no Evangelho que vemos a afirmação de o Verbo se fez carne, até as últimas e mais simples ações e gestos de Jesus, é a suprema apologia de uma espiritualidade integral. 

Para Jesus a espiritualidade era a vida. Jesus Cristo é a pessoa mais fascinante que já pisou o chão do planeta Terra. Sua vida é um milagre dinâmico  com voz, suor, altura, cor. Do berço à sepultura, ele é irrepetível. 

Jesus é o Filho do Homem, é a flor que brotou entre os espinhos da civilização humana; é o sol que nunca se põe; é a Lua que jamais míngua; é a primavera eterna da esperança, é o pão da vida, é a luz do mundo, é Deus com cara e carne de homem. é homem com natureza e coração de Deus.

Seguir Jesus é o mais fascinante projeto de vida. Andar com Jesus é fazer da vida uma liturgia, e da liturgia, vida. Em Cristo, existir é culto, e o corpo é um "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus", a mente, um santuário que oferece culto inteligente. Na verdade, Cristo transforma a vida em sacramento. 



quarta-feira, 28 de julho de 2021

Uma análise sobre a crise espiritual da igreja evangélica nos Estados Unidos (Parte 3 - final)

 (Obs.: Este é o terceiro e último artigo da série que encetei recentemente em minha coluna no CPADNews tratando sobre a crise espiritual da igreja evangélica nos EUA. Se você ainda não leu os outros dois artigos, favor lê-los antes para compreender melhor nosso raciocínio neste artigo e também para não se encontrar eventualmente fazendo questionamentos que já foram respondidos nos dois artigos anteriores. O primeiro artigo pode ser lido AQUI e o segundo, AQUI).

 
No meu último artigo desta série, lembrei que, em reação a essa onda de secularização e de progressismo na sociedade norte-americana nas últimas décadas, houve um movimento nos anos de 1990 que pregava que os evangélicos e conservadores em geral deveriam se engajar mais nas áreas cultural e política do país. Porém, esse engajamento, mesmo tendo acontecido, não foi o suficiente para frear o avanço secularista e a implementação da agenda progressista nos Estados Unidos, os quais se tornaram ainda mais fortes de lá para cá, de maneira que houve mais recentemente, em resposta ao recrudescimento dessa ascensão progressista, uma reação desesperada conservadora para fazer frente ao que teimava avançar. Essa resistência começou nos EUA por volta de 2010.

A ascensão do progressista Obama ao poder, com o apoio da maioria esmagadora da mídia nos Estados Unidos e no mundo, fez com que a agenda progressista avançasse muito no país, como nunca antes na história dos EUA. Mas não só lá: também no resto do Ocidente, que já tinha a União Europeia com uma agenda totalmente progressista e uma América Latina com a esquerda em ascensão. Logo, com o maior país do mundo conduzido agora também por essa agenda, os avanços foram extraordinários no planeta.

Nesse cenário, alguns políticos tradicionais conservadores nos EUA foram acusados pela parte conservadora da população de esmorecerem, de contemporizarem, de até mesmo - em alguns casos - cederem ao avanço do progressismo. Em geral, ees foram acusados de se mostrarem menos conservadores agora, mais “centristas”, enquanto o Partido Democrata, por sua vez, estava se esquerdizando rapidamente, diminuindo cada vez mais a sua outrora maioria "centrista". Logo, em contraposição a esse novo contexto, alguns novos nomes entre conservadores e evangélicos ascenderam politicamente nos EUA por se mostrarem, ao contrário dos antigos nomes de sempre, mais combativos em seu conservadorismo.

Ou seja, como muitos líderes políticos conservadores não estavam mais representando seu público eleitor, criou-se uma desconexão entre essa elite política conservadora e seus eleitores, abrindo as portas para nomes menos alinhados à liderança política conservadora tradicional, outsiders que eram mais sintonizados com o sentimento popular.

Essa é a época do surgimento do "Movimento Tea Party", dentro do qual surgirão vários dos novos nomes conservadores da política norte-americana recente. Esse movimento é formado em sua maioria por conservadores frustrados com o Partido Republicano, mas também por eleitores decepcionados com a esquerdização do Partido Democrata; e é esse movimento que, logo depois, se transmutará naquilo que a mídia, em uma pobreza de linguagem, chamará genericamente de “Trumpismo”, devido à recepção positiva que grande parte dele dará à emergência do bilionário Donald Trump, ele mesmo um ex-democrata, dentro da causa. Chamar de “Trumpismo” é impróprio porque Trump não criou essa onda. Ela o antecede e o envolveu. Donald Trump foi apenas uma pessoa que percebeu a onda, sofrendo ele também a sua influência e, inteligentemente, soube capitalizá-la para si e “surfar” nela. Ademais, suas discussões públicas com Obama durante a gestão do democrata (quando Trump abraçara publicamente a causa do "Movimento Tea Party") geraram fortes ressentimentos entre os dois os quais empurrariam o ousado bilionário, inevitável e naturalmente, a uma disputa presidencial. Sintonizado com os anseios desse novo movimento desde o início, e encarnando o outsider totalmente alinhado aos anseios de grande parte da população contra o mainstream, e sem se preocupar com os ditames do “politicamente correto” (já totalmente em vigor nessa época), Trump se sagrou vencedor no pleito de 2016.

Os conservadores mainstream, diante da vitória de Trump e da constante perda de adesão popular a eles na base conservadora devido à frustração desta com eles, em vez de reverem suas posições, passaram a taxar, ressentidos, esse movimento popular como “reacionário”, “radical”, “esquerda de sinal trocado” etc. Ora, como todo movimento, há, sim, os extremistas, como os chamados Alt-Right, a “Direita Alternativa”, que é mais radical; porém, estes são um grupo absolutamente minoritário. Eles são uma pequena espuma desse movimento recente, que, em sua esmagadora maioria, não tem essa linha. Mesmo assim, para fins de narrativa, os progressistas, que estavam também obviamente assustados com a vitória de Trump em 2016, pegaram o gancho e passaram a tentar colar em Trump e seus apoiadores (ajudados pelo próprio jeitão Trump de ser e tentando explorar o politicamente incorreto de Trump contra ele) todas as pechas possíveis de radicalismo, até mesmo as mais histriônicas: “supremacismo branco”, “nazismo”, “fascismo” etc. Ora, Trump pode ter vários defeitos, mas supremacista branco, nazista e fascista são coisas que ele certamente não é. Tudo balela. Mas, era a guerra.

Aqui, um rápido parênteses para lembrar que, uma vez que essa reação ao avanço da agenda progressista no mundo é global – com essa agenda tendo um grande avanço no mundo quando a já liberal Europa encontrou uma parceria perfeita nos oito anos de governo Obama e em uma América Latina mais à esquerda nesse período –, explodiram na mesma época que nos EUA reações conservadoras em várias partes do planeta, inclusive no Brasil. Logo, não é por acaso que as estratégias de contenção a essa reação conservadora usadas pelos establishment nos EUA foram reproduzidas pelo establishment de todos os demais lugares, inclusive no Brasil. Como todos enfrentaram os mesmos problemas, os métodos foram similares.

Bem, simultaneamente a tudo isso, as redes sociais haviam chegado ao seu auge, de maneira que essa guerra, esse clima de beligerância, foi transferido para a internet. Refiro-me tanto à guerra mais acirrada entre liberais e conservadores quanto à guerra interna entre os conservadores, o que refletiu nas igrejas norte-americanas, pois os evangélicos, mais engajados ainda na questão política devido aos novos tempos, não puderem escapar do envolvimento nesses conflitos. Aliás, nunca os norte-americanos, de forma geral, estiveram tão engajados e preocupados com política do que agora, de maneira que é inescapável que os evangélicos nos EUA (e em outras partes do mundo), que fazem parte da população (sendo, inclusive, uma grande fatia dela) sejam envolvidos por essa guerra (sobretudo pelo prélio "Conservadorismo x Progressismo"), ainda mais que ela envolve a discussão de alguns valores que são caros não apenas para a sociedade, mas também e em especial para os cristãos.

Alguns evangélicos norte-americanos, no entanto, se assustaram com o tom mais combativo de alguns de seus irmãos; e os mais engajados, por sua vez, acusaram de omissão diante do avanço da agenda progressista aqueles evangélicos que não adotavam um tom mais firme. E esse estranhamento foi crescendo nos quatro anos do governo Trump.

Uma parte dos evangélicos, mesmo tendo posições conservadoras, ficou envergonhada de ter sua imagem associada a Trump, seja pelo comportamento do presidente em seus enfrentamentos com a mídia militante progressista, seja pelos defeitos de Trump amplificados por essa mídia (A mídia, naturalmente, como toda a população, foi envolvida por essa guerra, com sua ala progressista - que é majoritária - se tornando um verdadeiro exército em bloco contra o governo Trump). Esse evangélicos não ficaram reticentes pela política econômica de Trump, que era ótima – o melhor desempenho econômico em 50 anos. Não era também pela política de Trump em relação a Israel, que também era muito boa (Até Embaixada dos EUA em Jerusalém saiu do papel depois de décadas). Também não era pela política externa de Trump, já que em seu governo os EUA não se envolveram em nenhuma guerra e aproximações e acordos de paz históricos foram firmados. Também não era por apoio ao aborto, à liberação das drogas, à ideologia de gênero, nada disso, pois Trump era contra tudo isso. Também sua política em relação às liberdades religiosa e de expressão eram positivas. As escolhas dos juízes para a Suprema Corte por Trump estiveram também entre as melhores das últimas décadas, segundo admitiam os próprios conservadores – mesmo os “anti-Trump”. O problema mesmo era... O jeito Trump. John Piper chegou a dizer que achava o comportamento pessoal de Trump muito mais prejudicial moral e espiritualmente para o país do que o aborto (sic). Por isso, ele declarou ano passado que não iria votar em ninguém. Os democratas agradeceram.

Mas, não houve apenas os que resolveram não votar. Houve os evangélicos que preferiram votar em Biden. Enquanto parte dos evangélicos partiu para a confrontação direta à agenda progressista, outra parte ficou tão incomodada pelo calor do debate (Tipo: “Eu sou contra essas coisas também, mas o tom está agressivo demais”) que partiu para uma postura mais passiva, de acomodação de posições aqui e acolá, na tentativa de ser considerada mais “equilibrada” e simpática à opinião pública (Tipo: “Ei! Eu não sou como aqueles malucos, esses evangélicos 'trumpistas'! Eu sou legal, compreensivo, afável etc. Aqueles crentes não representam o cristianismo normal...”). Só que, na prática, a oposição os usou como “idiotas úteis”. A oposição não se importou com a mensagem do evangelho pregada por eles; apenas usou politicamente a posição política ambígua e envergonhada deles para jogar evangélicos contra evangélicos nos EUA e desgastar os que se opõem mais direta e fortemente à agenda deles. E no final, como muitos desses que declararam seu apoio a Biden eram lideranças evangélicas respeitadas, isso levou uma boa parte dos evangélicos (no mínimo 25%) a votar em Biden.

A maioria dos evangélicos, porém, mesmo não concordando com certos comportamentos ou expressões de Trump, entendeu que, diante do contexto, pesando tudo na balança, não havia dúvida de que – apesar dos pesares – o melhor seria apoiá-lo. Estes não entenderam como alguns de seus colegas não tinham esse discernimento, logo criticaram estes seus colegas e recebiam de volta, pelo desgosto da crítica, a pecha de “trumpistas”, "idólatras de político" etc. Alguns proeminentes líderes evangélicos nos EUA passaram até mesmo a falar, com ares de profetas do apocalipse, de uma “Religião do Trumpismo” que estava invadindo e destruindo a igreja evangélica. Eles chegavam a confundir qualquer apoio e fervor político naturais de campanha eleitoral como se fossem sinônimos de idolatria (sempre há excessos de apoiadores em campanha, sabemos, mas eles generalizavam), e para piorar contraditoriamente ainda fizeram uma campanha acirrada e aberta contra a eleição de Trump e acharam nada demais. Se acusavam líderes cristãos de usarem os valores da sua fé como justificativa para escolher apoiar Trump, eles também usaram como justificativa os valores da sua fé para votar em Biden. Dezenas de nomes de destaque se uniram e formaram o grupo “Evangélicos Pró-Biden”. Sim, eles conseguiram encontrar em Biden virtudes que o faziam uma melhor opção para os EUA e o mundo que Trump. O que encontraram, não sei. Suspeito que, no fundo, no fundo, tenha sido o vislumbre de que, uma vez Biden eleito, haveria menos barulho na mídia, o mundo pareceria calmo de novo (afinal, guerra midiática estressa) e ficariam agora menos receosos quando seus colegas da mídia os chamassem para uma entrevista, pois não passariam pela situação desagradável de serem abordados por perguntas que associavam os evangélicos a Trump. Ufa!

Bem, o que ganharam foi mesmo uma mídia menos barulhenta, menos buzinando em seus ouvidos. Aliás, pela temperatura da imprensa, parece que a “paz” se estabeleceu na América do Norte de janeiro para cá – o Washington Post até acabou com sua agência de “fact-checking”, criada durante o governo Trump, depois que Biden assumiu (Afinal, o atual governo só fala a “verdade”, não é mesmo?). Mas, por outro lado, esses evangélicos que só queriam paz também ganharam um presidente que, nos primeiros meses de governo, decretou o investimento público ao aborto e políticas pró-ideologia de gênero, essas coisas “menos prejudiciais” e “menos importantes” do que o comportamento de Trump; além de uma política externa que, pelo menos por agora, não parece ser das melhores; o maior aumento de impostos das últimas décadas; o ressurgimento da inflação no país; um aumento cavalar do endividamento público dos EUA com os pacotes econômicos aprovados no início deste ano etc.

Aí muitos desses evangélicos ditos “não-radicais” nos EUA, quando se deram conta disso, se disseram “frustrados” com seu apoio a Biden. E, claro, passaram a ser criticados por colegas evangélicos pela posição que tomaram nas eleições. Então, em resposta, se esquivaram. E a cisão na igreja evangélica norte-americana, em vez de sarar, piorou. Há ressentimentos dos dois lados. Nas últimas semanas, pastores como Ted Jakes chegaram a pregar uma “reconciliação” entre a igreja evangélica dividida. Parece que pouca gente ouviu. Do lado das lideranças que apoiaram Biden, há alguns que até pularam fora de suas igrejas nos últimos meses, sem falar que houve até quem se anunciasse católico agora, pois o evangelicalismo teria, para ele, "morrido". Outros dizem que não querem mais saber de política. Dos que pularam fora de suas denominações, há os que estão se tornando independentes e há os que estão mudando de denominação, e alguns justificam sua saída dizendo que é porque apoiam o “igualitarismo ministerial” (pastorado feminino) ou porque simpatizam com a polêmica Teoria Crítica da Raça (que é absurda, como toda Teoria Crítica [Escola de Frankfurt], além de defender fantasias como “racismo estrutural”).
 
Um detalhe é que a maioria dos evangélicos anti-Trump (a maioria, friso, não todos) vem de regiões dos EUA onde as igrejas evangélicas não são fortes e a maioria da população é liberal, enquanto a maioria dos evangélicos pró-Trump vem do chamado Bible Belt ("Cinturão da Bíblia"), onde as igrejas evangélicas ainda são fortes e a maioria da população é conservadora. Essa constatação não é minha, mas de Timothy Dalrymple, presidente da revista Christianity Today e ele mesmo um anti-Trump, em editorial no qual ele tentava conter a evasão de leitores da revista meses após um editorial escrito pelo seu então editor-chefe Mark Galli - e endossado por ele - pregando o impeachment de Trump (AQUI) (O artigo foi absolutamente precipitado, pois, ao final, as acusações contra Trump se mostraram falsas. Para piorar, 200 líderes evangélicos publicaram um manifesto contra o editorial logo que ele saiu. Muitos leitores migraram para o concorrente The Christian Post e Galli sairia da revista poucos dias depois do seu polêmico editorial, votaria em Biden e ainda anunciaria sua conversão ao catolicismo). No referido artigo, Dalrymple até cunha os termos "Igreja Remanescente", para designar os evangélicos anti-Trump como ele por virem, em sua maioria, de regiões onde a igreja não é forte e é cercada de liberais; e "Igreja Reinante", para designar os evangélicos pró-Trump, que vêm em sua maioria da região do "Cinturão da Bíblia", de maioria conservadora.

O que eu acho de tudo isso? Que a igreja nos EUA precisa é de um avivamento! Não é à toa essa queda vertiginosa (percentual e numérica, como vimos no primeiro artigo desta série) dos evangélicos nos EUA nos últimos 30 anos. Por outro lado, enquanto o protestantismo tradicional está minguando, sendo o carro-chefe dessa queda, o pentecostalismo e os movimentos de renovação estão crescendo. Aliás, já há algumas décadas que o protestantismo no mundo tem crescido às custas do crescimento do movimento pentecostal/carismático.

A tempo: não digo que os irmãos norte-americanos não devem se envolver com política, mas, sim, que podem se preocupar com essas coisas sem deixar de cuidar sobretudo com a qualidade da vida espiritual de suas vidas e de suas igrejas no geral.

Deus ajude os irmãos norte-americanos! Não somos melhores do que nossos irmãos, apenas temos a graça de estarmos vivendo hoje em uma situação espiritualmente um pouco melhor - aqui, por exemplo, a igreja tem crescido sem parar, diferentemente de lá. Mas também precisamos vigiar para que não aconteça conosco o que tem acontecido com eles hoje lá.

Fonte: Silas Daniel. Link: http://www.cpadnews.com.br/blog/silasdaniel/