sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Líder brasileiro vai à Asbury e relata: “É um avivamento de arrependimento

 FONTE: GUIAME

ATUALIZADO: QUINTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2023 13:32
O avivamento na Universidade de Asbury já dura mais de 150 horas. (Foto: Instagram/Nick Hall).
O avivamento na Universidade de Asbury já dura mais de 150 horas. (Foto: Instagram/Nick Hall).

Líderes cristãos brasileiros que visitaram a Universidade de Asbury, no Kentucky, Estados Unidos, estão relatando o que testemunharam com seus próprios olhos no avivamento que acontece desde a semana passada.

O missionário e ministro de louvor André Aquino, que mora nos Estados Unidos e estava em uma cidade próxima quando o avivamento em Asbury se acendeu, foi com a família até a universidade participar da reunião.

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Em vídeo no Instagram, ele compartilhou o que experimentou no movimento. “A coisa que mais chamou minha atenção no mover do Senhor em Asbury é que lá não havia nenhum nome famoso. Ninguém estava lá por agenda, ninguém estava lá para postar que estava em um avivamento”, afirmou.

Nos stories, ele ainda destacou: “Não havia nenhuma liderança de fala durante as 4 horas que passamos lá. Não havia ninguém animando o público: ‘Vamos lá galera, levanta as mãos’. Às vezes tinha um silêncio de 1 minuto e meio, sem ninguém tocando. Todo mundo adorando, orando, em silêncio, alguns em voz alta”.

O líder explicou que o avivamento de Asbury não é um mover com barulho, mas um derramar silencioso de arrependimento.

“Não é um avivamento de barulho, não é um avivamento de fogo. O avivamento vem de maneiras diferentes do que a gente espera. Era um avivamento de arrependimento, de devoção, de entrega. Você não via ninguém lá fazendo túnel de fogo, gente caindo, gente tremendo. Você via pessoas chorando, pessoas se entregando totalmente como discípulos para Jesus”, pontuou.

André observou que o avivamento é liderado por jovens. “O fato de estudantes universitários estarem liderando um turno de oração e adoração e que esse turno não acabou é algo incrível”, comentou.

“Me chamou a atenção o cuidado dos líderes e pastores de não quererem controlar o que os adolescentes estão fazendo. Eles estão como pais, endossando, [dizendo:] ‘Vai lá, vocês conseguem!’. Eles estão dando toda a liberdade, porque começou com eles, através do Espírito Santo, e querem que continue assim”.

Sem grandes estruturas ou holofotes

De acordo com Aquino, o culto é simples, não possui uma grande estrutura, com músicos profissionais, som bom e painel de led.

“A galerinha não sabia nem tocar os instrumentos direito. Isso me chamou a atenção, ainda mais na América onde tudo é perfeito. Mas nada impedia a presença de Deus vir e os corações receberem a presença”, testemunhou o missionário.

E refletiu: “Jesus nasceu de maneira simples, Ele não nasceu em palácio, Ele nasceu numa manjedoura, porque todos os lugares que poderiam receber Jesus não o fizeram. E o avivamento continua sendo dessa maneira; todos os lugares com grande estruturas raramente você vai ver despertares do Senhor nesse nível. Todos os avivamentos da história começaram em pequenas reuniões de oração”.

O cantor Miqueias Cavalcante, que estava em um estado próximo quando o mover começou, viajou até a universidade para participar do culto de quarta-feira (15), que já dura mais de 150 horas.

“É um ambiente profético onde o barulho e o estrondo se fazem no interior de cada presente; ao perceberem a doce presença do gentil Espírito Santo passeando pela sala, todos de forma sóbria e ao mesmo tempo em santa contemplação se permitem ser tocados pela fresca e suave brisa, a própria pessoa de Cristo”, descreveu Miqueias, em postagem no Instagram.

“Ao passo que entoavam louvores, as vozes se uniam sem resistência em nenhum instrumento que as sobrepossem, poder se manifestava, oravam, exaltavam o nome do Senhor”.

Libertação de espíritos malignos


 Há longas filas na Universidade de Asbury para o culto. (Foto: Instagram/Nick Hall).

Segundo o cantor, adultos e crianças foram tocados pelo Espírito Santo e os corredores estavam cheios de pessoas em lágrimas. Uma jovem foi liberta de espíritos malignos após uma mulher orar em nome de Jesus. 

“Durante o louvor estava gerando nela uma espécie de ‘convulsão’; chamaram os médicos, que se dirigiram à situação, nada foi resolvido, até uma mulher erguer sua voz e dar ordem de comando. Foi evidente a jovem retornando ao estágio natural instantaneamente”, contou Miqueias.

Ele ainda relatou que havia longas filas na porta de entrada, onde pessoas de diversas idades esperavam para cultuar. 

“Famílias inteiras, pais, mães, filhos, crianças de colo, e não era a Disney; não havia uma programação paralela para as idades, eram todos envolvidos num mesmo ambiente, o mesmo Espírito para todas as idades, o mesmo vento soprando sobre todas as faces”, disse o cantor.

Cavalcante observou que “não havia uma preocupação de alguém querer ter a sua vez, ou sua hora de brilhar”.

“Não tinha esse anseio, tinha um outro brilho tão forte, tão palpável, que a maior tarefa estava sendo conservá-lo ali, aceso, brilhante e real”, explicou.

“O avivamento de Asbury é um encorajamento para as nações”

Para André Aquino, o avivamento de Asbury é um encorajamento para as nações buscarem o Senhor.

“Comece a ser radical na sua busca, seja radical na sua santidade. O derramar naquele lugar está incentivando pessoas a começarem reuniões de oração e de adoração. Porque é sobre isso que diz o fim dos tempos, sobre uma igreja que, junto ao Espírito Santo, vai clamar: 'Maranata, vem Senhor Jesus’”, concluiu.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Nós vivemos na Babilônia, não em Israel


A história bíblica lembra os cristãos de que devem servir e construir um reino que não é deste mundo

 No final do ano passado, perguntei no Twitter: “Vivemos no Israel antigo ou em uma Babilônia moderna?

Dito de outra forma, até que ponto as lições bíblicas sobre a vida na Terra Santa são normativas para os cristãos que vivem como minorias religiosas — isto é, que vivem em terras “profanas”, dominadas por não cristãos?

Quando olhamos para o Israel antigo, vemos que a ênfase estava na pureza, não no evangelismo — Deus enviou Ismael e Esaú ao deserto, disse a Josué para destruir os cananeus, e instruiu Esdras a insistir para que os israelitas se livrassem das esposas estrangeiras. Para tornar santa a Terra Santa, Deus ordenou uma política de tolerância zero: Não haverá abominações entre vocês.

A Terra Santa era a maior oportunidade que a humanidade tinha para viver em uma nova espécie de Éden, o local que Deus escolheu para que fosse habitado por uma nação em particular. Ele lhes deu mandamentos para que soubessem como agir e lhes prometeu (em Deuteronômio 28 e em outras passagens) que, se obedecessem, tudo correria bem.

Deus ergueu o Israel antigo como nação modelo para o mundo — um teste perfeito para saber se boas normas cultivariam um bom povo.

Os israelitas foram advertidos a não seguir os “caminhos detestáveis” de outras nações, enquanto viviam na terra (Deuteronômio 18.9). Mas as normas e os estatutos de Deus não eram apenas para os israelitas; eram também para qualquer estrangeiro que permanecesse na terra (Levítico 18.26, 28).

Desta forma, o Antigo Testamento é altamente específico quanto à localização — o estatuto dos antigos israelitas fora projetado para proteger a pureza da terra que Deus lhes havia dado. Eles deveriam limpar a terra das impurezas e depois preservá-la sagrada.

O evangelismo não era uma prioridade. Quando alguns israelitas casaram-se com mulheres estrangeiras, os líderes não celebraram tal fato como uma oportunidade para evangelizar os recém-chegados e aumentar os habitantes de Israel. Em vez disso, eles olharam com horror para tais casamentos.

Os profetas ficaram indignados quando os israelitas destruíram seu semiéden. Jeremias — o profeta cuja fúria piedosa levou à palavra jeremiada [lamentação] — escreveu: “Assim diz o Senhor: [...] ‘Eu trouxe vocês a uma terra fértil, para que comessem dos seus frutos e dos seus bons produtos. Entretanto, vocês contaminaram a minha terra; tornaram a minha herança repugnante.” (Jeremias 2.7).

Ainda assim, Jeremias adotou um tom muito diferente, quando falou aos israelitas que viviam não só fora do semiéden, mas também na antiéden, na cidade da Babilônia:

Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados, que deportei de Jerusalém para a Babilônia: “Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de seus frutos.”. [...] “Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela.” (Jeremias 29.4-5,7)

Outras partes do Antigo Testamento também indicam que, fora das fronteiras de Israel, os israelitas deveriam ter uma agenda política muito diferente daquela que tinham os que viviam em Israel. Por exemplo, Deus baniu os adivinhos do antigo Israel (Deuteronômio 18.10-12), mas Daniel foi designado para supervisionar os encantadores, os feiticeiros e os outros sábios da Babilônia (Daniel 2.48).

Daniel pensava e agia de forma independente daquelas pessoas ímpias, mas em nenhum lugar ele deu indicações de ter algum plano ou desejo de exterminá-las. Como forasteiro em uma terra estrangeira, ele teve de coexistir com elas — o que faz dele um modelo para nós. Durante pelo menos 66 anos, de 605 a 539 a.C., Daniel viveu e trabalhou sob a autoridade babilônica, sempre tentando servir a um público estrangeiro, enquanto permanecia fiel a Deus.

Ao longo desse processo, Daniel enfrentou ameaças de morte, assim como três de seus amigos. Quando Nabucodonosor fez uma estátua de ouro de 30 metros de altura e ordenou a todos os seus oficiais que se curvassem e a adorassem, Sadraque, Mesaque e Abednego não agrediram com palavras os pagãos ali reunidos. Eles simplesmente se recusaram a se curvar. Mas isso foi suficiente para que fossem presos e jogados em uma fornalha ardente, da qual Deus os preservou.

Os israelitas toleraram publicamente diferenças, enquanto seguiam as ordens de Deus em suas próprias vidas e dentro de suas próprias casas. Daniel orava em sua própria casa, mas não exigia que se fizesse oração pública nem leitura da Bíblia nas academias babilônicas. Os livros de Esdras, Neemias e Ester mostram como outros judeus que moraram na Pérsia — parte de um império com 127 províncias e um vasto número de grupos étnicos e línguas — viveram pacificamente sob leis que não eram suas.

No Antigo Testamento, todos os ídolos que estivessem na terra de Israel deveriam ser destruídos. E, no entanto, no Novo Testamento, o apóstolo Paulo nunca tentou remover altares e ídolos pagãos das ruas públicas da cidade de Atenas (Atos 17.17-31). Ele e os que escreveram o evangelho enfatizaram a proclamação da Boa Nova de Cristo em todas as oportunidades, sem exigir a imposição da lei bíblica.

Repito, a Bíblia é específica quanto à localização — a ação que é apropriada para um lugar não o era para outro.

Vemos isso até mesmo na obra de Jesus. Ele expulsou os cambistas judeus do templo, o lugar mais santo do mundo, mas não expulsou os romanos de nenhum outro lugar. Israel já havia se tornado uma terra muito profana em 70 d.C., quando os soldados romanos destruíram o templo. Depois disso, uma terra não foi considerada mais santa do que outras.

A grande tragédia do antigo Israel foi que o povo de Deus pecou em uma terra que, de todas as terras, deveria ter sido a menos propícia ao pecado. Se as leis do antigo Israel, dadas por Deus, não trouxeram justiça a este que era o mais hospitaleiro dos ambientes, qual era a probabilidade de que leis de santidade tivessem sucesso em ambientes menos favoráveis?

A história do Antigo Testamento nos ensina a não nos orgulharmos de pensar que podemos criar utopias terrenas ou mesmo sustentar as que nos são entregues. A lição é esta: O pecado vem de dentro, não do que está do lado de fora. Deus ensinou à humanidade que o pecado ronda à nossa porta, mesmo no melhor dos ambientes, seja ele o Éden original seja o semiéden de Israel. Ele nos mostrou nossa necessidade desesperada por Cristo e a exigência de não aceitarmos substitutos.

Quando os primeiros cristãos compreenderam o significado da história de Israel, eles estavam prontos para entender a ênfase do Novo Testamento no evangelismo. A resposta dos judeus à pergunta “quem é o meu próximo?” era, no máximo, “seu companheiro judeu”. Mas Jesus ampliou esse entendimento, ao dizer que qualquer pessoa necessitada é nosso próximo — e ao incluir mulheres, samaritanos e até mesmo soldados inimigos entre o povo de Deus.

A inclusão desses outros por Jesus fortaleceu os primeiros cristãos. Instruídos a levar o evangelho para todas as nações, e a não se concentrar na defesa de uma apenas, os cristãos ficaram livres para evangelizar e para acolher em suas igrejas qualquer pessoa que confessasse sua fé em Cristo, independentemente de classe social, dos pecados passados, de raça ou de etnia.

Sem uma terra a preservar, mas com um evangelho a proclamar, a diretriz principal para os primeiros crentes era para que trouxessem os feixes em vez de tentarem impor a lei bíblica.

À medida que o “nacionalismo cristão” hoje se espalha pelos Estados Unidos e também por alguns outros países, podemos aprender com nossos antecessores: Não temos uma terra santa nem um templo para defender; as igrejas, porém, devem ter a aspiração de serem cidades modelo no reino de Deus — nas quais, pela graça dele, indivíduos possam ser transformados de dentro para fora, e de fato serão.

Dr. Olasky, hoje filiado a dois institutos, Discovery e Acton, é um ancião da Presbiterian Church of America e autor ou co-autor de mais de 30 livros, entre eles The Story of Abortion in America [A história do aborto na América].

Fonte: https://www.christianitytoday.com/ct/2023/february-web-only/nacionalismo-cristao-babilonia-israel-exilio-evangelicos-pt.html


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Universidade de Asbury: como foi o avivamento de 1970 que se repete hoje

 ONTE: REVISTA IMPACTO, ASBURY UNIVERSITY E MESSIAH MISSIONS

ATUALIZADO: TERÇA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2023 12:11
Há 50 anos, o campus da Asbury foi tomado pelo mover de Deus. (Foto: Reprodução/YouTube/Epworth League/Instagram/Allen Hood).
Há 50 anos, o campus da Asbury foi tomado pelo mover de Deus. (Foto: Reprodução/YouTube/Epworth League/Instagram/Allen Hood).

Neste exato momento, a Asbury University, uma pequena universidade cristã na zona rural de Kentucky nos Estados Unidos, está vivendo um avivamento com um culto que já dura mais de 144 horas, com adoração e oração 24 horas ininterruptas.

A chama que se acendeu entre alunos, professores, líderes e visitantes na cidade de Wilmore, já pousou sobre a universidade em 1970, em uma época de agitação política e social nos EUA, de acordo com o site da Asbury.

No dia 3 de fevereiro de 1970, acontecia mais um culto regular das 10h na capela Hughes Auditorium. 

Segundo a Revista Impasto, o reitor Custer B. Reynolds, que estava escalado para pregar, anunciou que Deus o estava guiando para não ministrar naquele dia e dar oportunidade para os estudantes testemunharem.

Assim, durante vinte minutos, alguns alunos se levantaram e falaram o que Deus havia feito em suas vidas e as experiências que estavam tendo com Ele. 


Há 50 anos, o campus da Asbury foi tomado pelo mover de Deus. (Foto: Reprodução/YouTube/Epworth League).

Quando o culto estava pela metade, o Espírito Santo começou a se mover na capela. Um aluno levantou de repente e declarou que estava aceitando Jesus como seu Senhor e Salvador naquele momento, surpreendendo a todos.

O jovem era conhecido no campus por não ter uma vida cristã exemplar e por diversas vezes quase foi expulso da escola. Ele testemunhou que há três dias não sabia porque havia ido para a Asbury University até ouvir sobre Jesus por colegas em seu dormitório.

Confissão pública de pecados

Logo depois, a capela foi tomada pela presença de Deus e uma multidão de universitários fizeram fila para também testemunharem no altar sobre a transformação que estavam vivendo em Cristo.

Antes do fim do culto, um professor foi guiado pelo Espírito a fazer um apelo por arrependimento. Sem precisar reforçar o convite, duzentos estudantes levantaram e se ajoelharam em frente ao altar, quebrantados.


Há 50 anos, o campus da Asbury foi tomado pelo mover de Deus. (Foto: Reprodução/YouTube/Epworth League).

Constrangidos pela presença palpável de Deus, muitos confessaram pecados publicamente e se reconciliaram com o Pai. 

Alunos e professores se viram contritos, chorando, orando e louvando. Alguns deles procuraram pessoas que haviam ofendido, pediram perdão e se reconciliaram. 

Culto de 185 horas

O culto, que deveria durar 50 minutos, continuou por 185 horas nos sete dias seguintes, sem interrupção. Naquela semana, as aulas da universidade foram canceladas e uma multidão se reuniu no Hughes Auditorium para adorar ao Senhor e testemunhar. 

"Quando você entrava na parte de trás do Hughes Auditorium, havia uma espécie de aura, uma espécie de brilho sobre a capela", relatou David Hunt, um médico de Louisville que era estudante na época, ao Messiah Missions.


Há 50 anos, o campus da Asbury foi tomado pelo mover de Deus. (Foto: Reprodução/YouTube/Epworth League).

As notícias sobre o avivamento em Asbury logo ganharam as manchetes de jornais, rádios e canais de TV. Pessoas de outros estados e até mesmo do Canadá viajaram até a universidade para testemunharem com seus próprios olhar o mover de Deus.

O avivamento continuou pelos 50 dias seguintes, com uma multidão de pessoas aceitando Jesus e confessando seus pecados. Os encontros eram liderados pelos professores, como Reynolds e Clarence Hunter.

“Jesus entrou no Hughes Auditorium”


Há 50 anos, o campus da Asbury foi tomado pelo mover de Deus. (Foto: Reprodução/YouTube/Epworth League).

Durante uma entrevista, um repórter pediu a Kinlaw, presidente da Universidade de Asbury na época, que explicasse o movimento que acontecia no campus.

“Eu disse: 'Bem, você pode não entender isso, mas a única maneira que conheço para explicar isso é que na manhã da última terça-feira, por volta das 10h40, o Senhor Jesus entrou no Hughes Auditorium, e Ele está lá desde então, e você tem toda a comunidade prestando homenagem à sua presença'”, lembrou Kinlaw, ao Messiah Missions.

“Ficou muito quieto”, disse Kinlaw, rindo ao se lembrar da resposta que deu ao repórter.

A chama se espalhou por todo os EUA

Com a notícia do avivamento se espalhando, a Universidade de Asbury começou a receber ligações, pedindo que os estudantes fossem a igrejas e a outras faculdades compartilhar o que Deus estava fazendo em Wilmore.

Foi assim que 2 mil equipes, formadas por universitários, saíram para testemunhar sobre o avivamento em pelo menos 130 universidades e também em igrejas, espalhando o mover do Espírito Santo por todo o país, conforme o site da Asbury.


Há 50 anos, o campus da Asbury foi tomado pelo mover de Deus. (Foto: Reprodução/YouTube/Epworth League).

Nas décadas seguintes, a Universidade de Asbury foi tingida por outros avivamentos que varreram o campus e impactaram outros lugares dos EUA.

Agora, em fevereiro de 2023, a história se repete no mesmo lugar. A geração atual de estudantes da Asbury está reunida no Hughes Auditorium, experimentando o mover que eles tanto ouviram os ex-estudantes relatar.

Fonte: https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/universidade-de-asbury-como-foi-o-avivamento-de-1970-que-se-repete-hoje.html