sexta-feira, 22 de maio de 2009

TEM FOGO AÍ, IRMÃO?




Olha só os títulos da moçada: Lord do Fogo; Homem da Oração Forte; Apóstolo dos Milagres; Greice do Fogo; Missionária Vanessa do Fogo, Missionário Renato Fogo Puro; Presb. Geovano Voz de Trovão; Sara Canela de Fogo. Vigília na quadra do Barriga.

Fonte: www.pulpitocristão.com/

Observação: Gente, propagandas como esta, além de cômicas, não engrandecem em nada o Reino de Deus, muito pelo contrário. Até onde vai esse circo gospel?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

JÁ CALCULOU O NÚMERO DA BESTA?

"Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis". (Apocalipse 13:18).

Devemos admitir que o Apocalipse é muito mais que complicado. Ele não segue um padrão que possa ser trabalhado com uma única ferramenta hermenêutica.

Nele há de tudo um pouco: alegorias, arquétipos, história camuflada, geografias especificas que ilustram sistemas inespecíficos, conteúdos do Evangelho transmitidos em linguagem mítica, expressões cabalísticas, uma total não seqüêncialidade narrativa; e, sobretudo, uma construção de sobreposições onde a compreensão só melhora se os textos se sobrepuserem como num sanduíche de transparências nas quais cada detalhe, só faz sentido se visto de cima para baixo, na apreciação do todo.

Há muito mais no texto em epígrafe que se pode imaginar. Muitos tentaram produzir um comentário do Apocalipse que lhe faça jus. Calvino, por exemplo procurou nem se meter no assunto. Hoje em dia ao ler o apocalipse, procuro me ater mais à sua mensagem, do que às suas profecias!

A sabedoria é saber entender que seiscentos e sessenta e seis é numero de homem. A besta carrega o número do homem em sua natureza. As duas bestas a do mar e a da terra representam no meu entendimento, os sistemas político e religioso, respectivamente, mesmo que um dia um homem lhe dê cara!

A história humana sempre teve bestas. Os quatros animais monstruosos de Daniel no capítulo 7, representam reinos. Líderes sanguinários como Nero, Calígula, Gingis Khan, Napoleão Bonaparte, Hitler, Stalin e Mao-Tsé-Tung, são exemplos perfeitos de bestas em suas épocas.

Ao olhar a História, e ler sobre as guerras e cruzadas religiosas de ontem e de hoje, o que se vê é o número da besta. Ninguém representa o Cordeiro nessas batalhas!

Nos anos que se seguirão veremos uma definição cada vez maior de quais serão os contornos e as definições que se mostrarão. O surgimento do aparecimento do Falso Profeta, que abençoará a Besta também será discernível. Para ser falso e ter poder de impressionar até aos eleitos, é porque tem cara de cordeiro, mas fala como dragão!

Que horrendo privilégio, viver nesta época e ver as profecias se cumprirem diante dos nossos olhos!

Enquanto isto, a recomendação do Senhor no Apocalipse é uma só: Não adorem e nem se impressionem com nenhum besta e com nenhuma Besta. Seu perigo sedutor vem de sua oferta de Paz e Segurança para os habitantes da Terra. E mais: Não se impressionem com a ressurreição de personagens dados como mortos, desse susto virá a adoração. E por último: Não se deixem seduzir pela imagem. Afinal, um dos ardis da Era da Besta é o culto à Imagem. Numa era de imagens, os bestas se impressionam e a Besta seduz almas humanas!

O número da Besta é número de homem. Não sei quem é a Besta, mas vejo muitas bestas exibindo seu número de arrogância e controle estampado em suas faces. Portanto, não seja mais um manipulado.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Dúvidas sobre o arrebatamento e a Grande Tribulação?

Segundo a opinião dos adeptos da escola pré-tribulacionista e pré-milenista dispensacionalista, a igreja não passará pela grande tribulação, pois ela será arrebatada antes. Os mártires do período tribulacional são os “santos” que, o livro de Apocalipse se refere. Ou seja, os “santos” são os que não subiram no arrebamento da igreja, pois não estavam preparados.

Durante muito tempo acreditei nessa teoria, pois só conhecia ela. Geralmente é apresentada como a única verdadeira, que honra as Escrituras e segundo seus expositores, “não deixa dúvida”. Bom, não sei quanto às outras pessoas, mas eu não concordo de que esta abordagem não deixa dúvidas, muito pelo contrário. Alguém pode dizer: Mas o que é isso? Como você pode duvidar? O Pastor X, o teólogo Y e o escritor fulado tal, são a favor dessa interpretação. Ou então dizer: Isso não é “teoria”, é fato consumado, absoluto e ponto final. Bom para mim é uma “teoria” sim, e não me importa se os pregadores, escritores, teólogos, fulano e sicrano são a favor. 

Tenho respeito e admiração por muitos deles, mas isso não significa que vou aceitando tudo que dizem e escrevem como verdade absoluta. E se fosse para citar teólogos, também posso citar alguns que também não concordam com dispensacionalismo, inclusive um renomado teólogo pentecostal. Deve-se entender que a Palavra de Deus é absoluta, mas a interpretação é relativa. Absolutizar uma interpretação particular, falar que a mesma é a única fonte de verdade e ponto final, é voltar à Idade Média.

 Eu creio na segunda vinda de Cristo, no arrebatamento, que haverá um período de tribulação maior do que os anteriores e creio no Tribunal de Cristo. Das escolas teológicas de escatologia, me sinto mais próximo da pré-milenista histórica. O que sei com certeza é que dispensacionalista não sou. Vou fazer na próxima postagem, uma síntese de algumas “certezas” pré-milenistas dispensacionalistas e de alguns questionamentos. Faço isso, no intuito de compartilhar com todos que possuem dúvidas semelhantes, mas não tem coragem de questionar a interpretação imposta. Digo imposta, porque é isso que acontece quando alguns que se dizem teólogos, não dão chance para que se reflita na Palavra e seja apresentada uma opinião diferente da sua.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O QUE VEM A SER ESSA ORDEM DE MELQUISEDEQUE?

A primeira referencia vem do livro de Gênesis, de um encontro entre Abraão e esse Personagem misterioso; o qual, mais adiante, nos Salmos, é feito Representante do Maior e Mais Superior Sacerdócio, e do qual o Messias é feito Sumo-Sacerdote. Mais adiante, a epistola aos Hebreus diz que Jesus é esse Sumo-Sacerdote Segundo a Ordem de Melquizedeque; sendo que o próprio Melquizedeque foi um tipo ou Arquétipo de Cristo.
Ora, a existência de Melquizedeque na Bíblia como sendo alguém que “vinha de fora” da história linear que as Escrituras narram, especialmente focada na descendência de Abraão, abre a porta para que se veja a ação de Deus “fora do ambiente” de histórias e narrativas das Escrituras, posto que mostra que Deus se revela a quem quer e como quer, e que não tem que dar qualquer explicação disso a qualquer censor humano.
Assim, o que vejo nos mitos dos povos que lembram de modo arquetípico a história de Jesus, não é a influencia dos “anjos caídos” desejosos de confundirem as coisas, mas sim uma provisão da Graça, Segundo a Ordem de Melquizedeque, a fim de deixar sempre um ponto de contato entre todas as culturas humanas e algum “braço” do Evangelho.
Don Richardson, no seu livro O Fator Melquisedeque diz que, Deus deixou um “fator Melquizedeque” em cada povo da terra, pelo qual o Evangelho tem sua “porta de entrada” cultural, psicológica e, por vezes, até espiritual. Aliás, o Velho Testamento inteiro é a comprovação dessa utilização arquetípica a fim de um dia tê-la substituída pela Imagem Real ou pelo Significado Pleno, no caso, pela Encarnação do Verbo.
Mas para os judeus piedosos e que ofereciam seus sacrifícios de sangue com devoção e fé, confessando assim a necessidade de redentor e redenção, quando Veio Àquele que era o cumprimento de todas as promessas e esperanças, seus corações não hesitaram em seguí-lo.
Deus deixou milhões de pontos de contatos simbólicos, arquetípicos e culturais entre os povos da terra; pois, todos os homens são frutos de um só; visto que de um só Deus fez toda a raça humana; sendo esta a razão pela qual a memória de um tornou-se muitas memórias entre os seus descendentes, porém sempre mantendo o eixo original da esperança. O apóstolo Paulo explica isto, no seu discurso no Areópago de Atenas, em Atos 17: (De um só fez todos, até os seus poetas falam, Esse Deus Desconhecido, que adorais sem conhecer, é o que eu vos anuncio).
Portanto, não vejo anjos caídos agindo, mas sim a Graça deixando pistas de Deus e da esperança entre todos os humanos. Vejo, Ele marcando o chão do mundo com Seus passos.

Nosso Planeta, tem hoje cerca de seis e meio bilhões de pessoas. O cristianismo com todas as suas ramificações, que vão do catolicismo romano, ortodoxo, ao protestantismo, não somam juntos metade da população mundial. Pergunta-se: E os outros bilhões? E se a igreja não conseguir atingir eles, como fica?
Será que Deus não pode agir, sem a ação da igreja?

COMO DEUS FALA:
“Havendo Deus falado de muitas maneiras, nos falou agora por seu Filho.” Hebreus 1:1.
“O vento sopra onde quer, mas não ouves a sua voz, João 3.
“Anunciou primeiro o evangelho a Abraão”. Gálatas 3:8.

Estamos só no início do assunto, depois vou estar continuando o mesmo.