Pela
primeira vez estarei publicando um subsídio da EBD, desta feita relacionado a
Revista Juvenis (15 a 17 anos). A revista é comentada pelo Pr. Silas Daniel. Vou
fazer uma síntese do comentário dele e depois farei minhas próprias
considerações sobre o assunto.
“A
palavra “ufologia” vem da sigla UFO (Unidentified Fying Objects), que
corresponde ao português óvni (Objeto Voador Não Identificado). A Ufologia é a
área que estuda a possibilidade de existirem seres em outros planetas e
galáxias. Depois dessa definição o comentarista da CPAD, diz que a Ufologia não
tem base bíblica. Para embasar sua afirmação, ele cita algumas razões:
a)
Antes de Deus
criar os seres vivos narrados em Gênesis 1, não há referência a outros seres
além dos anjos bons e maus.
b)
Se houvesse
mesmo ETs, a salvação de Cristo deveria alcançá-los também.
c)
Muitas pessoas
que dizem ter tido contato com alienígenas na verdade tiveram contato com
demônios.
d)
As contradições
da Ufologia.
O comentarista diz que as contradições da ufologia já são suficiente para a
desmerecer, como quando confundiram balões, aviões, com discos voadores. Diz
ainda, que a maioria das pessoas que diz ter testemunhado OVNIs, são envolvidas
com ocultismo e espiritismo. Por fim, afirma que a existência de seres
extraterrestres inteligentes é uma grande mentira.
e)
As visões do
livro de Ezequiel não se referem a ETs, contrário ao que disse Erch Von Daniken,
no seu livro famoso livro, pois não há base bíblica para isso, sendo essa
crença apenas fruto de superstição, coisa que o cristão não deve ser (I Tim
4:7).
MEU COMENTÁRIO:
Há algo na Bíblia sobre ETs, discos voadores e alienígenas?
Há algo na Bíblia sobre ETs, discos voadores e alienígenas?
Desde menino que me interesso por tais fenômenos. Já adulto fiquei
impressionado com o filme, baseado no livro do mesmo nome "Eram os Deuses
Astronautas", de Erich von Däniken, com suas interpretações ovinistas
acerca do livro de Ezequiel, dos mitos dos povos, e de todas as divindades
antigas. Foi nessa mesma época, ou um pouco depois, que também me impressionei
com os desenhos do deserto de Nazca, no Perú. No curso dos anos sempre li e vi alguns
materiais sobre o assunto. É inegável que os aparatos que seguem os seres
viventes de Ezequiel têm aparência bastante parecida com as descrições da
maioria de tais aparições.
Minha opinião sobre o assunto é meramente especulativa. O que não é
afirmado categoricamente na Palavra é tratado por mim como pura especulação,
até que se mostre como incontestavelmente real.
No entanto, seria bom observar três coisas agora:
1. É triste ver tanta gente
afirmando ter visto e experimentado tantas coisas objetivas, sendo tratadas com
tamanho descaso; apenas porque o que elas viram foram avistamentos considerados
de “natureza ficcional” pelas “autoridades”; ou, então, de “natureza
espiritual” pelos cristãos ocidentais; e, portanto, sendo no primeiro caso
tratadas com desdém e no segundo com preconceito espiritual, em razão de que
Ufólogos são visto pelos cristãos religiosos como se fossem astrólogos
esotéricos. Acho uma pena que seja assim, pois, nenhum outro fenômeno tem sido
objeto de tantos testemunhos de avistamento coletivo, ao mesmo tempo em que
nenhum outro, com tanta abundancia de testemunhos, é ainda tratado como coisa
do “Chupa Cabras”. Ora, se o testemunho humano não serve para mais nada, como
então ficam as confissões de fé baseadas no testemunho ocular de pessoas? Com
toda certeza nenhum avistamento que corrobore os valores das principais religiões
da Terra tiveram tantos testemunhos universais de sua fenomenologia quanto os
ÓVNIS vêm tendo, e, no entanto, nunca são levados a serio em nenhuma
perspectiva; e aquele que os levar a sério logo será tido como “esquisito” —
mesmo que seja uma multidão de pessoas igualmente sérias as que tenham avistado
qualquer coisa.
- Operação Prato - Em 1977, uma onda de aparições colocou em polvorosa a
população do Pará e do Maranhão. Brasília decidiu formar uma comissão para
investigar os acontecimentos, numa iniciativa batizada com o código Operação
Prato, segundo relato feito pelo coronel Uyrangê Hollanda. Comandados por ele,
vários oficiais teriam confirmado as aparições de óvnis a curta distância.
Autoridades negam que a iniciativa tenha sido oficial. É só pesquisar esse título na internet.
2. É perfeitamente possível ler Ezequiel e as
descrições feitas pelo profeta acerca dos objetos que ele avistou as margens do
Eufrates, e não relacionar sua aparência aos objetos que vêm sendo avistados na
Terra desde o inicio do século passado — hoje com arquivos também abertos na
China, Índia, Japão e toda a Europa; e agora na América Latina. Portanto, se lá
eram avistamentos espirituais, por que julgar que estes também não possam ser?
A diferença é que no caso de Ezequiel, somente ele viu, e os que estavam com
ele, no máximo experimentaram medo ante ao desmaio de pavor que assombrou o
profeta. A diferença também é que os avistamentos atuais não parecem ter boa
procedência, visto que as ações a eles atribuídas são de declarada invasividade
e busca de domínio sobre as pessoas.
3. Que Jesus disse que antes de Sua vinda
haveria sinais nos céus e sinais dos céus; além de coisas espantosas. Ler em
Mateus, Marcos e Lucas.
Acredita em E.T.? Vida fora da Terra?
Acredito que existam outras dimensões
no Universo, e que esses seres são chamados na linguagem bíblica de anjos, potestades,
governos, tronos. Creio que houve uma invasão extraterrestre na Terra em Gênesis
capítulo 6, quando os “filhos de Deus”,
“os Benai-Elohim”, como diz lá no hebraico, possuíram as filhas dos homens, as
que mais belas eles achavam, e geraram nelas filhos, que vieram a ser chamados
de "Nephilins", ou seja, são a "descendência dos que
caíram".
O
Nephilim então é um híbrido! Angelical-Humano. "Angelical" no sentido
que é extraterrestre. Não é desta dimensão. É "anjo" (no sentido da
linguagem bíblica) com humanas, e aí teriam nascido os Nephilins, que segundo o
livro de Gênesis são os gigantes, que conduziram a antiguidade, que a
dominaram. Agora, o que é interessante é que você vê em todas as culturas da
Terra, principalmente nas mais adiantadas para a época, como a dos Nazca,
Incas, Astecas, Egípcios, Celtas, qualquer outro ambiente e cultura, Índia,
China. Você encontra em todas as histórias primitivas, sem falar nos Gregos,
que são os pais dos "semi-deuses", dos gigantes, disso tudo, você
encontra a mesma narrativa de uma “hibridização" entre seres que vieram de
outra dimensão com seres humanos. Isso aí está espalhado na literatura
universal.
O
dilúvio foi um castigo radical demais para simplesmente ser uma indignação
divina contra duas linhagens humanas, de Sem e Caim que se misturaram como
afirmam os dispensacionalistas. Outras misturas ocorreram no decorrer da
história bíblica envolvendo o povo de Deus e nem por isso, Deus enviou outro
dilúvio. Não. O que ocorreu ali, foi algo de uma gravidade que comprometeria o
plano de salvação da humanidade (Gên 3:15) - a semente da mulher, com a
tentativa de anjos caídos em formar uma nova raça híbrida. Nas epístolas de
Judas e 2 Pedro, diz que esses anjos foram condenados a cadeias eternas, por
não ter guardado sua habitação e ido após outra carne. Para mim, não há dúvida.
Se você ler as notas de estudo da Bíblia de Jerusalém no capítulo 6 de Gênesis,
diz que até o século IV da era Cristã, esse conceito era bem aceito. Mudou
depois de Agostinho em diante.
O
dilúvio matou todo mundo, menos Noé e sua família, para acabar inclusive essa
hibridização que deformou a raça humana. O detalhe que fica sem explicação é
como depois do dilúvio, ainda aparecem gigantes nos livros de Números, I e II
Samuel.
Creio que o que Paulo diz em Colossenses 2, quando afirma
Jesus despojou os principados e potestades na Cruz. O apóstolo diz ainda aos
Romanos que entre todas as coisas que não podem nos separar do amor de
Cristo, há também “qualquer outra criatura”. Assim, mesmo dizendo que se tem de
levar a sério o depoimento de gente honesta, conforme diversos vídeos que podem
ser achados na internet, além de documentários no canal History Chanel não se
deve, no entanto, cair em fanatismo acerca de nada disso. Tem-se que ver e
observar; e, sobretudo, ficar vigilante. Porém, nada mais se deve fazer a
respeito. Se um dia eu avistar ou for abordado por qualquer dessas coisas, as
tratarei como trato a poderes espirituais; ou seja: pondo-os sob o Senhorio de
Jesus.