Essa semana uma polêmica deixou o pastor Cláudio Duarte no meio de um polêmico debate entre católicos e evangélicos. Uns o criticavam e outros o defendiam. O caso: Ele falou em um video que foi pregar em uma paróquia católica e lá não hesitou em refutar erros sobre Maria e condenar a adoração a ela. (Veja aqui).
O vídeo com o sermão chegou aos católicos e logo então a polêmica estava feita, uma vez que um site católico resolveu atacar o pastor e após isso publicou também um vídeo do falecido padre Léo para rebater o pastor Claudio, dando mais enfase ao debate. (Veja aqui).
O mesmo site disse ainda que o pastor havia mentido, pois a paróquia onde ele supostamente teria pregado havia negado que ele esteve lá e o chamaram de mentiroso(Veja aqui), mas o pastor Cláudio no primeiro vídeo abaixo nega que tenha falado onde ele pregou e disse que isso foi uma inverdade.
Pedido de perdão
O pastor Cláudio resolveu dar um fim a polêmica e resolveu pedir perdão aos católicos pelo o que ele chamou de “brincadeira desrespeitosa” e disse que naquele dia ele não devia ter feito isso e agiu como um tolo.
MEU COMENTÁRIO:
Primeiro gostaria de dizer que o Pr. Cláudio Duarte deveria ter sido mais prudente no que dizer, como dizer e onde dizer. Segundo, a questão envolvendo a temática envolvendo a pessoa de Maria vem de longa data, mais precisamente desde o Concílio de Éfeso no ano de 431 da era cristã.
No novo testamento
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O Novo Testamento relata sua humildade e obediência à mensagem de Deus e faz dela um exemplo para cristãos de todas as idades. Fora das informações fornecidas no Novo Testamento pelos Evangelhos sobre a dama da Galileia, a devoção cristã e a teologia construíram uma imagem de Maria, que cumpre a previsão atribuída a ela no Magnificat: «Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada.» (Lucas 1:48)
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— "Mary." Web: 29Sep2010 Encyclopædia Britannica Online..
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O nome "Maria" vem do grego Μαρίας. O nome do Novo Testamento foi baseado em seu nome original em aramaico Maryām. Ambos, Μαρίας e Μαριάμ, aparecem no Novo Testamento.
Maria, a mãe de Jesus, é chamada pelo nome cerca de vinte vezes no Novo Testamento.
Referências específicas:
- O Evangelho de Lucas menciona Maria frequentemente em relação aos outros evangelhos, identificando-a pelo nome doze vezes, todas elas na narrativa da infância (Lucas 1:27,30,34,38,39,41,46,56, Lucas 2:5,16,19,34).
- O Evangelho de Mateus menciona seu nome por cinco vezes, quatro delas (Mateus 1:16,18,20, Mateus 2:11) na narrativa da infância e apenas uma vez (Mateus 13:55) fora da narrativa da infância.
- O Evangelho de Marcos cita Maria apenas uma vez (Marcos 6:3) e a menciona como a mãe de Jesus, sem nomeá-la, em Marcos 3:31.
- O Evangelho de João se refere a ela duas vezes e a descreve como mãe de Jesus, mas não a menciona pelo nome. Ela é vista pela primeira vez nas bodas de Caná da Galileia (João 2:1-12), um evento que só é mencionado neste evangelho e também é o único texto dos evangelhos canônicos em que Maria dirige a palavra a Jesus adulto. A segunda referência em João, também exclusivamente listada neste evangelho, descreve a mãe de Jesus junto à cruz de seu filho com o "discípulo amado" (João 19:25-26).
- No livro dos Atos, escrito segundo Lucas, Maria e os irmãos de Jesus são mencionados na companhia dos onze apóstolos que estavam reunidos no cenáculo, depois da ascensão (Atos 1:14).
- No livro do Apocalipse (Apocalipse 12:1-6), João não identifica explicitamente a "mulher vestida de sol" como Maria de Nazaré. No entanto, alguns intérpretes fizeram essa conexão,[16] outros interpretam a "mulher vestida do sol" como a Igreja instituída por Deus, e ainda outros interpretam a mulher vestida de sol como sendo Israel.
Século 5º
A devoção cristã a Maria mostra claros sinais no início do século II e antecede o surgimento de um sistema específico litúrgico mariano no século V, após o Primeiro Concílio de Éfeso em 431.
No site da TV católica Canção Nova diz o seguinte:
"Na mitologia pagã, acontecia com freqüência que alguma deusa fosse apresentada como Mãe de um deus. Zeus, por exemplo, deus supremo, tinha por Mãe a deusa Reia. Esse contexto facilitou talvez, entre os cristãos, o uso do título Theotokos, Mãe de Deus, para a Mãe de Jesus. Contudo, é preciso notar que este título não existia, mas foi criado pelos cristãos, para exprimir uma fé que não tinha nada a ver com a mitologia pagã, a fé na concepção virginal, no seio de Maria, dAquele que desde sempre era o Verbo Eterno de Deus.
No século IV, o termo Theotokos é já de uso freqüente no Oriente e no Ocidente. A piedade e a teologia fazem referência, de modo cada vez mais freqüente, a esse termo, já entrado no patrimônio de fé da Igreja.
Compreende-se, por isso, o grande movimento de protesto, que se manifestou no século V, quando Nestório pôs em dúvida a legitimidade do título Mãe de Deus. Ele de fato, propenso a considerar Maria somente como Mãe do homem Jesus, afirmava que só era doutrinalmente correta a expressão Mãe de Cristo. Nestório era induzido a este erro pela sua dificuldade de admitir a unidade da pessoa de Cristo, e pela interpretação errônea da distinção entre as duas naturezas divina e humana presentes nEle.
O Concílio de Éfeso, no ano 431, condenou as suas teses e, afirmando a subsistência da natureza divina e da natureza humana na única pessoa do Filho, proclamou Maria Mãe de Deus". https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/maria-mae-de-deus/
A Mariolatria não tem base bíblica
A encarnação do Verbo segundo o apóstolo Paulo é um mistério, I Tim 3:16, e se deu de forma sobrenatural. Deus Filho se fez homem no ventre de Maria. A Santíssima Trindade (Deus, Filho e Espírito Santo) não teve começo nem terá fim. As três Pessoas possuem os mesmos atributos de onipresença, onipotência, onisciência, imutabilidade e eternidade.
Logo, o Filho não começou a existir somente a partir do momento em que foi concebido no ventre de Maria ou a partir do momento em que veio à luz, segundo Heb 7:3, ele não tem princípio de dias. Falando sobre a sua eternidade, Jesus disse: “Antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58) e afirmou: “O Filho do Homem está no céu” (Jo 3.13).
A Bíblia trata Maria como mãe de Jesus (Mt 12.47), e o próprio Jesus, na cruz, tratou Maria como sua mãe (Jo 19.27). Apesar disso, a Palavra de Deus não nos dá suporte para afirmarmos que Maria é mãe de Deus. Quanto aos outros filhos de Maria, só podemos entender que José tenha sido o pai deles (Mt 13.55-56), pois José era casado com Maria.
Não há na Bíblia qualquer referência à eterna virgindade de Maria. Pelo contrário, diz a Palavra que a sua virgindade permaneceu ATÉ dar à luz o primogênito Jesus (Mt 1.25).
Chamar
Maria de “Mãe de Deus”, seria como introduzi-la na Santíssima Trindade, transformando-a num Quarteto Santo. Geralmente os católicos se dirigem a Maria, e
fazem preces a Maria e aos santos, mas quando indagados se adoram eles, respondem que não os adoram apenas os veneram que adoram só a Deus.
Há
diferença entre “adorar e “prestar” culto? O dicionário de língua portuguesa Aurélio, classifica
prestar culto e veneração como a mesma coisa. Se prostar diante de um ser,
dirigir-se a ele em orações e ações de graça, fazer-lhe pedidos, cantar-lhe
hinos de louvor não for adoração, fica difícil saber o que os católicos
entendem por adoração. Chamar isso de veneração é subestimar a inteligência
humana.
Cristo disse que tudo o que pedíssemos ao Pai em seu nome ele atenderia
(Jo 14:13,14), entretanto os católicos aprenderam a orar pedindo a intercessão
de Maria.
Os
católicos acusam os evangélicos de desprezarem a Maria, quando nós altamente a
honramos. Primeiro porque Deus o Pai a honrou sobremaneira, escolhendo-a para
nela ser gerado o nosso Salvador.
Agora
observe o contraste entre as tradições católicas e a Bíblia sobre o que ambas
ensinam sobre Maria:
Catolicismo:
Maria
foi concebida sem pecado e ascendeu ao céu do mesmo modo como Jesus.
Maria
é Mediadora e intercessora entre os homens e Deus.
A Bíblia:
Todos
pecaram e carecem da Glória de Deus. Rm 3:23
Ela
foi muito agraciada por Deus por ter sido escolhida para ser a mãe do Salvador,
mas não imaculada, isto é, sem pecado. Ela invocou a Deus chamando-o “meu
Salvador” ( Lc 1:47).
Jesus
disse que o único que subiu ao céu foi também o único que desceu o Filho do
Homem que está no céu. Jo 3:13
Jesus
Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. I Tim 2:5 e I Jo 2:1.
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