"A Palavra do Senhor, que veio a Jeremias, dizendo: Levanta-te, e desce à caso do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas. Como o vaso, que ele fazia de barro, se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer. Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Não poderei eu, fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sóis vós na minha mão, ó casa de Israel". Jeremias 18:1-6.
O profeta Jeremias, viveu em um momento muito difícil da história de Israel. Aquele povo, estava na eminência de serem levados cativos para Babilônia (Potência dominante naqueles dias). Até aquele momento, parecia que, tudo estava normal, e que não aconteceria nada daquilo, que o profeta vaticinara. Geralmente, quando se prega sobre essa passagem, cita-se só o capítulo 18, mas temos que ler também o capítulo 19 e os versículos de 1 a 11, para entendermos o contexto.
O povo era muito religioso, só que do jeito deles. Havia uma classe sacerdotal que, se achavam os únicos intérpretes da Escritura, que estava em sua mão. Havia profetas comprados, só para profetizar benção e prosperidade? Esses fatos, lembram alguma coisa do nosso tempo?
No versículo 12, mostra que eles não queriam mudança, antes preferiam a fixidez, o poder, o controle e status quo. Parafraseando a fala deles, seria assim: "Nós não queremos mudança, e quem quer que fale, somos contra. Somos os senhores das coisas de Deus, os gerentes da religião. Então, vamos desconstruir esse Jeremias, vamos monstrificá-lo" (versículo 18). Tem gente que é assim, prefere fazer qualquer coisa, do que mudar.
Num mundo de desfacelamento, às vezes subitamente, aquilo que a gente chamava de bom, se despedaça.
A lição do barro, nos ensina, que eu não tenho idéias a dar a Deus, não posso me sentir acabado. Estou dizendo que a gente tem escolhas, ou escolhemos o caminho de nos convertermos continuamente, ou então a falsa segurança do "eu nasci assim, vou morrer, assim".
Enquanto o barro está na mão do oleiro, mesmo que se quebre, há cura. Mas se o vaso estiver fora de suas mãos, se quebrar, vira caco e não tem mais jeito.
A Sagrada Escritura utiliza-se de muitas figuras e expressões para revelar Deus e Seu modo peculiar de agir, dentre as quais, está a figura do oleiro. O texto bíblico relata a manifestação de Deus como um oleiro, moldando, a argila, ou seja, àqueles que pertencem a Ele. Essa figura, é rica em expressão e em significado, pois revela Deus em Sua ação e amor, fazendo-nos compreender o “singelo jeito”, com que Ele nos acompanha e faz crescer.
Deus sabe, melhor que nós mesmos, do que realmente precisamos e o que nos fará felizes. Ele nos convida a entrega total em Seus cuidados, os quais sempre nos proporcionam o melhor, mesmo quando não compreendemos.
Por isso, para caminhar no território da fé, a confiança é mais necessária que a compreensão. Confiança de alguém que, se descobre como filho amado e cuidado, e que por isso crê que Deus está sempre agindo e realizando o melhor.
Deus vê além, Ele contempla as surpresas futuras e, na Sua providência, cuida de nós moldando-nos como um Oleiro, ora retirando de nosso caminho o que nos será prejudicial, ora acrescentado aquilo que nos falta.
Não podemos, ter a pretensão de querer condicionar a Ação de Deus, à nossa limitada maneira de enxergar e compreender as coisas; antes, precisamos confiar naquilo que Ele faz.
O Senhor sabe retirar nossos excessos na hora certa, sabe o que nos fará crescer (e crescer às vezes dói…). É preciso que saibamos perder sem apegos, para que Deus nos despoje do que não é essencial.
Não existe arte sem amor; quadro sem pintor; vaso sem oleiro. A obra mais bela é a que é tecida pelas mãos do artista, do Oleiro que tem em Seu coração os belos sonhos que retirarão, um rude barro de sua “não-existência”. O barro não pode moldar a si mesmo, para vir a ser algo ele precisa se confiar aos sonhos e à sensibilidade do oleiro. As mãos deste comportam a medida certa, entre firmeza e delicadeza, para trabalhar essa substância e transformá-la em uma linda obra de arte.
Não existe maturidade sem perdas; felicidade sem se ater ao essencial. É necessário confiar n’Aquele que nos molda, mesmo quando a firmeza de Suas mãos, parecer pesar fortemente sobre nós. Confiemo-nos ao amor e à criatividade do Oleiro Divino, que nos ama e sempre realiza em nós o melhor.
A felicidade, faz morada em nosso coração à medida que nos assumimos, como aquilo que somos: “Barro, apenas barro, nas mãos do Oleiro!”
O profeta Jeremias, viveu em um momento muito difícil da história de Israel. Aquele povo, estava na eminência de serem levados cativos para Babilônia (Potência dominante naqueles dias). Até aquele momento, parecia que, tudo estava normal, e que não aconteceria nada daquilo, que o profeta vaticinara. Geralmente, quando se prega sobre essa passagem, cita-se só o capítulo 18, mas temos que ler também o capítulo 19 e os versículos de 1 a 11, para entendermos o contexto.
O povo era muito religioso, só que do jeito deles. Havia uma classe sacerdotal que, se achavam os únicos intérpretes da Escritura, que estava em sua mão. Havia profetas comprados, só para profetizar benção e prosperidade? Esses fatos, lembram alguma coisa do nosso tempo?
No versículo 12, mostra que eles não queriam mudança, antes preferiam a fixidez, o poder, o controle e status quo. Parafraseando a fala deles, seria assim: "Nós não queremos mudança, e quem quer que fale, somos contra. Somos os senhores das coisas de Deus, os gerentes da religião. Então, vamos desconstruir esse Jeremias, vamos monstrificá-lo" (versículo 18). Tem gente que é assim, prefere fazer qualquer coisa, do que mudar.
Num mundo de desfacelamento, às vezes subitamente, aquilo que a gente chamava de bom, se despedaça.
A lição do barro, nos ensina, que eu não tenho idéias a dar a Deus, não posso me sentir acabado. Estou dizendo que a gente tem escolhas, ou escolhemos o caminho de nos convertermos continuamente, ou então a falsa segurança do "eu nasci assim, vou morrer, assim".
Enquanto o barro está na mão do oleiro, mesmo que se quebre, há cura. Mas se o vaso estiver fora de suas mãos, se quebrar, vira caco e não tem mais jeito.
A Sagrada Escritura utiliza-se de muitas figuras e expressões para revelar Deus e Seu modo peculiar de agir, dentre as quais, está a figura do oleiro. O texto bíblico relata a manifestação de Deus como um oleiro, moldando, a argila, ou seja, àqueles que pertencem a Ele. Essa figura, é rica em expressão e em significado, pois revela Deus em Sua ação e amor, fazendo-nos compreender o “singelo jeito”, com que Ele nos acompanha e faz crescer.
Deus sabe, melhor que nós mesmos, do que realmente precisamos e o que nos fará felizes. Ele nos convida a entrega total em Seus cuidados, os quais sempre nos proporcionam o melhor, mesmo quando não compreendemos.
Por isso, para caminhar no território da fé, a confiança é mais necessária que a compreensão. Confiança de alguém que, se descobre como filho amado e cuidado, e que por isso crê que Deus está sempre agindo e realizando o melhor.
Deus vê além, Ele contempla as surpresas futuras e, na Sua providência, cuida de nós moldando-nos como um Oleiro, ora retirando de nosso caminho o que nos será prejudicial, ora acrescentado aquilo que nos falta.
Não podemos, ter a pretensão de querer condicionar a Ação de Deus, à nossa limitada maneira de enxergar e compreender as coisas; antes, precisamos confiar naquilo que Ele faz.
O Senhor sabe retirar nossos excessos na hora certa, sabe o que nos fará crescer (e crescer às vezes dói…). É preciso que saibamos perder sem apegos, para que Deus nos despoje do que não é essencial.
Não existe arte sem amor; quadro sem pintor; vaso sem oleiro. A obra mais bela é a que é tecida pelas mãos do artista, do Oleiro que tem em Seu coração os belos sonhos que retirarão, um rude barro de sua “não-existência”. O barro não pode moldar a si mesmo, para vir a ser algo ele precisa se confiar aos sonhos e à sensibilidade do oleiro. As mãos deste comportam a medida certa, entre firmeza e delicadeza, para trabalhar essa substância e transformá-la em uma linda obra de arte.
Não existe maturidade sem perdas; felicidade sem se ater ao essencial. É necessário confiar n’Aquele que nos molda, mesmo quando a firmeza de Suas mãos, parecer pesar fortemente sobre nós. Confiemo-nos ao amor e à criatividade do Oleiro Divino, que nos ama e sempre realiza em nós o melhor.
A felicidade, faz morada em nosso coração à medida que nos assumimos, como aquilo que somos: “Barro, apenas barro, nas mãos do Oleiro!”
UM FELIZ 2015 A TODOS!
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