"No fim de semana, aconteceu ali o Seminário de Intercessão, e nas palavras dos guerreiros que participaram, foi um dos mais marcantes dos 36 que já passaram por esse Brasil a fora. Ao preço de dores de parto, um enorme peso espiritual foi quebrado, houve muitas libertações de vidas e da atmosfera da cidade, e o Senhor tem revelado profeticamente a Sua glória para aquele lugar.
Enquanto o seminário acontecia, no Chevrolet Hall, a cidade celebrava uma das maiores festa de S. João do Nordeste. Mas cremos que, estaremos ali tomando posse do terreno do inimigo. Acreditamos que esta nação será conhecida pelas festas ao Rei Jesus! Na madrugada de domingo para segunda, depois do seminário, os noticiários publicaram a morte do fundador do “Galo da Madrugada”, o maior festival da cidade, que já chegou a reunir 3 milhões de pessoas pelas ruas do Recife. Ficamos boquiabertos. Ele faleceu de uma cirurgia no joelho.
Outro evento importante, foi ver essa semana, o Sport Club do Recife se tornar o campeão do Campeonato do Brasil! Os jogadores, muitos crentes, glorificavam a Deus e até declararam na mídia que esta vitória, foi o cumprimento das promessas do Senhor.
Creio que também não é coincidência, ver na bandeira do Recife, um leão segurando uma cruz. Deus tem Seus planos e estratégias e não é em vão que estaremos indo ali exatamente nesta hora". (Blog da Ana Paula Valadão)
No excelente Para curar um mundo fraturado (Séfer), o Rabino Jonathan Sacks conta algo interessante:
"Os chassidim contam uma história sobre o segundo Rebe de Lubavitch (o "Mitteler" Rebe). Certa vez, ele estava tão concentrado em seus estudos que não escutou seu filho pequeno chorar. Mas o avô (Rebe Shneur Zalman de Liadi) ouviu, desceu as escadas, pegou o bebê no colo e ninou-o até que voltasse a dormir. Aproximou-se então de seu filho, ainda imerso nos livros, e disse: 'Meu filho, não sei o que você está estudando, mas se o deixa surdo ao choro de uma criança, não é a Torá'. Viver a vida da religiosidade é ouvir o lamento silente dos aflitos, solitários, marginalizados, pobres, doentes, impotentes - e responder."
Se o resultado da "batalha espiritual" protagonizada pelos intercessores do grupo Diante do Trono é o regozijo disfarçado de pasmo ante a morte do fundador do maior bloco de carnaval do mundo (segundo o Guiness), algo está errado. Sobre o lance do leão na bandeira do Sport nem dá para comentar, tal a sandice (eivada quem sabe de um matiz egóico travestido de expressões "espirituais").
Prezaria saber os resultados dessa espécie de "boacumba gospel" após pantomima semelhante ocorrida no Rio de Janeiro há alguns meses.
No início do ministério, Ana Paula cantava "Dá-me um coração igual ao teu, meu Mestre". Ao que parece, essa oração não foi respondida. Infelizmente.
Fonte: A Oração que Deus não respondeu (pavablog)
Ao ler esse texto, fica claro que, há algo errado com a espiritualidade no nosso meio evangélico. A passagem bíblica em Lucas 9:54-56, que ilustra bem isso, que está acontecendo. É Quando os discípulos Tiago e João (chamados de filhos do trovão), disseram para Jesus: “Quer que nós façamos como Elias e mandamos fogo descer do céu e consumir estes samaritanos. Jesus disse: “Vós não sabeis de que espírito sóis, o Filho do Homem, não veio destruir, mas salvar as almas dos homens".
Sua análise no final sobre a espiritualidade dos nossos dias foi muito acertada. Gostei muito do blog, vou visitar outras vezes.
ResponderExcluirFica na Paz,
Jósimo Antonio.
Jósimo,
ResponderExcluirUma espiritualidade que não vê Deus no próximo, não é o que foi ensinado por Jesus de Nazaré. O apóstolo João diz que, se dizer que ama a Deus, a quem não viu, e não amar seu irmão que, vê todo dia, é mentiroso. Obrigado pela visita e pelas palavras.
Juber
Oi Juber
ResponderExcluirÉ de doer.
É preciso descer dos palcos para falar com gente de verdade.
Gente que perde seus entes queridos e merecem respeito.
Gente que precisa de abraço e consolo.
Lamento, espero que tenha sido um comentário isolado resultado de uma pane mental.
Quem sabe ainda há tempo de descer do palco.
Um abração
Maurício,
ResponderExcluirTambém espero, que tenha sido só uma pane mental. Na verdade, tenho simpatia pelo grupo Diante do Trono e pela Ana Paula Valadão. Infelizmente, pregações e hinos triunfalistas, são muito comum no meio evangélico. Muitas vezes se prega e canta que o inimigo vai ser destruído. Porém, na cabeça de muita gente, o que eles estão pensando é no vizinho ou no colega de trabalho (quando não é o irmão da igreja) que não gostam. Esquecem que "nossa luta não é contra a carne, nem o sangue, mas sim contra os principados e potestades nos lugares celestiais".
Um abração para você também e obrigado pela participação.
Juber
A Paz Juber como sempre otimos artigos no seu blog com confiabilidade e responsabilidade irmão, verdadeiramente tem gente querendo aparecer mais que Cristo, verdadeiramente falando não acredito que tem gente que realmente queira pregar o verdadeiro evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo,essa turma ai de adoradores de palco e fama so querem mesmo saber de dinheiro.
ResponderExcluir=Vivemos em Tempos dificeis.=
Marcos,
ResponderExcluirObrigado pelo carinho. O primeiro texto que eu postei neste blog, foi "a busca do sagrado". Vou reproduzir só um trecho dele, pois o que penso não mudou: "Nossos pregadores pregam a palavra com a unção do Espírito Santo ou preferem aprender técnicas de neorolinguística para ludibriar o povo. Nosso referencial é a Bíblia ou preferimos buscar a unção de Toronto, Seul, Bogotá, e por aí vai. Os cantores e pregadores de renome, são admirados, idolatrados, cheios de fãs (não tem outro termo), agendas lotadas, chachês altos, são verdadeiros showmans, onde quer que passem. Interessante, é que, seja no palco dos estádios e ginásios ou no púlpito das igrejas, onde quer que se apresentem, dizem que "toda a glória é para Jesus". Que ironia"!
Abraço.