Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, na região metropolitana de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (27/08), o guia de turismo brasileiro detido no Cairo, capital do Egito, disse que teve medo de ser torturado. Ele foi deportado para o Brasil na quinta-feira (26/08).
Dagnaldo Pinheiro Gomes foi detido depois de ser acusado de promover atividades religiosas.“Tive medo de sair dali e ir para um lugar de tortura. Estava com prisioneiros que já tinham sido torturados. Eles sempre falavam: você pode ser torturado se a sua embaixada não lhe encontrar rápido”, afirmou Dagnaldo.
Ele disse que comia uma vez por dia, mas negou ter sido vítima de maus tratos. “Tinha direito a um pouco de comida uma vez por dia. Às vezes pedia água e eles não me davam, mas isso eu até entendo porque esse é o mês de jejum deles”, declarou referindo-se ao Ramadã.
Dagnaldo afirmou ainda que o material religioso que foi encontrado no seu carro estava em árabe. Porém, ele negou que fazia promoção de sua religião, o que é proibido no Egito. “No meu carro tinha um material cristão. Essa foi a acusação (para me prender). É um material que qualquer cristão pode ter”, disse o guia, que morou por mais de sete anos no país.
Ele foi informado por autoridades locais de que ele não pode voltar ao Egito. Na terça-feira (24/08), o Itamaraty informou que o brasileiro havia sido detido com outras duas brasileiras, que já foram liberadas.
Fonte: O Verbo via SDG - Soli Deo Gloria
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ResponderExcluirLuis Garcia, Webmaster
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Luis
ResponderExcluirObrigado pela sua visita e participação tão gentil.
Graça e paz