A maioria conservadora da Assembleia Nacional, a Câmara baixa francesa, rejeitou nesta terça-feira a proposta de lei apresentada pela oposição socialista para legalizar o casamento gay no país.
Os apoiadores da união civil entre pessoas do mesmo sexo conseguiram 222 votos, insuficiente para derrubar os 293 votos de veto dos conservadores.
A votação ocorreu após quatro dias de debate sobre a proposta do casamento homossexual apresentada por um legislador socialista.
De um lado, o parlamentar Patrick Bloche defendeu a medida como uma forma de "lutar contra as discriminações". "Estamos falando em agregar um novo direito, não de reduzir os direitos dos casais heterossexuais", afirmou Bloche.
Do outro, o deputado da União por um Movimento Popular (UMP) Michel Diefenbacher alegou que não é possível "alterar a imagem do casamento no inconsciente coletivo."
O debate deixou ainda perceptíveis algumas posições radicais contra este tipo de uniões, como a mostrada pela presidente do ultradireitista Frente Nacional, Marine Le Pen, que comparou a legalização do casamento gay com a poligamia.
Já a deputada da UMP Brigitte Barèges chegou a comparar as uniões de iguais as de animais, o que gerou uma onda de críticas até mesmo de seus correligionários.
Embora a lei não tenha avançado, a repercussão dos debates indica que o tema pode fazer parte da campanha das eleições presidenciais do próximo ano.
Na França, casais do mesmo sexo podem formar uniões civis, sem direito à herança, divisão de bens e outros. No começo do ano, a Corte Constitucional francesa determinou que leis banindo o casamento gay não violam a Constituição, mas que qualquer decisão do tipo cabe ao Parlamento.
Uma pesquisa de janeiro passado publicada pelo Canal Plus TV mostrou que 58% dos franceses defendem a aprovação do casamento gay, cinco pontos percentuais a mais do que pesquisa semelhante de cinco anos atrás.
Os apoiadores da união civil entre pessoas do mesmo sexo conseguiram 222 votos, insuficiente para derrubar os 293 votos de veto dos conservadores.
A votação ocorreu após quatro dias de debate sobre a proposta do casamento homossexual apresentada por um legislador socialista.
De um lado, o parlamentar Patrick Bloche defendeu a medida como uma forma de "lutar contra as discriminações". "Estamos falando em agregar um novo direito, não de reduzir os direitos dos casais heterossexuais", afirmou Bloche.
Do outro, o deputado da União por um Movimento Popular (UMP) Michel Diefenbacher alegou que não é possível "alterar a imagem do casamento no inconsciente coletivo."
O debate deixou ainda perceptíveis algumas posições radicais contra este tipo de uniões, como a mostrada pela presidente do ultradireitista Frente Nacional, Marine Le Pen, que comparou a legalização do casamento gay com a poligamia.
Já a deputada da UMP Brigitte Barèges chegou a comparar as uniões de iguais as de animais, o que gerou uma onda de críticas até mesmo de seus correligionários.
Embora a lei não tenha avançado, a repercussão dos debates indica que o tema pode fazer parte da campanha das eleições presidenciais do próximo ano.
Na França, casais do mesmo sexo podem formar uniões civis, sem direito à herança, divisão de bens e outros. No começo do ano, a Corte Constitucional francesa determinou que leis banindo o casamento gay não violam a Constituição, mas que qualquer decisão do tipo cabe ao Parlamento.
Uma pesquisa de janeiro passado publicada pelo Canal Plus TV mostrou que 58% dos franceses defendem a aprovação do casamento gay, cinco pontos percentuais a mais do que pesquisa semelhante de cinco anos atrás.
Fonte: Folha Online.
Meu Comentário: Vejam só como são as coisas! A França, berço do liberalismo, o Parlamento rejeita projeto de lei para legalizar o casamento gay no país. A República Francesa é oficialmente um estado laico. Existem diversos estudos relativos á religião em França, o mais recente datado de 2009, divulgado pela La-Croix mostrou que 67% dos franceses são seguidores do Cristianismo, na sua larga maioria católicos (64% do total da população), 5% declararam pertencer a outra religião e 28% mostraram não possuir qualquer religião. Já na Argentina, onde 92% da população se declara cristã (maioria católica romana), o Parlamento argentina aprovou em julho de 2010, o casamento entre homossexuais, se tornando o primeiro país da América Latina a aprovar o casamento gay. Aqui no Brasil, os ativistas do movimento gay, acusam quem é contra seus projetos, de fundamentalistas religiosos. Mas, foi justamente a França, onde o secularismo e o ateísmo possuem altos índices entre a população que rejeitou o casamento gay. Contradições, contradições!!!
Pastor Juber, a paz do Senhor!
ResponderExcluirRealmente, uma grande contradição. Se muitos dizem que o casamento gay é uma característica dos países desenvolvidos, então a França está de fora...
Eu achei esse vídeo ontem do dr. Enéas Carneiro falando sobre homossexualismo:
http://www.youtube.com/watch?v=HxCA5xKC6lc
Estamosseguindo seu blog, se possível, siga o nosso!
Deus abençoe
Charles Araújo
Charles,
ResponderExcluirValeu a dica do vídeo! Obrigado pela sua visita e participação.
Abraço.