O cantor Asaph Borba publicou em sua página no Facebook um texto em que compartilhou sua experiência de ministração durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), evento organizado pela Igreja Católica no Rio de Janeiro, com a presença do papa Francisco.
Evangélico, conhecido como um dos pioneiros do estilo “louvor e adoração” na música gospel nacional, Asaph vinha enfrentando críticas por sua participação no evento católico.
Num texto publicado antes de sua participação, Borba lamenta o sentimento de divisão que muitos evangélicos alimentam em relação aos fiéis católicos: “Mesmo sendo organizado pelo segmento carismático, é latente o quanto a Igreja evangélica brasileira é preconceituosa quanto à ramificação romana. Parece que, se Jesus resolvesse vir para o Rio nesta semana, em que o Papa também está por aqui, o último lugar aonde ele poderia pregar ou cantar seria em um dos eventos católicos. Apostasia, ecumenismo, se vendendo para Roma, desviado e outras, foram críticas à minha pessoa, fruto de leituras feitas por alguns dos meus seguidores, que parecem preferir que as pessoas católicas estejam isoladas do que, recebendo a palavra e ministração de um dos seus comuns, no caso eu”.
A apresentação de Asaph Borba na JMJ aconteceu na última quarta-feira, 24 de julho. Logo após o final do evento, o cantor voltou ao Facebook para compartilhar sua experiência.
“Queridos, hoje pude ver o que Deus pode fazer quando quebramos as barreiras que nos separam não apenas dos católicos, mas das vidas. Só podemos ser influência e bênção para alguém se estivermos próximos. Parece que vivemos uma GIRAD [jihad] evangélica. A transformação do Brasil sem dúvida passa pelos católicos. Hoje Cristo foi entronizado na JMJ – Rio – Sem sombra de dúvida estava no lugar certo fazendo a coisa certa – Exaltando Jesus nosso amado!”, escreveu.
REPERCUSSÃO E REAÇÕES
No Twitter, o cantor compartilhou sentimentos e pensamentos a respeito do evento: “JMJ – Lugar de simplicidade e de um sublime mover de Deus, só quem estava pode dizer – Obrigado irmãos o mover do Espírito foi sobrenatural”, afirmou.
Respondendo as críticas de seus seguidores por suas palavras a respeito do evento católico, Asaph expôs um comportamento inadequado de alguns evangélicos: “Por favor, irmãos e cristãos, recebo as críticas, mas não escrevam palavrões para não escandalizar os não crentes!”, pediu.
Mais tarde, o cantor voltou ao assunto, e afirmou que “sem dúvida a transformação do Brasil passa pelos católicos”, elogiando a proposta do evento e a postura da ala carismática da Igreja Católica.
[Por Tiago Chagas, para o Gospel+], via blog Púlpito Cristão.
MEU COMENTÁRIO: Vou postar aqui o mesmo comentário que fiz no Facebook sobre o tema. O cantor Asaph Borba foi criticado por alguns evangélicos, acusando-o de fomentar o ecumenismo ao cantar na Jornada Mundial da Juventude, onde o Papa esteve. O que penso sobre isso é o segunte: 1) Ele foi convidado para participar do evento, foi lá e cantou e pronto, não beijou nenhuma imagem de santo, não se ajoelhou e beijou a mão do Papa. 2) No dia em que ele cantou, o público estimado era de cerca de 500 mil pessoas, sendo no último dia do evento, a multidão chegou a 3 milhões de pessoas. Quer campo missionário maior do esse? 3) Onde foi que Paulo fez o famoso sermão ao "Deus Desconhecido", não foi no Aerópago de Atenas, cercado de altares a ídolos religiosos gregos? 4) Asaph fez o que uma de seus corinhos mais famosos diz na letra e que é cantado em todos as igrejas evangélicas: "Na presença dos deuses a ti cantarei, louvores".
O problema não está nos "evangélicos", mas naqueles que se intitulam líderes dos evangélicos, que têm forte tendência à sobrecarregar o povo carente de cultura histórico-religiosa adequada, os induzindo a erros (preconceitos religiosos, posicionamentos separatistas, isolamentos sociais e sobretudo desprendimento dos salários em favor das organizações religiosas, que são administradas sem a devida prestação de contas e sem a transparência necessária).
ResponderExcluirLançar qualquer tipo de critica aos lideres evangélicos é só para aqueles que não conhecem o status financeiro do vaticano ou da influência politica, sócio - econômica do mesmo. Desde seu luxuoso avião até cada terreno de seus templos em nossas praças e lugares privilegiados onde estão as comprovações legais de compra e de administração transparente. E falar de história do cristianismo é até uma piada. Certamente você não conhece a historia da igreja católica? Cruzadas, inquisição e perseguições aos Pais do Protestantismo tem sido riscadas de seus livros de historia? Mais respeito e entendimento em suas palavras por favor!
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