O Pastor SAMUEL CÂMARA, Presidente da Assembleia de Deus em Belém do Pará, mais conhecida como Igreja Mãe, acaba de publicar em sua página no Facebook:
"O juiz da 5ª Vara Cível de Manaus, José Renier da Silva Guimarães, em sentença de mérito, declarou nulo o processo disciplinar de n° 36 e "todos os atos dele derivados". Isto significa a reintegração imediata do pastor Samuel Câmara como membro da CGADB, em virtude de o Conselho de Ética e Disciplina e a Mesa Diretora da CGADB não lhe terem assegurado o contraditório e o amplo direito de defesa."
Como se trata de julgamento do mérito, não é mais cabível agravo de instrumento, no entanto, é possível apelação em instância superior. Como tais medidas liminares e apelações se tornaram atitudes comuns nessa causa, resta aguardar para sabermos qual será a atitude da Mesa Diretora da CGADB.
Fonte: Página do Pr. Samuel Câmara no Facebook, via http://www.pointrhema.com.br/
Comentário: É assim caminha a maior convenção assembleiana, de uma liminar aqui, uma apelação ali, depois sentença judicial e por aí vai! Depois da última eleição da CGADB, pensei que o Pr. Samuel sairia e abriria outra convenção de ministros, ou seguiria o caminho de Silas Malafaia que se desligou e fez da igreja que preside, uma AD autônoma. Mas não. Câmara até o momento tem optado por não facilitar a vida de quem foi seu oponente nas eleições, tentando se manter na CGADB via justiça.
Só lembrando, na eleição de abril/2013, havia duas chapas concorrendo. A "oposição", liderada por Samuel Câmara usou o slogam "CGADB para Todos". Olha que lindo, será mesmo? Pois a CGADB, continua a ser exlusiva e excludente de pastores, e a membresia permance anônima, ausente e sem voz.
A outra chapa, liderada pelo Pr. José Wellington (no cargo há mais de duas décadas), adotou a divisa "Amigos do Presidente". Olha só o lema! Poderia ter usado outros termos como "amigos da igreja" ou da Convenção", mas escolheram o do presidente.
Apesar das chapas formadas serem compostas por presidente, cinco vice-presidentes, cinco secretários (um para cada região do país), dois tesoureiros e cinco membros do Conselho Fiscal, os 18 cargos foram eleitos separadamente. Daí, como em outras eleições, alguns dos eleitos eram da "situação", outros da "oposição".
A eleição, por si já seria objeto de estudo. Quase todos os nomes das duas chapas são pastores-presidentes de alguns ministérios estaduais ou regionais. A palavra eleição evoca o princípio da democracia, porém nesta eleição em particular, o que existe na prática, é que uma elite assembleiana votam e são votadas na eleição convencional, enquanto contraditoriamente em suas igrejas locais, exercem o pastorado de forma vitalícia.
Acredito que já passou da hora de refletirmos sobre a forma de governo assembleiano. Alguns problemas que vivenciamos se originam aí. Se na Igreja Católica há um Papa e um Vaticano que envolvem a questão do poder, na AD brasileira idem. O poder é fragmentado em Ministérios, mas condensado na figura do pastor-presidente. Esse é soberano e vitalício no poder. Há casos onde se passa até em cima de Estatutos e Regimentos. Ou seja, muitos que participam e defendem a eleição para a Mesa Diretora da CGADB, jamais aceitariam eleição em suas igrejas para escolha do pastor local.
Enquanto na "alta cúpula", as animosidades estão cada dia mais graves e as relações de poder intensificadas, com possibilidade de convivência pacífica quase nula. Na outra ponta da pirâmide, vemos que na igreja existem homens e mulheres que cantam, pregam, contribuem com seus dízimos e ofertas. São heróis anônimos diante da história oficial da denominação.
como pode isto, o cara é excluido pelos homens mas por Deus nao! kkkkkkkk...
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