sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Subsídio para EBD - Um libertador para Israel




Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, Moisés, o grande líder e legislador dos hebreus, sob cuja mão Deus levou os israelitas do Egito às fronteiras da terra prometida. Moisés foi a maior personalidade na dispensação do AT, porque foi seu fundador e, como tal, tipificou o Senhor Jesus Cristo (cf. Hb 3.1-6). 
Porém, para alguns pesquisadores arqueológicos, Moisés pode não ter existido, conforme sugere pesquisa arqueológica, publicada pelo G1 em 20/04/2008. Segundo a referida pesquisa, a saga de Moisés, o profeta que teria arrancado seu povo da escravidão no Egito e fundado a nação de Israel, tem bases muito tênues na realidade, segundo as pesquisas arqueológicas mais recentes. Continua dizendo que é praticamente certo que, em sua maioria, os israelitas tenham se originado dentro da própria Palestina, e não fugido do Egito. Para terminar, diz ainda que o próprio Moisés tem chances de ser um personagem fictício, ou tão alterado pelas lendas que se acumularam ao redor de seu nome que hoje é quase impossível saber qual foi seu papel histórico original.
Para alguns biblistas, a narrativa do Êxodo exagera um bocado, apresentando um cenário grandioso para ressaltar seus objetivos teológicos e políticos. O biblista Airton José da Silva, professor de Antigo Testamento do Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP), resume a situação: "O Moisés da Bíblia é claramente 'construído'. Pode até ter existido um Moisés lá no passado que inspirou o dos textos, mas nada sabemos dele com segurança. Nas minhas aulas de história de Israel, começo com geografia e passo para as origens de Israel em Canaã [antigo nome da Palestina], não trato mais de patriarcas e nem do Êxodo". Para quem quiser conferir a pesquisa, o link é: http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL418821-9982,00-MOISES+PODE+NAO+TER+EXISTIDO+SUGERE+PESQUISA+ARQUEOLOGICA.html

Meu Comentário: A história que nos orienta como povo de Deus, conquanto seja legitimamente história, e nos dê a sensação de que em função dela o mundo tenha outro centro; não é o ponto pelo qual os historiadores seculares fazem qualquer interpretação da História. A História Secular não é a história da fé, da esperança e da perseverança. Ao contrário, é a história do poder econômico, político e militar. Não é a história dos fracos e oprimidos. É a história dos poderosos e dominadores.

Os fracos e oprimidos só têm história, nos registros do povo de Deus e de sua caminhada de fé. A história do povo de Deus foi, é, e sempre será a história dos sem-história, que fazem história sustentados por agentes às vezes estranhos à história, mas agentes de Deus, o que possibilita a ação de Deus na nossa fraqueza, para que ele seja abundantemente glorificado pela provisão que fornece aos fracos. Deus sempre usa os fracos para confundir os fortes. E Deus escolheu para fazer a sua obra no Velho Testamento, não um povo que sabia construir pirâmides, mas um povo que parecida insignificante. Apesar das poucas evidências “históricas secular”, quem é o “pai da fé” é Abraão e não Faraó, quem é o divisor da história é Cristo e não César e Moisés continua sendo lido por milhões de pessoas todos os dias.

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