Sou membro de uma igreja evangélica pentecostal desde minha conversão. Depois que fui batizado nas águas por imersão, comecei a ouvir os seguintes conselhos: “Agora meu irmão que você já é batizado nas águas, busque o batismo com Espírito Santo”. Hoje na AD, isso não é tão comum, mas à alguns anos atrás, os membros da igreja, independente se tinha funções ministeriais, incentivavam os novos crentes a buscar a chamada 2ª benção, sendo a 1ª a salvação, conforme esse conceito.
E aí o pessoal, ia orar em reuniões como: Círculos de Oração, “orações no monte”, e as vigílias. Nesses reuniões, se ouvia orações pedindo a conversão de um familiar, intercessão em prol de alguém com problema e com frequência haviam pedidos de oração para recebimento do batismo com Espírito Santo.
No meio pentecostal, o batismo com Espírito Santo além de ser considerado uma 2ª benção, também é ensinado ao povo, que para recebê-lo tem que haver a manifestação de um “sinal externo”, ou “evidência”, que é o falar em outras línguas. Portanto, para os pentecostais, se a pessoa não fala em línguas, não recebeu o referido batismo.
Como pastor, vejo vez ou outra em reuniões de ministério, quando algum irmão com bom testemunho, dizimista, bom cooperador/auxiliar, é indicado ao diaconato, e o mesmo não fala em línguas, o que acontece? Ele simplesmente tem seu nome rejeitado na reunião porque “não é batizado com Espírito Santo”.
Qual a justificativa que geralmente é dada para esse conceito? Geralmente se cita a nomeação dos primeiros sete diáconos em Atos dos Apóstolos no capítulo 6, quando dizem que deveriam ser escolhidos homens “cheios do Espírito Santo, de sabedoria e com bom testemunho”.
Não estaria na hora de rever esse conceito? Falar em línguas é sinônimo de estar cheio do Espírito? Eu creio que posso estar cheio do Espírito e falar em línguas (Atos 2:4), como também creio que possa estar cheio e não falar em línguas. Afinal de contas, Paulo diz que “todos” fomos batizados no Espírito (I Cor. 12:13), mas nem todos recebem o dom de línguas (I Cor. 12:30). Ou seja, no Novo Testamento esse negócio de ter línguas como evidência e sinal e o dom de línguas como duas coisas distintas, não coaduna com I Coríntios capítulos 12 e 14, onde se menciona apenas o dom de línguas.
No entendimento de outros estudiosos da Bíblia, o texto de Gálatas 3:2 e 5; não faz distinção entre 1ª e 2ª benção, dando a entender que batismo com o Espírito Santo é sinônimo de conversão, regeneração, novo nascimento, salvação, e crer para a justiça.
Alguns interpretam o batismo como algo que, supostamente, faz aqueles que o recebessem se tornarem “super-homens”, seres acima do bem e do mal, com poder sobre tudo e todas as coisas, e livres de todo mal. Ora, quem lê as cartas de Paulo aos Coríntios vê que tudo o que não faltava lá eram dons, embora tudo o que faltasse lá fossem os frutos do Espírito, pois, mesmo cheios de dons e salvos na Graça, ainda eram meninos carnais e bobos.
Às Vezes a pessoa freqüenta, uma igreja na qual se ensina que o batismo com o Espírito Santo resolve todos os problemas. É a segunda benção. E quem vive tendo dificuldades, e ainda não falou em línguas estranhas, é porque não tem essa “segunda benção”. Então, o cidadão fica lá gemendo, e se comparando aos demais, e sempre sentindo que está andando para trás.
Depois de um tempo começa até a questionar se de fato, algum dia, já conheceu o Senhor. Conforme é ensinado pode ser até perversa com a alma, pois viola a liberdade de Deus de se manifestar a quem quer e como quer, não ensina que em Cristo o que já está feito em nosso favor continuar a ser, para nós, um processo de apropriação cotidiana, e enfraquece a esperança e a segurança no coração.
Por isto também muitos crentes acordam “salvos” e dormem “perdidos”, dependendo de se foram “corretos” ou não durante o dia. Essa perspectiva de “fé” nega os bens da Graça, que é favor imerecido. Ai vai ficando um conflito ainda maior. Afinal, você pensa, que crente sou eu que não consegue receber essa benção do batismo?
Vamos continuar o assunto em outra postagem...
E aí o pessoal, ia orar em reuniões como: Círculos de Oração, “orações no monte”, e as vigílias. Nesses reuniões, se ouvia orações pedindo a conversão de um familiar, intercessão em prol de alguém com problema e com frequência haviam pedidos de oração para recebimento do batismo com Espírito Santo.
No meio pentecostal, o batismo com Espírito Santo além de ser considerado uma 2ª benção, também é ensinado ao povo, que para recebê-lo tem que haver a manifestação de um “sinal externo”, ou “evidência”, que é o falar em outras línguas. Portanto, para os pentecostais, se a pessoa não fala em línguas, não recebeu o referido batismo.
Como pastor, vejo vez ou outra em reuniões de ministério, quando algum irmão com bom testemunho, dizimista, bom cooperador/auxiliar, é indicado ao diaconato, e o mesmo não fala em línguas, o que acontece? Ele simplesmente tem seu nome rejeitado na reunião porque “não é batizado com Espírito Santo”.
Qual a justificativa que geralmente é dada para esse conceito? Geralmente se cita a nomeação dos primeiros sete diáconos em Atos dos Apóstolos no capítulo 6, quando dizem que deveriam ser escolhidos homens “cheios do Espírito Santo, de sabedoria e com bom testemunho”.
Não estaria na hora de rever esse conceito? Falar em línguas é sinônimo de estar cheio do Espírito? Eu creio que posso estar cheio do Espírito e falar em línguas (Atos 2:4), como também creio que possa estar cheio e não falar em línguas. Afinal de contas, Paulo diz que “todos” fomos batizados no Espírito (I Cor. 12:13), mas nem todos recebem o dom de línguas (I Cor. 12:30). Ou seja, no Novo Testamento esse negócio de ter línguas como evidência e sinal e o dom de línguas como duas coisas distintas, não coaduna com I Coríntios capítulos 12 e 14, onde se menciona apenas o dom de línguas.
No entendimento de outros estudiosos da Bíblia, o texto de Gálatas 3:2 e 5; não faz distinção entre 1ª e 2ª benção, dando a entender que batismo com o Espírito Santo é sinônimo de conversão, regeneração, novo nascimento, salvação, e crer para a justiça.
Alguns interpretam o batismo como algo que, supostamente, faz aqueles que o recebessem se tornarem “super-homens”, seres acima do bem e do mal, com poder sobre tudo e todas as coisas, e livres de todo mal. Ora, quem lê as cartas de Paulo aos Coríntios vê que tudo o que não faltava lá eram dons, embora tudo o que faltasse lá fossem os frutos do Espírito, pois, mesmo cheios de dons e salvos na Graça, ainda eram meninos carnais e bobos.
Às Vezes a pessoa freqüenta, uma igreja na qual se ensina que o batismo com o Espírito Santo resolve todos os problemas. É a segunda benção. E quem vive tendo dificuldades, e ainda não falou em línguas estranhas, é porque não tem essa “segunda benção”. Então, o cidadão fica lá gemendo, e se comparando aos demais, e sempre sentindo que está andando para trás.
Depois de um tempo começa até a questionar se de fato, algum dia, já conheceu o Senhor. Conforme é ensinado pode ser até perversa com a alma, pois viola a liberdade de Deus de se manifestar a quem quer e como quer, não ensina que em Cristo o que já está feito em nosso favor continuar a ser, para nós, um processo de apropriação cotidiana, e enfraquece a esperança e a segurança no coração.
Por isto também muitos crentes acordam “salvos” e dormem “perdidos”, dependendo de se foram “corretos” ou não durante o dia. Essa perspectiva de “fé” nega os bens da Graça, que é favor imerecido. Ai vai ficando um conflito ainda maior. Afinal, você pensa, que crente sou eu que não consegue receber essa benção do batismo?
Vamos continuar o assunto em outra postagem...
‘A benignidade imerecida de Deus é expressa de vários modos’
ResponderExcluirO apóstolo Pedro reconhece que os cristãos são “contristados por várias provações”. (1 Pedro 1:6) Mais adiante em sua carta inspirada, ele declara que a “benignidade imerecida de Deus” é “expressa de vários modos”. (1 Pedro 4:10) A expressão “de vários modos” contém uma forma da palavra grega original. Ao comentar essa expressão, certo erudito bíblico menciona: “É uma idéia impressionante. . . . Falar da graça [ou benignidade imerecida] de Deus como poikilos significa que não existe cor, ou dificuldade, alguma na experiência humana que a graça de Deus não possa superar.” Ele diz também: “Não existem circunstâncias, crises, emergências ou necessidades urgentes para as quais a graça de Deus não consiga encontrar uma saída, ou que a graça de Deus não consiga enfrentar e vencer. Não há nada na vida com que a graça de Deus não possa lidar. Essa palavra expressiva, poikilos, nos faz pensar imediatamente na multicolorida graça de Deus que é, de fato, suficiente para todas as coisas.”
Provações superadas pela benignidade
De acordo com Pedro, uma maneira de Deus expressar sua benignidade imerecida é por meio dos vários membros da congregação cristã. (1 Pedro 4:11) Cada servo de Deus tem dons espirituais, ou habilidades, que servem como fonte de encorajamento para os que enfrentam provações. (Romanos 12:6-8) Por exemplo, alguns membros da congregação são excelentes instrutores da Bíblia. Suas palavras sábias inspiram e motivam outros a perseverar. (Neemias 8:1-4, 8, 12) Outros fazem visitas regulares aos que precisam de consolo. Tais visitas são ocasiões para dar encorajamento, um ‘consolo para o coração’. (Colossenses 2:2) Quando os pastores fazem essas visitas que fortalecem a fé, compartilham dons espirituais. (João 21:16) Ainda há na igreja os que são conhecidos por sua cordialidade, compaixão e brandura nos tratos com concrentes que estão entristecidos por causa de provações. (Atos 4:36; Romanos 12:10; Colossenses 3:10) A empatia e a ajuda prática oferecidas por esses irmãos amorosos é uma expressão, ou “cor”, significativa da benignidade imerecida de Deus. — Provérbios 12:25; 17:17.